Este é o título do capítulo 6 do livro de Divaldo Franco/Joanna de Ângelis. Fala da identificação com a tarefa que viemos desenvolver no mundo. Da importância de penetrar nas leis fundamentais da vida que nos conduz, estabelecendo em palavras e atos os roteiros seguros para o equilíbrio fisiopsíquico de todos.
Jesus veio nos orientar os caminhos que devemos seguir, projetando a Verdade dentro dos relacionamentos de qualquer nível. Ensinou que devemos praticar o amor incondicional como forma de sintonizar com a maior energia do universo, sinônimo do Criador. Agindo assim, iremos forma a família universal e consequentemente o Reino de Deus.
Infelizmente, apesar de bem difundido o Evangelho onde a maioria conhece e diz que segue, ainda sofre de carências emocionais que leva à insegurança e perturbações psicológicas. Para conseguir a liberdade interior e a emancipação, necessita da luz do conhecimento e da coragem para entregar-se com decisão à honra dos objetivos que o Mestre apontou.
Lembro que na aula de Medicina, Saúde e Espiritualidade, foi dito que o amor incondicional leva à pratica do amor inclusivo dentro dos relacionamentos, onde o amor não pode ficar restrito, exclusividade a uma só pessoa. Um dos alunos se manifestou dizendo que o Poliamor seria o futuro natural para os nossos relacionamentos afetivos.
Puxei a discussão e ele disse que partiria de um contrato entre os dois parceiros, que cada um teria oportunidade de se envolver afetivamente com as pessoas do seu entorno, podendo chegar até o ato sexual. Poderia também agir exclusivamente em função do sexo. Esclareci que esse contrato deveria ser feito obrigatoriamente pelas pessoas que desejam conviver. Acontece que as outras pessoas que não fazem parte desse contrato, podem rejeitar essa aproximação afetiva, principalmente aquelas que tenham o objetivo do sexo. Se assim acontecer com todas as pessoas do entorno, mesmo que a pessoa tenha toda a liberdade de encontrar outros parceiros, pode nunca se envolver intimamente com ninguém. O contrato que ele fez com sua companheira do Poliamor, nunca será praticado. Poderia praticar, sim, se usasse a mentira para se aproximar dos interesses da nova parceira. Mas isso seria um ato de traição, um comportamento totalmente afastado do que Cristo ensinou, usado para alcançar o prazer em detrimento dos interesses do próximo. Fugiu da regra de ouro de Jesus: fazer ao próximo o que deseja para si.
Honra é a coragem de escolher o melhor caminho, mesmo que sofra críticas e ameaças, que tenha de lutar sozinho contra todos os fatores hostis.
Nossa honra deve se modelar na honra que Jesus mostrou, em todos os momentos críticos da sua existência corporal.
A honra de encontrar um guia interno, que no meu caso é Jesus, modelo e guia da humanidade. Além dele tem outros que também seguem o Caminho que Ele indicou, como Francisco de Assis fez.
Após ter feito isso, percebi que não era mais a mesma pessoa. A consciência do dever se manifestou na minha consciência, como uma honra a seguir em padrões de respeito a tudo e a todos, porém de liberdade moral sob a liderança de Jesus.
Em 03-02-2020, o site Consciencial publicou um trecho do livro “Missão Planetária”, pelos espíritos Ramatis, Hamod e Akhenaton, pela psicografia do médium Sávio Mendonça, que reproduzo aqui para nossa reflexão.
Quando a Terra tiver seu campo astral e físico mais sereno, pacificador e apto a assumir na sua totalidade o papel de orbe de regeneração, então encarnará um novo Avatar, que alguns espiritualistas denominam de Maytreia, ligado ao raio da criação, que firmará o novo campo vibratório do planeta para a Era Mental. Será um Avatar do raio bramânico, criador de um novo tempo. Alguns comentam que ele estaria encarnado no Brasil. De fato, ele encarnará no vosso país, mas isso ainda não aconteceu. O que existem são muitos espíritos de luz que vêm encarnando há 300 anos e um número maior mais recentemente, nas duas últimas décadas, como parte do grande plano preparador para o encarne do Avatar, evento esse que vem sendo planejado há mais de 800 anos. Assim, em futuro não muito distante, ou seja, por volta do ano 2200 do vosso calendário terreno, descerá o doce e sábio Francisco de Assis, o futuro governador Planetário.
