Encontrei uma palestra do Irmão Luiz Maria de Jesus Crucificado, com o título “Medjugorje e o fim dos tempos – Exército de São Miguel – Instituto Hesed”, publicado em 06-02-2021na internet, em “Ir Kelly Patrícia OFICIAL / Instituto Hesed”. Este vídeo teve até esta data, 23-01-2022, 547.000 visualizações. Vejamos alguns trechos para nossa reflexão.
Desde a nossa história mais antiga, Nossa Senhora apareceu por tanto tempo e diariamente como ela aparece nos dias de hoje. Traz um plano para o mundo inteiro, pela última vez, para a conversão. Vai revelar 10 segredos para que toda a força de Satanás seja destruída. Quem ler e procura a verdade por vários canais, consegue encontrar, pela lógica dos livros e dos fatos, pelo povo que via os milagres.
Isso não aparece na televisão, não existe esse interesse de salvar as almas.
O Papa Paulo VI dizia que as aparições de Garanbadal eram importantíssimas para se dar a conhecer a todas as pessoas. Assim foi com o Papa João Paulo II referente as aparições de Medjugorje, que era preciso dar a conhecer a todos.
A Igreja pode tomar posições com relação a alguma aparição e primeiro ela aprova, dizendo que existe uma ação de Deus, ou pode dizer que é um engano diabólico, uma falsidade.
Em 30-10-1975 Nossa Senhora vai dizer assim: as minhas mensagens hão de se multiplicar quanto mais a voz dos meus ministros se calarem no anúncio da verdade. Em La Salette, Nossa Senhora disse que o clero iria se deixar muito contaminar, que Satanás iria se infiltrar dentro da Igreja, ensinando coisas contrárias. Disse ainda que a sua missão de mãe era dar o alimento às almas dos seus filhos, e que, se cala a voz dos ministros, cada vez mais se abre o coração da mãe, que estará cada vez mais presente, pessoalmente.
Em 13-05-1981 quando o Papa João Paulo II leva um tiro, ele clamou à Virgem Maria, e no mês seguinte começaram as aparições mais longas. Ela disse: eis que agora eu venho do Céu a esta pobre Terra sofredora.
Em 25-06-1981 Nossa Senhora aparece falando que era a Rainha da Paz e que fosse rezado pela paz. Mostrou sinais de fogo inexplicado em alguns locais, inclusive na própria igreja. Repetia sempre que fosse rezado pela paz que está em perigo.
Em 25-06-1991, exatos 10 anos depois, explodiu a guerra dos Balcãs.
No dia 14-11-1984 Nossa Senhora disse ao Padre Gobbi, na Iugoslávia, que era a Rainha da Paz e pedia que respeitassem o seu Rosário. Disse que escolheu essa terra para aparecer de maneira nova, mais demorada, mais extraordinária, para dar um sinal certo da sua materna presença. Os simples e os pequens sabem me ver e ouvir. Os humildes, os enfermos, os pecadores, esses me encontram, e se você não puderem ir no lugar de minhas aparições por dificuldades e impedimentos, não fiqueis tristes, meus filhos, pois quando rezais e fizerem penitencia, ouvi o meu apelo materno de caminhar pela estrada de conversão e do amor.
Essas aparições de Nossa Senhora, registradas, testemunhadas e confirmadas pelo clero da Igreja Católica Apostólica Romana, deviam trazer um impacto significativo para a humanidade, principalmente nesta igreja católica que se diz representante dos ensinamento de Jesus. No entanto, as orientações que foram dadas não foram seguidas. Isso mostra que os interesses humanos dentro da igreja do Cristo estão subordinados aos interesses humanos. Por isso, não é de estranhar que a Igreja Católica esteja tão deturpada quanto a tradição dos ensinos cristãos que devia levar adiante no processo de evangelização. Hoje cada vez mais vemos os interesses mundanos mostrar a hegemonia frente a prática tradicional. Deixou-se impregnar até por ideologias contrárias, como o comunismo, fazendo parte de movimentos de confronto ideológico com destruição de pessoas, propriedades privadas e instituições. Certamente é a preparação para o reinado do Anticristo, como condição para purificar a Igreja e ela retornar de forma mais pura, no momento evolutivo mais adiantado, de planeta de regeneração, onde o bem já consegue superar o mal.
