Observando a onda de violência que atinge o mundo civilizado, podemos imaginar que o bem está vencido pelo mal, que o Amor está sendo derrotado. Porém, avaliando as lições que foram deixadas pelo Mestre do Amor, Jesus Cristo, podemos ver que elas ainda são fortes no psiquismo humano, o que justifica a abertura de tantas igrejas e templos que louvam a Deus e procuram respeitar a Sua vontade. Também posso observar que os heróis que se destacam nas fileiras do amor são pessoas simples, que normalmente passam despercebidas no meio da multidão. Mas quando seus exemplos chegam ao conhecimento do povo, logo são reconhecidos na sua merecida magnitude e colocada com o devido destaque no nosso consciente e inconsciente coletivo.
Penso numa dessas pessoas, Maria, a mãe de Jesus. Em plena época de violência e preconceitos ela aceita ser a mãe, talvez solteira e se escapasse do apedrejamento, do filho de Deus. Felizmente o seu companheiro era também um homem de fé e aceitou como sua a missão que Deus tinha destinado a Maria. Passou a assumir dentro da sua vida a condição de pai adotivo de um filho cujo Pai verdadeiro era sustentado pela fé. Souberam assim colocar os valores da matéria subordinados aos valores do Espírito.
Essa determinação de Maria atravessou os séculos e chega com força até os nossos dias. Uma escolha firme pelos valores espirituais e que trouxe ao nosso meio o comandante das forças do Bem, o nosso Mestre Jesus. Desde esse momento passamos a ter com clareza qual seria o caminho que devíamos trilhar, qual a verdade que devíamos alcançar e qual a vida que vale a pena viver, pois é eterna e não se dilui com o tempo, pelo contrário se fortalece a cada existência, que é a vida do Espírito.
São essas observações que me deixam confiantes no triunfo do Amor, pois apesar de viver num mundo ainda de preponderância no mal, observo que a frente de Amor, justiça e solidariedade que o Cristo estabeleceu na Terra continua a avançar, cada vez mais, em todos os continentes e em todos os corações, e que cada vez mais ficamos mais hábeis em aprender e praticar o Amor Incondicional. Cada um reconhece ser um missionário frente as diversas tarefas que existem, para ser construído em nossa realidade o Reino de Deus.
Sou uma dessas pessoas, retiradas do meio mundano, fortemente ligado aos prazeres da carne, para fazer a opção pelos interesses espirituais, reconhecer minha filiação e obediência divina, e aceitar a liderança transcendental do Mestre Jesus. Sou um tarefeiro dentro dessa seara do Senhor, consciente que tenho agora o preparo intelectual suficiente para colocar na prática a minha missão. Resta a sabedoria e a coragem de como realizar isso da forma mais inteligente e efetiva. Devo ter confiança e esperança no sucesso da missão, pois sinto a presença de Deus constantemente a oferecer oportunidades de crescimento e de firmar cada vez mais os alicerces do que tenho que realizar. Por outro lado, as lições do Mestre Jesus conseguiram se expandir como galhos e folhas de uma árvore frondosa, através da mente e inteligência de todos que percebem o tesouro que têm nas mãos. São as migalhas desse saber que eu retiro dos diversos livros que leio e que são intuídos pela espiritualidade superior, os generais das forças do bem. Eu me coloco agora como um simples recruta, com a minha missão debaixo do braço, e pronto para assumir o meu lugar na luta, em busca do triunfo definitivo do Amor e transformar o nosso planeta em um lugar que prevaleça o bem, que seja capaz de nos regenerar cada vez mais.
Li uma série de sete livros de J. J. Benítez intitulada “A saga dos Capelinos” e gostei demasiado. Foi para mim muito instrutivo, mesmo não dando certificado de garantia de que aquilo que era transmitido era a história real. Trouxe toda a perspectiva histórica da Terra do ponto de vista espiritual, a partir dos acontecimentos ocorridos em Capela, outro planeta de outro sistema solar, e que trouxe repercussão direta no destino do nosso planeta. Os espíritos perversos de lá foram deportados em massa para cá e assumiram a personalidade de deuses entre nosso povo pacato e simplório. Surgiram daí os deuses sanguinolentos como Jeová, o Deus dos exércitos, personagem boas como Isis, Osíris, Moisés, até a vinda do divino Mestre.
