Pai, o mundo está conturbado, de norte a sul, de leste a oeste, em todos os países. Os homens não se consideram como irmãos, e mais do que nunca parecem ser os lobos de si mesmo. Milhares morrem como moscas, sem nenhuma compaixão de quem tem o cargo de gerenciar, de trazer tranquilidade e segurança para todos. A mentira impera por todos os lados, ofuscando a inteligência, a coerência, o racional. Até parece que em alguns momentos a mentira nocauteia a nossa fé, somos induzidos a não acredita no mundo espiritual, que Tu não é nosso Pai.
Sei que existem muitos filhos que Te reconhece como Pai, que estão dispostos a fazer a Tua vontade, mas nós somos exageradamente tímidos, medrosos, evitamos o enfrentamento com o mal em nome de uma paz que nos leva cada vez mais para longe de Ti. E quando aparece alguém com coragem suficiente para fazer esse enfrentamento, não temos coragem de dar o apoio suficiente.
Sei, Pai, que fizeste muito para nos tirar do atoleiro onde nós estávamos, fez com que a gente descobrisse uma pessoa que não estava contaminada com as iniquidades e que tinha disposição suficiente para enfrentar a onda de corrupção que fez a gente encher as ruas, em todo o Brasil, mesmo com a nossas características de não-violência, de ovelhas do Cristo. Fez ele ser eleito de forma inesperada, contra todas as expectativas, longe das alianças iníquas, do dinheiro sujo, dos meios de comunicação tendenciosos. Foi esfaqueado em praça pública e a justiça mostrou que não existe, até hoje essa trama não foi descoberta, mesmo ele estando exercendo a presidência da república. Pelo contrário, vemos as tentativas diárias de assassinato à sua reputação e da sua família, e ameaças constantes a própria vida. Sentimos orgulho da sua coragem e vergonha da nossa covardia.
Este é meu Pai, o meu desabafo este mês para contigo. Sei que não precisava dizer, pois sondas o meu coração diuturnamente e sabes o que vai na minha alma. Mas sei que preciso dizer, de ter a coragem de pelo menos falar contigo, que tanto espera de mim e que tão pouco retribuo. Será que são as minhas deficiências primitivas que me fazem ser o que sou? Será que o pedido que sempre faço de coragem, inteligência rápida e sabedoria, resolveria o problema? E os meus irmãos, Pai, que querem fazer a Tua vontade e ficam estagnados como eu fico, e talvez nem conversem contigo como estou fazendo agora. Sei que tu não podes me obrigar, isso não é correto frente à Tua lei, pois anula o nosso livre arbítrio..., mas como sair dessa situação?
No site consciencial, encontrei um texto muito interessante para que façamos nossas reflexões neste período de isolamento social, de Covid-19, de tantos desencarnes acontecendo pelo mundo. Vejamos:
A maioria dos espíritos precisam de ajuda e amparo no momento do desencarne
Somente alguns espíritos encarnados têm a capacidade de auto desligamento, ou seja, de desligar os laços que o prendem ao corpo físico.
A grande maioria precisa de ajuda e amparo, pois o processo de desligamento é difícil para nós, que ainda estamos ligados "vibratoriamente" ao planeta.
Por esse motivo existe na espiritualidade equipes especializadas no desligamento. Elas realizam suas tarefas de acordo com o merecimento dos espíritos que estão desencarnando.
Quando o espírito é merecedor do auxílio que chamaremos de "completo", eles realizam as seguintes tarefas:
1 - PREPARAÇÃO
O ambiente doméstico, os familiares e o próprio espírito que desencarnará em breve recebem visitas quase que diárias para auxílio magnético e preparação.
Alguns recebem uma aparente melhora para consumação das suas últimas tarefas e para o último contato com os que lhe são queridos.
2 - PROTEÇÃO
Existem vampiros, obsessores e equipes das trevas especializadas em "vampirizar" os recém desencarnados.
A equipe espiritual tem como tarefa proteger o corpo físico e etérico (até o desligamento total) e o espírito contra as investidas das trevas.