Da consciência vem Tua voz: tú é o meu filho amado, consola o meu povo, meus filhos, minha criação. Anuncia que o cativeiro pode acabar; que a tua voz é a minha palavra, que apaga os erros daqueles que erraram, mas creem em Mim/ti.
No deserto das incompreensões mundanas abre o meu caminho no ermo da estrada estreita, vai todo vale e procura aterrar os abismos, e toda montanha torna rebaixada, para ficar plano o caminho acidentado, e reto o tortuoso, que se dirige para Mim.
A minha vontade será clara em Ti, todos poderão saber que fui eu quem falou por Ti. Sobe a uma alta mídia, mensageiro dos Céus, levanta com força tua voz. Grita, não tenha medo. Avisa a todas as cidades do orbe que eu existo, que sou o Pai e que espero que o meu Reino seja construído a partir do coração reformado de cada um que te/Me ouve.
A minha força é o amor que tudo vence, meu braço tudo alcança, até a mísera ovelha perdida nos desfiladeiros da ignorância. Apanho e cuido dos cordeirinhos humildes, carentes do teu/Meu carinho, para conduzi-los com a permissão de cada um, para o aprisco, tangendo com cuidado.
A minha graça salvadora deve ser manifesta a toda a humanidade. Ela ensina que seja renunciada à impiedade, e as paixões mundanas que sejam instrumentos para o meu amor. Que a vida seja vivida com ponderação, justiça e piedade, construindo a ditosa ponte entre cada um e Mim.
Eu sinto o teu amor, filho amado, que se dispõe a resgatar os irmãos de toda iniquidade, para purificar os meus filhos que são a minha imagem e que pretendem fazer a minha vontade, zelosos por fazer o bem.
Eu banharei a todos pelo Espírito Santo com o banho da regeneração, merecida pela renovação dos atos na prática da família universal. Este Espírito derramarei copiosamente sobre ti, filho amado, para que possas justificar pela graça todos que te ouvem e te seguem, se tornando herdeiros da vida eterna, por mais que a racionalidade não alcance os conceitos, mas a intuição, a voz do coração, sintonizada Comigo já vive na prática a felicidade do Reino alcançado.
Todos que estão na expectativa irão perguntar interiormente se és o meu filho amado, que cumpre com honestidade a minha vontade, que me ama incondicionalmente, independente dos favores que eu possa oferecer.
Te batizarei com o fogo da compreensão do Espírito Santo e realizarei a minha vontade. Sintonizarás Comigo, falarás Comigo; pela graça falarei contigo pela meditação, reflexão. O teu corpo será o meu templo individual para ti, e o veículo pelo qual teu espírito se movimentará na dimensão da matéria, fazendo a minha vontade.
O povo que está divorciado de mim pelos pecados, terá a chance de reconciliação Comigo pelas Minhas/tuas palavras, tal pastor que carinhosamente cuida do rebanho, mesmo com aqueles que se desviam pelas pedras e espinhos.
Por tua/Minha ação, os vales serão aterrados, com a oportunidade do banho de regeneração pelo Espírito Santo.
Serás um dos realizadores da Nova Aliança, que serão todos confirmados por Mim/Espírito Santo. Todos que se sentirem sensibilizados e dispostos a permanecer na comunidade cristã, no Reino de Deus, serás batizado e receberás o Espírito Santo, para dar prosseguimento à missão.
Encontrei o pensamento de Yuval Noah Harari mesmo depois de ter adquirido os seus três livros, bastante difundidos no mundo. O autor nasceu em 1976, em Israel, Ph.D. em história pela Universidade de Oxford, é atualmente professor na Universidade Hebraica de Jerusalém. Considerei bastante relevante após ouvir os dois primeiros livros, Sapiens e Homo Deus. Resolvi ler este terceiro livro, 21 Lições para o Século 21, e fazer a exegese por trechos sequenciais. por considerar existir uma falta de consideração com a dimensão espiritual, indispensável para as conclusões que são tomadas em todos os ângulos em investigação histórica. Convido meus leitores especiais a caminhar comigo nesta nova maratona racional onde pego carona com o brilhante intelecto do autor Yuval.
DA MATANÇA DE MOSQUITOS À MATANÇA DE IDEIAS
A sensação de desorientação e catástrofe iminente é exacerbada pelo ritmo acelerado da disrupção tecnológica. O sistema político liberal tomou forma durante a era industrial para gerir um mundo de máquinas a vapor, refinarias de petróleo e aparelhos de televisão. Agora, tem encontrado dificuldade para lidar com as revoluções em curso na tecnologia da informação e na biotecnologia.
Políticos e eleitores mal conseguem compreender as novas tecnologias, que dirá regular seu potencial explosivo. A partir da década de 1990 a internet mudou o mundo, provavelmente mais do que qualquer outro fator, mas a revolução da internet foi dirigida mais por engenheiros que por partidos políticos. Você alguma vez votou em qualquer coisa que concerne à internet? O sistema democrático ainda está se esforçando por entender o que o atingiu, e está mal equipado para lidar com os choques seguintes, como o advento da inteligência artificial (IA) e a revolução da tecnologia de blockchain.
Os computadores já tornaram o sistema financeiro tão complicado que poucos humanos são capazes de entende-lo. Com a evolução da IA talvez logo cheguemos a um ponto em que as finanças não farão sentido nenhum para os humanos. E o que isso fará com o processo político? Dá para imaginar um governo que aguarda humildemente que um algoritmo aprove seu orçamento ou sua nova forma de reforma fiscal? Enquanto isso redes peer-to-peer de blockchain e criptomoedas como o bitcoin poderão renovar completamente o sistema monetário, de modo que reformas fiscais radicais serão inevitáveis. Por exemplo, a cobrança de imposto sobre o dólar pode se tornar impossível ou irrelevante, porque a maior parte das transações não vai envolver um valor de câmbio claro e definido para a moeda nacional, ou qualquer moeda em geral. Portanto, os governos talvez tenham de inventar impostos totalmente novos – talvez um imposto sobre informação (que será o ativo mais importante na economia, e também a única coisa trocada em numerosas transações). Será que o sistema político conseguirá lidar com a crise antes de ficar sem dinheiro?
O sistema democrático sofreu um golpe duro com a decretação da pandemia pelo Covid-19. O vírus que surgiu num país comunista, avesso ao sistema democrático, induziu ao redor do mundo atitudes autoritárias dos governantes que impediram a liberdade dos cidadãos, sem procurar saber se isso era o que eles realmente queriam. Foram disseminadas falsas narrativas, aplicadas novas corrupções sobre os cadáveres dos cidadãos eleitores, que se viram sem voz e sem voto, com seus negócios destruídos e seus parentes e amigos isolados. Falência total da democracia? Autoritarismo pleno? Morte da democracia?
Será que o Estado da mesma forma que os indivíduos está sendo atacado pelas novas tecnologias, até no tipo de moedas para as diversas formas de transações? E quem está operando essas mudanças que por ficarem além de nossa compreensão terminam por limitar nossa liberdade? Será que tanto os Estados quanto os cidadãos terão que se humilhar para sobreviverem, frente à elite financeira que está com os “controles das cartas” em plena pandemia, provocada e instalada por quem está se beneficiando delas?
Encontrei o pensamento de Yuval Noah Harari mesmo depois de ter adquirido os seus três livros, bastante difundidos no mundo. O autor nasceu em 1976, em Israel, Ph.D. em história pela Universidade de Oxford, é atualmente professor na Universidade Hebraica de Jerusalém. Considerei bastante relevante após ouvir os dois primeiros livros, Sapiens e Homo Deus. Resolvi ler este terceiro livro, 21 Lições para o Século 21, e fazer a exegese por trechos sequenciais. por considerar existir uma falta de consideração com a dimensão espiritual, indispensável para as conclusões que são tomadas em todos os ângulos em investigação histórica. Convido meus leitores especiais a caminhar comigo nesta nova maratona racional onde pego carona com o brilhante intelecto do autor Yuval.
