Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
30/04/2023 00h01
NOSSOS PAIS

            A questão de nossa paternidade tem pelo menos três níveis: nossos pais biológicos (pai e mãe), nossos pais ancestrais (Adão e Eva), e nosso Pai espiritual (Deus).



            Quanto aos pais biológicos não temos a menor dúvida, no meu caso principalmente (Antônio e Maria). Poderia ter ocorrido um erro na maternidade e termos sido entregue a outros pais, acidental ou criminosamente. Mas no meu caso isso não seria possível, pois o meu nascimento se deu em casa, assistido por uma parteira que com todo esforço me puxou da escuridão do útero para a luz da realidade terrena. Até hoje tenho a marca dos seus dedos na minha cabeça.



            Quanto aos meus pais ancestrais a coisa fica mais confusa com relação a Adão e Eva. Será que eles existiram realmente? É mais fácil aceitar a teoria de Darwin, de Evolução das Espécies. Justifica a nossa existência a partir de um ser unicelular (tipo ameba) que foi se sofisticando (coacervados) até passar pelos primatas e atingirmos a condição humana.



            O terceiro nível de paternidade, Deus, o Criador universal, se torna mais fácil. O nosso racional exige que descubramos a fonte que gerou tudo. Esse Criador só pode ser Deus, ou por qualquer nome que queiramos identificar de acordo com o método que imaginamos. Pode ser chamado de Caos, de Big-Bang, etc.



            Fazendo essas reflexões e considerando a doutrina da Santa Igreja Católica, iremos observar algumas incoerências. A crítica que se faz ao pecado original, de Eva e Adão terem comido a fruta proibida, e dessa forma terem nos gerado, fez com que eles perdessem e nós também, a comunhão aberta que havia com Deus.



            Acontece que, se não fosse esse pecado original, não teríamos existido e esta discussão aqui neste espaço não estaria havendo. A incoerência leva a pensar que exista outra explicação mais ajustável à ordem das coisas. Isso não implica que tenhamos que destruir toda estrutura do edifício paradigmático no qual funciona a consciência. Simplesmente deixo uma interrogação na incoerência e continuo com meus paradigmas, que neste caso não foram prejudicados na essência. Continuo considerando verdadeiros os três níveis de pais, o biológico, o ancestral e o Criador, colocando agora simplesmente uma interrogação nos pais ancestrais, esperando uma melhor explicação para o comportamento de Adão e Eva no seu relacionamento com Deus e com a conexão do pensamento darwiniano, da origem e evolução das espécies.



            Essa forma de pensar, aprender e ajustar meus paradigmas se aplica a qualquer assunto da vida, e, portanto, me sinto flexível em direcionar meu comportamento em direção a verdade e evitando caminhos que se mostram incoerentes ou contrário a minha forma de pensar e agir.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 30/04/2023 às 00h01
 
29/04/2023 00h01
SERENIDADE NA VELHICE

            Talvez seja útil aplicar a Oração da Serenidade, aquela que é usada frequentemente nos grupos de mútua ajuda, de espiritualidade prática fundamental, usar no processo de envelhecimento como mais uma ferramenta para nos ajudar a viver mais e melhor. Vamos ver como seria essa transposição, das dependências para o envelhecimento.



            No início a oração diz: “Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária” – É importante o reconhecimento de que para entrar nesse nível de reflexão prática, estejamos com a mente serena, sem estar tumultuada por avalanches de sentimentos negativos, catastróficos, que deixam o nosso barco existencial à deriva.



            Em seguida diz: “Aceitar as coisas que não podemos modificar” - É importante ter consciência que o envelhecimento é um processo natural, indispensável para quem vive muito e que se traduz em perdas e modificações importantes, como: diminuição da capacidade de absorção de água e oxigênio;  perda de elasticidade da pele, boca mais seca e manchas; perda de massa corporal total, da força e velocidade de contração muscular (os movimentos ficam mais lentos); sono, paladar, audição e visão ficam comprometidos; intestino, fígado e sistema gástrico ficam mais lentos; redução na produção hormonal nas mulheres e aumento no tamanho da próstata para homens e termo regulação fica prejudicada (adaptação ao frio e ao calor). Essas alterações, por mais que nós sejamos competentes em preveni-las no sentido de retardar o seu aparecimento, elas sempre vão surgir, independente da intensidade que ela se observe em alguns idosos. Portanto, esse conselho de aceitar essas coisas que não podemos modificar é muito simples e, no entanto, de alta sabedoria, pois nos permite viver com certas deficiências, mas harmonizado com esse tipo de evolução.



