O Senhor, Deus, Divino, Criador de tudo o que existe, já existiu e um dia virá a existir, se manifesta constantemente em tudo, em todos... É a energia primordial com inteligência inerente à Sua própria natureza incriada e indestrutível, com Leis inabaláveis formando tudo a todo instante com a essência primária e harmônica do Amor, e seguindo a trilha por ela determinada das leis da evolução em todas as dimensões, material, espiritual e tantas outras que um dia viremos a conhecer e as que jamais teremos acessibilidade consciencial.
Mesmo que em nosso processo evolutivo individual entremos por equívoco em desvios morais, apesar de grande inteligência, chegando ao nível de “poderosos” magos negros, sempre teremos chance de perceber os erros cometidos e voltar à trilha evolutiva coerente com a vontade do Criador.
Todos esses desvios nos quais podemos cair durante a nossa jornada, se dá por causa do livre arbítrio alcançado pela consciência. É um salto qualitativo importantíssimo, pois é o fator que servirá de motor (ou não) para a aproximação da energia consciencial com a energia divina.
O livre arbítrio passa a ser o instrumento da consciência inteligente e responsável pelos seus atos, capaz de reconhecer a lei do carma, da responsabilidade da semeadura e da inevitabilidade da colheita.
A capacidade de reconhecer as duas dimensões, material e espiritual, onde a primeira serve de escola, de campo de estágio à consciência individual, e que esta nossa consciência reside pela eternidade na segunda, na forma de espírito que se prepara para a perfeição, para ser incluso na energia Divina.
A nossa condição de ser espiritual momentaneamente encarnado na dimensão material, serve a esse propósito. O objetivo de educação, de reconhecer que as forças materiais, biológicas principalmente, devem ser reconhecidas e devidamente adestradas para funcionarem dentro das leis do Criador, mesmo que aparentemente vá de encontro aos interesses imediatistas, da sobrevivência biológica. Essa forte ilusão é quem mantém até o momento o homem preso aos interesses egoístas de sua sobrevivência animal, ignorando muitas vezes a existência do mundo espiritual, de um Criador e da observância de Suas leis.
Para nos ajudar nesse processo de ignorância no qual a maioria da humanidade está mergulhada, Deus envia professores avançados em todas as partes do mundo para nos ensinar, as vezes com o sacrifício da sua própria existência material. Um desses professores, o mais capacitado segundo informações obtidas do próprio mundo material, foi Jesus de Nazaré. Passou três anos divulgando suas lições entre nós e deixou lições a ser seguidas, e até hoje, com o seu auxílio do plano espiritual para onde ele voltou.
Ele ensina que as Energias Conscientes do Senhor, são as virtudes dos Céus, em todas as dimensões. Elas são como um imenso exército que se aproximam ao receber ordens do seu comando divino, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes à focos de luz que podem se ampliar cada vez mais, vem iluminar caminhos e apontar desvios aqueles que caminham cegos pela ignorância.
É chegado o tempo para nós encarnados na Terra, portadores de consideráveis instruções científicas e tecnológicas, de restabelecer todas as coisas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos, justiçar os criminosos e glorificar os justos.
As grandes energias do Céu ressoam como sons de trombetas aos ouvidos daqueles que já se tornam capacitados, e as vozes dos espíritos mais elevados, tanto no campo material quanto no campo espiritual, se associam a esse coro. Todos nós, homens e mulheres, capazes de pensar com inteligência, que conhecem as lições de Cristo e de outros avatares da humanidade, estamos convidados para o divino concerto.
Cada um deve pegar o seu instrumento, quer seja uma profissão, quer seja uma devoção, e tornar uníssonas nossas ações, e que, como um hino sagrado elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo.
Poderíamos até, se limpássemos nossos corações e apurássemos os nossos ouvidos, ouvir essas Energias Conscienciais do Senhor a dizer: “Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos juntos de vós. Amai-vos, também, uns aos outros e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do Pai que está em tudo – Senhor! Senhor!... e poderei entrar no Reino dos Céus.”
Mais uma vez o profeta Isaías parece falar pra mim, no capítulo 62 do seu livro:
10. Passai, passai pelas portas, preparai o caminho ao povo! Abri, abri a estrada, retirai dela as pedras! Alçai o estandarte para convocar os povos.
Por que imagino que essa seja uma mensagem de Isaías para mim? Porque aconteceu fatos no Hospital psiquiátrico onde trabalho, divulgados no grupo whatsapp no qual também estou incluso, que merecia uma intervenção da minha parte.
