No site consciencial, encontrei um texto muito interessante para que façamos nossas reflexões neste período de isolamento social, de Covid-19, de tantos desencarnes acontecendo pelo mundo. Vejamos:
A maioria dos espíritos precisam de ajuda e amparo no momento do desencarne
Somente alguns espíritos encarnados têm a capacidade de auto desligamento, ou seja, de desligar os laços que o prendem ao corpo físico.
A grande maioria precisa de ajuda e amparo, pois o processo de desligamento é difícil para nós, que ainda estamos ligados "vibratoriamente" ao planeta.
Por esse motivo existe na espiritualidade equipes especializadas no desligamento. Elas realizam suas tarefas de acordo com o merecimento dos espíritos que estão desencarnando.
Quando o espírito é merecedor do auxílio que chamaremos de "completo", eles realizam as seguintes tarefas:
1 - PREPARAÇÃO
O ambiente doméstico, os familiares e o próprio espírito que desencarnará em breve recebem visitas quase que diárias para auxílio magnético e preparação.
Alguns recebem uma aparente melhora para consumação das suas últimas tarefas e para o último contato com os que lhe são queridos.
2 - PROTEÇÃO
Existem vampiros, obsessores e equipes das trevas especializadas em "vampirizar" os recém desencarnados.
A equipe espiritual tem como tarefa proteger o corpo físico e etérico (até o desligamento total) e o espírito contra as investidas das trevas.
3 - ENCAMINHAMENTO
Os espíritos recém-desencarnados são auxiliados para o encaminhamento ao local onde serão amparados, seja um Posto de Socorro, uma Colônia Espiritual ou, infelizmente, largados ao léu, isso só acontece com os que não podem ser auxiliados, devido a grandes débitos ou apego em que se encontra.
Ninguém pode ser levado para planos superiores do Astral sem estar preparado.
4 - CORTANDO OS LAÇOS
É comum a presença de espírito amigo ou familiar da última encarnação durante o desligamento.
A maior parte dos espíritos de nível "médio" de evolução se mantém mais ou menos conscientes do que acontece (depende o grau de desprendimento e evolução).
Por isso a presença da mãe, filho (a), irmã(o), etc., tranquiliza o espírito em processo de desencarnação.
5 - O ROMPIMENTO DO CORDÃO DE PRATA
A grande maioria dos espíritos em processo de desencarne ainda se acha ligada de alguma forma à matéria física, seja por amor à família, aos bens, preocupações com os que vão deixar, etc.
Em vista disso o processo desencarnatório é gradual e o rompimento do cordão de prata, última etapa no processo de desligamento, só é realizado (na maioria dos casos) após algum tempo.
No livro Voltei e Obreiros da Vida Eterna (ambos de Francisco Candido Xavier) os espíritos são amparados por familiares, mãe e filha, respectivamente.
O tamanho das equipes é variado e geralmente organizado para amparar grupos de espíritos que desencarnarão em um período específico.
Junto a equipe de desligamento encontram-se os amigos espirituais dessa ou de outras vidas, os familiares, os amigos espirituais de trabalho (no caso de médiuns), etc..
Não tenha medo de morrer.
Morrer é voltar para casa.
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro.
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É importante este conhecimento para que não fiquemos desesperados na hora da transferência espiritual, do mundo material para o mundo espiritual, onde realmente é a nossa casa. Aqui, no mundo material, viemos apenas cumprir determinadas tarefas, aprender determinados assuntos, como fazemos quando vamos para a escola e logo voltamos para nossas casas.
Com essa compreensão, deixamos de forçar a situação para manter o espírito preso ao corpo, que se decompõe, que precisa de maquinas para manter uma vida vegetativa, sem nenhum sentido de humanidade. Muito melhor ficar o ente querido no momento do seu desencarne, em sua casa, ao lado dos entes queridos, trocando os últimos momentos de afeto. Dando um até logo, esperando do novo reencontro quando todos estivermos voltados à pátria espiritual.
Ah! Meus queridos, para quem vivo o amor
Por que não abres a mente para ver
Que poderemos construir com esplendor
Um mundo puro que nos livre do sofrer?
O nosso amado Mestre já dizia
Para limpar o coração do egoísmo
E mesmo hirsuto, em plena agonia
Mostrava a face do amor com heroísmo
Minha grande amargura, meu querido
É não ser por ti compreendido
E em Jesus me sentir um fracassado
Por isso eu tento seguir suas lições
E procurar amar a tantos corações
Mesmo que seja também crucificado.