            O trecho seguinte nos aconselha a ação: “Coragem para modificar aquelas coisas que podemos” – Nos exorta a modificar as coisas que podemos, como o estilo de vida com alimentação mais saudável, exercício físico regular, contato social com as pessoas, recebendo amigos, passeando por lugares agradáveis, praticando atividades recreativas, praticando a culinária, escrevendo textos, poesias, pinturas, trabalhos manuais, artesanatos, arrumar a casa, cuidar do quintal, do jardim, e gastar tempo lendo livros, assistindo filmes, cultivando atividades espirituais, cultos, missas, meditação, praticar o bem em qualquer lugar ou condição, procurando sempre fazer a vontade do Pai acima daquela que o nosso Ego deseja.



            E finalmente, pedir ao Poder Superior: “Sabedoria para distinguir uma coisa da outra” – Assim, cumprindo o que a oração nos orienta, concentrando nas atividades passíveis de modificação, poderemos viver mais e bem melhor, apesar de tudo que inevitavelmente vai nos debilitando, até deixarmos aqui o nosso atual veículo material com o qual nosso espírito se habilitou para alcançar níveis mais altos em nossa caminhada para o seio do Pai.


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em 29/04/2023 às 00h01
 
28/04/2023 00h01
EGOÍSTAS ANÔNIMOS

            Ao nos tornarmos súditos da majestade Egoísmo, nos tornamos os cidadãos corruptos do seu reino, louco e podre. Desce sobre nós a deprimente névoa da solidão ao saber que a maioria da população não comunga com atos criminosos. Essa névoa fica cada vez mais densa e escura à medida que caminhamos para o enriquecimento ilícito, sob a tortura dos nossos irmãos, apesar de suas lágrimas, suor e sangue. Alguns de nós procuramos locais sórdidos da ética e moral cristã, apesar de luxuosos e cheios de mordomias, esperando encontrar companhia da mesma laia e aprovação por algum tempo. Encontrávamos, mas logo ao sair, invadia a nossa consciência algo como quatro cavaleiros abomináveis do Apocalipse: o terror da justiça divina, a fuga constante da verdade, a falta de respeito da opinião pública e a frustração por reconhecer que jamais iremos encontrar a paz nesse caminho que estamos seguindo.



            Todos que lerem esse trecho e assim como eu, que não sou psicopata ou sociopata, percebem o que estou querendo dizer. E que algo nas nossas almas clama por uma saída deste cativeiro de algemas brilhantes que a corrupção nos trouxe.   



            É algo parecido com o cativeiro que o álcool impõe aos alcoolistas, e que eles encontraram um desvio desse caminho maldito da dependência, quer seja moral ou química. Eles se reuniram em grupos para relatarem com honestidade suas misérias, que sozinhos não conseguiriam sair desse jugo e apelaram para a ajuda do poder divino, do poder superior e fizeram um pacto solene de evitar a primeira dose. Construíram assim a irmandade dos Alcoólicos Anônimos, respeitada em todo o mundo.



            Acredito que este também pode ser a solução para nossa dependência ao Egoísmo. Devemos construir a irmandade dos Egoístas Anônimos, pedir a ajuda do Poder Superior sempre fazendo a oração da Serenidade: “Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras”. Aceitar que não posso modificar o mal que já pratiquei, mas posso atenuar a dor dos atingidos por tais atos e que modificarei o meu modo de agir no futuro.



