Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
18/04/2015 00h01
FOCO DE LUZ (49)

            Foi realizada a reunião ordinária da AMA-PM e Projeto Foco de Luz no dia 16-04-15, as 19:30h, na Escola Olda Marinho, como previsto, com a participação de: 1. Paulo Henrique 2. Ricardo Queiroz (1ª vez, morador das Rocas, patrocinador de eventos) 3. Radha 4. Juliano 5. Mariza (1ª vez, mãe de jovem assassinado) 6. Ivânia 7. Nivaldo 8. Francisco Rodrigues 9. Davi 10. Tarcísio Costa (1ª vez, assessor do vereador Maurício Gurgel, técnico em seguros, militante comunitário) 11. Ilane (1ª vez, professora, companheira de Tarcísio) 12. Severino 13. Redja 14. Ezequiel 15. Damares 16. Ana Paula. Francisco inicia com a leitura dos registros, a) da reunião do dia 09-04-15; e b) do 2º Lual acontecido no Shopping Mãos de Arte em 10-04-15. Ambos aprovados por todos. Francisco também informa que compareceu ao SEBRAE na companhia de Radha para reunião agendada por Rosário com o diretor, Zeca Melo. Como não foi possível Francisco e Radha chegarem exatamente no horário das 15h como ficou previsto, Rosário falou sozinha com o diretor e ficou acertado que seria combinado um dia para ser feita uma palestra por um técnico sobre o projeto de “Hospedagem comunitária” e de “Reciclagem de lixo”. Também foi entregue o Boletim Financeiro do mês de março e o Edital convocando os associados para a eleição da diretoria da Associação para o dia 30-04-15. Francisco informa a ausência da tesoureira Edinólia, por motivo de doença. Por esse motivo deixa de ser dado o informe quanto o Hotel Reis Magos que está ao seu encargo. Damares informa da viagem do secretário de esportes do município e Tarcísio se voluntaria para intermediar o encontro, já que tem amizade com o secretário. Francisco informa da posse do novo ministro do Turismo, Henrique Eduardo, e que devemos marcar um encontro com ele e os secretários de turismo municipal e estadual sobre o potencial turístico de nosso bairro. Tarcisio informa do trabalho de apoio as iniciativas financeiras do CIAP e se prontifica a intermediar a vinda de um técnico à Associação para explicar como funciona o serviço. Davi volta a ficar responsável pela comunicação com a direção do Pâmpano para a AMA-PM se fazer presente em uma das suas reuniões. Paulo coloca as atividades que deverão ser realizadas para o Dia das Mães, que foi decidido ser comemorado antes, no dia 08-05-14, sábado, na Rua do Motor, de 16 às 19h. Foi aprovada a realização de um bingo. Davi ficou encarregado de fazer as cartelas que serão vendidas no valor de 3,00 reais com renda para a Associação; Paulo defende que os prêmios sejam ofertas dadas pelos sócios que tenham condições de fazer essa captação com políticos ou comerciantes; Paulo se encarregará da confecção de um bolo e dos ofícios necessários para gambiarra, fechar a rua, uma barraca de apoio, uma tenda e um palco. Ezequiel verificará a possibilidade da peça teatral e Radha de uma palestra alusiva à ocasião promovida pela saúde ou pela área motivacional. Nivaldo informa que o serviço de esgoto na frente da Escola Olda Marinho foi concluído com sucesso e Ezequiel informa que as luzes que estavam queimadas no bairro foram substituídas. A reunião foi encerrada às 20:30h como planejado, foi conduzida a oração do Pai Nosso por Francisco e todos posaram para a foto coletiva. Após a reunião foram atendidas duas mães, Redja que tem um filho no futebol, e Mariza que teve um filho assassinado. Como na próxima quinta feira vai acontecer a missa de 30º dia dessa morte, combinamos fora da reunião que iríamos para essa missa na hora de nossa reunião, como forma de solidariedade às vítimas desse ato e de juntar forças com a igreja para promover uma passeata em defesa da Paz dentro do bairro.

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em 18/04/2015 às 00h01
 
17/04/2015 00h01
PAZ E ESPADA

            Outro trecho escrito na Bíblia e citado por Jesus, foi lembrado na reunião da última terça-feira, dia 14-04-15, que sempre faço na Associação Médica. O coordenador usou esse trecho para justificar um tema de “O Livro dos Médiuns”, que estamos estudando regularmente. Não vi muita relação do uso desse trecho para explicar o tipo de médium que podemos encontrar, mas que tinha bem mais relação com minhas últimas preocupações quanto a desarmonia que posso causar com meu comportamento. Falou da paz, da espada e do conflito gerado pelo Cristo e que é descrito por Mateus e Lucas da seguinte forma:

            “Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o filho e seu pai, entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra, assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa. Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim; e aquele que não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. O que acha a sua vida, perdê-la-á; mas o que perde a sua vida por minha causa, achá-la-á. (Mateus 10: 34-39)”

            “Vim lançar fogo à Terra, e que mais quero, se ele já está aceso? Mas tenho de ser batizado com um batismo, e como me angustio até que ele se cumpra! Pensais que vim trazer paz à Terra? Não, eu vo-lo digo, mas divisão; porque de ora em diante, haverá numa casa cinco pessoas divididas, três contra duas, e duas contra três; estarão divididas: o pai contra seu filho, e o filho contra seu pai; a mãe contra sua filha, e a filha contra sua mãe; o sogro contra sua nora, e a nora contra sua sogra. (Lucas 12: 49-53)”

            Então percebi que foi mais uma lição para mostrar que o conflito que eu causo nas minhas companheiras já foi previsto por Jesus que isso iria acontecer, desde o momento que decidi cumprir com prioridade a lei do Amor Incondicional. Como o amor condicional é forte dentro das relações parentais, são essas pessoas como o pai, a mãe, a companheira, o filho, etc., que mais profundamente reagirão à aplicação do Amor Incondicional nas relações afetivas.

            O combate será feito como o Mestre previu, inicialmente dentro dos nossos corações para vencer as forças do egoísmo e que estão visceralmente ligadas aos interesses individualistas do corpo, mesmo que cause dano a um sem número de pessoas. Depois que o coração tenha sido domesticado e reine dentro dele o Amor Incondicional, o próximo passo é construir as relações afetivas dentro do contexto humano onde prevalece o amor condicional. É nesse ponto que a espada que Jesus falou passa a ser brandida, pois o amante incondicional não pode deixar de ser fiel aos princípios dessa força por causa de nenhum tipo de pressão que vise a exclusividade de sentimentos, aos ciúmes, intolerâncias, etc.

            Interessante que essa espada só é brandida para quem ainda tem o coração cheio das emoções egoístas dos instintos animais. Para aquela pessoa que já fez a limpeza dessas impurezas em seu coração, essa espada jamais será usada, pois ela não a amedronta, porque ela tem em seu coração uma espada semelhante e que também não me causa temor.

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em 17/04/2015 às 00h01
 
16/04/2015 00h01
POR ONDE O VENTO SOPRA

            Existe um trecho escrito por João (3, 1-8), no Novo Testamento, que se refere a conversa que Jesus teve com um fariseu chamado Nicodemos, da seguinte forma:

  1. Havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
  2. Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: “Rabi, sabemos que és um Mestre vindo de Deus. Ninguém pode fazer esses milagres que fazes, se Deus não estiver com ele.”
  3. Jesus replicou-lhe: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus.”
  4. Nicodemos perguntou-lhe: “Como pode um homem renascer sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer pela segunda vez?”
  5. Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do espírito não poderá entrar no Reino de Deus.
  6. O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito.
  7. Não te maravilhes de que eu te tenha dito: necessário vos é nascer de novo.
  8. O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes donde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito.”

Este último item, sobre o sopro do vento, encontrei na Folhinha Coração de Jesus que vejo a cada dia. Entendi logo que foi uma resposta de Deus às minhas preocupações mais atuais e que deixei registradas nos dois últimos dias deste diário. Estava preocupado com a desarmonia gerada em minhas companheiras que é causada devido a minha permanência em lugares diferentes. Pensava naquele momento que jamais eu alcançaria o nível de harmonia dentro de uma família ampliada, como é necessário dentro das exigências espirituais, devido as exigências egoístas opostas do corpo material. Esta mensagem do Cristo, escrita por João e editada na Bíblia Sagrada pela editora Ave Maria, chega até a minha consciência através de um pequeno lembrete na folhinha do Coração de Jesus. Entendo nessa mecânica que a vontade de Deus está assim disseminada por toda nossa cultura, e que devo apenar ter olhos para ver e ouvidos para ouvir. Quando estou com a intenção de cumprir essa vontade de Deus e que peço e procuro por Sua ajuda, ela se faz presente pelos Seus diversos instrumentos instalados na Natureza, dentro da matéria ou no mundo espiritual, assim como eu pretendo ser aqui e lá.

Dessa forma entendi o que o Senhor queria me dizer. Eu já renasci do Espírito, procuro construir o Reino de Deus dentro do campo material, usando a energia preferencial do Amor Incondicional. Estou em condições de ver este Reino de Deus na minha imaginação e procurar usar a minha energia para realizá-lo junto aos diversos irmãos, próximos ou distantes.

A minha ação dessa maneira não tem o caráter pesado da matéria, de fincar os pés num determinado local e permanecer nele de forma exclusiva com as pessoas que nele habitam. O meu caráter deve ser como o vento que sopra aonde a consciência manda, em busca da harmonia, da verdade e da justiça. Por onde eu passo todos podem sentir os efeitos do bem estar do Amor Incondicional, da alegria, do riso... mas que ninguém pretenda me prender, pois tal como o vento, isso é impossível, eu escapo por entre os dedos de quem queira me agarrar. Ninguém pode saber de onde eu venho ou para onde eu vou, a não ser que me perguntem, pois o ruído que eu produzo sempre está aliado com a verdade. Os sentimentos que deixo em quem tem a oportunidade de me sentir sempre são solidários com todos os irmãos que formam a humanidade, qualquer que seja a posição social, financeira ou familiar que eles tenham em determinado momento. Isso estimula o ambiente psíquico e circunstancial propício à vontade de Deus, à criação da família ampliada, a construção da família universal, a existência do Reino de Deus.

Foi esta a compreensão que adquiri com esse recado que acredito proveniente da divindade, e que me deixou muito mais satisfeito e confiante naquilo que estou realizando, apesar do sofrimento emocional pelo conflito existencial em quem ainda se mantém dentro dos padrões do amor condicional.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/04/2015 às 00h01
 
15/04/2015 00h01
HARMONIA E DESARMONIA

            O domingo, dia 12-04-15, foi um teste de harmonia/desarmonia que terminei envolvido dentro dele, de forma pública e privada. No campo público foi a caminhada de protesto da qual eu participei, como forma de corrigir as mentiras e corrupção que infesta o Brasil e traz desarmonia para todos os cidadãos entre os quais me incluo. Era um grupo grande de pessoas que, procurando sintonizar harmonicamente com ideias positivas, pretendia corrigir a desarmonia coletiva.

            No aspecto privado também fiquei balanceado entre os dois campos, a harmonia e a desarmonia. Como procuro criar um relacionamento harmônico com base no Amor Incondicional alicerçado na Verdade, termino inevitavelmente me defrontando com os interesses contrariados do amor condicional. Isso se reflete principalmente nas pessoas que pretendem seguir o meu caminho na condição de companheiras, que tenham intimidade sexual ou não. Esse aspecto não é o principal objetivo no contexto espiritual.

            Quando fui para a caminhada de protesto com uma das companheiras senti o clima de desarmonia quando falei a verdade do que estava acontecendo, fato esse já descrito no diário de ontem. Mas quando voltei para Ceará Mirim para participar do aniversário de minha outra companheira, senti um clima de harmonia, mesmo tendo lhe deixado sozinha na organização do evento para ir participar da caminhada com a outra companheira. Não houve nenhuma reclamação por eu ter chegado depois da hora que eu previa. Orientou-me quanto a forma de me vestir, pois eu cheguei com a cara pintada e portando uma bandeira branca, usando a camisa do dia do protesto. Fez questão de me apresentar aos amigos dela que eu ainda não conhecia.

            O que chamou mais a atenção foi a presença da mãe dela que compareceu também de forma harmônica. Todos que a conhecem sabem que é uma pessoa hostil, que sempre está acusando alguém por não fazer as coisas como ela acha que é correto. Pois nesta noite ela entrou de forma educada, cumprimentando os presentes e não criando clima desarmônico com ninguém. Apenas lamentou a situação de sua filha casada que está atravessando dificuldade de relacionamento com o marido.

            Fiquei a maior parte do tempo ao lado do meu irmão, Carlos, brincando com o Videokê, até chegar uma pessoa amiga que tinha interesse em conhecê-lo, particularmente.

Notei que o coração da minha companheira que aniversariava estava feliz e harmônico com todos os presentes. Lembrei que a companheira que deixei em casa ficou amargurada e desarmônica com o que estava sabendo e sentindo. Lembrei também da outra que está prestes a fazer uma cirurgia e que ficou em casa sem ter sido convidada nem para a caminhada, nem para o aniversário.

            Avaliando tudo isso eu fico preocupado na possibilidade de não alcançar o que sinto que Deus espera de mim, de criar essa família ampliada de forma harmônica, se os obstáculos colocados pelo amor condicional parecem ser tão fortes e disseminados. Parece que a única pessoa que sabe amar dessa forma incondicional sou eu, que consegue ficar feliz com a felicidade da companheira, mesmo que ela esteja ao lado de outro. Mais ainda, fico feliz por ela e desenvolvo amor pelo companheiro que no momento faz companhia a ela. Não sinto mais qualquer traço de ciúme em meu coração, ciúme esse que vejo consumir o coração e mente de cada uma das minhas companheiras. Não consigo encontrar argumentos para ensinar a elas essa verdade que já tenho bem forte dentro de mim e sobre a qual faço minha caminhada, o meu destino. Uma caminhada que eu não canso de explicar a cada uma delas como é, mas que nenhuma consegue entender ou muito menos praticar. Mesmo elas dizendo que querem caminhar comigo dentro desses critérios do Amor Incondicional.