3 - ENCAMINHAMENTO
Os espíritos recém-desencarnados são auxiliados para o encaminhamento ao local onde serão amparados, seja um Posto de Socorro, uma Colônia Espiritual ou, infelizmente, largados ao léu, isso só acontece com os que não podem ser auxiliados, devido a grandes débitos ou apego em que se encontra.
Ninguém pode ser levado para planos superiores do Astral sem estar preparado.
4 - CORTANDO OS LAÇOS
É comum a presença de espírito amigo ou familiar da última encarnação durante o desligamento.
A maior parte dos espíritos de nível "médio" de evolução se mantém mais ou menos conscientes do que acontece (depende o grau de desprendimento e evolução).
Por isso a presença da mãe, filho (a), irmã(o), etc., tranquiliza o espírito em processo de desencarnação.
5 - O ROMPIMENTO DO CORDÃO DE PRATA
A grande maioria dos espíritos em processo de desencarne ainda se acha ligada de alguma forma à matéria física, seja por amor à família, aos bens, preocupações com os que vão deixar, etc.
Em vista disso o processo desencarnatório é gradual e o rompimento do cordão de prata, última etapa no processo de desligamento, só é realizado (na maioria dos casos) após algum tempo.
No livro Voltei e Obreiros da Vida Eterna (ambos de Francisco Candido Xavier) os espíritos são amparados por familiares, mãe e filha, respectivamente.
O tamanho das equipes é variado e geralmente organizado para amparar grupos de espíritos que desencarnarão em um período específico.
Junto a equipe de desligamento encontram-se os amigos espirituais dessa ou de outras vidas, os familiares, os amigos espirituais de trabalho (no caso de médiuns), etc..
Não tenha medo de morrer.
Morrer é voltar para casa.
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro.
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É importante este conhecimento para que não fiquemos desesperados na hora da transferência espiritual, do mundo material para o mundo espiritual, onde realmente é a nossa casa. Aqui, no mundo material, viemos apenas cumprir determinadas tarefas, aprender determinados assuntos, como fazemos quando vamos para a escola e logo voltamos para nossas casas.
Com essa compreensão, deixamos de forçar a situação para manter o espírito preso ao corpo, que se decompõe, que precisa de maquinas para manter uma vida vegetativa, sem nenhum sentido de humanidade. Muito melhor ficar o ente querido no momento do seu desencarne, em sua casa, ao lado dos entes queridos, trocando os últimos momentos de afeto. Dando um até logo, esperando do novo reencontro quando todos estivermos voltados à pátria espiritual.
Ah! Meus queridos, para quem vivo o amor
Por que não abres a mente para ver
Que poderemos construir com esplendor
Um mundo puro que nos livre do sofrer?
O nosso amado Mestre já dizia
Para limpar o coração do egoísmo
E mesmo hirsuto, em plena agonia
Mostrava a face do amor com heroísmo
Minha grande amargura, meu querido
É não ser por ti compreendido
E em Jesus me sentir um fracassado
Por isso eu tento seguir suas lições
E procurar amar a tantos corações
Mesmo que seja também crucificado.
Estamos mergulhados em sombra imensa
Levados pelos sôfregos das paixões
Pensando ser verdade as ilusões
Em outra vida que existe, ninguém pensa
Nem o exemplo do Mestre Nazareno
Que deu a vida para ensinar sua lição
Consegue, coisa simples, despertar o coração
De quem na Terra pensa ter o poder pleno
Restam os pobres de espírito, os humilhados
E cada uma, de figura distorcida, vergastada
Mas que têm no coração, fraternidade
Todos ensinos do Mestre aí plantados
Se reproduz até mesmo em invernada
E constrói para Deus sua cidade.
Sentei com minha amiga num barzinho
Cercado da mais bela Natureza
Não bebes, perguntou ela, tens certeza?
Pois eu já tenho minha taça com bom vinho
Não posso, respondi, vou dirigir
E preciso ter cuidado na estrada
Não sabe ela quanto é por mim amada
E nessa taça não consegue conferir
Não ver que a taça que parece tão vazia
Que nada tem dentro dela, transparente
Que nada sente, dentro dela, a sua mente
Mas a minha mente percebe tal magia
A minha taça, transbordante de amor
Tal sentimento, assim, ninguém nunca enxergou