            Consolidarei este ajuste de conduta com o compromisso de evitar em todo e qualquer momento o primeiro furto. O difícil será, reconheço, encontrar pessoas com tal disposição e abrir uma sala de Egoístas Anônimos para depor sobre nossa dependência. Essa sala deverá ser realmente muito discreta e seus participantes bastante cuidadosos com o relato de seus atos criminosos, pois podem ser alvos da lei.



            Aqui neste ponto é que se encontra a grande diferença entre ser dependente químico do álcool ou dependente moral do egoísmo. O álcool é uma substância lícita cujo consumo não implica na desobediência da lei. O egoísmo é um instinto natural que deve ser bem controlado, pois caso contrário irá promover atos fora da lei, que prejudicam a sociedade como um todo. Atos criminosos que implicam em punições.



            Mas, enfim, a ideia não está de todo descartada, pois temos que encontrar uma solução para conter essa dependência que tanto mal faz a nossa sociedade, aos nossos irmãos.


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em 28/04/2023 às 00h01
 
27/04/2023 00h01
CARTA DA NAÇÃO

            Esta é uma carta que realmente merece ser assinada por todos nós brasileiros, de boa índole, não hipnotizados ou não associados as iniquidades praticadas pelos atuais detentores do poder institucional, alcançado por métodos espúrios. É uma carta que aparentemente pode cair no vazio das mídias oficiais que circulam com chapa branca, mas repercute em cada brasileiro que vestiu e veste as cores da bandeira brasileira e coloca o Brasil acima de todos e Deus acima de tudo. Infelizmente, por uns poucos covardes que conseguiram por suas artimanhas chegar ao topo da hierarquia militar, mancharam o nome da corporação mais respeitada por nós, desde Caxias, passando por Castelo Branco até Figueiredo. Só me resta uma gotinha de dignidade, ao saber que o único comandante das Forças Armadas a resistir ao canto das sereias ou ao apelo da corrupção, foi o comandante da Marinha, da qual eu sou reservista. Que pena, ver a massa subalterna caminhar nas ruas envergonhada pelo uniforme que veste! E agora só me resta reproduzir a carta que assino embaixo e publico em meu espaço literário, assim como tantos brasileiros como eu que a reproduz da forma que lhe compete, na alma e no coração.



CARTA DA NAÇÃO ÀS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS.



       Se acham que pediremos mais uma vez, inutilmente, que intercedam pelo Brasil, estão redondamente enganados. Vocês venceram a sociedade pelo cansaço e pela traição.



No entanto, trata-se de uma vitória amarga, constrangedora. Vocês se lembram de quando Rubinho Barrichello parou o carro a poucos metros da linha de chegada para que Schumacher vencesse a prova?



O alemão subiu ao pódio sob vaias, e aquela “vitória” desonrosa manchou as dezenas de outras vitórias que ele obteve durante sua carreira. Pagou um alto preço pela covardia.



Esse deve ser o provável sentimento de todos os militares incluindo os que ainda gozam de um mínimo de decência, de vergonha na cara, por vossa culpa, generais de araques e sem valor. Para esses comandantes merecem as mesmas vaias e desprezo que o piloto de Fórmula 1 recebeu na ocasião.



A diferença é que serão vaias muito mais duradouras e que respingarão, infelizmente, nas pessoas com as quais convivem. Até seus filhos e netos se envergonharão de vocês.



Deve ser difícil agora levantar cedo e ter que vestir uma farda diante da esposa e dos filhos.



A farda se tornou agora um sinal de covardia, de submissão, de decadência moral, de vergonha, de conivência com tudo que há de repugnante. Permitam-nos um trocadilho: convenhamos que, literalmente, sentirão, mais do que nunca, o peso do fardo, pois nunca tiveram o respeito de quem agora os governa e perderam o respeito de quem sempre os defendeu. Essas medalhas que carregam no peito jamais foram por atos de bravura porque de bravos vocês não têm nada, mas de covardia.



É uma mistura de burrice com traição.