Estamos mergulhados em sombra imensa
Levados pelos sôfregos das paixões
Pensando ser verdade as ilusões
Em outra vida que existe, ninguém pensa
Nem o exemplo do Mestre Nazareno
Que deu a vida para ensinar sua lição
Consegue, coisa simples, despertar o coração
De quem na Terra pensa ter o poder pleno
Restam os pobres de espírito, os humilhados
E cada uma, de figura distorcida, vergastada
Mas que têm no coração, fraternidade
Todos ensinos do Mestre aí plantados
Se reproduz até mesmo em invernada
E constrói para Deus sua cidade.
Sentei com minha amiga num barzinho
Cercado da mais bela Natureza
Não bebes, perguntou ela, tens certeza?
Pois eu já tenho minha taça com bom vinho
Não posso, respondi, vou dirigir
E preciso ter cuidado na estrada
Não sabe ela quanto é por mim amada
E nessa taça não consegue conferir
Não ver que a taça que parece tão vazia
Que nada tem dentro dela, transparente
Que nada sente, dentro dela, a sua mente
Mas a minha mente percebe tal magia
A minha taça, transbordante de amor
Tal sentimento, assim, ninguém nunca enxergou
O próprio Jesus nos advertiu que pensar no erro, no caso da mulher casada, já estaríamos cometendo adultério. Não precisava a realização do ato. Mas será que toda relação sexual com uma mulher casada leva infalivelmente ao pecado? Jesus não foi determinista nesse ponto. Ninguém o provocou nesse sentido. Talvez seja necessário um aprofundamento nesta forma de pensar para que o erro deixe de existir, e, portanto, o relacionamento sexual com uma mulher casada, e vice-versa, com um homem casado também seja permitido.
Como eu poderia justificar isso? Na minha atuação como terapeuta tenho oportunidade de fazer essa análise. Primeiro, o casamento é um acordo entre duas partes para convivência mútua, geralmente com a cláusula da fidelidade sexual. Mas existem casamentos onde essa cláusula não é incluída, tanto o homem quanto a mulher podem ter outros relacionamentos sexuais fora da convivência. Um exemplo clássico é o de Jean Paul Sartre e Simone de Beauvoir. Porém, isso é difícil de ser observado em nossa cultura, onde todo casamento possui a cláusula de fidelidade. No entanto, na maioria dos casamentos, um dos dois ou os dois se envolvem em relações extraconjugais, geralmente o homem tem essa iniciativa e a mulher é mais contida e quando descoberta, é muito mais punida que o homem.
É nesse ponto que o Cristo advertia no pecado, quando um dos dois cônjuges trai a confiança do outro que não imagina que sua companheira ou companheiro, tem outra(o) parceiro(a) sexual.
Temos que considerar a Lei do Amor incondicional que deve reger todo tipo de relacionamento, com a verdade e a justiça que devem estar atreladas a ele. No meu caso, como não quero ficar limitado a relacionamento íntimo com uma só pessoa, devo obrigatoriamente dizer a qualquer mulher que se aproxima de mim, essa minha forma de pensar, sentir e agir. Aceitando conviver comigo dessa forma, não existe a culpa de traição quando eu estiver envolvido sexualmente ou não, com outra pessoa. Isso diz respeito a minha pessoa, o pecado não vem à minha consciência.
Mas isso não é tão simples assim. Devo ter cuidado com a pessoa que me atrai e que é possível o relacionamento mais íntimo. Será que tal comportamento vai prejudicar essa pessoa? Se eu tenho essa convicção que a prática dos meus desejos irá prejudicar essa pessoa de alguma forma, devo evitar até de pensar nisso. Aqui é onde o Cristo quer chegar. Na proteção de pessoas inocentes que estejam sendo cobiçadas por alguém.
Lembro de um dos antepassados do Cristo, o rei Davi, que cometeu tamanho pecado. Cobiçou Batseba, a mulher de seu soldado, Urias, e fez com que esse fosse colocado na frente da batalha e mais fácil ser morto. Assim aconteceu. Davi casou com Batseba e gerou o filho Salomão que também se tornaria rei.
Com certeza, essa atitude de Davi foi totalmente negativa para Urias. Também acredito que tenha sido negativa para Batseba, que se sentiu constrangida a conviver com o assassino do seu marido, mesmo que essa verdade tenha sido oculta para ela. Antes do fato da morte de Urias acontecer, tudo isso foi tramado no cérebro de Davi, que engendrou tais pensamentos. Antes de agir, ele já estava pecando no pensar em causar o mal e sentir os prazeres carnais com Batseba.
Nesse sentido, é que devemos ter a vontade férrea para não deixar tais pensamentos prosperarem em nossa mente, deixa-los crescer, pegar energia até que venham causar mal ao próximo, mesmo que seja com a tintura do amor carnal, que é muito diferente do amor incondicional.