Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
20/01/2020 00h17
CURSO OBSESSÃO E SUAS MÁSCARAS – AULA 9 – FENÔMENO HIPNÓTICO E MEDIÚNICO

            Estudamos a importância do reflexo condicionado como base da ocorrência mediúnica, com certo grau de hipnose e capacidade de sugestão. O médium é uma pessoa altamente sugestionável. Os espíritos que se comunicam por qualquer com mediúnico, eles têm uma capacidade de sugestão entendida por nós.

            EMMANUEL – DESOBSESSÃO (PREFÁCIO)

            Seja no caso de mera influenciação ou nas ocorrências da possessão profunda, a mente medianímica permanece jugulada por pensamentos estranhos a ela mesma, em processos de hipnose de que apenas gradativamente se livrará.

            BASE DO ESTADO DE HIPNOSE

            O reflexo condicionado, base neurofisiológica da hipnose (...) resulta da comunhão de dois fenômenos de adaptação: o reflexo absoluto e a excitação sensorial. O fenômeno hipnótico, por sua vez, deriva de outros, inibitórios, desenvolvidos a partir da excitabilidade e da formação dos reflexos condicionados. (Osmard Andrade, Manual de Hipnotismo). Nós temos os reflexos condicionados puros e complexos, que nos dão a condição de viver, da condição de luta ou fuga quando somos ameaçados por forças externas. Somos uma máquina moldável desde que nascemos, com uma consciência não local, fora da matéria. Nas existências anteriores nós já formamos os reflexos necessários e nas vivências atual estamos reforçando esses reflexos. A cada existência nascemos com uma massa moldável e que podemos formar reflexos a partir do nascimento. Mas consideramos os reflexos puros uma imagem do nosso passado espiritual. Os reflexos puros nos ajudam a preservar a vida e os reflexos condicionados específicos que são formados ao longo de nossa existência como papel da educação que recebemos dentro do lar. É importante saber que os espíritos formam esses reflexos e que são inúmeros e mostram nossa capacidade de reação para a preservação da vida, para moldar o nosso espírito. Cada um de nós temos um conjunto de reflexos condicionados específicos que formam nossa cabeça, nosso mundo mental, de uma forma diferente do outro. Quando a pessoa recebe uma informação vai reagir de forma exclusiva, pois o cabedal de cada um é diferente devido a formatação do sistema nervoso, do seu aparelho de comunicação com o mundo.

            REFLEXO CONDICIONADO NOS ANIMAIS

            A capacidade mnemônica é a base do reflexo condicionado. É mobilizada pela matéria sutil da alma, independente do cérebro. As forças mentais são mobilizadas pelo espírito no cérebro primitivo, nas áreas competentes.

            LÉON DENI E O SER HUMANO

            O homem é para si mesmo um mistério vivo. De seu ser não conhece e nem utiliza senão a superfície. Há, em sua personalidade, profundezas ignoradas em que dormitam forças, conhecimentos, recordações acumuladas no curso das existências, um mundo completo de ideias, de faculdades, de energias, que o envoltório carnal, oculta e apaga, mas que despertam e entram em ação no sono normal e no sono magnético. (No Invisível). Você não sabe quem está à sua frente, com quem você convive, não tem a mínima ideia de quem passa na rua ao seu lado. A vida no sono não é igual a vida em vigília. Nós somos seres muitos complexos porque vivemos incontáveis vidas. Por isso o sono magnético, hipnótico, pode trazer a baila memórias inclusive de outras vivências, sob o comando do terapeuta. André Luiz situa nos reflexos condicionados da atividade psíquica o princípio, no homem primitivo, dos processos inconscientes da conjugação mediúnica (Mecanismos da Mediunidade).

            CONJUGAÇÃO MEDIÚNICA

            O ser humano emite ondas de ideias de sua predileção, exteriorizando na direção dos outros as imagens e estímulos que acalenta, recebendo, depois, sobre si mesmo os princípios mentais que exteriorizou, enriquecidos de outros agentes que se lhe sintonizem com as criações mentais. (Mecanismo da Mediunidade). Você arquiteta determinada ação e começa a emitir ondas de ideoplastia, em direção aos outros e volta para você ampliado.

            CAPACIDADE DE REFLEXÃO DO ESPÍRITO

            Cada espírito gera em si mesmo inimaginável potencial de forças mentoeletromagnéticas, exteriorizando nessa corrente psíquica os recursos e valores que acumula em si próprio. Ao gerar essa força, assimila, espontaneamente, as correntes mentais que se harmonizem com o tipo de onda emitido, impondo às mentes simpáticas o fruto de suas elucubrações e delas recolhendo o que lhes seja característico, independentemente da distância espacial.

            O DOM DA PALAVRA

            Milhões de pessoas desempenham tarefas dignas e indignas, pessoas comuns, expositores e artistas da palavra. O médico que encoraja o paciente, inclina-o a gerar, em favor de si mesmo, oscilações mentais restaurativas.

            FENÔMENOS ESPIRÍTICOS – EFEITOS INTELECTUAIS

            Toda conversação tem consequências. Prepara acontecimentos de conformidade com sua natureza. Dentro das leis vibratórias que nos circundam por todos os lados, é uma força indireta de estranho e vigoroso poder.

            APARELHO PSÍQUICO

            O cuidado com as palavras emitidas é de fundamental importância, para manter o equilíbrio da atmosfera psíquica que nos rodeia. O cérebro é órgão de manifestação do espírito, equivalendo aqui na matéria ao computador, cujo funcionamento depende do software. Neurônios captam sensações exteriores para causar impressões na consciência. É esta química fisiológica e espiritual que então armazena no espírito o material insubstituível que criamos continuamente.

            O PODER DO EXEMPLO

            O instrutor Calderaro no livro Mundo Maior, ressalta que para se conseguir edificação espiritual superior, é preciso que a criatura se refugie na “Moradia dos princípios superiores, fixando-se, com frequência, nas Zonas mas altas do ser”, ou seja, no lobo frontal, onde aprenderá o valor das concepções sublimes, renovando-se sempre. Todos nós, através da intuição, que é a mediunidade mais estável e mais bela, podemos receber o influxo da Divina Presença, direcionando nossa existência no rumo do arquétipo superior que nos orienta a marcha evolutiva desde as origens, que é o Amor. Segundo Calderaro, infelizmente ainda há milhões de seres humanos, encarnados e desencarnados, de mente fixa na região menos elevada dos impulsos inferiores, absorvidos pelas paixões instintivas. Esses milhões de seres, ainda estão muito ligados às existências anteriores, ao passado eivado de erros clamorosos, aos reflexos condicionados, viciosos e negativos, cristalizados na mente. Esta é a razão destas criaturas deixarem-se levar por ligações afetivas sem rumo, apegando-se desvairadamente à forma que passou ou a situação que não mais se justifica. Mas, não é só isto! Outra parcela dessas criaturas ainda estaciona a mente no beatismo religioso exclusivo, sem a busca da realização pessoal no campo do mérito, que é o único meio de compreender o amor sublime de Deus. Observa-se então, o quão importante é este assunto aos pais e educadores. Porque aponta a necessidade de se formar nas crianças, os reflexos condicionados específicos, responsáveis pela cristalização dos hábitos, de modo a orientá-las no rumo das aquisições superiores. André Luiz no livro Mecanismos da Mediunidade, ressalta que “O lar é o mais vigoroso centro de indução que conhecemos na Terra”. É, principalmente aí, que devemos semear. E por isso, não existe celeiro de ideias nobres mais importante do que as do Evangelho de Jesus.

            IMPORTÂNCIA DA PINEAL

            Na continuidade destes estudos, abordaremos a importância da Glândula PINEAL ou Epífise, e sua influência nos processos medianímicos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/01/2020 às 00h17
 
19/01/2020 00h16
CURSO OBSESSÃO E SUAS MÁSCARAS – AULA 8 – REFLEXOS CONDICIONADOS

            MEDIUNIDADE – CONCEITOS

            “... a mediunidade é um dom inerente a todos os seres vivos, como a faculdade de respirar e cada criatura assimila as forças superiores ou inferiores com as quais sintoniza” (Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz). Depende da organização física, onde o perispírito é o princípio de todas as manifestações.

            OBSESSÃO – CONCEITOS

            É o domínio de Espíritos sobre certas pessoas, que numa associação negativa caracteriza a mediunidade patológica. Vai desde a simples influência moral, sem sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais (A gênese, Cap. XIV, Alan Kardec).

            CORRENTES DE PENSAMENTO

            Toda partícula nasce das emoções e desejos mais recônditos do Espírito. A consciência emite ondas eletromagnéticas no transporte de informações, traduzindo a despolarização dos neurônios na passagem dos estímulos baseados no Sódio (Na) e Potássio (K). Esse trabalho cerebral assemelha uma estação transmissora e receptora.

            INDUÇÃO MENTAL

            Energias atraem energias da mesma natureza, o que chamamos Sintonia: reprodução de uma onda mental em outro cérebro. “Estamos ligados em espírito com todos os encarnados ou desencarnados que pensam como pensamos”.

            FENÔMENO MEDIÚNICO

            “O reflexo condicionado está na base da ocorrência mediúnica” (André Luiz – Mecanismos da Mediunidade). “Seja no caso de mera influenciação ou nas ocorrências da possessão profunda, a mente medianímica permanece jugulada por pensamentos estranhos a ela mesma, em processos de hipnose de que apenas gradativamente se livrará” (Emmanuel – Desobsessão ‘prefácio’).

            REFLEXOS

            O reflexo ou atividade reflexa está na base da adaptação do ser humano ao ambiente em que vive. A propriedade da célula viva, a excitabilidade, gera o ato reflexo. Existem dois tipos de reflexos: o Congênito ou Incondicionado, e o Adquirido ou Condicionado.

            REFLEXOS INCONDICIONADOS

            Os reflexos são detentores de vias nervosas própria, herdados da espécie, seguros e estáveis, sem necessidade do córtex. Os reflexos podem ser alimentares (secreção de saliva e suco gástrico com o alimento), posturais (tosse para impedir corpo estranho na laringe e retirada da mão com objeto quente) e sexuais (secreções orgânicas naturais no relacionamento sexual). Eles são detentores de vias nervosas próprias, herdadas da espécie, seguros e estáveis, sem necessidade do córtex. Estão relacionados com a preservação da espécie e com a sobrevivência do indivíduo. Possuem uma base medular, bulbar.

            REFLEXOS CONDICIONADOS

            Foram descobertos ao acaso. Ivan Petrovich Pavlov (1849 -1936) quando pesquisava a liberação de secreção salivar e digestiva em cães. Recebeu o Prêmio Nobel em 1904 de Fisiologia e Medicina por suas pesquisas. Ele verificou que esses reflexos necessitam de experiência prévia, repetitiva e associativa entre alimentação e olfação/visão. A associação sistemática entre a apresentação de alimento e o barulho de uma campainha, provocava, depois de um certo tempo, o Reflexo Condicionado, ou seja, apenas o som da campainha era capaz de desencadear a salivação no cão faminto. Os reflexos condicionados não surgem espontaneamente, são conquistados pelo indivíduo no curso da existência. Há necessidade da intervenção do córtex cerebral, desenvolve-se sobre os reflexos incondicionados e estabelece novas vias de condução nervosa, unindo pontos anteriormente desconectados. São importantes na adaptação ao meio. SINAL é todo aquele estímulo antes indiferente, e que se torna capaz, sob determinadas condições, de desencadear uma resposta biológica, por exemplo, uma campainha. São SISTEMAS DE SINALIZAÇÃO: PRIMEIRO, conjunto de estímulos exteriores e interiores (meio ambiente e interior do organismo); e SEGUNDO, elaboração mental a partir de imagens  e dos conceitos contidos na PALAVRA. No homem, o reflexo condicionado pode se instalar, portanto, a partir de um som ou de uma palavra (som de sino > palavra de sino  figura de um sino). A HIPNOSE é o emprego de estímulos imediatos, como a palavra e imediatos (outros estímulos) ou combinada, desde que preencham as condições básicas para a instalação de um reflexo condicionado. Os animais demonstram capacidade mnemônica, memorizam fatos por associações mentais espontâneas. “Isto quer dizer que mobilizavam matéria sutil, independente do corpo denso; que jogavam com forças mentais em seu aparelhamento de impulsos primitivos. Se os animais são capazes de usar essa energia para provocar a repetição de determinados fenômenos em seus organismos, não fica difícil imaginar os prodígios que a mente do homem realizará, .quando sintonizada com as emissões de outra mente superior” (Calderaro, no Mundo Maior).

            AUTOMATISMO DO BEM

            O princípio de toda aprendizagem é a repetição de atos com atenção e inteligência direcionada. Quando repetimos o mesmo ato recebemos a ressonância de suas vibrações e passa a se realizar de maneira subconsciente e automática. Aqueles que praticam a verdadeira caridade já trazem em si esse automatismo. Chamamos isso de Automatismo do Bem. Como começar? De pequeninos passos, dia-a-dia, dedicando-nos diariamente a vigiar nossos pensamentos para que possamos vibrar no Bem e no Amor. Progressivamente, essa vibração deixa seu registro em nosso corpo energético e em nossa consciência, levando a extraordinária movimentação de energias. A movimentação das energias no ato de caridade vai sendo assimilada como valiosa sensação de bem-estar e alegria, demonstrando o valor do Bem e sua força. A durabilidade, intensidade e a continuidade da vibração do Bem possibilitam à pessoa o ajuste do pensamento e da vontade na direção do Amor.

 

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em 19/01/2020 às 00h16
 
18/01/2020 00h15
CURSO OBSESSÃO E SUAS MÁSCARAS – AULA 7 – PENSAMENTO, TELEVISÃO E IDEOPLASTIAS

            No livro “Ação e Reação”, André Luiz diz o seguinte: “... na radiofonia e na televisão os elétrons que carreiam as modulações da palavra e os elementos da imagem se deslocam pelo espaço com velocidade da luz, ou seja, 300.000 km por segundo. Ora, num só local podem funcionar um posto de emissão e outro de recepção, compreendendo-se que, num segundo, a palavras e as imagens podem ser irradiadas e captadas, simultaneamente depois de atravessarem imensos domínios do espaço, em fração infinitesimal de tempo. Imaginemos agora o pensamento, força viva e atuante, cuja velocidade supera a da luz. Emitido por nós, volta inevitavelmente a nós mesmos, compelindo-nos a viver, de maneira espontânea, em sua onda de formas criadoras, que naturalmente se nos fixam o espírito, quando alimentadas pelo combustível de nosso desejo ou de nossa atenção. Daí a necessidade imperiosa de nos situarmos nos ideais mais nobres e nos propósitos mais puros da vida, porque energias atraem energias da mesma natureza, e quando estacionários na viciação ou na sombra, a forças mentais que exteriorizamos retornam ao nosso espírito, reanimadas e intensificadas pelos elementos que com elas se harmonizam, engrossando, dessa forma, as grades da prisão em que nos detemos irrefletidamente, convertendo-se-nos a alma num mundo fechado, em que as vozes e os quadros de nossos próprios pensamentos, acrescidos pelas sugestões daqueles que se ajustam ao nosso modo de ser, nos impõem reiteradas alucinações, anulando-nos, de modo temporário, os sentidos sutis”.

            Quando seu pensamento sai de você, volta para você acrescido, aumentado, por todos os pensamentos daqueles que se afinizam com você. Aqui está a base da obsessão. Aqui está a base da nossa ligação como os espíritos, encarnados e desencarnados.

            Quando estamos no mundo espiritual, o nosso perispírito é muito mais plástico, mais influenciável, e se estivermos em criações menos dignas, que não se coadunam com a lei do amor, entramos num tipo de cativeiro, de escravidão que será tanto mais longa quanto essas vibrações forem acumuladas. Nossas companhias serão com os mesmos pesadelos e enganos e no mundo espiritual é mais aparente, pois o nosso perispírito é muito mais fluido. Se nós não construirmos algo positivo, ficaremos mais tempo na prisão mental.

            FORMAS-PENSAMENTOS OU IMAGENS-MOLDES

            “Sempre que pensamos, expressando o campo íntimo na ideação e na palavra, na atitude e no exemplo, criamos formas-pensamentos ou imagens-moldes que arrojamos para fora de nós, pela atmosfera psíquica que nos caracteriza a presença. Sobre todos os que nos aceitem o modo de sentir e de ser, consciente ou inconscientemente, atuamos à maneira do hipnotizador sobre o hipnotizado, verificando-se o inverso, toda vez que aderimos ao modo de sentir dos outros. (Ação e Reação).”

            IDEOPLASTIAS

            A materialização do pensamento não é vista, mas circula na nossa Aura, é produto nosso. Tem uma duração variável de acordo com a emissão. A força corresponde a Onda Mental que a produziu e tem graus diversos de permanência de acordo com a produção intermitente da onda emitida. A ideoplastia pode projetar a figura de uma pessoa que podemos interpretar como o perispírito daquele ente, desde que é apenas a forma-pensamento de quem está a produzindo. Podemos ver casos como este no livro de Rossandro, “Pensamento e Vontade”.

            PENSAMENTO E MEDIUNIDADE

            O pensamento é tão significativo na mediunidade, quanto o leito é importante para o rio. A ideia é um “ser” organizado por nosso espírito e ao qual a vontade imprime direção e movimento (Instrutor Albério, Nos Domínios da Mediunidade”.

            A ideoplastia é um ser que nós criamos, modelado pelo pensamento e a vontade imprime movimento e direção. A obsessão é a mediunidade patológica.

            PENSAMENTO DE VONTADE

            O livro “Pensamento e Vontade” de Ernesto Bozzano, diz que o pensamento e a vontade são prioridades para a ciência e filosofia. Devemos averiguar a importância do pensamento e da vontade como elementos plásticos e organizadores. O corpo mental, graças ao impulso do pensamento, exterioriza uma fração de si mesmo, que toma forma correspondente à intensidade vibratória.

            IDEOPLASTIAS

            “A mente elabora as criações que lhe fluem da vontade, apropriando-se dos elementos que a circundam, e o centro coronário incumbe-se, automaticamente, de fixar a natureza da responsabilidade que lhes diga respeito, marcando no próprio ser as consequências felizes ou infelizes de sua movimentação consciencial no campo do destino. (E2M)”

            CORPO MENTAL – EPÍFISE – TÁLAMO

            Esta é a via natural. O Corpo Mental produz, envia para o Centro Coronário onde está conectada a Epífise, o hipotálamo e Tálamo. As ideoplastia podem aparecer nas fotografias, como pode ser visto na Experiências de Albert de Rochas, Eusapia Paladino e nos Annales des Sciences Psychiques (1908). Outras pesquisas científicas foram desenvolvidas por Hernani Guimarães Andrade, com artigos na Federação Espírita (out. 87), por Ted Serios, com pesquisas do Dr. J. Eisenbud (EUA), Masuaki Kiyota, Walter e Mary Jo Uphoff; e A Mente Move a Matéria.

            IDEOPLASTIAS

            O fenômeno da fotografia mental dos vivos demonstra que pensamento de vontade são forças plásticas e organizadoras.

            IMAGENS SUGERIDAS

            Podemos ver no mecanismo do processo obsessivo. Hipnotizador é o obsessor; o hipnotizado, o obsidiado, contempla as imagens sugeridas que fica prisioneiro pela repetição exaustiva delas, a tal ponto que a mente não funciona mais em outro tipo de pensamento. Também há obsessão por auto hipnose, quando se fica prisioneiro das próprias produções mentais. Pode ocorrer também a imersão em personalidades do passado, uma hipnose por existência anterior, que deveria ficar no passado, mas persiste no presente. Uma forma de auto obsessão. O ódio também é um processo de auto obsessão, uma auto hipnose, desejar o mal 24 horas por dia. Um atraso completo de vida. Se vive em estado alucinatório.

            HIPNOTISMO EM GRAUS DIVERSOS

            O obsidiado deixa-se aprisionar por seres de posição primitiva ou por inteligências degradadas que cunham ideias escravizantes. Entidades superiores às tribos encarnadas do paleolítico, participando do processo evolutivo, com orientações para desenvolver o conhecimento, em circuito de forças, construindo as civilizações.

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/01/2020 às 00h15
 
17/01/2020 00h15
MAIAKOVSKI

            Ao pegar no livro, “Maiakovski – o Poeta da Revolução”, que traz a biografia de Vladimir Maiakovski feita por Aleksandr Mikhailov, achei interessante dividir aqui com meus leitores a percepção feita do biografado a partir do texto aplicado na orelha do livro, por Zoia Prestes. Vejamos.

            Na imaginação de todos que conheciam Maiakovski pessoalmente ou daqueles que pelo menos o conheciam por suas apresentações públicas ou suas obras, Maiakovski é vida...

            A frase foi proferida por Lunatcharski, o primeiro Comissário do Povo para instrução do País dos Sovietes, em 17 de abril de 1930, quando o poeta já estava morto. Lunatcharski tinha toda razão. O Poeta da Revolução não só amava a vida, a luta, as mulheres, e a Rússia, como se entregou com paixão a tudo em que acreditava. Assim foi com a militância política, que teve início aos 14 anos, com a revolução socialista, saudada e denominada por ele “a minha revolução”, e com as mulheres que amou, pois ao se apaixonar exigia exclusividade, sofria e era movido pelo amor. Assim foi com a poesia, pois usou seu verso original para louvar a revolução, defender um futuro mais justo para seu país, criticar os males da burocracia que se instalava e, é claro, para falar dos seus amores.

            A Rússia sofreu muitas mudanças ao longo do século XX. De uma monarquia absolutista decadente, o país transformou-se no primeiro Estado socialista, que desafiou o mundo capitalista e pôs em pauta a justiça social e a igualdade. Mas não foi fácil o caminho: o “navio da vida” se chocou contra pessoas perversas e ambiciosas que chegaram ao poder. Até hoje são debatidos os motivos que levaram Maiakovski a se matar. Uns atribuem o suicídio às decepções amorosas, outros à frustração com os rumos que a URSS tomava. E há ainda quem aponte a soma dos dois sentimentos. Acredito que, após conhecer a biografia do poeta, tão detalhadamente descrita neste livro, o leitor brasileiro vai perceber que não adianta tentar adivinhar o que o levou a tomar a trágica decisão. Maiakovski viveu apaixonado pela vida, pela poesia, pela revolução, pelas mulheres, era “todo coração”, como disse em verso: “Mas em mim / A anatomia ficou louca / Sou todo coração - / Pulsa por toda parte”.

            Assim é Maiakovski. A contradição de seu ato contra a vida que tanto amava nos deixa perplexos. Não adianta, não há lógica na vida. Temos de vive-la, nada mais. E quem dera vive-la tão intensamente como o fez Vladimir Maiakovski.

            A situação social que existia na Rússia e que deflagrou a revolução, tinha todos os motivos éticos para que tal mudança acontecesse. Acredito que mesmo eu, e a maioria dos meus leitores, tivesse se engajado em tais propósitos. Acontece que a forma pela qual aconteceu deteriorou numa burocracia sufocante e genocida que faz ter náuseas os pensamentos mais sensíveis, e talvez tenha sido esse um grande motivo para o suicídio de alma tão sensível quanto a de Maiakovski.

            Acredito ainda que, se ele tivesse tido conhecimento mais aprofundado das lições do Cristo, teria encontrado um meio mais pacífico de correção das injustiças, sem pegar nas armas, sem colocar um grupo social contra o outro, como até hoje continua a existir essa influência pelo mundo afora.   

Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/01/2020 às 00h15
 
16/01/2020 00h15
INSTINTOS E MORAL

            Nascemos com todos os instintos dentro de nós, montados pelo Criador. Certamente que não são errados, devem cumprir um propósito importante em nossas vidas, a manutenção de nossas vidas biológicas. Essas forças, identificadas como de preservação da própria vida (fome) e da manutenção da espécie (sexo), perpassam todos os períodos de nossas vidas, da infância à velhice.

            Mas, ao lado da responsabilidade que temos com o corpo biológico e com nossos descendentes (progênie), existe a responsabilidade maior que devemos ter com nossa alma, o que devemos aprender para ela evoluir. Da mesma forma que o corpo deve aprender a se adaptar às circunstâncias da vida para também evoluir. Todos estamos sob a Lei da Evolução, corpos – matéria; alma – espírito.

            Os princípios morais devem emergir à consciência tanto mais precoce melhor, para disciplinar as forças instintivas e não prejudicar ao próximo, que tem a mesma necessidade de evolução que a nossa.

            Existem momentos claros de embates entre as forças instintivas e a moral, dentro dos relacionamentos, principalmente nas relações de gênero, onde o instinto sexual, de reprodução, alavanca todo seu potencial.

            No embate instinto x moral encontramos encruzilhadas de decisão, de como agir. Por exemplo, devemos nos encontrar ou não com certa pessoa onde existe a possibilidade de interação sexual?  Para decidir essa questão devemos avaliar os paradigmas de vida no qual estamos sintonizados e publicamente definidos, divulgados, principalmente com quem está ao nosso redor, com quem convivemos. Se o paradigma permite o encontro, então ele pode ser realizado. Mas, o ato final, da relação sexual, que é isso que deseja o instinto, depende também da outra pessoa. Ela não pode atender os desejos sexuais que ela também possui, indo de encontro aos seus paradigmas, ao que ela pensa como correto, pois isso iria gerar culpas em sua consciência depois que o ato sexual fosse realizado e o prazer tivesse sido alcançado.

            Os valores morais neste momento devem ter prioridade e força suficiente para conter os impulsos inconscientes, contrários à moral do Cristo que nos ensinou a “não fazer aos outros o que não queremos para nós”. Se a pessoa que está comigo, cede aos instintos sexuais, por motivo de prazer ou de necessidades materiais, mas sei que isso é contra seus princípios e isso a levará à culpa, tenho que conter meus próprios impulsos sexuais, pois a pessoa não irá ter esse tipo de sexo sozinha.

            Esta arena de luta que se passa na consciência dos dois parceiros pode levar tempo de semanas, meses ou anos, até se chegar a uma decisão, certa ou errada, positiva ou negativa, sutil ou escancarada. Quem tiver mais força moral irá conduzir o processo, pois é quem tem a capacidade de fazer as contenções. Os preconceitos devem ser esclarecidos e o Amor Incondicional deve ser o motor das ações.

            Todas as forças do Ego estão mobilizadas em busca dos prazeres que indicam a realização dos desejos, dos instintos. As forças da alma, do Espírito, também devem estar atentas e lembrar as lições do Cristo, do Amor Incondicional, e não fazer concessões que impliquem na desobediência da ética, da moral cristã, quanto a prática da Lei do Amor.

            São essas ações motivadas pelos instintos e realizadas nos limites da ética que são perigosas. A mente pode ser bombardeada pelos desejos dos instintos e procurar justificativa para o ato iníquo ser realizado. A consciência deve ser o juiz de cada decisão, a Lei de Deus deve ser observada e cumprida.

            É o momento crucial de orar e vigiar. Pedir a Deus as forças necessárias à vigilância de nossa alma; vigiar todos os estímulos e tentações que são lançadas contra nós.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/01/2020 às 00h15
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