O novo Avatar já encarnou algumas vezes na primeira dimensão terrena. Como João Evangelista, foi o mais intelectual dos discípulos de Jesus. Já tinha sido o profeta Samuel, com sua vidência e intuição avançadíssimas, e na Idade Média esteve na roupagem do meigo e lúcido Francisco de Assis. Espírito de elevada estirpe angelical, sempre esteve comprometido com a Terra, desde os seus primórdios, ao lado de Jesus, como membro da mesma família espiritual, proveniente de Sirius. Observai os movimentos ecologistas e as preocupações com toda a forma de vida que vêm ocorrendo nas ações ativistas, em várias partes da Terra! Já é a vibração Dele fazendo-se sentir, e mobilizando mentes para que se tornem mais conscientes do seu papel de responsáveis pela construção de um novo mundo, calcado na pacificação no amor fraterno entre todas as formas de vida, na busca dos sentimentos elevados e não mais paixões mundanas e emoções corriqueiras. Há muitos outros sinais na vida terrena apontando para a futura chegada de Francisco de Assis, rico em vibrações de simplicidade, lucidez doçura com firmeza e fortemente imbuído do propósito de servir ao Pai Celestial.
(...) Recomendamos aqueles que desejam integrar a vida nos novos tempos da Terra que se inspirem na figura de Francisco de Assis, que recusou todo o tipo de luxúria, violência e guerra. Ele não aceitou o convite para se juntar aos cruzados, naquelas infelizes e fratricidas lutas da Idade Média, que equivocadamente falavam em nome do Cristo. Praticou o amor isento de paixões dominadoras, acima de tudo um amor fraterno e libertário como o que tinha por Clara, alma irmã com a qual trocava sentimentos de amor sublime, em cuja troca ocorria um enorme dinamismo energético que os retroalimentava para se fortalecerem no trabalho de doação e educação direcionado aos irmãos, na época, e que não se restringia a palavras; propagava-se em ações concretas de amor sincero para com os seres humanos, animais e natureza de forma geral. Ele era puro respeito humano, estimulava o estudo e a oração entre seus seguidores que, antes de tudo lhe eram amigos verdadeiros, de coração. Essa será a tônica do milênio que já começou.
Ramatís
Este relato mostra que a transformação planetária não é algo que aconteça da noite para o dia. Vamos ter que esperar mais de um século, talvez estejamos de volta em outro corpo antes disso acontecer. Mas provavelmente teremos o expurgo dos espíritos cristalizados no mal ou que não tem inteligência suficiente para distinguir o bem do mal e permanecem como robôs teleguiados dando suporte as ações iníquas. Talvez este momento que estamos vivendo de tanta polarização de um lado e do outro, seja um teste para que consigamos identificar a mentira e firmar posição ao lado da verdade. Mesmo que passemos pelo teste que Arjuna passou, na épica batalha onde ele percebia de ambos os lados seus amigos e parentes. Da mesma forma Jesus, quando disse que sua família era aquela que fazia a vontade de Deus. Podemos até sofrer quando isso acontecer, de um parente ou amigo que não percebe a verdade e se engaja do outro lado. Não podemos ser mais o seu companheiro e ir para atividades que são contrárias ao que nossa consciência defende. É o momento de saber quem é o joio e o trigo e ficar dentro do saco que nos convém.
No início do século XX, a pandemia da Gripe Espanhola nos trouxe lições que passaremos a relatar uma delas envolvendo Eurípedes Barsanulfo.
O REMÉDIO PARA A PANDEMIA DA GRIPE ESPANHOLA QUE EURIPEDES BARSANULFO PREPAROUANTES DE DESENCARNAR
Em 1918, no surto de gripe espanhola, Eurípedes Barsanulfo dedicou-se com carinho aos doentes. Certo diaAntuza, sua grande amiga, percebeu que ele estava diferente e perguntou o porquê do rosto excessivamente vermelho. Ao que Eurípedes respondeu: - Peguei gripe espanhola e estou com muita febre. Muita gente vai morrer em Sacramento e eu também vou morrer. Mas deixei um remédio preparado e quem o tomar, mesmo pegando gripe, vai sarar.
Em 1 de Novembro de 1918 ele estava morto, para desespero de Antuza que não parava de chorar a perda doquerido amigo. Embora não tenha sido poupado, o professor Eurípedes deixou escalado um senhor para distribuir oremédio que havia preparado. Quem o tomou sarou e, da família de Antuza, embora gripados, ninguém faleceu.
Alguns dias depois, desanimada, triste e com a gripe, ainda chorando muito, a jovem escutou uma voz forte chamar: - Antuza! Antuza!
Olhou espantada e viu perfeitamente diante de si, elegante como sempre, Eurípedes Barsanurfo. Surpresa com a súbita aparição, exclamou: - Não pode ser o senhor! O senhor morreu e eu acompanhei o seu enterro até o cemitério! O senhor foi enterrado. Eu vi!
Mais espantada Antuza ficou com o que ele respondeu: - A morte não existe, porque existem apenas duas coisas: ocorpo e o espírito. Você viu o corpo ser enterrado. O corpo é jogado fora, mas o espírito fica. Por isso você precisa pararde chorar e tratar de trabalhar. Vai trabalhar!
