Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
06/06/2012 23h01
DECISÃO

            Tem momentos que devemos exercer algum nível de decisão a partir de alguns itens de observação. O problema surge quando tomamos a decisão e logo em seguida surgem outros elementos contrários aquela decisão. Podemos recuar da decisão com o prejuízo de perda de credibilidade frente a pessoa diretamente envolvida. Isso leva também a perda de autoestima por quem decidiu, pois sinaliza que não foi observado todas as variáveis pertinentes. Podemos manter a decisão e assim também a autoestima e a credibilidade. Mas acima de tudo é controlar as emoções e não deixar que as opiniões contrárias desarmonizem o nosso interior. Devemos com calma colocar os nossos argumentos, mesmo que do outro lado exista intolerância e prepotência. Não devemos deixar nos contaminar com essas emoções perniciosas. Devemos entender que o nosso espírito, sedento de aprendizagem do amor, encontra-se mergulhado na carne cheia de instintos egoístas e prepotentes, medrosos e hipócritas. Não podemos deixar que nosso espírito seja contaminado por essas influências perniciosas. Sei que hoje, mesmo sabendo de tudo isso e no momento que estava sendo testado, não consegui vencer a força instintiva da carne. Sei que fui presunçoso, prepotente, impaciente e definitivo em torno de uma decisão que tomei que podia ter sido mudada em face das novas informações. Falhei como terapeuta, mesmo que na aparência eu possa ter passado a imagem de firmeza na decisão de um técnico bem capacitado para o exercício da missão. Pode até ser que isso seja verdade do ponto de vista material, mas quando acoplamos a visão do mundo espiritual, foi um fracasso estrondoso. E para corrigir isso, para voltar atrás, pedir perdão pelo comportamento autoritário, deveria ter uma força talvez maior do que aquela que seria exigida para ter exibido um comportamento mais cristão, pelo menos mais humanizado ou tecnicamente capacitado à luz do evangelho. Mas isso serve para que eu entenda a necessidade de estar reencarnado aqui, ao ver tamanhas falhas no meu comportamento. As vezes fico a pensar que estou tão evoluído que merecia ter encarnado num planeta mais evoluído. Então, são experiências como esta que me diz que estou no lugar certo.

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em 06/06/2012 às 23h01
 
05/06/2012 23h50
CONFIGURAÇÕES

 

            A vida está em constante transformação, a cada momento, de forma ininterrupta. Nós, seres humanos, também fazemos parte desse carrossel de vidas que vai e que vão. Hoje sem ter intenções nesse sentido, cinco pessoas significativas iriam comparecer no meu trabalho. Então esta era a configuração de seres humanos no que me dizia respeito. Mas somente uma compareceu. Fiquei a pensar o que tinha levado a Natureza para prenunciar um encontro tão forte e de repente nada acontecer. Seres humanos não tem a regularidade dos astros do firmamento, sei bem, mas acontece que o fato foi tão forte, como se quisesse testar a minha capacidade de harmonização, de firmeza de convicções. Não tenho até agora motivos para que o encontro não se realizasse. Esperarei para ver com a justificativa de cada uma, o que a configuração que prometeu, não cumpriu, quis dizer com tudo isso.

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em 05/06/2012 às 23h50
 
04/06/2012 23h43
A ÚLTIMA PAIXÃO

            A última paixão que tive ligou hoje para mim. Não reconheci sua voz, ela teve que dizer referências paralelas para que eu lembrasse. Queria um encontro profissional comigo. Claro, concordei de imediato. Acertamos para amanhã à tarde. Ela é uma das pessoas mais dignas que conheci. Depois que desenvolvi minha paixão por ela, o meu comportamento afetuoso fez com que ela desenvolvesse também uma paixão por mim. Mas tínhamos projetos diferentes. Ela queria um companheiro para viver juntos a família tradicional. Eu queria usar todos os recursos do amor, inclusive as paixões, para construir a família universal através do amor inclusivo (ou não-exclusivo), o contrário do amor romântico que leva ao casamento tradicional, da relação exclusiva. Ela tinha os seus ideais, eu os meus. A paixão que fomos tomados, em tempos diferentes, eu primeiro, ela depois, não foi o suficiente para anular os nossos projetos. Ela tinha muita dificuldade financeira. Mesmo assim recusou minha proposta de termos um filho que seria uma forma legal ao meu ver, dela ter uma cobertura financeira decorrente dos direitos do filho que eu teria que honrar. Ela achava que essa proposta iria dificultar os seus projetos de ter um companheiro e formar a família tradicional. Realmente, logo ela achou uma pessoa do seu nível sócio-econômico e não teve dúvidas em o acompanhar, mesmo não tendo por ele o mesmo amor que tinha por mim, não podendo ele oferecer o mesmo apoio que eu poderia oferecer. Achei lindo esse comportamento. O amor romântico dela não teve forças para dobrar as suas convicções. Nesse ponto ela se equiparou comigo. Também o meu amor romântico por ela não teve força para dobrar minhas convicções. Prevaleceu em mim o Amor Incondicional. Fiz tudo ao meu alcance para ajudar o casal a se estabelecerem como marido e mulher. Nossos encontros deixaram de ter a conotação de encontro de amantes.

