Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
30/10/2013 01h01
ANALOGIA DO ESPELHO

            Saint Germain ensina a seguinte analogia. “Você está olhando no espelho. Você ver um reflexo seu no espelho. O reflexo mostra uma espinha no seu rosto. Agora, por ver essa espinha, você se aproxima do espelho e tenta espremê-la no espelho? Não. Você se reporta ao local onde ela está... no seu rosto! O reflexo somente está lhe mostrando o que está vindo do seu interior. E o mesmo é verdade em relação ao mundo, que você ver e vive ao redor. Algumas coisas são totalmente pessoais a você, porque elas são uma expressão animada ou um reflexo de sua própria mente. Também pode haver alguma coisa traumática e catastrófica ocorrendo em escala global, como um vazamento de petróleo no Golfo. Você pode dizer, eu não criei isso! Nunca tive quaisquer pensamentos sobre o Golfo e o vazamento até ele ocorrer. A verdade nisto é que a mente coletiva é a “captadora” de todos os pensamentos e emoções negativas que você emite... e se a mente coletiva está maciçamente negativa sobre ser impotente contra os magnatas do petróleo, então sim! Você ajudou a manifestar esse desastre! O primeiro passo para curar é aceitar a responsabilidade naquilo que você tem contribuído, seja porque você tem constantemente reclamado toda vez que você enche o tanque, ou porque você teve que sacrificar certos lazeres porque o preço do combustível o empobreceu. Tudo isso se expande na sua realidade quanto mais você se focaliza na ilusão. A energia flui para onde a atenção está focalizada. Esta é uma lei bastante simples para se entender e viver sob ela. É preciso disciplina da mente e um desejo sincero de viver a vida que você cocria com a Energia da Fonte... este é o seu poder! Embora você deva se reportar ao efeito, você não deve colocar toda sua atenção e foco ali. Limpar o Golfo é muito, muito diferente de focalizar e colocar mais quantidades de energias negativas prejudiciais na mente coletiva, ao odiar os magnatas do petróleo e aqueles que se concentram na destruição da Terra. Você se acha pró-ativo para mudança ao odiarem o que está perante você... Mas a Lei da Atração está aqui para lhes ensinar que o que você odeia ou dispensa energia, não importa qual a vibração, você está atraindo para a sua experiência. Você não está ajudando a amada Terra ao enviar pensamentos raivosos e emoções para as pessoas que você considera vilãs. Você não é a vítima, você é co-criador! Assim que você perceber isso, você estará realizando uma tremenda mudança na sua consciência. Você precisa controlar seus pensamentos e suas emoções!”

            Com essa analogia Saint Germain quer mostrar que não devemos focar no reflexo que a vida nos oferece, como um espelho, pois afinal tudo procede de nós. Devemos focar para dentro e procurar perceber o que devemos fazer para o reflexo que nós causamos na vida se torne melhor.

            Posso aplicar essa analogia à luta que empreendo com o amor romântico e suas conseqüências. Nenhuma de minhas companheiras é vilã, por mais ciumenta, agressiva e rancorosa que pareçam ser. A relação delas é comigo, o reflexo que elas oferecem é devido o que ofereço a elas. Por que elas desenvolvem tanto sentimento romântico com relação a mim? Certamente estou dando a elas o mesmo, apesar de toda minha discussão do amor incondicional... deixo elas considerarem o meu amor incondicional pelo amor romântico e dessa forma elas refletem o que imaginam sentir.

            Devo ficar mais atento a essa questão!

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em 30/10/2013 às 01h01
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29/10/2013 11h56
MUITOS SERÃO CHAMADOS...

            Mas poucos serão escolhidos...

            Estou outra vez em Natal. Dessa vez com a bagagem trazida da visita à Curitiba, Foz do Iguaçu, Cidade Del Lest (Paraguai), Porto de Iguaçu (Argentina), Campo Mourão e Morretes. O Pai ofereceu-me essa oportunidade e eu a aproveitei dentro do meu potencial. As lições estão bem colocadas nos textos que fiz no período. Agora em Natal, faço uma reflexão geral.