Fui presenteado há alguns dias com três livros, nºs 2, 3 e 4, da coleção “Operação cavalo de Tróia”. Procurei comprar o nº 1 e os demais volumes da coleção, foi quando descobri que era o mesmo autor de “A saga dos Capelinos”. Ao começar a leitura, vi que se tratava do relato dos últimos dias de Jesus sobre a Terra, narrado como se fosse um diário. Percebi o esforço que o autor faz para nos levar a compreensão da evolução espiritual que ocorre na Terra e o papel que Jesus representa em tudo isso. Tenho o conhecimento dado pelos espíritos que Jesus é o governador do nosso sistema solar e que é o responsável por nosso planeta, na condição de espírito superior bem próximo de Deus, desde a sua formação.
Como eu tenho dentro da consciência uma Missão entregue por Deus como o objetivo da minha vida, que é o de aplicar o Amor Incondicional em todos os relacionamentos, principalmente os íntimos e construir assim a maquete do Seu Reino, fiz um paralelo do trabalho de Benítez com o meu. A partir de sua origem espanhola que evoca a origem do meu sobrenome, Rodrigues, que também se reporta a Espanha.
Chegando a Espanha eu me lembro do esforço daquela região, de Aragão e Castela, de onde surgiu El Cid, Don Rodrigo de Vivar, herói de alto censo moral e fé cristã. Também surgiu o equivocado movimento da Inquisição no intuito de salvar a fé cristã e terminou cometendo os piores atos de crueldade contra a humanidade. Mas tudo isso tinha o nome de Cristo como fomentador de todas essas ações.
Então, dentro desse caldeirão de pensamentos e ações que giram em torno do Cristo, equivocados ou não, é que surge o nome de Benítez tentando resgatar a história dentro da vertente que melhor se aproxima da verdade, independente do meio utilizado, intuitivo ou não, mas sempre com alto grau de racionalidade. Coloca o Cristo como um homem com ações divinas, talvez enviado de outros planos siderais, e mostra com detalhes toda a sua trajetória, com um diário de acontecimentos. Isso tudo para que possamos entender as lições do Cristo e possamos dar continuidade com o passo seguinte que é a sua aplicação para a formação do Reino de Deus além dos nossos corações, que é o primeiro passo, e dentro dos demais relacionamentos que possamos ter na comunidade.
Como eu compreendo que estou sob a tutela direta do Pai, sei que Ele está sempre me municiando com diversos livros ou qualquer outra fonte de informação que ressalte a importância da minha missão e me ensina como proceder. Então eu vejo essa aproximação do trabalho de Benítez, de uma forma que eu nem pensava que iria ter, através de uma doação de livros, e chego a fazer essas reflexões. O trabalho de Benítez expõe toda a vida do Cristo naquele ponto mais nevrálgico, os dias que antecedem a sua crucificação. Da mesma forma, eu entendo a minha missão como uma exposição da minha vida, como forma de mostrar e ensinar ao mundo que é possível a aplicação das lições do Mestre Jesus, apesar de todo desvio que os condicionamentos e apegos levam à pureza do Amor. O meu espírito passa a tomar consciência da responsabilidade que tem sobre o corpo e que deve conduzi-lo de forma ética dentro dos diversos interesses egoístas motivados por suas necessidades. Eu passo a assumir minha personalidade espiritual e divorcio cada vez mais da identidade corporal associado ao Ego. Passo a ver o meu corpo como uma cobaia de laboratório onde meu Eu espiritual manipula-o para chegar ao objetivo transcendental. Faço isso de forma transparente e coloco, as vezes de forma corajosa, todas as necessidades e desejos inconfessáveis que surgem à mente. O trabalho que faço em forma de diário tem forte semelhança com o trabalho de Benítez, e com certeza dará material para a escrita de uma série de livros, onde a viagem não será mais no exterior, como aconteceu nos relatos do Cristo e a divulgação de suas lições.
Agora a viagem se realiza do coração para a ação, da pregação para a realização.
Em 11-09-14 foi realizada a primeira reunião campal da AMA-PM, na Praça Maria Cerzideira, as 19:00h. Estavam presentes: 1) Costa, 2) Nazareno, 3) Anilton, 4) Francinete, 5) Radha, 6) Edinólia, 7) Kim (1ª vez), 8) Dayse (1ª vez), 9) Cristina (1ª vez), 10) Francicleide (1ª vez), 11) Ana Paula, 12) Francisco, 13) Nivaldo, 14) Damares, 15) Davi, 16) Inácio e 17) Ronilson (1ª vez).
