Meu Diário
21/01/2024 00h01
DESCENDENTES DE ABRAÃO

            Paulo escreveu que quando qualquer pessoa, de qualquer raça ou origem, entram num relacionamento pactual com Cristo, elas também se tornam descendentes de Abraão (Gálatas 3:28-29). Dessa forma não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos somos um em Cristo Jesus. E, se somos de Cristo, também somos descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.



            Esta explicação deveria fazer parte da catequese em todas as igrejas cristãs. Confesso que sempre li este livro da Bíblia, sei da história de Abraão, da sua fé, do pai de grandes nações, mas nunca me senti incluído da forma que me sinto agora, lendo o relato desta forma.



            Assim, desde o início da interação de Deus com Abraão, fica cada vez mais claro que o objetivo de Deus é tornar a salvação acessível a todos. O restante da Bíblia deve revelar muito mais detalhes de como Deus executará este plano. Com essa forma de relatar, encontro esses fundamentos no livro de Gênesis, nas promessas que Deus deu a Abraão.



            Agora vou reler a Bíblia com esta nova perspectiva, de encontrar as revelações dos muitos aspectos do plano mestre de Deus para a salvação da humanidade. A dimensão espiritual de Sua tarefa a Abraão é apenas uma parte da história. Como seres físicos nós interagimos em um mundo físico. Por esta razão, Deus sempre atinge Seus alvos espirituais através de meios físicos, como dar e tirar bênçãos físicas – usando o princípio de recompensas por bom comportamento e punição pelo pecado.



            Precisamos refletir sobre o porquê Deus prometeu fazer de Abraão uma grande “nação” (Gênesis 12:2). Muitos estudantes da Bíblia não conseguem entender a importância dessa grandiosa promessa física. Geralmente, os críticos da Bíblia zombam disso porque acham que o povo de Israel nunca foi mais do que um par de reinos insignificantes na ponta oriental do Mar Mediterrâneo. Mas eles estão errados. Deus não mente (Tito 1:2). Ele mantém Suas promessas.



            As leituras desses trechos da Bíblia podem ser feitas de forma cética ou acreditando que faz parte de uma realidade, mesmo que tenha alguns erros, inconscientes ou propositais. Sempre é bom conhecer as diversas narrativas que nos sãos apresentadas com uma peneira crítica, mas não com um perfil cético impenetrável.



            Tirando as partes que não compreendo dessa narrativa, que imputo vir da sabedoria de Deus da qual não tenho acesso pleno, encontro muito coerência e possibilidade de aplicação pratica na vida cotidiana, que pode ser um guia no meu direcionamento de vida. Portanto, acho conveniente seguir por ela, ajustando com visão crítica, comparando com o que já aprendi e que achei coerência.



            Considero-me como coerdeiro da promessa feita por Deus a Abraão, entrando na genealogia dEle, desde que reconheci a autoridade e sabedoria do Cristo e que decidi seguir pelo Caminho de Verdade em direção à Vida eterna, como Ele ensinou.



Publicado por Sióstio de Lapa em 21/01/2024 às 00h01
 
20/01/2024 00h01
ESCOLHIDOS PARA SERVIR

            A narrativa cristã informa que Deus criou todos os povos da terra “de um só sangue” (Atos 17:26). A história dos israelitas é sobre uma única família que o Criador Deus favoreceu o aparecimento entre todos os povos da Terra para o Seu serviço.



            Embora os israelitas sejam o povo que foi construído segundo a vontade de Deus, de nenhuma forma deveriam ser considerados superiores, tanto na antiguidade como agora. O apóstolo Pedro explicou posteriormente que “Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que O teme e faz o que é justo lhe é aceitável” (Atos 10:30-35). Isso sempre foi verdadeiro.



            Alguns podem pensar que Deus escolheu trabalhar com Abraão e seus descendentes porque, de alguma forma, eles eram mais importantes ou naturalmente melhores que as outras pessoas. Mas absolutamente este não era o caso. Deus intencionalmente escolheu lidar com um pequeno grupo de pessoas que não tinham proeminência internacional.



            Vejamos o que Deus disse à antiga Israel: “O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos, mas porque o Senhor vos amava; e, para guardar o juramento que jurara a vossos pais, ... Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda o conceito e a misericórdia até mil gerações aos que O amam e guardam os seus mandamentos” (Deuteronômio 7:7-9).



            Deus escolheu Abraão para uma tarefa específica. Mas Ele também testou Abraão para ver se ele Lhe seria fiel. Abraão passou nesses testes. Então, Deus começou a usa-lo porque ele acreditava e confiava em seu Criador. “Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça” (Romanos 4:3).