Os países que se juntarem a irrefreável marcha do progresso serão em breve recompensados com paz e prosperidade. Países que resistirem ao inevitável sofrerão as consequências, até que eles também se iluminem, abram suas fronteiras e liberalizem suas sociedades, sua política e seus mercados. Pode levar tempo, mas ao fim até a Coréia do Norte, o Iraque e El Salvador parecerão a Dinamarca ou o estado de Iowa.
Nos anos 1990 e 2000 essa narrativa virou um mantra global. Muitos governos, do Brasil à Índia, adotaram receitas liberais numa tentativa de se juntar à marcha inexorável da história. Os que não as adotaram pareciam fósseis de uma era ultrapassada. Em 1997 o presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, repreendeu confiantemente o governo chinês dizendo que sua recusa a liberar a política chinesa a punha “no lado errado da história”.
Contudo, desde a crise financeira de 2008, pessoas em todo o mundo estão cada vez mais desiludidas com a narrativa liberal. Muros e sistemas protecionistas estão de novo em voga. Cresce a resistência à imigração e a acordo comerciais. Governos supostamente democráticos solapam a independência do sistema judiciário, restringem a liberdade de imprensa e enquadram toda oposição como traição. Líderes com mão de ferro em países como a Rússia e a Turquia ensaiam novos tipos de democracias não liberais e francas ditaduras. Hoje em dia, poucos declarariam com todas as letras que o Partido Comunista Chinês está no lado errado da história.
O ano de 2016 – marcado pelo voto pró-Brexit na Grã-Bretanha e pela ascenção de Donald Trump nos Estados Unidos – representou o momento em que essa onda tempestuosa de desilusão atingiu o cerne dos Estados liberais da Europa ocidental e da América do Norte. Enquanto há poucos anos americanos e europeus ainda tentavam libertar o Iraque e a Líbia pela força das armas, muita gente no Kentucky e em Yorkshire agora considera a visão liberal indesejável ou inatingível. Alguns descobriram o gosto pela velha ordem mundial, e simplesmente não querem abrir mão de seus privilégios raciais, nacionais ou de gênero. Outros concluíram (certa ou erroneamente) que liberalização e globalização são uma grande farsa que confere poder a uma elite minúscula às expensas das massas.
Em 1938 foram oferecidas três narrativas aos seres humanos para que escolhessem uma; em 1968, apenas duas; e em 1998 uma única narrativa parecia prevalecer; e em 2018 chegamos a zero. Não é de admirar que as elites liberais, que dominam grande parte do mundo nas décadas recentes, tenham entrado num estado de choque e desorientação. Ter uma só narrativa é a situação mais cômoda de todas. Tudo está perfeitamente claro. Ser deixado de repente sem nenhuma narrativa é aterrador. Nada mais faz sentido. Um pouco como a elite soviética na década de 1980, os liberais não compreendem como a narrativa se desviou de seu curso preordenado, e lhes falta um prisma alternativo para interpretar a realidade. A desorientação os faz pensar em termos apocalípticos, como se o fracasso da narrativa em chegar a seu final feliz só possa significar que ela está sendo arremessada para o Armagedon. Incapaz de constatar a realidade, a mente se fixa em cenários catastróficos. Como a pessoa que imagina que uma forte dor de cabeça é sinal de tumor cerebral terminal, muitos liberais temem que o Brexit e a ascenção de Donald Trump pressagiam o fim da civilização humana.
Não tenho essa preocupação de que a ascenção de Donald Trump nos Estados Unidos seja um presságio de fim de civilização humana. O que vejo é que esse fenômeno politico, tanto nos Estados Unidos quando no Brasil com a ascenção de Jair Bolsonaro, seja um obstáculo a pretensão globalista de alcançar a Nova Ordem Mundial, dirigida pelo autoritarismo do Anticristo.
Esse mantra globalista de cuidados exagerados com o vírus chinês, Covid-19, é a estratégia autoritária para cercear a nossa liberdade cada vez mais, tendo alcançado um aliado em quem antes era adversário: o Papa da Igreja Católica Apostólica Romana.
O Papa Francisco agora está aliado do mantra globalista que está levando a “morte branca”, sem derramamento de sangue, de milhões de pessoas diretamente pelo vírus e indiretamente pela fome, desespero, ocasionado pela quebra da garantia financeira de cidadãos e seus países.
É verdade, podemos associar o que está acontecendo ao nosso lado com o que está registrado nos livros apocalípticos, principalmente na Bíblia. É melhor abrir os olhos e ver de onde surge a voz da verdade do que enfiar a cabeça na terra e fazer de conta que nada está acontecendo.
Encontrei o pensamento de Yuval Noah Harari mesmo depois de ter adquirido os seus três livros, bastante difundidos no mundo. O autor nasceu em 1976, em Israel, Ph.D. em história pela Universidade de Oxford, é atualmente professor na Universidade Hebraica de Jerusalém. Considerei bastante relevante após ouvir os dois primeiros livros, Sapiens e Homo Deus. Resolvi ler este terceiro livro, 21 Lições para o Século 21, e fazer a exegese por trechos sequenciais. por considerar existir uma falta de consideração com a dimensão espiritual, indispensável para as conclusões que são tomadas em todos os ângulos em investigação histórica. Convido meus leitores especiais a caminhar comigo nesta nova maratona racional onde pego carona com o brilhante intelecto do autor Yuval.
Os humanos pensam em forma de narrativas e não de fatos, números ou equações, e, quanto mais simples a narrativa, melhor. Toda pessoa, grupo ou nação tem suas próprias lendas e mitos. Mas durante o século XX as elites globais em Nova York, Londres, Berlim e Moscou formularam três grandes narrativas que pretendiam explicar todo o passado e predizer o futuro do mundo inteiro: a narrativa fascista, a narrativa comunista e a narrativa liberal. A Segunda Guerra Mundial derrotou a narrativa fascista, e do final da década de 1940 até o final da década de 1980, o mundo tornou-se o campo de batalha de apenas duas narrativas: a comunista e a liberal. Depois a narrativa comunista entrou em colapso, e a liberal prevaleceu como o principal guia do passado humano e o manual indispensável para o futuro do mundo – ou assim parecia à elite global.
A narrativa liberal celebra o valor e o poder da liberdade. Diz que durante milhares de anos a humanidade viveu sob regimes opressores que concediam ao povo poucos direitos políticos, poucas oportunidades econômicas ou liberdades individuais, e restringiam rigorosamente os movimentos de indivíduos, de ideias e de bens. Mas as pessoas lutaram por sua liberdade, e passo a passo a liberdade se firmou. Regimes democráticos tomaram o lugar de ditaduras brutais. A livre-iniciativa superou as restrições econômicas. As pessoas aprenderam a pensar por si mesmas e a seguir o próprio coração, em vez de obedecer cegamente a sacerdotes fanáticos e tradições inflexíveis. Estradas de acesso livre, pontes sólidas e aeroportos movimentados substituíram muros, fossos e cercas de arame farpado.
A narrativa liberal reconhece que nem tudo vai bem, e que ainda há muitos obstáculos a superar. Grande parte de nosso planeta é dominada por tiranos, e mesmo nos países mais liberais muitos cidadãos sofrem com a pobreza, a violência e a opressão. Mas pelo menos sabemos o que fazer para superar esses problemas: dar às pessoas mais liberdade. Precisamos proteger os direitos humanos, garantir que todos possam votar, estabelecer mercado livres e permitir que indivíduos, ideias e bens se movimentem pelo mundo o mais facilmente possível. Segundo essa panaceia liberal – aceita, com ligeiras variações, tanto por George W. Bush quanto por Barack Obama -, se simplesmente continuarmos a liberalizar e globalizar nossos sistemas políticos e econômicos, o resultado será paz e prosperidade para todos.
Interessante como o pensamento do professor Yuval não admite a inclusão do cristianismo como mais uma narrativa para pensar o mundo. Como justificar isso numa pessoa inteligente que faz uma análise tão completa sobre o pensamento no mundo e deixa tal lacuna?
A narrativa do cristianismo é a que mais se aproxima de uma sociedade ideal, feita com justiça e fraternidade. Onde todos os seres humanos são irmãos, filhos do mesmo Pai, que compreendem a sua condição de vida material e espiritual, sabendo onde se situa a hierarquia de maior valor. Se todos compreendessem essa dinâmica evolutiva e se engajassem nela, com certeza os obstáculos que se observam e todas as outras narrativas seriam dissolvidas.