Foi entregue o Boletim Informativo nº 3 aos presentes com a leitura de todas as informações. Costa informa que vai providenciar a reforma de salas na antiga pousada Maria Bonita, ao lado do Hotel Reis Magos, para viabilizar o trabalho com as crianças na área da segurança. Também informa que está colocando como sugestão nas reuniões da segurança que ele participa, de ser realizado um cadastro das pessoas em risco (drogados, prostitutas, etc) que moram ou circulam pela Praia do Meio, como forma de prevenção e ajuda. Foi informado que existe um blog com o nome “Patrulha das Rocas” que faz a cobertura de todos os eventos que acontecem nessa região da praia e na qual estamos incluídos. Ficou de ser feito o contato para ver uma possível interação mais intensiva com a AMA-PM. Foi verificado que a praça em que estamos reunidos carece de serviços de manutenção. Foi delegada uma comissão composta por Damares, Nivaldo e Paulo Góis para ir até o poder público (Prefeitura) no sentido de solicitar os serviços de reparos que são necessários e a inclusão de uma Academia da Terceira Idade, como já existem em diversas praças.
Durante a reunião foi observado que existiam em bancos próximos diversos jovens, moças e rapazes conversando. Foi comentado dentro da reunião que eles faziam parte dos jovens que trazem problemas para a comunidade, que estão envolvidos com drogas. Foi colocada então a sugestão de trazê-los para dentro de nossa reunião e conversarmos com eles. Com muita dificuldade os rapazes se aproximaram, mas as moças continuaram à distância. Falamos para eles que nós estávamos reativando a Associação de Moradores do bairro e que já tínhamos algumas atividades que poderíamos oferecer para eles, como aula de Xadrez, de Violão, de Capoeira, de Remo e de Futebol. Um deles, o mais sociável perguntou por Surf e mostrou interesse. Explicamos que ainda não existia em nossos projetos essa atividade, mas que poderíamos incluir se houvesse interessados. Os outros rapazes permaneceram à distância, não fizeram perguntas ou qualquer comentário. Depois pediram licença e saíram.
Ficamos avaliando a dificuldade de envolver esses jovens que eram os nosso principais alvos de ajuda fraterna. As estudantes de Psicologia que estavam na reunião pela primeira vez, disseram que a maior dificuldade é que essa ajuda estava partindo de pessoas com muito mais idade que a deles e com atividades que não despertam o interesse deles. Sugeriram então que fosse feito uma atividade como gincana, por exemplo, com diversas equipes, para poder envolver os jovens, através de outros jovens, com algo dos seus interesses. Foi acatada a ideia e as estudantes, Kim, Dayse, Cristina e Francicleide, ficaram de organizar essa gincana e apresentar na reunião oportuna.
As 20:30h fizemos a oração do Pai Nosso em roda, com as mãos dadas e depois nos juntamos para o registro fotográfico da reunião.
Sei que a felicidade não é deste mundo, já li isto em algum lugar, e aceito a assertiva, pois não conseguirei passar por essa vida sem sofrer de alguma forma. Mas posso procurar atingir o máximo de felicidade que eu tenha capacidade de alcançar. Para conseguir alcançar esse objetivo eu devo evitar que minha mente seja contaminada pelas emoções perturbadoras. Essas emoções decorrem do excesso de autoestima, do apego aos bens materiais, e às pessoas, e do orgulho, entre outros fatores negativos.
O excesso de consideração que me concedo, pode me levar à irritação, ao ciúme, à agressividade, toda vez que os acontecimentos se dão diferentes do que eu espero e suponho merecer.
Eu considero que tenho um bom controle sobre essas emoções perturbadoras, mas aconteceu um evento nesta última semana que tendeu a despertá-las.
