Encontrei um texto na net, de autoria de Pedro Superti, que faz a avaliação do desempenho do Brasil no futebol e a evolução dos países e que merece nossa reflexão.
Em questão de segundos, tudo mudou. A animação inicial deu lugar a um calafrio. Os favoritos levavam o primeiro baque: o primeiro gol que os tiraria da copa.
Referência mundial no futebol, os brasileiros sempre encantaram o mundo. Mas parece que algo mudou.
Fábrica de craques, nosso país criou gênios da bola. Por definição, um gênio é aquele que faz milagres. Que faz o que é impossível para os outros. Faz coisas que não se entende, que não se explica.
Nos anos 70, 80 e 90 foi assim. Nossos jogadores eram tão imprevisíveis, com tanto talento, que eram disputados a peso de ouro. Pareciam mágicos irreplicáveis. Quem tem, tem, quem não tem, chora.
Mas só que não é mais assim.
Os europeus tinham menos talento. Menos gingado. Menos criatividade. Eram quadrados, previsíveis. Mas nunca foram bobos.
Os maiores clubes do mundo começaram a contratar especialista para analisar os movimentos e jogadas de seus craques brasileiros. Como corriam, como passavam e como improvisavam.
Aos poucos, a genialidade começou a fazer mais e mais sentido. Pedaladas, voleios e trivelas começaram a ser desenhadas, desvendadas. Não era com tanto estilo, mas agora outros poderiam ser treinados, instruídos no que antes parecia ser poder divino.
O talento virou processo.
E processos podem ser melhorados, estudados e replicados. Podem ser compartilhados e em pouco tempo dezenas ou milhares podem chegar no mesmo resultado.
Precisamos acabar com a cultura da adoração ao talento. Do empoderamento daqueles que parecem ter “nascidos prontos”. Precisamos começar a focar no trabalho duro, mas inteligente. Na disciplina libertadora de fazer algo tantas vezes até que seja entendido, melhorado.
Uma cultura que coloca as esperanças em um só indivíduo nos torna fracos. Se ele ganha, ganhamos. Se perde, sofremos.
E isso, na minha opinião, é talvez a mais poderosa lição que tiro da Copa.
Chega de esperar o camisa 10 resolver sozinho. Chega de achar que o presidente vai mudar tudo. O diretor. O policial. O síndico. Não é uma pessoa com superpoderes que vai nos salvar. Somos nós mesmos.
Talento é bom, mas não é a solução. É o início.
O fraco aplicado, se bem treinado, é mais confiável do que o gênio que é volátil. Que faz quando quer e que nunca se sabe se vai querer. De lua.
Na vida, perdemos tempo demais esperando o camisa 10 resolver o jogo. Quando o jogo precisa ser resolvido por cada um de nós, na sua posição. Melhorando a cada dia, não por ter superpoderes, mas por pagar um preço que poucos estão dispostos a pagar.
Trabalho duro, mas com inteligência. Não individual, milagroso e sobre-humano. Mas consciente, coletivo, replicável.
Na vida, precisamos esperar menos dos craques. E produzir mais jogadores simples, mas que não desistem da bola.
Na escola. Na empresa. Na família. Na igreja. Até mesmo nos esportes. Não é esperar por mais gênios, é treinar mais pessoas comuns que podem ser bem acima da média.
Precisamos inspirar nossos jovens a ser a sua melhor versão de si mesmos. Não a serem uma cópia de um craque que jamais será alcançado. E que é apedrejado quando falha.
Eu não sou contra o craque. Sou contra uma estratégia de vida que só conta com craques e que desestimula quem não “nasceu com talento.”
Menos talento e mais trabalho. Menos terceirizar a esperança e mais “deixa que eu resolvo”.
Quero que meu filho queira usar camisa da seleção com o nome dele, não com o do craque do momento.
Talento ajuda. Mas campeão de verdade não nasce pronto. É lapidado.
Quem entende isso, hoje em dia, ganha o jogo.
Uma avaliação pertinente. Não podemos ficar na dependência de qualquer pessoa que se destaca na comunidade por méritos próprios ou por méritos fabricados por falsas narrativas. Temos que elogiar e até destacar quem tem raro desempenho, um talento especial. Podemos até aprender com eles, mas o importante é que destaquemos nossa autonomia, aprendamos com os craques em qualquer nível, e não fiquemos acomodados em nosso sofá.
Todos sabemos da existência da alma que anima o nosso corpo. A alma tem um objetivo nobre, de evoluir adaptado à natureza e ajudando no entorno de sua existência, a todos evoluírem da mesma forma positiva.