Se acham que os anos pós-governos militares foram difíceis (pelas críticas que receberam da esquerda), não imaginam o que virá pela frente, pois agora estão sozinhos e sob ordens de quem sempre os odiou e que os eliminará aos poucos ou os trocarão por cidadãos indignos. Vocês extrapolaram o limite da indecência ao preferir prestar continência a um ladrão condenado que a um colega de farda  - seu presidente e a autoridade máxima da nação - num ato de insubordinação, cometendo crime de lesa-pátria e traição previsto no artigo 55 do Código Penal Militar, que prevê fuzilamento por tais atos. É o que de fato vocês merecem, a pena de morte.



A gota d’água da conduta vergonhosa dos senhores foi o de ainda conduzirem manifestantes indefesos para um campo de concentração comunista. Isso chegou às raias da bizarrice. Cena digna de um Gulag de Stalin.



Vocês não perceberam que haviam ali mulheres, idosos e crianças?



Pessoas incapazes de destruir o patrimônio público! Vocês são mesmo tão ignorantes a ponto de não perceberem que o quebra-quebra foi articulado por militantes petistas infiltrados? É sério?



Há duas possibilidades: vocês já se venderam à proposta autoritária deste governo criminoso ou vocês foram feitos de trouxas mesmo. Qualquer resposta representa a desmoralização final das tropas brasileiras, uma instituição que gozava do mais alto grau de nossa confiança.



Não há justificativa plausível para aceitarem o estado de absurdos da conjuntura brasileira com tantos gatunos no comando para causar o caos e dominar o povo como fez Hitler. Acham mesmo que isso não lhes afetará e que poderão continuar indo a todos os lugares livremente como antes? Vocês já viraram chacota nas redes sociais e em breve essa instituição será desmantelada, sucateada por aqueles a quem se venderam e serão execrados publicamente.



Judiciário opressor, eleições extremamente burladas, um bandido na presidência, presos políticos, jornalistas censurados, laços com ditaduras e narcotraficantes refeitos, uma armadilha que cedo ou tarde pegará vocês também e suas famílias.



Registra-se, neste momento, a página mais vergonhosa e constrangedora da história das Forças Armadas do Brasil.



Os soldados, como os da gloriosa FEB, que outrora enfrentavam nazistas em prol da liberdade, agora prestam continência para um bandido comunista, corrupto, que possui estreitas relações com narcotraficantes, terroristas e ditadores.



Os senhores, por gerações, farão parte da história do dia em que protagonizaram o enterro do Brasil na lama, desviando-o do caminho que trilhava para o primeiro mundo e se livrar das ratazanas que sempre o destruíram.



Quando a velhice vos alcançar, fazemos votos para que o remorso da covardia devore vossas consciências por todo mal causado a 220 milhões de pessoas por mera vaidade. Um inferno para vocês é muito pouco para a covardia e desonra causada à nossa Pátria!



QUE VERGONHA!!!


Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/04/2023 às 00h01
 
26/04/2023 00h01
REMEXENDO A HISTÓRIA

            Quanta coisa encoberta, quanta história que não vem à tona, para que a opinião pública fique sempre ignorante dos fatos que mostram a cara de vilões e de mocinhos. São criadas em cima disso as falsas narrativas, palavras de ordem sem conteúdo moral, racional ou ético. É assim que flutua o barco da nação brasileira, neste mar de iniquidades, onde os pretensos defensores da Ordem e Progresso que está em nossa bandeira, não passa de vilões, corruptos, quer sejam conscientes ou inconscientes... mas vejamos um trechinho dessas histórias não contadas...



REMEXENDO A HISTÓRIA, entenda a origem da CULTURA DO ÓDIO dos intelectualoides e jornalistas aos MILITARES BRASILEIROS



Por Stephen Kanitz



A História Não Contada de 1964.



Por que intelectuais, jornalistas, historiadores, professores e escritores tem tanto ódio dos militares brasileiros?



A razão jamais divulgada, até hoje, é essa, uma aula de realidade.



Uma semana depois de assumirem o governo, os militares patrocinaram uma emenda constitucional que se tornaria o maior erro deles.



Promoveram a emenda constitucional número 9 de 22 julho de 1964, e logo aprovada 81 dias depois.