Uma técnica de enfermagem levou sua irmã alcoólica para ser internada e como não faz parte do procedimento adotado atualmente no Hospital, foi dado o encaminhado para o procedimento que deve ser seguido e aconteceu o seguinte envio de mensagens:
- A técnica de enfermagem J trouxe uma irmã para atendimento com intenção de interná-la neste serviço. A paciente encontra-se alcoolizada, fez uso de grande quantidade de bebida hoje. Encaminhei a UPA porém J não aceitou a conduta e disse que ia permanecer com a irmã no hospital até conseguir internação com outro médico. Funcionários informaram que ela adentrou o hospital com a irmã, em direção as enfermarias, dizendo que aguardaria no repouso.
- Essa técnica é funcionária do hospital? Está em serviço?
- Não sei onde elas estão agora. Ontem a paciente chegou a desmaiar após ingerir grande quantidade de álcool. É funcionária do Hospital, mas não está de serviço, veio acompanhando a irmã.
- Falei com a diretora. Ela está na sala da direção. Se quiser dar uma ligada lá e explicar a ela... Já liguei pra ela e passei a situação. Ok?
- Isso já aconteceu outras vezes com familiares de outros funcionários também, inclusive com complicações clínicas. Eles tem grande resistência quando recomendamos tratamento em outro local.
- Ok, G! Obrigada. Pois é... Complicado isso!
- No final do plantão ela me procurou pedindo o encaminhamento para desintoxicação na UPA.
- Então ela rasgou o que eu tinha dado!
- Foi devidamente encaminhada.
- É fogo, viu?
- Não sei. Quando ela chegou falando do caso, disse que já estava sabendo que a decisão do hospital era não admitir ninguém intoxicado.
- Acabou esta história de ofender de graça. Justiça neles, só assim vão ver quanto custa difamar um profissional.
Abaixo dessa última mensagem tinha uma Nota Pública de Retratação de familiares de um paciente atendido em outro hospital que desacatou o médico sem justificativas, que não é bem o caso que aconteceu conosco. Mas achei conveniente colocar minha reflexão sobre o caso, pois se tornava pertinente.
- Estamos desprotegidos quanto a saúde mental na comunidade, principalmente os alcoólicos. Fazem a desintoxicação nas UPAs e voltam para casa... Fazem acompanhamentos nos CAPs e voltam para casa... A maioria não consegue abstinência dessa forma, e isso quando conseguem ir até o serviço, e também conseguem ser atendidos. Quem trabalha no HJM sabe que somos um oásis, que podemos mesmo salvar a vida e a dignidade desses pacientes. Eu mesmo autorizei a internação de um alcoólico deteriorado física, mental e socialmente, foi encontrado caído nos becos de Ceará-Mirim. Estamos fazendo a sua recuperação, o que nenhum serviço extra-hospitalar pode fazer, contando com o apoio de toda nossa equipe, principalmente da enfermagem, principalmente da técnica de enfermagem J, que se desdobram em levá-lo para comer, higienização, necessidades fisiológicas, etc. Ela vê e participa desse esforço de recuperação de um paciente alcoólico, até fora de nossas atuais atribuições. Entendo o desespero dela querendo uma ajuda parecida para a irmã... Entendo a posição dos colegas no cumprimento das atribuições... O que pode nos salvar nesses momentos que não estão previstos nos cadernos acadêmicos? Somente a compaixão pela dor do próximo e a nossa consciência fará o resto. Muita luz a todos!
Depois dessa ocorrência fico pensando se não é o momento de reunir as pessoas que se sentem desamparadas com seus pacientes, sem ter a quem recorrer, para fazer uma espécie de cooperativa onde pacientes, familiares e profissionais se harmonizem em torno do bem comum... Sempre tendo em foco as lições evangélicas. Talvez seja difícil aplicar tal projeto num meio materialista, altamente competitivo, onde muitas vezes a vaidade supera a compaixão. Mas na leitura do segundo livro que tenho na lida diária, Fontes Franciscanas e Clareanas”, veio a resposta para essa indagação.
Dizia assim, na Legenda Maior de São Francisco, por São Boaventura, no ítem 9, quando fala da procura de Francisco ao Papa Inocêncio III para que ele autorizasse as regras da sua ordem:
E depois que chegou à Cúria Romana e foi introduzido até à presença do sumo pontífice, expôs o seu propósito, pedindo humildemente que lhe fosse aprovada a supradita regra de vida. E o Vigário de Cristo, o senhor Inocêncio III, homem realmente famoso pela sabedoria, vendo no homem de Deus a admiranda pureza e simplicidade de ânimo, a firmeza de propósito e o inflamado fervor de santa vontade, inclinou-se interiormente a conceder piedoso assentimento ao que lhe suplicava. No entanto, adiou realizar o que o pobrezinho de Cristo postulava, pelo fato que a alguns cardeais parecia tratar-se de algo novo e rigoroso acima das forças humanas. Estava, porém, presente entre os cardeais um homem venerando, o senhor João de São Paulo, bispo de Sabina, amante de toda santidade e auxílio dos pobres de Cristo; ele, inflamado pelo Espírito divino, disse ao sumo pontífice e a seus irmãos cardeais: “Se rejeitarmos o pedido deste pobre como muito rigoroso e novo, quando ele pede apenas que lhe seja confirmada uma forma de vida evangélica, devemos cuidar para não ofendermos o Evangelho de Cristo. Pois, se alguém diz que dentro da observância da perfeição evangélica e do voto está contido algo novo ou irracional ou impossível de se observar, está provado que blasfema contra Cristo, autor do Evangelho.” Tendo sido proferidas estas palavras, o sucessor do Apóstolo Pedro, voltando-se ao pobre de Cristo, disse: “Reza, filho, a Cristo para que ele nos mostre através ti a sua vontade, para que, sendo ela conhecida com mais certeza, anuamos mais seguramente aos teus piedosos desejos”.
Tudo isso mostra caminhos que o Pai vai disponibilizando para quem tem olhos pra ver e ouvidos para ouvir; quem já tem uma boa ideia do caminho a seguir... Por isso continuo a ver em tudo mensagens cifradas que o Pai me envia e que depende de mim decifrá-las e segui-las, como assim é a minha intenção.
Acredito que Jesus, na sua maturidade espiritual, ou talvez antes, ao ler o capítulo 61 do Profeta Isaías, tenha se identificado na mensagem como aquele que fala no texto:
Acredito que a essência do que foi escrito nesse texto tenha sido por inspiração divina, mas contém muito da vaidade e orgulho bairrista, certamente da mente humana de Isaías. A mente de Jesus não estava tão sintonizada com essas influências, apesar de sua educação ter sido feita no meio dessa gente. Talvez o período dos 13 aos 30 anos quando pouco se sabe o que Jesus fazia, talvez ele tenha tido oportunidade de educação em culturas mais universalistas, então podia aceitar a inspiração divina que vinha da mensagem mas não o conteúdo patriótico. Infelizmente ele não podia ser muito ostensivo nessa separação, pois o pouco que ele conseguiu separar já foi o suficiente para despertar tamanho ódio que levou-o a morte pelo suplício.
Eu tenho mais liberdade de fazer uma leitura livre desses textos e fazer a separação do que serve ao caminho que o Senhor reservou para mim e o que serve aos interesses anímicos de quem registrou a mensagem.
Em 20-08-15, as 19h, na Escola Olda Marinho, foi realizada mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz com a presença das seguintes pessoas: 01. Paulo 02. Edinólia 03. Josineide (mãe de Alan) 04. Edvaldo (Vavá) 05. Graça 06. Rawlinson 07. Wallace 08. Nivaldo 09. Silvana 10. Marília 11. Ivanaldo 12. Miriam 13. Joana 14. Damares 15. Venus 16. Clarisse 17. Netinha 18. Dione 19. Hélio 20. Milena (Advogada) 21. Nelia 22. Marli 23. Radha 24. Genilson 25. Costa 26. Ronan (candidato ao Conselho Tutelar da região leste) 27. Marizinha 28. Davi 29. Ezequiel e 30. Ana Paula. Foi lido o preâmbulo espiritual “O perdão” um texto do Papa Francisco, para harmonizar os pensamentos. Em seguida foi lida a prestação de contas do mês de julho e colocado a disposição dos presentes todos os itens de despesa. Foi lida a ata da reunião anterior que foi aprovada com uma correção: onde se lê balão, leia-se balaio. Usou a palavra a Sra. Milena, advogada, que pediu desculpas pelo atraso e que viria na próxima semana, no horário, para falar sobre o seu trabalho de orientar as pessoas no campo previdenciário e trabalhista. Ronam também se apresentou como morador das Rocas e candidato ao Conselho Tutelar da zona leste. Marli e Ezequiel pediram a palavra e deram boas referências do candidato. INFORMES: Francisco informa que foi realizada a prestação de contas na quarta feira como combinado, porém os documentos para o cartório não foi possível. Ficou para a semana seguinte. Clarissa se dispôs a ajudar nessa organização do cartório. Informou também que a reunião na Secretaria de Educação ficou para ser confirmada na próxima quinta feira as 10h. Paulo informa que levou os ofícios para a SEMSUR e STTU. Na primeira repartição ficou de ser avaliada qual a melhor quinta feira para vir um representante na reunião; na segunda repartição foi informado da dificuldade de construir abrigo de passageiros nas paradas de ônibus, mas Ezequiel falou que seu amigo Clodoaldo vai ajudar nessa demanda. Edinólia lembra do pagamento das contribuições e do cadastramento como sócio. Graça informa que continua fazendo o cadastramento para o clube de mães e que a Igreja de Santana continua em reforma com a proposta de realizar estudo bíblico. Clarissa coloca a importância do clube de mães, inclusive no aspecto psicológico. Ezequiel lembra que pode ser solicitado ao HUOL a doação de um terreno lateral à área de estacionamento, na Rua do Motor, para o funcionamento da sede da Associação. As 20h30min foi encerrada a reunião, Netinha fez a condução da oração do Pai Nosso, pedindo pela saúde do companheiro Oscar, e Marli fez outra rogativa em favor da saúde de Oscar, concluindo com outra oração do Pai Nosso. Ficamos todos juntos para a foto coletiva e em seguida homenageamos os aniversariantes do mês, principalmente Ezequiel, que fez um agradecimento a todos, e todos reconheceram seu esforço no trabalho de esportes com os meninos. Ele recebeu um bouquet de flores e um presente entregue por Marília em nome das crianças. Terminamos com a distribuição de bolo, salgadinhos e refrigerantes aos presentes.
A Santíssima Trindade ou Trindade é a doutrina acolhida pela maioria das igrejas cristãs que professa a Deus único preconizado em três entes distintos: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Para os seus defensores é um dogmas centrais da fé cristã, e considerado um mistério.
A criação e imposição do dogma da Trindade datam do Primeiro Concílio de Niceia e do posterior Credo Niceno-Constantinopolitano, que reinou sem maiores questionamentos por um longo período. Mas, mesmo antes desse evento histórico, a Trindade já era contestada e, novamente após a Reforma Protestante, a origem, o significado e a justificativa da doutrina trinitária vão sendo constantemente interpeladas, com os filósofos questionando a autoconsistência da doutrina. A partir da década de 1960, com a Filosofia Analítica da Religião e depois com a Teologia Analítica, os filósofos cristãos buscam justificar o dogma através de formulações mais precisas, numa tentativa de lhe dar autoconsistência e, consequentemente, maior facilidade para defendê-lo através de “reconstruções racionais”, as quais usam conceitos oriundos da Metafísica Analítica, da Lógica e da Epistemologia.
Por esses fatos podemos concluir que esse dogma como tantos outros elaborados para as mais diversas religiões, sempre tem mais interesses materiais do que inspiração divina. Não aceita a minha consciência essa distribuição da divindade em três entes independentes. A minha conceituação do divino é que seja uma energia primordial, onipotente, onisciente e onipresente que faz a grande Lei da existência e que é eterna, não tem princípio nem fim. Essa força divina, criadora, está presente em qualquer aspecto da Natureza, por mais ínfimo que pareça ser. A nossa capacidade cognitiva mais elaborada e que permite ser feita tais considerações, é capaz de nos aproximar cada vez mais do real conceito de Deus, deixando de lado os dogmas que impedem o livre pensar.
Hoje eu estava dentro do mar na hidroginástica, e enquanto os colegas conversavam os mais diferentes assuntos, eu me mantinha à distância, procurando meditar enquanto me exercitava. Foi aí que percebi três grandes forças operando sobre mim: o sol, o mar e o vento. Como vejo em tudo a expressão de Deus, logo imaginei que essa era a Trindade que nesse momento interagia comigo. É uma Trindade divina que satisfaz com mais precisão a minha inteligência e coerência, do que os dogmas religiosos. Não é preciso que eu me desloque para uma igreja, qualquer que seja, para ter contato com essa divindade Trina, ou quantas divisões ela possa apresentar. Pode parecer um pensamento herético para os defensores dos dogmas, mas para mim é o que mais me aproxima de Deus.