Fui convidado por um amigo e colega de trabalho no departamento universitário onde lecionamos, para participar na sua chapa como vice, para coordenar o curso de medicina, com o objetivo de acelerar a criação da Faculdade de Medicina, que vem há anos se arrastando na ideia, sem sair do papel. Na véspera da eleição postei através do e-mail para todos os eleitores os motivos pelos quais eu estava me candidatando com o colega. Logo em seguida eu vi ser postado através de outro colega lotado no Campus Central, da mesma forma que eu fiz usando o e-mail, a plataforma da chapa opositora. Logo surgiu na minha mente o germe da emoção perturbadora, com o excesso de consideração. “Por que ele não me considerou e evitou postar a plataforma da adversária?” Não reconheci o direito que ele tem de decidir pelo melhor candidato na sua avaliação e que não tenho nada a ver com isso. É questão dele com seus princípios, e os meus princípios são colocados no sentido de respeitar tais posições do livre arbítrio do próximo. É o que eu quero para mim, então não devo negar isso a ninguém. Devo evitar que esse excesso de consideração que o ego exige não se desenvolva na minha mente. Tenho que cortar tal mal pela raiz. Não devo deixar que isso evolua para a irritação, ao ciúme e à agressividade, alegando que eu não mereço tal consideração. Confesso que a irritação e o ciúme ainda chegaram a se manifestar no palco da mente, mas como eu procurei não alimentá-los com a reverberação do pensamento de que não fui devidamente considerado, ele se esvaiu com o tempo. Agora mesmo ao digitar esse texto, percebo que não existe nenhum resquício dessas emoções perturbadoras que ainda esboçaram entrar na minha mente. Não deixei que o orgulho me intoxicasse e me levasse a pressuposição de ser credenciado pela vida a ocupar uma situação privilegiada e ser alguém especial, merecedor de homenagens e honrarias, em detrimento dos demais.
Devo ficar sempre vigilante a qualquer ocorrência que se apresente contrário a esses desejos gerados pelo ego, pois isso causará a instalação das emoções perturbadoras que terminará levando a desequilíbrio de largo porte.
Não há nada que eu não possa me acostumar com o tempo, tenho que exercer esse autocontrole para evitar o germinar de emoções perturbadoras. É um treinamento íntimo que criará dentro de mim novos condicionamentos, que me ajudarão na formação de uma conduta ditosa e tranquila.
Acredito que eu já tenha entrado nesta minha nova vida atual com uma série de condicionamentos que já estou executando agora. Só assim eu posso explicar porque foi que consegui com relativa facilidade desenvolver o Amor incondicional em minha vida, enquanto vejo a maioria das pessoas com tanta dificuldade em fazer isso. Certamente em outra existência que eu venha a experimentar, devo trazer comigo já em forma de condicionamentos espirituais, a conquista sobre as emoções perturbadoras que eu alcançar agora.
Vamos lembrar dos 10 mandamentos dados a Moisés no Monte Sinai pelo próprio Deus:
1)Não terás outros deuses diante de mim
2)Não farás para ti imagem esculpida
3)Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão
4)Lembra-te do dia do sábado para o santificar
5)Honra a teu pai e a tua mãe
6)Não matarás
7)Não adulterarás
8)Não furtarás
9)Não dirás falso testemunho contra teu próximo
10)Não cobiçarás a mulher do teu próximo.
Quando perguntaram a Jesus qual era a maior das leis que Deus queria que respeitássemos, Ele disse sem vacilar que seria “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo.” Com essas duas observações Jesus conseguiu atender todas as leis compostas nos 10 mandamentos. Se atendermos as duas observações feitas por Jesus, atenderemos os 10 mandamentos entregues por Moisés. Isso mostra uma evolução de uma lei para a outra, de um legislador para outro. Mesmo falando de um mesmo Ser, Deus, certamente o Deus de Moisés tinha um perfil de exigência muito diferente do Deus de Jesus. E como observamos uma evolução entre as duas formas de legislar, do Amor condicional de Moisés (olho por olho, dente por dente) ao Amor incondicional de Jesus (dar a outra face a quem te bater e perdoar 70 vezes 7), podemos imaginar que essa evolução na forma de legislar poderia voltar a ser necessária, agora que se passaram 2000 anos das lições do Cristo. É um tempo equivalente ao que foi gasto entre Moisés e Jesus.