Todos nós juntos, organizados em países, cidades, comunidades, formamos uma civilização. Então podemos fazer uma comparação de uma civilização com o organismo humano. O organismo é composto de trilhões de células, organizadas fisiologicamente para se manterem íntegras, viáveis e capazes de reprodução. A civilização é composta por bilhões de seres humanos, organizados socialmente para se manterem íntegros, viáveis e capazes de reprodução.
A alma humana tem objetivos que muitas vezes se confrontam com os objetivos do organismo. Este tem como foco prioritário a subsistência e desenvolve os instintos para a prática de um comportamento voltado exclusivamente para seus interesses, o egoísmo. A Alma, que é o Espírito encarnado nesta organização biológica, capaz de expressar uma inteligência mais elevada, capaz de avaliar e respeitar os conceitos morais, está responsável pelo comportamento dessa pessoa. A alma não pode deixa-la livre para executar o que deseja sem se importar com o mal que possa fazer ao redor, com seus semelhantes.
Da mesma forma podemos imaginar uma Alma para a civilização, uma entidade acima dos limites materiais, mas capaz de impor o ritmo de ações num campo evolutivo satisfatório para cada pessoa em particular e para a sociedade no geral.
Ora, se podemos dizer que uma pessoa que age como um animal, focado apenas nos seus interesses, com amplo egoísmo, é uma pessoa cuja Alma está ausente ou incapacitada de exercer o seu papel fiscalizador e orientador das ações de cada célula em particular, de cada órgão ou dos instintos que se expressam no campo mental e formatam assim o egoísmo, podemos dizer que a civilização também pode perder ou ficar momentaneamente sem a sua Alma.
Quando observamos o egoísmo ser fator predeterminante na sociedade, quando as pessoas na sua maioria procuram vantagens pessoais, independente do mal que possam causar a quem quer que seja, a criminalidade com armas ou com canetas avolumar-se em todas as direções, podemos pensar que também esta civilização perdeu a sua Alma.
É o que acontece no Brasil e na maioria dos países que compõem o nosso planeta. Por esse motivo ele é considerado um “planeta de provas e expiações” onde os espíritos embrutecidos têm que passar por aqui, com sua carga de ignorância, na prática do mal ao próximo, sem compaixão.
Podemos pensar dessa forma, que a nossa civilização ainda tem um deserto no lugar da Alma, que ela certamente irá chegar como um fator evolutivo que todos tem que passar, inclusive o planeta.
Que Deus é infinitamente sábio, justo, bom e poderoso. Uma energia onipresente, onipotente, onisciente, caracterizado pela essência do amor incondicional.
Que sou uma alma em caminhada redentora, purificando-me com esforços dos meus inúmeros defeitos, aprendendo cada vez mais, exercitando-me na vida de relação, principalmente os relacionamentos afetivos onde procuro praticar o amor incondicional.
Sou eterno e estou à caminho da perfeição. Faço parte de uma grande família que um dia se tornará reconhecidamente universal, onde todos coabitam como irmãos no mesmo planeta.
Viver é caminhar nos caminhos que o Senhor oferece, sentindo-se feliz por ser um instrumento da Sua vontade.
Após devolver este meu corpo ao pó, retornarei ao mundo verdadeiro, ao mundo espiritual. Ali farei uma avaliação dos acertos e dos erros, para então voltar em nova oportunidade, quando Deus permitir.
Quando eu tiver alcançado todo o progresso que a Terra pode me oferecer, ascenderei a mundos melhores, e assim seguirei evoluindo incessantemente. Jesus nos ensinou: “Há muitas moradas na casa de meu Pai”.
Sou interdependente do meu próximo e devo amá-lo como Jesus nos ensinou: perdoando aos nossos inimigos para sermos igualmente perdoados pelo Pai.
Os maus são espíritos imperfeitos e equivocados na caminhada de aprendizagem. Já fui igual a eles, por isso estou aqui em luta para a minha transformação, que se faz de acordo com o meu maior ou menor esforço. O mal é passageiro, o bem é eterno!...
O céu e o inferno são estados da alma. Sentimentos, emoções, angústias, independem de lugar, porque estão dentro de mim.
Fica uma interrogação? Realmente vim para cá com uma missão? Com um motivo para agir de tal ou qual forma? Ou desenvolvi esse pensamento de forma autônoma, sem nenhuma responsabilidade previamente assumida?
