Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
31/10/2016 00h59
ESCOLA DO EVANGELHO (03) – REFLEXÕES SOBRE O ÁLCOOL

            Os trabalhos coletivos que se desenvolvem em Ceará-Mirim tem uma forte motivação pela espiritualidade, mesmo que na aparência sejam contaminados pelos aspectos mundanos da nossa vida cultural, que têm forte essência materialista. Mas todo esforço é feito para que esses aspectos mundanos não prevaleçam, que o lado espiritual seja cada vez mais forte, sem agredir o lado cultural das pessoas que estão ao nosso redor.

            Inicialmente, percebi que as reuniões que começamos a fazer dentro do contexto familiar, para orientar uma reflexão de cunho evangélico, começaram a ter um forte sentido terapêutico, como sempre acontece para quem começa a estudar e procura aplicar o Evangelho. Essas pessoas começam a sentir na vida uma nova perspectiva, mesmo que não consiga ainda ser um cristão exemplar.

As reuniões que fazemos regularmente foram anteriormente colocadas em registro neste espaço com o nome de Terapia Familiar Ampliada, foi entendido como mais um caminho que o Senhor indicou para fazer a Sua vontade. Essas reuniões terminaram sendo incorporadas como Escola do Evangelho, reunião semanal aos sábados, que foram iniciadas nesse novo formato como um estudo sistemático das parábolas de Jesus, em torno de 40, e que foram registradas como a 01/40 (Filho Pródigo) e a 02/40 (o Bom Samaritano), na forma de seminários preparados pelos participantes e discutido por todos.

Agora estão sendo apresentadas as aulas que se realizam na Cruzada dos Militares Espíritas, o Autodescobrimento, pelo seu forte conteúdo terapêutico ao levar conhecimento de como somos formados espiritual e psicologicamente. Terminou ocupando o espaço de discussão das parábolas. Mas vamos deixar o fluxo seguir da melhor forma que as circunstâncias se apresentarem, pois imagino que Deus não queira que nada na vida tenha forte rigidez, que não seja possível uma mudança de rota original quando se perceba que uma melhor pode ser utilizada, para melhor fazer a vontade do Pai.

            Hoje foi feita uma reflexão do que aconteceu no dia 23-10-16, domingo, quando comemoramos o meu aniversário na casa de um amigo, por sugestão dele com o meu irmão, e que incluía o patrocínio de um grupo de pagode. As bebidas alcoólicas foram consumidas de forma ampla, sem qualquer tipo de restrição. Isso causou certo constrangimento por palavras inadequadas colocadas no microfone, e preocupações por comportamento de risco, como sair embriagado do evento dirigindo moto. Não seria o mais correto deixar de usar bebidas alcoólicas dentro dos nossos eventos?

            Ao fazer essa reflexão e considerando o espaço mental em que estamos operando, dentro de uma estrutura comportamental que denominamos Escola do Evangelho, verifico que o nosso compromisso é o de estudar e procurar colocar em prática as lições do Mestre de Nazaré; vejo que Jesus não chegou a orientar ninguém sobre o uso de bebidas alcoólicas no que ficou registrado nos Evangelhos. Mas podemos concluir pelo seu comportamento, que Ele não era contrário às bebidas alcoólicas, pois vemos que o primeiro milagre que Ele fez, a pedido de sua mãe, foi transformar água em vinho numa festa de casamento. Não podemos ser melhor que o Mestre, este não é o objetivo, e sim seguir as lições que Ele ofereceu, principalmente aquelas percebidas com o Seu comportamento.

            O que podemos fazer é orientar aqueles que estejam conosco, quer sejam em momentos festivos ou não, do perigo do álcool enquanto droga capaz de promover doença da dependência, e que devido a isso, que seja usado com moderação.

            Percebe-se que já existe pessoas em risco eminente frente ao álcool, por seu uso exagerado nas festas e pelo consumo frequente, no hábito que sinaliza a porta de entrada para a dependência.      

            É muito bom que tenhamos o olhar crítico no nosso comportamento, que saibamos que a correção do errado que existe dentro de nós, somente nós podemos fazer, e que as pessoas ao nosso redor estão constantemente servindo de instrumentos da vontade de Deus para que possamos aprender o necessário para a nossa evolução.