            Deus moldou a antiga Israel, sob a Sua cuidadosa orientação, das doze tribos relacionadas ou famílias estendidas, cujos ancestrais eram Abraão, seu filho Isaque e o filho de Isaque, Jacó.



            As famílias estendidas de Abraão cresceram, formando uma multidão ainda maior, os descendentes dos doze filhos de Jacó. Deus os constituiu uma nação e fez uma aliança e fez uma aliança com eles. Juntos, eles ficaram conhecidos como “Israel” ou “os filhos de Israel”.



            Israel foi outro nome dado a Jacó. Quando Deus começou a trabalhar diretamente com Jacó Ele o nomeou Israel, que significa “aquele que prevalece com Deus” ou “um príncipe com Deus” (Gênesis 32:24-30).



            Os descendentes de Israel também seriam conhecidos como “a semente de Abraão”, “a casa de Isaque”, “a casa de Jacó” ou simplesmente “Jacó”, e pelos nomes individuais das tribos, de Rubem, Simeão, Levi, Judá, Zebulon, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, Benjamim e José.



            Mais tarde, o patriarca Jacó adotou Efraim e Manassés, seus netos através de seu filho José, como seus próprios filhos quanto a sua herança. Consequentemente, a nação de Israel tem sido mencionada historicamente como sendo composta tanto de doze ou de treze tribos, dependendo se os descendentes de José sejam contados como uma tribo (José) ou duas (Efraim e Manassés).



Publicado por Sióstio de Lapa em 20/01/2024 às 00h01
 
19/01/2024 00h01
ACORDO DE DEUS

    Como pode uma pessoa ser escolhida por Deus, entre tantas outras, para construir um grande povo? Que tipo de favoritismo foi esse? Pois é assim que está escrito no primeiro livro da Bíblia, Gênesis 12: 1-3:
    “Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei,” Deus disse a Abrão. “Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma benção. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados”.
    Assim começa o livro considerado sagrado por nós, do Ocidente. Deus não explica porque escolheu esse homem entra tantos outros. Vou reconhecer que Deus é a sabedoria infinita e certamente devia saber que entre todos que existiam naquela época, era Abrão o mais conveniente para Seus propósitos. 
    Deus iniciou seus planos para a humanidade com a escolha de Abrão para ser o pai do povo que iria surgir com a promessa de cumprirem a Sua vontade. Mais tarde Ele mudou o nome de Abrão, que significa “pai exaltado” para Abraão que significa “Pai de uma multidão” Gênesis 17:5.  Essa promessa não foi limitada a uma pequena e antiga nação do Oriente Médio. Ela estende-se para o futuro e não está limitada às fronteiras nacionais, pois está designado na promessa “trazer bênçãos a todos os povos da Terra.
    Com esta promessa, Deus iniciou um projeto admirável, designado para beneficiar “todas as famílias da Terra” quando for consumado. A história e as profecias dessa nação, nascida de Abraão, são importantes não somente para seu próprio povo, mas para os povos de todas as nações.
    Posteriormente, Deus passou adiante essa promessa de Abraão para seu filho Isaque, seu neto Jacó e depois para os 12 filhos de Jacó, de quem vieram as 12 tribos de Israel. Deus deu mais detalhes às gerações sucessoras sobre seu propósito para Israel e como Ele pretendia cumprir seu grande plano para eles.
    Esse compromisso assumido pelo Criador da humanidade é o elo que une as várias partes das Escrituras. Ele aumenta o significado e fornece estruturas à Bíblia. Até a missão de Cristo é uma construção dessa promessa.
    Quase oitocentos anos após Israel ter desaparecido como nação, o apóstolo Paulo descreveu os gentios (não israelitas) que estão “sem Cristo” como “separados da comunidade de Israel, e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo” (Efésios 2:12).
    Esta é uma linguagem forte, mas ela ressalta a importância do compromisso de Deus com Abraão e Paulo reconheceu que Israel, incluindo as 10 tribos perdidas, continuava existindo. Se Paulo estivesse falado somente sobre os judeus, as tribos contidas no reino do Sul, ele teria falado de Judá, não de Israel.     
    Em seguida, Paulo esclarece. “Em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos do homem, como agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito, a saber, que os gentios são coerdeiros, membros do mesmo corpo, e coparticipantes da promessa em Cristo Jesus por meio do Evangelho” (Efésios 3:5-6).
    Como todos os povos podem participar das promessas que Deus fez a Abraão através de Jesus?  Paulo explica, “E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa” (Gálatas 3:29).
    Isto significa que Deus tem de enxertar todos que se tornam Seus servos na família de Abraão, e Deus comprometeu-se a uma série de alianças para realizar isso (Romanos 11:13-27).
    Esta narrativa nos coloca dentro da família de Abraão, desde que acreditemos no Cristo como filho mais evoluído de Deus e que veio entre nós, materialmente, para nos ensinar esta genealogia e do respeito que devemos ter com o Pai, Criador, fazendo a sua vontade e construindo a família universal
 


Publicado por Sióstio de Lapa em 19/01/2024 às 00h01
 
18/01/2024 00h01
 O AMOR E A PAIXÃO (poesia)

Ah!