Essas dúvidas podem surgir dentro de um cuidado cognitivo que devemos ter com as falsas impressões que não se adequem à realidade. É natural que isso aconteça, porém elas não podem desconsiderar todas as informações que possuímos sobre o mundo espiritual, o trabalho que foi realizado em todas as partes do mundo informando sobre a influência do mundo espiritual sobre o mundo material e vice-versa, dentro de um processo evolutivo que está totalmente adaptado à Natureza, em qualquer dimensão da vida.
Isso já aprendi, e as dúvidas que surgem na minha mente, que não tenham força suficiente para superar com a força dos fatos e argumentos os paradigmas que já construí, são automaticamente descartadas como incoerentes.
Resta apenas uma dúvida que é mais persistente: é a missão que tenho como realidade, uma construção da minha mente ou uma determinação do alto? Porém, como ela está sintonizada com o Bem, não me traz maiores preocupações, pois a energia divina, como a concebo, faz parte dela.
Somos cidadãos com dupla cidadania, no mundo material e no mundo espiritual, e ambos se relacionam, quer tenhamos ou não conhecimento dessa realidade. É como a força da gravidade, que muitos não tem conhecimento da sua existência, como se dá os seus efeitos sobre nós, mas todos estão submetidos à sua influência. Assim acontece com o mundo espiritual. Poucos conhecem a real dimensão do mundo espiritual, muitos acreditam apenas na virtualidade do mundo material, mas ninguém escapa da influência do mundo espiritual, para o bem ou para o mal.
Como o Brasil passa por sérias dificuldades no campo político, social, com o avanço das forças do mal na administração do país, o mundo espiritual manda um aviso aos brasileiros, conforme podemos encontrar nas redes sociais:
Queremos fazer um pedido a vocês que escolheram nascer e vivenciar nesta terra e nesta época de grandes transformações: Esta semana não enviem piadas sobre vossas condições e a crise pela qual estão passando, pois vocês estão vivendo um momento extremamente complicado, uma espécie de desencanto coletivo, como o caminhar pelo deserto da alma de uma civilização. Há necessidade de seriedade neste momento. Não titubeiem nem se percam em pequenas piadas, valorizando essas pequenas besteiras, apenas para rirem das suas desgraças. Agindo assim estão dando a devida autorização para a entrada da Besta em vossas vidas, pois onde há besteiras há também a Besta em ação. Nesses próximos dias e semanas elevem vossas consciências com esclarecimento e lucidez. Tentem compreender o que está se passando e para onde querem ir com o país. Pois se perderem este momento de grandes transformações e se lançarem novamente na lama da ignorância, estarão abnegando do direito de se tornarem a Pátria do Evangelho que um dia nosso amigo Chico veio lhes revelar. Sim, o Brasil, a Terra da Santa Cruz, está fadada a se tornar a terra sagrada de Cristo sobre o planeta. Muitas forças desejam que isso não ocorra, e estamos dizendo sobre forças nocivas das sombras. Não conseguirão, pois a Luz sempre vence. Qual é a Luz que vence? Não há política no plano espiritual. Há sim, Luz e Sombra. E afirmamos: a força que vencerá é a da Luz de Cristo. Portanto pedimos a vocês seriedade, vigília, atenção e oração. Não promulguem medo, não promulguem discórdia, discussão e besteiras. Promulguem confiança, força e energia de Vitória, pois essa é a palavra de ordem para o vosso país. Uma limpeza muito grande precisa ser feita para que esta Terra se transforme naquilo que se propôs a ser, um Império, o Reino da Luz neste mundo, que um dia a vossa Imperatriz Leopoldina veio construir ao lado do seu marido Pedro I. não é para este tempo esta manifestação, mas sim o início do tempo onde seus filhos e netos viverão. Façam isso por eles e também por nós. Em Luz nos despedimos agora. (Mensagem recebida da falange de Arcanjo Miguel, guerreiros templários celestes)
Estas mensagens que recebemos do mundo espiritual, geralmente através de médiuns, tem que passar naturalmente pelo crivo mental desse médium. Portanto, sempre algum grau de impureza podemos observar sobre a mensagem espiritual que chega até nós. Porém, o conteúdo básico, como este que reproduzi, encontra sintonia das ideias com os fatos, coerente com as lições recebidas do mundo espiritual e sem refutação pela lógica. Portanto, sigamos as sugestões e procuremos corrigir com serenidade e harmonia os descalabros que as sombras fizeram e continuam a repercutir em nosso país.