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em 31/10/2016 às 00h59
 
29/10/2016 04h33
AUTODESCOBRIMENTO (31) – MEDO DA MORTE

            O instinto de conservação é o que nos leva a desenvolver o medo da morte. O aparelho psíquico associado às estruturas corporais fica responsável pela vigia da manutenção da vida, através do atavismo, o registro de todas as nossas experiências através do curso evolutivo, mesmo que saibamos que nosso espírito é imortal, que somente o corpo entra em deterioração, e que o espirito pode estar na condição de encarnado (alma) ou desencarnado (espírito). Gandhi já dizia que “Quem venceu o medo da morte, venceu todos os outros medos”, mostrando a maior hierarquia do medo da morte sobre os demais medos.

            Esse medo fica mais forte devido o desconhecimento da natureza espiritual de nossa realidade, e essa ignorância termina criando lendas, fantasias e mistérios em torno do fato inevitável para todos. O fatalismo biológico da morte corporal que leva ao desaparecimento da forma e induz a falsa impressão do aniquilamento da essência do ser humano.

            Para atenuar o medo desse desconhecido que a morte nos leva, são desenvolvidos por todas as culturas os funerais, cerimônias que podem ser bem diversificadas e os ritos fúnebres, geralmente revestidos da aura de influência pessoal que essa pessoa tinha na comunidade.

            As sociedades antigas costumavam também providenciar recursos materiais para os seus mortos, principalmente os mais importantes no campo político, como os faraós do Egito cujas pirâmides eram cheias de joias e alimentação. A melhor compreensão espiritual sabe hoje que a necessidade que o espírito que acaba de desencarnar possui é dos bons sentimentos, boas vibrações, afeição e principalmente a prece.

            A prece é um pensamento emitido que vai em direção a um receptor. Esse emissor somos nós e o receptor geralmente é Deus ou um espírito superior. Pode ter um conteúdo de agradecimento, pedido ou louvor, e pode ser feito para nós mesmos, para os outros, pelos vivos ou pelos mortos.

            Podem existir outras circunstâncias, onde a consciência culpada, prevendo um castigo duro após a morte, exibe mecanismos de compensação como gastos com riquíssimos mausoléus, compra de indulgências, etc. Chega até a atitude paradoxal de morrer para não permanecer no medo de aguardar a morte.

            Joanna de Angelis afirma que o medo da morte é herança ancestral, assim como resultado das crenças religiosas e superstições que elaboraram um Deus vingador e punitivo, ou do materialismo que reduz a vida após a disjunção celular ao nada, o fenômeno natural da desencarnação se apresenta como tragédia, ou constitui um término infeliz para a existência humana, que sofre a dolorosa punição de ser extinguida.

Dessa forma passamos a compreender um pouco mais sobre este medo, visto que somos espíritos milenares, que já vivenciamos vários personagens no palco terreno e nem sempre fomos espíritas ou reencarnacionistas.

Na análise da sobrevivência vamos observar a conquista de valores, o desenvolvimento intelectual e moral, e ver a morte como um fenômeno natural, não de destruição, mas de transformação, uma consequência da própria vida. O espirito Ramatis escreveu um livro através da mediunidade de Hercílio Maes, “A sobrevivência do espírito”, onde aborda com profundidade este estudo.

A incerteza do dia da morte serve para que nós sejamos incentivados a aproveitar cada minuto, fazer toda ação com dignidade e ter uma conduta baseada na sabedoria. Tem uma canção que coloca versos bem interessantes com relação esta condução da vida: “Me chamaste para caminhar na vida contigo, decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma, é difícil agora viver sem lembrar-me de Ti. REFRÃO: Te amarei, Te amarei, Senhor, eu só encontro a paz e a alegria bem perto de Ti (bis).

Passamos a ter uma compreensão real da vida e que o todo dela é feito em etapas, por conquistas de patamares do progresso, numa marcha ascensional. Iremos numa escala do instinto, à inteligência, à razão (onde estamos na condição de seres humanos comuns), à humanidade (onde iremos na fase de seres humanos elevados, quando a Terra se tornará um planeta de regeneração) e a angelitude.

O núcleo da vida passa a ser reconhecido como a energia psíquica do espírito, desatrelada do cérebro e promovendo uma evolução independente da matéria, inclusive da biologia.

Todos esses aspectos servem para vencer o medo da morte, tendo conhecimento da sobrevivência do espírito imortal, teremos coragem para enfrentar todos os problemas que surgirem, com uma atitude psicológica saudável e com a esperança de um novo princípio. Podemos repetir a frase de Gandhi: “Quem vence o medo da morte, vence todos os outros medos.”