            Sei que o Pai me chama para uma tarefa que já tenho bem clara em minha consciência. Tudo que se passa ao meu redor, inclusive essa viagem, as circunstâncias, as pessoas que estão mais próximas, tudo tem o “dedo de Deus” para me provar, sondar o meu coração e ver se tenho condições de ser escolhido. Essa é a questão agora. Serei escolhido? Sei que muitos são chamados, inclusive eu, é uma oportunidade que Deus dá a todos, mas serei escolhido? Isso agora não depende de Deus, depende de mim. Depende da capacidade que eu demonstrar de cumprir Sua vontade, com energia, decisão e sabedoria.

            Sei que o Pai espera muito mais de mim do que até agora tenho feito e fico preocupado muitas vezes com essa incapacidade de progredir. Saint Germain diz que, se eu tomar a decisão de focar em meu próprio coração e estabelecer a intenção no alinhamento da minha mente com a mente do Cristo, eu serei ajudado imediatamente. Ele lembra que eu tenho o livre arbítrio, que eles (os espíritos superiores) não podem intervir onde não são chamados, que não podem fazer por mim o que tenho que aprender a fazer. ESTA É A MINHA LIÇÃO AQUI. Os espíritos superiores me apoiarão de todas as formas possíveis, mas não podem interferir com as minhas lições de alma.

            Eu não estou os chamando nem perto e nem na freqüência necessária. Os espíritos superiores não podem entrar até que sejam chamados e eu preciso vencer essa resistência que tenho de caminhar sozinho, de nem ao menos falar com Deus o que é necessário. Nem Deus nem os espíritos superiores serão “incomodados” por meus pedidos desqualificados, não existe tal coisa. Talvez até exista aqui no mundo material, com as pessoas que se relacionam comigo, que podem ficar chateadas, enciumadas ou raivosas com atitudes errôneas que eu possa tomar. Podem reavaliar suas posições e decisões de continuar ou não a caminhada delas comigo, é um pleno direito que cada uma tem. Mas no mundo espiritual, com os espíritos superiores mais próximos de Deus, existe maior compreensão, tolerância, fraternidade, compaixão...

            Portanto, depende de mim a disposição de buscar ajuda onde sei que tem, de compreender melhor e aplicar as mensagens vindas do alto, de cumprir minha tarefa ao lado de alguém ou sozinho, de me capacitar para ser escolhido!    

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em 29/10/2013 às 11h56
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28/10/2013 01h01
LIÇÕES PARA O COMBATENTE

            Ficou bem claro que minhas ações atuais estão ainda bem longe daquilo que Deus colocou dentro de minha consciência. Num primeiro momento existe a tendência de entrar em depressão, por reconhecer tamanha falha, por sentir a incapacidade de realização de um projeto que sei da máxima importância, a substituição do amor romântico pelo Amor Incondicional em todos os relacionamentos, principalmente os afetivos. Até mesmo no espaço dos meus relacionamentos mais íntimos eu sinto que ainda não exerço o Amor Incondicional à contento, ainda fico inibido até mesmo com a comunicação, evitando causar sofrimentos por causa do amor romântico.

            O combate está se desenrolando na minha frente. Vejo e sinto os efeitos do mal ao meu redor: a miséria, a violência, a prostituição, o abandono, a fome, a loucura... Tudo isso convivendo com a opulência, com as mansões, os carrões, as fortunas...

            Eu, combatente nas hostes do Cristo, com a missão dada pelo Pai, vejo tudo isso acontecendo e não consigo me colocar no front do combate. Lições e orientações são o que não falta. O Pai acaba de me levar a um outro nicho de espiritualidade e fez eu adquirir um livrinho intitulado “A Umbanda às suas Ordens”, onde coloca em síntese os principais dogmas do espiritualismo, que é o campo que deve ser bem compreendido pelos soldados do Cristo e que eu devo conhecer e intuir:

  1. Acreditar em Deus, eterno, imutável, único, onipotente, inconcebível em sua plenitude, embora eu possa senti-lO e compreender a obra de Sua criação, crer no Deus que fez os homens e não no deus que os homens fizeram;
  2. Ter a encarnação como um conhecimento científico, verificável e reproduzível;
  3. Saber da existência de seres fora da matéria, na sobrevivência da alma apos a morte e dissolvição do corpo físico;
  4.  Da possibilidade de comunicação com os espíritos desencarnados através da faculdade mediúnica que todos possuímos;
  5. Saber da lei de causa e efeito, pela qual colhemos tudo aquilo que plantamos, que somos nessa encarnação o fruto da semente que semeamos nas precedentes, que não há acaso, tudo é conseqüência;
  6. Saber que o meu progresso ou as situações da minha vida são produtos de meu livre arbítrio ou escolha de provas com antecedência, antes da descida à matéria;
  7. Saber que não há diferença entre o natural e o sobrenatural, apenas aparente distinção de estados vibratórios;
  8. Saber e aplicar o lema dos soldados do Cristo, “amai-vos uns aos outros”, e que deve estar presente em qualquer religião cristã como base para a prática da caridade ao irmão necessitado;
  9. Acreditar na existência de outros planetas habitados, não constituindo a Terra exceção no Universo, que há mundos mais adiantados e outros mais atrasados, e que a Terra é um campo de expiação e de correção moral;
  10. Saber que não há espíritos eternamente voltados para o mal, mas entidades em estágio de aprendizado, que a condição de mau é apenas imperfeição temporária, própria da fase de desequilíbrio pela qual passa o espírito;
  11. Saber que tenho um guia espiritual que me acompanha no molde dos anjos, como ensina a igreja católica, com a capacidade de se comunicar comigo através da mediunidade;
  12.  Reconhecer que Jesus Cristo foi o espírito de categoria mais elevada que já encarnou entre nós, que é o irmão sublime que desceu das esferas superiores para ensinar, pelo Evangelho, conduta moral à humanidade; e
  13. Saber que todos somos iguais na condição de filhos de Deus, criados para cumprir seus sábios desígnios, que não há superioridade de uns sobre outros, exceção àqueles que já despontam vibrações superiores provenientes do grau de adiantamento espiritual alcançado pelo próprio esforço e merecimento, através de conduta exemplar em benefício de seus semelhantes.

São essas as lições que o Pai condensou para a minha aprendizagem, para que eu possa guardá-las na memória, para que eu possa caminhar ao lado do meu general, Jesus, e possa agir dentro do combate e fazer diferença.

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em 28/10/2013 às 01h01
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27/10/2013 01h01
... E NÃO FAÇO NADA!

            Foi citado no texto do dia 25 que estamos dentro de um combate, como disse o apostolo Paulo, desde que resolvemos seguir as lições do Mestre Jesus. Nesta minha visita à Curitiba, uma cidade bastante espiritualizada, pude observar esse campo de batalha e os seus diversos atores.  

            Existe uma massa amorfa de pessoas, que não se destacam para o bem ou para o mal, que são conduzidas mais pela lei da sobrevivência e que procuram seguir as leis que são ditadas para elas, por sacerdotes e juristas, principalmente. Podem ser consideradas as ovelhas de Deus para as quais Ele envia os bons pastores, um deles foi Jesus. Esses pastores nos ensina a vencer os apelos da carne, o egoísmo que herdamos desde os gens de nossos pais. São os dragões que existem dentro de nós, são as bestas que produzimos fora de nós, são os falsos profetas que criamos para iludir as ovelhas desatentas. A justiça humana e as leis religiosas das diversas correntes espirituais tentam nos manter numa linha de justiça e ética para com os nossos semelhantes, domesticar os dragões, evitar as bestas e os falsos profetas. Todos somos filhos de Deus e Ele deseja que todos consigamos superar a ignorância e nos aperfeiçoar ao longo do tempo para assim nos aproximarmos dEle cada vez mais. Dessa forma Ele intui nos seus filhos mais sensíveis e dispostos a obedecê-lO atitudes a desenvolver nesse campo de batalha que está colocado ao nosso redor, a qualquer momento do dia ou da noite.

            Há muitas formas de Deus se manifestar em nossa vida cotidiana, nas forças da Natureza, nos grandes acontecimentos da vida e também em tudo e em todos. Ele age incessantemente através de nós e, muitas vezes, através de nós. Deus conta com nosso coração enternecido para estender a mão aos seus filhos desamparados. É como o pai que conta com os filhos maiores para cuidar dos menores. O Criador em sua bondade infinita conta com as mãos generosas de todos aqueles que praticam o bem, para instaurar na Terra, pouco a pouco, a paz permanente. Ele conta com a sensibilidade e compaixão daqueles que não suportam ver o sofrimento alheio e tomam atitudes imediatas para amenizá-lo de alguma forma. Ele conta com a coragem dos seus filhos esclarecidos, que já podem defender os fracos, ainda tão maltratados pelos interesses mundanos reinantes.

            Assim é que entendo todo o conhecimento que Deus permitiu que eu tivesse alcançado, que eu me habilitasse a compreender a razão de tanto sofrimento com base na raiz egoísta que não conseguimos podar, mesmo com mais de dois mil anos do ensinamento do Mestre. Foi assim que cheguei a compreensão da força do amor romântico como seiva dessa raiz egoística que mantém a miséria humana apesar de toda evolução científica e tecnológica que alcançamos. Tenho a missão hoje, como soldado do Cristo, dentro desse combate que se desenvolve no dia-a-dia, de substituir o amor romântico pelo Amor Incondicional.

            Mas, quando avalio o meu comportamento de soldado do Cristo, dentro desse burburinho humano, vejo o quanto ainda estou incapacitado. Vejo crianças e velhos abandonados vivendo, dormindo e roubando pelas ruas, e não faço nada! Vejo adultos esmolambados, falando só pelas calçadas, pedindo moedas com o sexo trocado, e não faço nada! Vejo artistas que pintam Jesus, o meu general, como zumbi, nessas batalhas e não faço nada! Vejo garotas que se prostituem ao meu lado, e não faço nada!

            Sou um soldado do Cristo, com uma missão do Pai, capacitado para a ação; assim eu penso, assim eu ajo?

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em 27/10/2013 às 01h01
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26/10/2013 01h01
O TEMPO E O SENSO

            Como é interessante o efeito do tempo sobre os nossos pensamentos e sentimentos. O que antes causava forte emoção, tanto para a dor quanto para o prazer, agora são atenuados. Porém existe um detalhe, as lembranças conflituosas devem dar lugar a outras metas e que tenham forte apelo material e espiritual, senão as dores e ressentimentos se cronificam e a reconciliação das almas não se verifica.

            As pessoas terminam por assumir determinados postos hierárquicos no relacionamento, com determinado poder de um sobre o outro, desde que o inferiorizado aceite essa condição. Ás vezes o inferiorizado não tem como escapar dessa condição, principalmente quando existe a preponderância econômica e educacional de um sobre o outro.

            Trago essas considerações depois que percebi lágrimas de reconhecimento nos olhos de minha irmã por termos ido até a casa da avó do seu filho, com quem ela teve um relacionamento muito conflituoso no passado, inclusive com ameaças de nunca mais vê-los. Em função disso a minha irmã nunca mais se aproximou da avó do seu filho e até mesmo agora, que o seu filho foi convidado a morar com os avós, o medo dominava a sua alma, com medo de toda aquela agressão do passado. Ela deu poder a essa senhora de se comportar dessa forma, infelizmente ela não tinha outra alternativa, não tinha dinheiro nem conhecimentos para se contrapor na pressão. O tempo atenuou a raiva e o ressentimento que foi formado entre ambas, mas o medo das reações ainda era forte em minha irmã. Ela deixava perceber que poderia voltar a ser agredida e isso a deixava incapacitada para falar com ela, tinha dito antes de sair de casa que não queria esse encontro com ela. Mas eu sentia que o encontro delas duas podia ser positivo.

            Assim, apostei que o tempo traria consigo o bom senso. Fizemos o encontro, nos reunimos, conversamos, coloquei um pouco da epopéia da minha família, o motivo que ela tinha chegado tão distante, porque se encontraram as famílias.

            Foi esse o ponto gerador das lágrimas de reconhecimento de minha irmã. Ela sentiu que não estava abandonada por sua família, os irmãos estavam com ela nesse momento difícil, que o seu filho nem ela eram pessoas abandonadas.

            Eu não disse nada sobre as palavras de agradecimento dela. Deixei que as lágrimas terminassem de lavar o seu medo. Deixei ela perceber por si só que tem uma saída neste mundo de egoísmo que transforma a vida de cada um em um inferno. Deixei ela perceber que a sua mente é a saída de qualquer inferno que a própria mente tenha criado. Deixei ela perceber que o coração é o caminho para os Reinos Superiores de Amor e alegria, compaixão e beleza. 

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em 26/10/2013 às 01h01
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