O amor que me constrói a alma;



Ah!



A paixão que me corrompe a carne.



 



Como viver o meu amor



Sem experimentar uma paixão?



 



Se o edifício do amor



Se destrói, nas labaredas da paixão?



 



Como dizer ao meu amado... eu te amo



Mas quero experimentar, louca paixão?



 



Meu amado é carne da minha carne



Mas não sente o prazer da paixão que sinto.



 



Meu amante é fera endiabrada



Consome meu corpo, corrompe minha alma



 



Sou para ele um simples petisco



Que tempera o seu gozo com o meu prazer



 



Para ele é vitória, a conquista e pecado



Para mim é derrota o prazer do pecado



 



Um sonho pra ele, pesadelo pra mim



Para nós uma taça de prazer corrompido



 



Ah! Meu amado, se tu bem soubesse



Da carne que é tua e que outro possui



 



Que tenho o prazer manchado de dor



Que sinto a paixão sufocar meu amor



 



Socorre minh’alma, acode meu pranto



Não deixe a paixão me sufocar de prazer



 



Me ame, amado, como eu te amo



E pegue na mão, o meu coração



 



Chamuscado no fogo de tanta paixão



Mas quero escapar e em ti me abrigar.



Publicado por Sióstio de Lapa em 18/01/2024 às 00h01
 
17/01/2024 00h01
PARÁBOLA DAS 10 VIRGENS

            No Evangelho de Mateus (25:1) encontramos uma parábola ensinada pelo Cristo que tem o objetivo de nos deixar atentos.



A ilustração das dez jovens



1"O Reino dos céus será, pois, semelhante a dez virgens que pegaram suas candeias e saíram para encontrar-se com o noivo. 2Cinco delas eram insensatas, e cinco eram prudentes. 3As insensatas pegaram suas candeias, mas não levaram óleo. 4As prudentes, porém, levaram óleo em vasilhas, junto com suas candeias. 5O noivo demorou a chegar, e todas ficaram com sono e adormeceram. 6"À meia-noite, ouviu-se um grito: 'O noivo se aproxima! Saiam para encontrá-lo!' 7"Então todas as virgens acordaram e prepararam suas candeias. 8As insensatas disseram às prudentes: 'Deem-nos um pouco do seu óleo, pois as nossas candeias estão se apagando'. 9"Elas responderam: 'Não, pois pode ser que não haja o suficiente para nós e para vocês. Vão comprar óleo para vocês'. 10"E saindo elas para comprar o óleo, chegou o noivo. As virgens que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial. E a porta foi fechada. 11"Mais tarde vieram também as outras e disseram: 'Senhor! Senhor! Abra a porta para nós!' 12"Mas ele respondeu: 'A verdade é que não as conheço!' 13"Portanto, vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora!



            Sei que estou inscrito no exército do Cristo e que estamos em plena batalha, uma das mais perigosas das inúmeras que já tivemos nessa Guerra Espiritual milenar, que envolve o Criador e Suas criaturas.



            Na atual Batalha Espiritual, o adversário de nossas almas está ganhando espaços por todo o mundo, inclusive no Brasil, que está programado para ser a pátria do Evangelho e o coração do mundo.



            O nosso comandante que veio há 2 mil anos nos passar as devidas instruções de como proceder no campo de batalha, lutando para construir o Reino de Deus a partir do conserto em nossos próprios corações, ficou de retornar, de forma espiritual. Acredito que Ele já esteja entre nós, na forma do Espírito da Verdade, identificado nos estudos espíritas através de Suas lições mais uma vez edificantes em nossa vida atual.



            Portanto, com esta compreensão, a parábola das 10 virgens perde o sentido da espera, pois já estamos com o Cristo entre nós. Em verdade, Ele nunca se afastou espiritualmente de nós, pois disse que quando tivesse dois ou três reunidos em Seu nome, Ele estaria presente.



            A parábola tem utilidade para quem tem a compreensão do Juízo Final com a vinda do Messias envolto na autoridade divina para o julgamento de todos de conformidade com a lei de Deus.



Publicado por Sióstio de Lapa em 17/01/2024 às 00h01



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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr