Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
10/04/2016 23h59
CONSCIÊNCIA E CLASSES

                 Este texto é uma tentativa de resposta a um amigo que interrogou com veemência o texto anterior que eu produzi, “Duelo de Consciências”, onde ele colocava o problema desse duelo como algo concreto, “classes sociais”. A minha resposta não tem a convicção de ser a verdade real pela qual a minha consciência tenta se manter, eu posso estar equivocado nas minhas interpretações, e por isso tento dissecar os meus pensamentos com a máxima distância possível de meus conceitos já pré-formados, tentando descobrir a verdade que pode estar com o meu interlocutor.

            Acredito que tudo que se reflete na realidade tem como base e causa o que surge no pensamento, que por sua vez se estrutura e toma forma no campo da consciência vigil. Então, quando falo “duelo de consciências”, quero dizer conflito de pensamentos que estão construídos sobre a base ampla da consciência.

            Inicialmente a consciência, dominada pelos instintos, tende a desenvolver ações egoístas, próprias da idade infantil. É o processo educacional em todos os níveis, lar, escola, igrejas, que deve corrigir essa tendência atávica e nos levar a um comportamento ético de relacionamento fraterno e justo. Como no desenrolar da vida as opções de conduta são as mais diversas, e o interesse egoísta atávico ainda prevalece na consciência da maioria, é importante que haja transparência nos atos e justiça nas relações.

            Nessa luta de interesses dos indivíduos em busca da sobrevivência dos mais aptos, no sucesso amplo: reprodutivo, profissional, financeiro, acadêmico, eclesiástico, etc., surgem os argumentos mais diversos e geralmente contraditórios. Nesse ponto é importante que a Verdade surja através dos nossos recursos cognitivos, a coerência, a lógica, cujo ponto máximo é a Justiça.   

            Com esta perspectiva vamos observar que a sociedade se fragmenta dentro de uma hierarquia que justifica o termo classe social, e geralmente no predomínio do mais forte sobre o mais fraco. O mais forte para conquistar e se manter no poder, passa a usar subterfúgios para escapar da coerência, da lógica e da justiça, na relação com os outros. As classes sociais menos favorecidas tentam se fortalecer no coletivo, mas infelizmente são muitas vezes boicotadas pela consciência de seus dirigentes que se deixam encantar pelo poder atávico do egoísmo.

            Esta é a minha visão quando vejo as ruas cheias de gente. Quando vejo o predomínio do vermelho, vejo também o predomínio de sindicatos, de classes sociais organizadas, tenham ou não consciência do que está acontecendo. Geralmente a consciência dirigente que está no comando dessa movimentação, tem os seus interesses individuais muito mais beneficiados do que o interesse da massa que ele desloca. O caso marcante é o da Petrobrás. Todos sabem do desastre que o atual governo causou na Petrobrás, da queda vertiginosa de todos os índices financeiros, do prejuízo maciço dos investidores. No entanto, os dirigentes da categoria convocam seus filiados para irem à rua defenderem esse mesmo governo que sucateou a empresa, que ameaça os empregos e até a falência da estatal. Onde está a lógica desse comportamento à nível coletivo? Só vou encontrar a lógica à nível do interesse individual dos dirigentes...

            Agora, onde está o contraditório? Onde estão as consciências que analisam a conjuntura e possuem a liberdade de colocar o seu pensamento nas ruas através de faixas, placas e bonecos? Existem e estão aí, facilitados pela net e motivados pela verdade que a justiça divulga, mas com a dificuldade de não ter uma consciência diretiva. Os pensamentos colidem uns com os outros e a força potencial que existe nas consciências livres não se expressam convenientemente. Os políticos que seriam os líderes naturais desse movimento, estão por demais comprometidos para terem a confiança total das consciências livres.

            Esta é a minha compreensão quando vejo as ruas em conflitos representados pelas lutas de classes, pois vejo por trás dessa massa que se move as consciências que as dirigem, geralmente representado por um símbolo, um líder personalista, carismático, que persegue uma determinada meta, mesmo que isso implique na destruição da própria sociedade que a mantem.

            Lembremos de Hitler, de sua capacidade de manipulação da consciência dos cidadãos com as mentiras tantas vezes repetidas até se tornar uma verdade, como era apregoado na surdina; de identificar adversários judeus para eliminá-los nas câmaras de gás; de sonhar pela raça pura e assim encher os exércitos, as escolas e as praças públicas com imensos contingentes. Por trás de toda essa movimentação existia sempre as consciências a manipulá-las.

            Portanto, assim é a minha consciência povoada por esses pensamentos. Caso eu esteja equivocado, gostaria de ter os argumentos para mudar essa minha opinião, como já mudei tantas vezes na vida.

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em 10/04/2016 às 23h59
 
09/04/2016 23h59
ESCOLA PADRE MONTE (04) – PRIMEIROS PROJETOS

            A escola estadual Padre Monte surge como um novo campo de trabalho, como uma seara para se plantar as sementes do Reino de Deus. Parece que o tempo agora é de semear, de continuar semeando as lições do Cristo, como Ele já havia feito há dois mil anos em Jerusalém e arredores. Quando iremos colher esses frutos? Esta é uma pergunta interessante. Jesus falava na construção do Reino de Deus que deveria ser habitado pelos homens de boa vontade, que fossem capacitados para aplicar a Lei do Amor em todos os relacionamentos, Amor sem condicionamentos. Parece que a construção desse Reino de Amor é o fruto definitivo da obra cristã, da vontade de Deus. Mas para que isso aconteça é necessário que haja um tipo de fruto intermediário que são as pessoas de bom coração e boas intenções, que aprendem e assimilam as lições de Jesus e passam a coloca-las em prática, com uma perfeição cada vez maior.

            As pessoas que assimilaram as lições do Cristo, que não necessitam ir mais para às igrejas para fortalecer a fé, que já podem ir diretamente às comunidade e com o exemplo transformar vidas desviadas na ignorância, para encontrarem o caminho do Amor. Essa é a filosofia da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, que chamados para prestar serviços dentro da Escola Padre Monte, procuram ver cada coração ainda bruto daqueles alunos, tendentes e ameaçados pela influência do mal, da ignorância, trazê-los para o lado do bem.

            Hoje é o dia que muita gente está participando do mutirão de limpeza da escola. Procurou-se dar um mínimo de organização com os diversos voluntários, principalmente, pois a escola ainda não está devidamente sensibilizada para um projeto de tal dimensão.

            De acordo com as conversas nas reuniões ou fora delas, observo que existem alguns projetos que já podem ser implementados. Agora é necessário que para cada projeto elaborado, discutido e aprovado, tenha pelo menos uma pessoa para se responsabilizar por ele.

            Estes são alguns dos projetos que já podem ser viabilizados:

  1. Grêmio estudantil – é importante que os alunos se organizem politicamente para identificar, discutir e procurar a resolução dos diversos problemas dentro da escola.
  2. Mídia escolar – criar um jornalzinho de circulação interna, de periodicidade mensal ou bimensal, onde seja colocada a entrevista de algum aluno, de algum professor a cada número. Também trabalhar uma página no Face book e demais mídias sociais, para ampliar as informações sociais e de utilidade pública, junto à comunidade e aos pais.
  3. Horta escolar – procurar a parceira com alguma entidade pública que possa ajudar nesse projeto, identificando o local mais apropriado, fornecendo as sementes ou equivalentes para o início, e ajudar na manutenção do trabalho, como uma espécie de monitoria técnica.
  4. Projeto biografias – a começar pela biografia do Padre Monte, seguido por outros nomes que podem ser escolhidos pela própria comunidade escolar.
  5. Projeto de vida – servir como uma consultoria para direcionar o aluno naquilo que ele mais deseja, que se sente vocacionado, atuando em parceria com os pais.
  6. Parceria com o RN VIDA, um projeto do governo do Estado com o apoio da FECOMÉRCIO e SESC.

Estes são os projetos que estão sendo mais discutidos e que iremos verificar a possibilidade de implementá-los de acordo com a colaboração efetiva de algum membro, voluntário ou não, que desejem se engajar com responsabilidade e determinação.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/04/2016 às 23h59
 
08/04/2016 23h59
AUTODESCOBRIMENTO (4) – PROBLEMAS DA EVOLUÇÃO

            Ao observar a Natureza no ponto de vista materialista, dos olhos físicos do meu organismo, vejo que existe uma passagem do tempo e que isso causa alterações em tudo ao redor. Lembro através de retratos que já fui uma criança um dia, capaz de ser retratado sem roupas, sem nenhum constrangimento, e hoje o meu corpo não tem nada a ver com aquele corpo de 60 anos atrás. Esse processo que o tempo promove e que atinge a tudo e a todos é chamado de evolução.

            Podemos ver com clareza esse processo evolutivo quando colocamos uma semente no solo e deixamos a terra fazer compressão sobre ela. Logo veremos a semente desabrochar, os fatores internos são despertados, existe a transformação celular com rapidez, as folhas surgem juntas com todos os outros determinados elementos que intumescem e a vida assim desata, e se repete o processo vezes sem fim, causando cada pequena alteração num momento, uma grande alteração ao longo do tempo.

            Da mesma forma que acontece com a planta, também acontece conosco, um organismo humano bem sofisticado. A semente representada pela união do óvulo com o espermatozoide é depositada no interior do útero, que vai intumescer, crescer, até a vida ser desatada dentro do útero e expulso para a luz exterior. Também essa repetição ininterrupta nesse processo biológico, vai levar pequenas alterações à grandes transformações, desde que sejam viáveis biologicamente.

            Essa repetição que cada ser humano apresenta nas diversas reencarnações que ele irá processar, sempre vai deixar na mente mascas positivas ou negativas de comportamentos realizados. A partir daí podemos considerar as atitudes fracas e fortes. Atitude fraca é aquela que o indivíduo se deixa envolver em comportamentos que buscam o prazer ou fugir das dificuldades inerentes ao crescimento, como por exemplo o uso abusivo de drogas. Atitude forte é aquela que se comporta com firmeza no enfrentamento das dificuldades, sem procurar nenhum tipo de muleta, principalmente as drogas.

            Com essa compreensão, vamos observar que cada pessoa é o resultado dos seus próprios atos, recebe para si o patrimônio de si mesmo. Deve ser observado as diversas opções que surgem na marcha da vida, avaliar e escolher aquela mais condizente com a evolução saudável em direção ao Pai. Não há espaço numa atitude como essa a possibilidade de transferência de responsabilidade. O indivíduo tem a consciência que toda decisão parte do seu livre arbítrio e teve ter a hombridade de ser responsável pelas consequências.

            Além da influência genética biológica, temos a influência genética espiritual que é da maior importância. O espírito, através do perispírito, vai insculpir situações orgânicas ou psíquicas, constritoras ou não, ao corpo que está se formando, de acordo com suas experiências prévias. Os estímulos ou métodos corretivos, a educação, são importantes para o aprimoramento do espírito, e consequentemente do corpo

            Observamos assim que, da mesma forma que o corpo evolui a partir da semente do óvulo, a humanidade enquanto espécie também está evoluindo. Passa por diversos tipos de estímulos, após despertar os valores em direção a aquisição da angelitude.

            Podemos montar o quadro da evolução espiritual que vai da animalidade à angelitude da seguinte forma: 01. Insensibilidade inicial; 02. Sensibilidade; 03. Instinto; 04. Razão; 05. Intuição; 06. Moral; 07. Interação com a mente cósmica de Deus.

            No predomínio da animalidade está a materialidade, influência maior da Lei de Causa e Efeito, ignorância, irresponsabilidade, instinto e empirismo. No predomínio da angelitude está a espiritualidade, a influência majoritária da Lei do Amor, conhecimento, responsabilidade, sabedoria e razão.  

            Vamos observar que nesse contexto evolutivo o sofrimento é fator de aprimoramento, de instrumento para a evolução humana. O autoconhecimento é importante para o adestramento de nossa condição animal, para superar o mal e sintonizar com o bem. Lembremos da frase de Emanuel: “Quando a dor te visita, reflete-lhe a mensagem. Não há sofrimento sem significação.”

            As dificuldades naturais para superar a condição animal são o medo, a lamentação, o transformar do instrumento de aprendizagem em flagelo, tornar-se desventurado, rebelde desanimado, negar-se à luta e procurar a autodestruição. Devemos superar o sofrimento, entender que o espiritismo alinhado com o pensamento de Jesus, tem como proposta fazermos da dor e das dificuldades um desafio para aprendermos, para amadurecermos, para avançarmos mais dentro desse processo de evolução.

            Quando o indivíduo está frágil de valor moral, não consegue fazer o devido enfrentamento do sofrimento. Daí surgem os transtornos depressivos, os transtornos de bipolaridade e os transtornos de dependência. Joana de Angelis já dizia que “ninguém tem o destino do sofrimento. Ele é o resultado da ação negativa, jamais a causa!”

            Assim, a geratriz do sofrimento passa a ser o cultivo do próprio sofrimento pela pessoa afetada. Esse indivíduo passa de uma dificuldade para outra de forma rápida, e termina sendo vitimado por egoísmo, auto piedade, orgulho, arrogância, intolerância e prepotência. Mesmo reconhecendo tudo isso, devemos seguir uma das mensagens de Chico Xavier: “Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento: não julgar, definitivamente não julgar a quem quer que seja.”

            O sofrimento se torna o aguilhão que nos impulsiona para a correção de erros e evoluir para o bem. Cada vez que isso acontece, que não há mais necessidade de corrigendas, o sofrimento vai se atenuando até desaparecer por completo, quando atingirmos o ideal grau de pureza. Acontece que muitas vezes parece que o sofrimento estaciona, não evolui, não se dissipa. Quando observamos a manutenção do sofrimento nesse estágio de paralisia que parece não trazer benefício ao indivíduo, é porque essa pessoa não quer enfrentar o problema, reconhecer que é dependente químico, por exemplo. Não quer solucionar o seu problema com o próprio esforço e fica à espera da ajuda externa, às vezes de uma medicação milagrosa. Em outras situações se considera imune à dependência química, acha que todos podem adoecer, com exceção dele que é imune, nega que a doença está evoluindo dentro dele. Os problemas que acontecem com o dependente químico, com as pessoas ao redor, ele sempre transfere para alguém, nunca ele reconhece ser o autor de um problema. Adia as soluções que podem lhe ajudar, ignora o problema e chega até a ignorar-se, não reconhecer os problemas ao seu redor causados por ele mesmo. Cultiva a ilusão de que é uma pessoa saudável, livre e feliz. Não percebe que a sua vida está inundada de problemas, que infelizmente não são diagnosticados nem aceitos por sua consciência. É como aquela reflexão que circula na internet: “A agua inteira do mar não pode afundar um navio, a menos que ela invada seu interior. Da mesma forma, a negatividade ou os vícios do mundo não pode te derrubar... a menos que você permita que eles permaneçam dentro de você.”

            As pessoas podem se tornar elas mesmas o problema, quando não solucionam os pequenos desafios, quando transformam o sofrimento como impedimento e não mecanismo de evolução, quando é consumido pelos desequilíbrios íntimos, e quando a psique é invadida por esses desequilíbrios. Lembrar sempre que o que faz o espírito sofrer e ter problemas é o mal direcionamento do seu livre arbítrio.

            A postura correta quanto ao sofrimento é considerar-se humano, que pode errar, mas não permanecer no erro. É não pensar que é um ser incólume, especial. É reconhecer que a evolução em qualquer ambiente sempre ocorre com erros e acertos. Mas com a responsabilidade de, quando errar, corrigir, e quando acertar reconhecer que deu um salto na evolução.

            Depois de todas as instruções colocadas até este momento, vem a pergunta prática: como transformar o problema em solução, como reconhecer que o sofrimento é instrumento para a minha evolução? Isso implica em desenvolver terapias e métodos, como a reflexão, o diálogo, ser honesto consigo e com o outro, amar e confiar, ter uma meta e avançar em direção a ela. Fazer esforços constantes para identificação dos próprios limites e a ampliação deles. Não ter ou ser problema na própria trajetória.

            Tenhamos a humildade e confiança de pedir a Deus: luz para clarear o caminho, forças para resistir ao mal, a assistência dos bons espíritos, bons conselhos, fé confiança e fervor.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/04/2016 às 23h59
 
07/04/2016 23h59
ESCOLA PADRE MONTE (03) – PRIMEIRO CONTATO

            Como foi combinado, este dia foi marcado para ser feito o primeiro contato com o alunos da escola, tanto do turno diurno quanto noturno.

            As 8h foi realizada a reunião com os alunos na quadra coberta da escola. Os alunos foram dispensados neste horário de suas aulas e vieram à quadra, na maioria jovens de menor idade, com sua alegria e descompromisso com a realidade em sua volta. A maioria fica nos cochichos, com pouco interesse para aquele grupo que abre um painel citando o nome de um Projeto Universitário e uma Associação de Moradores. A caixa de som não consegue vir para mais próximo, pois o fio é insuficiente e não existe tomadas no ambiente da quadra.

            Eu começo a apresentação com a minha identificação e explico a minha motivação. Cito a minha profissão e o local de trabalho e que estou neste trabalho, junto com meus colegas, pois estamos motivados por Deus e na qualidade de Seus filhos, estamos obedecendo a Sua vontade de orientar e ajudar aos irmãos que precisam. Não temos nenhuma motivação política ou religiosa, mas sim espiritual, que pode compreender qualquer posição religiosa ou política. Em seguida os colegas que me acompanharam também deram o seu depoimento, reforçando a natureza organizativa dos trabalhos que precisam ser realizados e a importância do sentimento patriótico que deve permanecer no coração de cada pessoa.

            Citei também que hoje era um dia importante, era um dia dedicado a um santo que poucos deviam conhecer, apesar de ter um nome bastante conhecido: São João Batista. Perguntei se alguém conhecia esse santo e algumas vozes tímidas responderam que foi aquele que batizou Jesus. Concordei, disse que ele estava correto, que realmente existe um São João Batista referenciado pela igreja e que batizou Jesus, que foi o seu precursor. No entanto ainda existia outro São João, aquele que escreveu um dos Evangelhos e o Apocalipse. Mas não era nenhum desses São João que o dia de hoje se refere, e sim a São João Batista de La Salle. Foi um dos maiores educadores e inovadores da escola moderna. Por isso este dia se reveste desse significado especial, de estar sob a égide deste santo que sempre lutou para renovar a educação dentro das escolas. Talvez este trabalho que estamos iniciando aqui nesta data, com vocês, tenha toda a inspiração dele neste momento.

            Relatei também que apesar deles ainda não nos terem vistos, já tínhamos uma certa aproximação, pois elaboramos um questionário e já tínhamos visto as respostas. Citei algumas delas mais frequentes para todos saberem que realmente nós estávamos começando uma sintonia: 1. Limpeza e paisagismo da escola; 2. Ventiladores para as salas; 3. Mais professores; 4. Menos greve; 5. Bebedores melhores; 6. Fardamento; 7. Sentimento de desânimo por não ter todas as aulas; 8. Melhor organização da escola; 9. Iluminação na área dos bancos; 10. Reparos na infraestrutura; 11. Manutenção dos banheiros; 12. Mais segurança e proibição de drogas, inclusive cigarros e bebidas alcoólicas; 13. Mais computadores; 14. Projetos literários e esportivos; 15. Programa de passeios instrutivos e culturais; 16. Volta do Mais Educação; 17. Radio-escola; e 18. Que os alunos ganhassem alguma bolsa.

            As 19:30h foi feita a reunião com os alunos do turno noturno, com aqueles que não tinham professores no horário. Foi o suficiente para encher a sala. Procedi uma maneira diferente de abordagem da turma, procurando saber o nome de cada um e o que deseja se profissionalizar. Apesar da maioria da turma ser de adultos, a maioria mesmo assim não consegue centrar a atenção no foco do que está sendo apresentado.

            Depois que todos os alunos se apresentaram foi a vez dos meus companheiros fazerem suas apresentações, Paulo, Costa, Edinólia e Radha, cada um deles colocando suas respectivas funções dentro da Associação, sempre em sintonia com a vontade de Deus.

            Finalizamos a reunião com a oração do Pai Nosso com a colaboração de quem quisesse participar e tiramos a foto coletiva. Ficou a impressão de que a solicitação de envolvimento no mutirão escolar do próximo sábado, não irá ter muitos alunos dispostos a colaborar. Mas, como todo início apresenta suas dificuldades, vamos ter paciência e sabedoria para contornar os problemas e fazer o que o Pai deseja.

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em 07/04/2016 às 23h59
 
06/04/2016 23h59
FOCO DE LUZ (97)

            No dia 06-04-16, na Escola Padre Monte, as 19h, foi iniciada mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, com a participação das seguintes pessoas: 01. Paulo Henrique; 02. Edinólia; 03. Milttão; 04. Luci; 05. Carlos Volu; 06. John Lennon; 07. João Maria; 08. Priscila; 09. Samuel (formado em letras, projeto libras); 10. Gustavo;11. Maria Queiroz; 12. Socorro Batista; e 13. Francisco. Depois da meia hora de conversas informais, foi lido o preâmbulo espiritual com o título “Conversão”, uma lição de Jesus escrita por Lucas, 22:32. Em seguida foi lida a ata da reunião anterior que foi aprovada com a correção de uma ausência gramatical. Como esta reunião antecipa o dia do mutirão, todos os informes e comunicações foram dirigidos para esse evento. Rosário não pode comparecer a reunião por motivos de saúde, mas deixou o aviso que teve contato com os alunos da escola, na preparação para a construção do Grêmio Estudantil e que estará no dia do mutirão. Já encaminhou para a feijoada o bacon e a farinha. Paulo comunica que foi feito o contato com a URBANA e a SEMSUR que se comprometeram no apoio ao mutirão escolar. Foi levantado uma dúvida quanto ao saneamento e drenagem da área de escola que ficou se ser verificado a nível de CAERN. Foi feito um levantamento preliminar de quantas pessoas iriam participar, um número em torno de 100 pessoas para a organização da feijoada. Maria Queiroz sugere que as atividades neste dia sejam iniciadas pelo hasteamento da bandeira seguido pelo Hino Nacional. Edinólia confirmou o patrocínio de 100 picolés pela AMA-PM e de frutas como laranja e melancia. Socorro Batista e Priscila agendaram um carro de som para cobrir dois momentos do evento, um pela parte da manhã, por volta das 8h, para avisar as pessoas do entorno da atividade e fazer o convite para participar, e o outro as 15h para divulgar quem participou, apoiou e patrocinou o evento, agradecendo a todos e solicitando a permanência nessa atividade de limpeza e manutenção da Escola Padre Monte. O evento está programado o início às 8h, de 12:30h será servida a feijoada, e as 17h será finalizado. Francisco comunica que amanhã, dia 07-04-16, estará na escola, na companhia de Paulo Henrique, presidente da AMA-PM e demais pessoas que possam comparecer, no horário de 8h e de 19:30h, para se reunir com o alunado da manhã e da noite, com o objetivo de apresentação dos grupos de voluntários que estão dispostos a servir à escola e fazer a devida motivação e convocação para todos se integrarem nas diversas atividades que estão sendo programadas. Às 20:30h a reunião foi encerrada, Carlos Volu conduziu a oração do Pai Nosso, todos posamos para a foto coletiva e degustamos o lanche da noite promovido pela escola.

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em 06/04/2016 às 23h59
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