Tendo a ousadia de estudar as duas leis e propor uma reforma evolutiva para os nossos dias, vou analisar a sétima lei de Moisés, “Não adulterarás”, com o foco da Lei de Cristo, da aplicação do Amor Incondicional acima de qualquer preconceito, lei ou cultura moral. Vou criar uma parábola, como Jesus fazia, para tentar explicar a situação:
Certo dia um homem da vida mundana, que não tinha religião, mas que procurava viver dentro dos princípios da justiça e solidariedade, tal qual aquele “samaritano do Evangelho” conheceu certa mulher casada. Era uma pessoa jovem, bonita, sensual, mas com uma nuvem de melancolia em seu semblante. Ela contou a sua história, vivia triste com o seu marido, pois esse a traia abertamente, e ao mesmo tempo a humilhava dentro de casa e tudo era motivo para ser criticada. De tão perturbada se encontrava que perdeu a sua autoestima, não conseguia mais fazer o seu trabalho e a depressão tomava conta da sua alma. Procurou um padre que a aconselhou rezar e pedir a Deus para suportar a sua cruz; procurou a família que lhe aconselhou a ficar perto do marido, pois ruim com ele, pior sem ele; procurou um psiquiatra que fez uso de remédios para ela suportar a situação e corrigir a doença que já tomava conta da sua mente apesar do torpor que isso provocava. Dizia ela que, apesar da melhora relativa que ocorria, do consolo momentâneo que tinha, não sentia uma recuperação adequada, pois a relação com o marido não tinha nenhuma melhora e ele se recusava a participar de qualquer tratamento ou aconselhamento.
Esse homem de vida mundana não tinha a principio nenhuma cobiça nessa mulher, na mulher do próximo, mas ficou sensibilizado com aquela história. Ele sabia que o comportamento do homem permitia esse tipo de comportamento, de adultério, e que isso era tolerado pela sociedade e até incentivado como um ato de heroísmo, de prova de machismo pelo homem. A mulher, pelo contrário, seria considerada uma vadia e digna de apedrejamento. Esse homem mundano se colocou no lugar daquela mulher, e por empatia passou a sentir o que ela sentia. Aquela sensação de desprezo, de menos valia, de uma pessoa desprezível que não era digna de ser amada. Então esse “samaritano” desenvolveu um carinho, um afeto por essa pessoa que ela sentiu essa energia positiva como um halo de amor em sua volta. Logo o instinto sexual despertou e o “samaritano” conduzindo-o dentro dos limites do Amor, nada fez que prejudicasse essa mulher com seus pudores e respeito as leis que ela aprendera ser importante. Mas ela também foi tocada por esse Amor e da mesma forma que o homem mundano, ela também teve despertado dentro de si os impulsos sexuais. Agora eles já estavam discutindo de forma harmônica se valia a pena eles se envolverem sexualmente, já que ambos desejavam e que traria prazeres aos dois e uma vitalidade muito importante para aquela mulher desprezada. Depois de muito considerarem a situação, decidiram que não estariam cometendo injustiça contra aquele marido, pois igual coisa ele fazia e de forma escancarada que a humilhava tanto. Ela percebia que aquele seu amigo mundano não tinha o desejo exclusivo de usá-la como objeto do prazer e desprezá-la em seguida. Ela sentia que também era amada por ele e que o sexo não iria ser algo vazio. E assim aconteceu. A mulher se envolveu sexualmente pela primeira vez com um homem fora seu marido, cometera adultério. No entanto, aquilo serviu como um bálsamo na sua vida. De repente ela percebera que poderia ser amada, que não era um ser desprezível; percebeu também que seu marido se comportava assim, não exclusivamente por sua causa, e muito mais por sua tendência biológica de atender os seus instintos de macho. Apesar de aprender a amar aquele homem mundano, ela tinha agora uma melhor harmonia no seu casamento, entendia melhor o seu marido que não deixava de ser grosseiro e deselegante, e sabia que podia tomar uma decisão na sua vida, mesmo que não fosse para ser uma nova esposa para aquele homem mundano, pois isso ele deixara claro que não podia acontecer. Passou a ter um novo posicionamento frente a vida, não procurou mais conselhos do padre, da família e deixou de tomar os remédios. Tinha um novo horizonte na sua vida e aquele homem mundano podia fazer parte dele enquanto fosse conveniente para os dois, como haviam combinado desde o início.
Então fica aqui o xeque. Quem aplicou o amor incondicional neste caso? Quem amou ao próximo como se fosse a si mesmo? O sendo de justiça diz que foi aquele homem mundano que se permitiu amar aquela pessoa que se sentia desprezada, a fez recuperar a autoestima, ensinou como funciona a natureza biológica dos gêneros, e a fez reviver como uma pessoa que reassumiu seu auto domínio. E não deixou de ter adultério na questão. Então esse conceito deve ser melhor aplicado para não causar obstáculo para a aplicação do Amor Incondicional, que é a Lei maior que devemos cumprir.