            Então, é essa pessoa que amanha deve se encontrar comigo. O amor jamais esquece e com certeza sinto ainda o amor por ela, um carinho todo especial. Mesmo que não exista nenhuma paixão entre nós, o amor eu sei que existe, e um amor especial. Não tem a conotação de amantes. Não tenho essa expectativa amanhã. Sei que vou ser convocado para ser útil em alguma coisa e com certeza, se estiver ao meu alcance, serei útil. É mais uma comprovação de que esse comportamento que tenho, constrói uma nova sociedade, uma nova relação familiar. De alguma forma sinto que ela pertence a minha família e tudo que ela ama, eu também amarei com deferência; tudo que ela precisa, eu ajudarei sem qualquer intenção de cobrança. Estarei assim cada vez mais perto do Reino do Pai.

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em 04/06/2012 às 23h43
 
03/06/2012 23h55
ANIVERSÁRIO DE NAVEGANTE

            Navegante aniversaria em 30-05-12, mas para efeitos de todos ficaram juntos, foi marcada uma reunião no flat. Era começo da noite, depois do j0go do Brasil com o México, que pudemos reunir para cantar os parabéns. Sugeri que nós sentássemos e Navegante tirasse na sorte um trecho de livro religioso para ser lido e depois cada um daria um depoimento curto sobre ela e ao término ela faria um comentário sobre esse dia. Fizemos como combinamos. Guardei o livro religioso para ser usado em outros momentos como este. Consegui colocar uma atividade espiritual num ambiente festivo mundano. Fiquei satisfeito, pois passei o dia voltado para os brinquedos que fazíamos um com os outros, principalmente colocando apelidos de acordo com o que fizemos. Introduzi a atividade espiritual no ambiente festivo sem despertar em ninguém resistência como uma tentativa de se opor às sugestões que a hipnose traz.

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em 03/06/2012 às 23h55
 
02/06/2012 00h08
A PRÁTICA DA CARIDADE

            Espero que neste mês de junho eu consolide em minhas ações a prática da caridade. Para isso estou forçando a barra e dando as pratinhas para qualquer pessoa que estenda a mão, pois percebi que o meu lado crítico terminava por eliminar todos aqueles que me pediam. Sei que na forma que procedo não é o ideal, mas é o primeiro passo para corrigir minha frieza defensiva, de ver em todo necessitado uma ponta de maldade, direta ou indireta. Mesmo sendo ainda inadequada essa forma de agir, quando eu comparo esta forma de agir com a anterior, percebo que esta tem superioridade. Após o ato de dar, que eu tenho passado da decisão à oferta e estou analisando o procedimento, fico sempre mais satisfeito do que antes que eu negava por qualquer pretexto. Posso dizer que agora reatei amizade com a caridade, ainda estranho pela condição forçada que eu imprimo ao ato de caridade, mas é a minha vontade que está prevalecendo ao monte de condicionamentos defensivos que acumulei ao longo de tempo. Deixarei esse comportamento se manifestar ao longo deste mês com esta característica e tentarei encontrar os argumentos necessários para iniciar a produção de textos essencialmente didáticos, na aplicação da Lei do Amor em toda sua profundidade e extensão a todos os aspectos da vida, como forma irrefutável de construir a família universal, onde todos sejam considerados como irmãos, qualquer que seja o pais ou etnia, rico ou pobre, espiritualizado ou não, ou qualquer outra dimensão que tende a afastar o homem do próximo.

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em 02/06/2012 às 00h08
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