Eurípedes pediu a Antuza para olhar os pobres, as crianças abandonadas e trabalhar muito, porque haveria sempremuita coisa a ser feita pelos necessitados.
A partir daí orientada pelo professor Eurípedes e por doutor Henrique Krieger, Antuza ajudou e curou muita gente.
Livro - Maravilhosos encontros com Eurípedes Barsanurfo.
Autora - Lauret Godoy. Página 125 e 126.
O texto mostra a serenidade do espírita Eurípedes Barsanulfo diante de uma pandemia como ocorre hoje. Segue os ensinamentos budistas que apresentamos no texto anterior. O que me trouxe curiosidade é porque Eurípedes já tinha desenvolvido um remédio para sarar do mal, e mesmo assim ele morreu do mesmo mal. Por que não se salvou também? O vírus tinha que ensinar uma lição que envolvia sua morte e ele teria que se submeter sem desespero, conforme ensina o budismo?
Coloquei este texto com esta lição para refletirmos que, obedecendo todas as orientações espirituais, mesmo assim não estejamos livres de pagar ou aprender alguma tarefa que implique na morte do corpo físico. A moral do ensinamento é que devemos agir com serenidade mesmo na maior tempestade, e mesmo que estejamos também diretamente ameaçados.
Vejamos agora a percepção do budismo quanto o coronavírus, conforme texto que tive acesso e que circula na net. Solicito aos budistas que lerem este texto e que notarem a falta ou discrepância de algum pensamento, que entre em contato e me advirta com suas razões. Terei o prazer e a obrigação de voltar a este espaço e colocar para mês leitores os reparos significativos.
Discípulo: Mestre, custa-me tanto compreender que o Pai nos mandou um vírus tão agressivo. Qual é o propósito?
Mestre: O Pai não manda. Permite, o que é diferente. A pandemia foi gerada pelo homem através da violação constante das leis universais.
Discípulo: Mas algo tão ruim vai gerar muita destruição.
Mestre: Coronavírus não é ruim. Também não é bom. É necessário, o que é diferente. Não existe nada de errado para o universo. Se o coronavírus está presente é porque foi permitido pela divindade, ou não poderia existir. A ideia do bem e do mal é gerada na sua mente que julga desde o seu arquivo de ignorância um sucesso que em si é neutro.
Discípulo: Mas são tantas as pessoas que estão se contagiando no mundo, ou vão ficar sem ter nem o que comer. Tantas crianças, idosos, homens e mulheres. É muito injusto.
Mestre: O injusto não existe dentro do amor universal. Isso existe apenas na sua mente que não compreende o propósito que há no fundo. O que sim existe é o justo, o preciso, o exato, o correspondente. Existe um processo evolutivo necessário que consiste em uma tomada constante de informação. Um ir aprendendo através de enfrentar as dificuldades que a vida nos apresenta, para que no meio do caos e do sofrimento que é gerado, descubramos o princípio de amor que se encontra na própria vida. E este princípio de amor é aquele que nos irá libertar das limitações humanas, e nos fará correspondentes com experiências de muito mais satisfação e harmonia.
Você tem que entender que a ninguém acontece uma experiência que não lhe corresponda. E se lhe cabe a viverá, mesmo que lute ou resista. Coronavírus não é ruim. É muito bom, já que por meio dele muitas pessoas estão aprendendo. Está se elevando o nível de consciência do planeta, ao nos ver na necessidade de desenvolver grandes ferramentas de amor como são a aceitação, a avaliação e a adaptação. Paciência, tolerância e respeito.
Pode ser um teste difícil, mas ruim não é. Você está crescendo graças a ele. Se você parar de ver o coronavírus desde os seus medos, e começar a vê-lo desde a sua compreensão, você poderá reconhecer o valor que há nele. Assim você pode passar esta prova que a vida está te apresentando.
A decisão está em você, e para isso a vida te deu um livre arbítrio. A você foi concedida a faculdade de tomar decisões, e estas serão respeitadas pelo universo completo. Você pode dar a opção ao medo, ao orgulho e ao ego. Ou você pode dá-la ao amor. A decisão é sua. Está em você!
Que decisão você está fazendo? Você optou pelo medo ou pelo amor? A decisão é sua, mas terá um resultado, que também é seu, e você terá que assumir. Se você se decidiu pelo medo, você gerará destruição na sua paz, na sua energia vital, nos seus relacionamentos e na sua saúde. Se você se decidiu pelo amor você passará a prova que a vida está te apresentando, e você não precisará mais voltar a sofrer mais.
Dê a opção ao amor. O caminho é sempre o amor.
Discípulo: E o que é dar a opção ao amor?