Essa emenda passou a obrigar todo jornalista, escritor e professor deste país a pagarem imposto de renda, algo que nenhum destes fazia desde 1934.



Pasmem.



Este é um dos segredos mais bem guardados pelos nossos professores de história, a ponto de nem os novos militares, jornalistas, professores de história e escritores de hoje sabem o que ocorreu de fato.



Além de serem isentos do IR, jornalistas tinham financiamento imobiliário grátis, voos de avião grátis, viviam como reis.



Nenhum livro de história, nenhum jornalista de esquerda jamais irá lhes lembrar que o Artigo 113, 36 da Constituição de 1934 e repetido no artigo 203 da constituição de 1946, rezava o seguinte.



Art. 203: “Nenhum imposto gravará diretamente a profissão de escritor, jornalista ou professor.” 



Por 30 anos foi uma farra, algumas faculdades "vendiam" diplomas de jornalista “até arcebispo era jornalista.“



Por 30 anos esse favoritismo classista era um nó na garganta de nossos médicos, enfermeiras, bombeiros, engenheiros, advogados, odontólogos, farmacêuticos, policiais, psicólogos, arquitetos e militares, que se sacrificavam pelos outros sem reconhecimento.



Que mérito especiais tinham esses privilegiados?



Além de poderem chantagear os governos, que muitos faziam.



Especialmente os privilegiados de esquerda, pois o Imposto de Renda é o imposto que por definição distribui a renda dos mais ricos para os mais pobres.



Hipocrisia intelectual maior não há.



Até a família Mesquita entrou na justiça pleiteando a isenção dos lucros do Estadão, alegando que os lucros advinham de suas profissões de jornalistas.



Só que com esta medida os militares de 1964 antagonizaram, em menos de dois meses de poder, toda a elite intelectual deste país.



Antagonizaram aqueles que, até hoje, fazem o coração e as mentes dos jovens.



“Grande parte dos jornalistas que tiveram suas crônicas coletadas para este livro, Alceu de Amoroso Lima, Antônio Callado, Carlos Drummond de Andrade, Carlos Heitor Cony, Edmundo Moniz, Newton Rodrigues, Otto Lara Resende, Otto Maria Carpeaux, entre outros, foram aqueles que logo se arrependeram do apoio dado ao golpe.”



Essa gente apoiou a luta pela democracia, ela só se tornou golpe depois da PEC que tirou seus privilégios classistas.



“Os Jornalistas apoiaram abertamente o regime, mas antes dele fazer aniversário de um ano, já eram adversários do regime que ajudaram a instalar”, continua Alzira Alves.



Só por que mexeram no bolso dos jornalistas e historiadores, dos intelectuais a professores, numa medida justa, democrática, e que combateu a má distribuição da renda, que esses canalhas incentivavam.



Se os militares fossem de fato de direita, como jornalistas, professores de história e escritores não pararam de divulgar, eles teriam feito o contrário.



Eles se incluíram nesta lista classista.



Mas foram éticos e não o fizeram.



Jornalistas também não pagavam imposto predial, imposto de transmissão1, imposto complementar2, isenção em viagens de navio, transporte gratuito ou com desconto nas estradas de ferro da União, 50% de desconto no valor das passagens aéreas e nas casas de diversões.



Eram tratados de forma diferenciada das demais profissões. Tinham incontáveis privilégios.



Devido a estas isenções na compra de casa própria, a maioria dos jornalistas tinha pesadas dívidas, e a queda de 15% nos seus salários causou problemas financeiros.



O tal “golpe” que os militares causaram foi, na realidade esse. 



Contra os que se achavam intelectuais e não contra a nação.



Para que nenhuma dúvida ficasse, eu me dei ao trabalho de ir buscar na internet as Constituições Federais de 1934 e a de 1946 e você poderá confirmar nos links a seguir



 



CF de 1934:      



http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm



 



CF de 1946



http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao46.htm.....


Publicado por Sióstio de Lapa
em 26/04/2023 às 00h01
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