            Mas não desistirei, o Amor Incondicional que aprendi a viver dentro dele, é carregado de outros sentimentos e virtudes que devem também ser aplicados, como a tolerância, o perdão, a paciência, justiça, verdade, coragem, etc. Mesmo que o preço que eu tenha que pagar seja o de ser vítima da intolerância, da raiva, do resentimento, do desprezo e de viver por toda a vida sem a convivência de pessoas que saibam amar como eu, sem prisões ou exclusivismo de qualquer espécie.  

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em 15/04/2015 às 00h01
 
14/04/2015 00h01
SOZINHO NA MULTIDÃO

            Dia 12-04-15 foi mais um dia de protesto em todo o Brasil, contra a corrupção e a mentira que assola o país. Na última manifestação de igual teor, em 15-03-15, fui acompanhado de uma companheira, minha filha, irmã e um sobrinho. Dessa vez fui acompanhado apenas da companheira que foi comigo da vez anterior. Infelizmente durante o trajeto, a verdade que eu tenho obrigação de dizer, causou o distanciamento dela de mim. Ela perguntou por que minha irmã que havia prometido que iria também à caminhada não tinha vindo comigo. Eu expliquei que ela estava incomodada com um pé e que estava fazendo uns doces para levar a minha outra companheira que mora em Ceará Mirim e que estava aniversariando. Ela perguntou se eu havia dormido na casa dessa companheira na noite anterior e eu confirmei. Notei que ela ficou em silêncio e logo comentou na forma de uma pergunta, se tudo que havia entre nós tinha se acabado. Eu respondi que o fato de eu estar com ela naquele momento mostrava que isso não era verdade. Ela disse que queria se referir ao fato de eu também dormir na casa dela, como fazia antes. Expliquei que o seu próprio comportamento foi o fator que fez eu me afastar dela nesse sentido, inclusive com alguns trabalhos domésticos que ela fazia para mim. Disse que a sua forma de se relacionar comigo, sempre tendendo a exclusividade, como a relação formal de um casamento, hostilizando direta ou indiretamente as pessoas que se aproximam de mim, foi o fator que fez esse distanciamento acontecer, como estava acontecendo agora com essa conversa. O fato dela estar sabendo que eu dormira na casa de outra pessoa já estava fazendo seu comportamento mudar, ficar irritada e distante de mim. Expliquei mais uma vez que a minha maneira de me relacionar com as mulheres era sempre de forma não exclusiva e que eu ficava na casa de qualquer uma delas, de acordo com o sentimento de harmonia que minha consciência apontasse no momento. Mais uma vez ela disse que iria procurar entender esse recado que eu tenho repetido tantas vezes, não somente para ela, mas para todas minhas companheiras. Ficou o resto do caminho em silêncio até chegar ao evento. Ficou afastada de mim durante toda a concentração e tempo da caminhada. Não foi até o final como eu, voltou antes da metade do caminho e me esperou para o retorno no Midway.

            Dessa forma me senti sozinho no meio da multidão das pessoas que caminhavam no evento. Mais uma vez senti o peso de fazer a vontade de Deus e usar os recursos, de mentiras e omissões que a maioria usa para encontrar uma harmonia atendendo as implicâncias do egoísmo. Senti o paradoxo da solidão ao meu redor, entre tanta gente e no entanto, sozinho. Mas sentia que estava seguindo a vontade de Deus e fiquei em paz com minha consciência. Cumprimentei um deputado federal e um vereador que encontrei pelo caminho. Também cumprimentei uma colega psiquiatra e um advogado fez questão de me instruir com o que ele entendia de motivos corrigir os erros e abusos que se observa na política. Com tudo isso eu notava em minhas reflexões que a família ampliada que eu estava tentando construir, como uma aproximação da família universal que irá formar o Reino de Deus, ainda estava longe de sua construção harmônica que eu esperava que fosse acontecer algum dia. Até mesmo este evento político que eu estava dentro dele, no sentido de protestar contra a mentira e a corrupção que afasta e discrimina os povos de uma nação, é uma amostra da doença coletiva que nos atinge e que também nos afasta do Reino de Deus.

            Voltei do evento com essa percepção. Estava ali sozinho naquela caminhada de tanta gente, enquanto tenho três companheiras que estão dispostas a me acompanhar. No entanto uma estava com dificuldade de vir por causa de doença, outra pelo evento do seu aniversário e a outra pela ação do egoísmo em sua consciência, paralisando a ação do Amor Incondicional que é a força que dirige a minha vida.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/04/2015 às 00h01
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