Mestre: Torne-se um ser imperturbável. Invulnerável. Trabalhe em você para que sua paz e sua felicidade não dependam do externo.
Pare de ver problemas, e comece a ver oportunidades que você pode aproveitar para fazer um crescimento interior.
Desenvolva a aceitação. " Tudo o que acontece é perfeito, e se existe e acontece é porque tem um propósito ". " Pai, que seja feita a tua vontade e não a minha ". " Mostre-me como posso te servir melhor ".
Aprenda a fluir e a adaptar-se. Aja com sabedoria em vez de reagir desde o medo.
Vigie o seu pensamento para que só vibre na frequência do amor. Isso vai levar você a ter clareza na mente.
Não compartilhe seus medos com os outros. Compartilhe somente seu entusiasmo e sua alegria.
Fique de olho no seu verbo. Que a tua palavra gere harmonia, e faça sentir confiantes e seguros aos outros.
As dificuldades não são resolvidas lutando contra elas. Torne-se amigo do coronavírus. Não veja você isso como algo ruim, mas como algo necessário.
E fale com ele: " o que você está me ensinando?". " Você é valioso para mim e eu estou disposto a aprender o que você puder me ensinar ". "Assim que aprender você pode ir embora porque eu não vou mais precisar de você".
Aproveite a oportunidade que neste momento a vida está te apresentando, para fazer um trabalho interior
Mestre Budista
Perfeito! Ensinos de grande sabedoria e de aplicabilidade. Basta querermos, acionar o nosso livre arbítrio para operar a vontade neste sentido.
Trago agora as reflexões de uma grande escritora, chilena, sobre a pandemia, para as nossas próprias reflexões.
Salve Isabel Allende
"Trancada em sua casa ao lado de seu marido e dois cães, a escritora chilena vive nos Estados Unidos há 30 anos.
Consultada pelo principal medo que implica o vírus, que é a morte, a escritora contou que desde que a sua filha Paula morreu, há 27 anos, perdeu o medo para sempre. Primeiro, porque a vi morrer em meus braços, e percebi que a morte é como o nascimento, é uma transição, um limiar, e perdi o medo no pessoal. Agora, se me pegar o vírus, eu pertenço à população mais vulnerável, as pessoas mais velhas, tenho 77 anos e sei que se me contágio eu vou morrer. Então a possibilidade de morte se apresenta muito clara para mim neste momento, eu a vejo com curiosidade e sem medo.
O que a pandemia me ensinou é a soltar coisas, a perceber o pouco que eu preciso. Não preciso comprar, não preciso de mais roupas, não preciso ir a lugar nenhum, nem viajar. Eu acho que eu tenho demais. Eu vejo à minha volta e digo para quê tudo isso. Para que eu preciso de mais de dois pratos.
Depois, perceber quem são os verdadeiros amigos e as pessoas com quem eu quero estar.
O que você acha que a pandemia nos ensina a todos? Ele está nos ensinando prioridades e nos mostra uma realidade. A realidade da desigualdade. De como algumas pessoas passam a pandemia em um iate no Caribe, e outras pessoas estão passando fome.
Também nos ensinou que somos uma única família. O que acontece com um ser humano em Wuhan, acontece com o planeta, acontece com todos nós. Não há essa ideia tribal de que estamos separados do grupo e que podemos defender o grupo enquanto o resto das pessoas se esfrega. Sem muralhas, sem paredes que possam separar as pessoas.
Criadores, artistas, cientistas, todos os jovens, muitas mulheres, estão se colocando uma nova normalidade. Eles não querem voltar ao que era normal. Eles estão pensando em que mundo nós queremos. Essa é a pergunta mais importante neste momento. Aquele sonho de um mundo diferente: para lá temos que ir.
E eu reflito: Eu percebi em algum momento que você vem ao mundo perder tudo. Quanto mais você vive, mais perde. Você vai perdendo seus pais primeiro, pessoas às vezes muito queridas ao seu redor, seus animais de estimação, lugares e suas próprias faculdades também. Não se pode viver com medo, porque te faz imaginar o que ainda não aconteceu e sofre o dobro. É preciso relaxar um pouco, tentar apreciar o que temos e viver no presente.
Isabel Allende
Essas reflexões da escritora nos fazem ver algo importante e que foi citado em passant em textos anteriores. A pandemia nos oferece a oportunidade de direcionarmos nossas ações para a construção de um mundo novo, onde a solidariedade seja mais presente, onde o bem tenha prevalência sobre o mal, onde a família universal tenha condições de se instalar.
Talvez, depois do estrebucho que o mal está fazendo, para não perder o seu poder de cometer iniquidades, possamos operacionalizar com mais pragmatismo essas condições necessárias para a construção do Reino de Deus.