No estudo que iniciei dentro do “Grupo Ceará-Mirim de AA” surgiu uma controvérsia sobre a 7ª Tradição. No livro azul, “Alcoólicos Anônimos”, considerado como o texto básico para Alcoólicos Anônimos, vamos encontrar o seguinte:
Os grupos de A.A. devem ser inteiramente autofinanciados pelas contribuições voluntárias de seus próprios membros. Acreditamos que cada grupo deve atingir, em pouco tempo, esse ideal; que qualquer solicitação de fundos se usando o nome de A.A. é altamente perigosa, seja ela feita por grupos, hospitais ou outros agentes externos; que a aceitação de grandes donativos de qualquer fonte ou de contribuições que acarretem quaisquer obrigações é desaconselhável. Vemos ainda com muita preocupação aquelas tesourarias de A.A. que continuam a acumular fundos além da reserva prudente, sem um propósito específico. A experiência tem nos demonstrado, frequentemente, que nada pode destruir nosso patrimônio espiritual com tanta certeza, como as discussões fúteis sobre propriedade, dinheiro e autoridade.
No momento foi colocado o exemplo de alguém fora da irmandade, querendo ver o acolhimento que se fazia com doações, disse que iria para a reunião e colocaria na sacola da 7ª Tradição, cem reais. O membro de A.A. que ouviu a provocação, foi antecipadamente ao coordenador e disse para ele recusar essa doação. Deixou, assim, o exemplo de que A.A. não deveria receber contribuições de fora.
O coordenador da reunião, no momento colocou uma opinião contrária, que se um visitante chega pela primeira vez e se sente motivado a contribuir com a 7ª Tradição, ele não iria se opor.
Ficou assim instalada a controvérsia. Quem estaria correto?
Vamos examinar a situação dentro dos princípios de A.A.: com humildade e a sabedoria necessária que o Poder Superior nos proporciona dentro da Consciência Coletiva.
Que nos diz a literatura básica? “Que os grupos de A.A. devem ser autofinanciados pelas contribuições voluntárias de seus próprios membros.” Imaginemos que o grupo está aberto e funcionando. Os membros alcoólicos estão levando a mensagem a quem está ali pela primeira vez, alcoólico ou não. Com essa mensagem de alcoólicos anônimos que está sendo praticada, a Consciência Coletiva está exposta e envolve todos os presentes, membros alcoólicos, alcoólicos não membros e visitantes. Os membros alcoólicos já estão dentro dessa Consciência Coletiva, mas os alcoólicos não membros e visitantes estão tendo contato pela primeira vez. Caso a consciência deles tenham sintonizado com a Consciência Coletiva de A.A., podem muito bem ficar motivados para contribuir para que esse serviço onde tal consciência se manifestou, não deixe de existir. Com certeza, a Consciência Coletiva de A.A., onde se expressa a essência de Deus, não vai rejeitar tal contribuição, mesmo porque nenhum dos membros do grupo pediu donativo de ninguém, e os próprios membros de A.A. já deixaram claro em suas exposições que os grupos de A.A. são autossuficientes, que não precisam de contribuições de fora, seja qual for o valor.
Porém, existem pessoas ignorantes que veem maldade em todo lugar, inclusive em A.A. e que pode ir à uma reunião com esse firme propósito de testar a honestidade do grupo, dos membros de A.A. Essa pessoa que também visita o grupo pela primeira vez, com a intensão de doar para testar a honestidade ou ambição, está sintonizada com a Consciência Coletiva? Não! Mas pode ser que ninguém no grupo saiba quais são suas intenções quando ele se dirige com a mão fechada e deposita uma doação na sacola. Por esse motivo a doação termina sendo aceita.
Podemos pensar assim... Isso foi muito ruim, agora vão falar mal de A.A. Pelo contrário, essa pessoa foi usada pelo Poder Superior para testar a Consciência Coletiva do grupo, se vai publicar como sempre faz o alto valor que foi encontrado, se vai melhor encaminhar o local da reunião da forma mais eficaz possível para levar a Mensagem e se vai encaminhar o excedente pelos devidos trâmites para os Serviços que devem ser mantidos à nível regional e nacional. Tudo isso feito de forma transparente para que todos que frequentem a sala vejam qual o destino de suas doações.
Com certeza essa pessoa voltará ao grupo para ver o que foi feito com sua alta doação, quem foi que a embolsou... e quando perceber o destino que seu dinheiro teve, poderá até fazer novos testes, mas a tendência é ela sair da sala conhecendo a honestidade do grupo, ou então permanecer nele, tocado pela Consciência Coletiva, quer seja alcoólico ou não, pois percebe a importância de transmitir a mensagem.