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em 29/10/2016 às 04h33
 
28/10/2016 01h01
HISTÓRICO DE UMA VIDA (04) – O CASAL

            Estando as condições geográficas e contextuais preparadas, restava o fator humano. Restava o encontro de um homem e de uma mulher para que houvesse a fecundação e um novo aparelho biológico, um corpo começasse a ser produzido pela engenharia genética onde o meu espírito pudesse ser alocado.

            Essas questões de escolha do corpo biológico para a operação de determinado espírito na condução de sua missão, que é o fato mais importante, tem uma complexidade que extrapola a nossa capacidade de compreensão, mesmo porque possuímos poucas informações sobre esse processo. O que possuímos é visto ainda pela maioria dos leitores como algo fantasioso e que não faz parte da realidade. Nós, que já conhecemos o mundo espiritual e sabemos da sua existência como parte da natureza, recebemos essas informações com mais naturalidade, com o cuidado natural que devemos ter, tanto com os fatos do mundo material quanto do mundo espiritual, de separar a mentira ou o embuste da Verdade. Um bom exemplo da complexidade desse acoplamento do espírito com o corpo físico, podemos observar no livro ditado por Ramatis, “O Sublime Peregrino”, que trata do acoplamento do espírito de Jesus ao corpo carnal. Entendo que no caso de Jesus esse acoplamento foi muito mais difícil e até penoso, devido o espírito do Cristo ser bem mais evoluído, longe da vibração pesada da carne.

            No meu caso, acredito que essa acoplação do meu espírito ao corpo que eu iria administrar não seria tão difícil, por minha vibração espiritual não estar tão distante da vibração pesada da carne. Mesmo assim, devido ao projeto que eu deveria realizar aqui na Terra, a missão que Deus estava me confiando, eu teria que ter um corpo compatível com essas exigências. Eu teria que procurar construir um modelo de família ampliada, que fosse um protótipo da família universal, capaz de construir a base do Reino de Deus. Para isso eu devia usar a energia do Amor Universal dentro dos relacionamentos normais que são realizados ainda na base do amor romântico. Seria uma aplicação prática dos conhecimentos sobre o Amor já ensinado em diversas culturas pelos diversos avatares, principalmente Jesus de Nazaré, o Cristo Cósmico.

            Então, o meu pai tinha uma característica importante para esse projeto do meu espírito, que iria passar por herança genética para mim, que foi o forte impulso instintivo para a heterossexualidade. Esse fator era tão forte na sua personalidade que explodia em ações proibidas pela comunidade, que afrontava a honra e o respeito do próximo, principalmente das mulheres. O compromisso de exclusividade que deveria existir com minha mãe logo foi rompido e justificou a separação precoce do casal, quando eu tinha a idade de cinco anos.

            Por outro lado, a minha mãe, que vivia numa vida de sacrifícios no convívio da minha avó, sentiu na possibilidade de casamento com o meu pai a saída dessa situação. Era uma alma doce e trabalhadora, tolerante, mas também com seus momentos de impulsividade. E foi esse momento que possibilitou a separação conjugal dela e arriscar a vida em outra cidade, com outros relacionamentos.

            Não posso entrar nos detalhes desse relacionamento do meu pai com minha mãe, pois não tive oportunidade de conhecer ou de ouvir falar. O que descrevi acima foi só o superficial do que vim a conhecer a respeito do meu pai por informações, geralmente jocosas, do que ele geralmente fazia no ambiente doméstico e público.

            Portanto, eu tenho apenas a vaga ideia de que ganhei a forte sexualidade pela genética do meu pai, e o modo alegre e tolerante de ver a vida da minha mãe. São características importantes para juntar à minha bagagem atávica e formatar uma nova personalidade com um compromisso ajustável a esses impulsos da biologia.    

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em 28/10/2016 às 01h01
 
27/10/2016 11h53
FOCO DE LUZ (122) – ROTEIRO DA FESTA DO NATAL

            Em 26-10-16, as 19h, foi realizada na casa de Paulo Henrique, mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, com a presença das seguintes pessoas: 01. Paulo; 02. Francisco (Kiko); 03. Jaciara; 04. Marise; 05. Luiza; 06. Nivaldo; 07. Edinólia; 08. Walter (artesanato de garrafas); 09. Wellington (Diácono da Assembleia de Deus); 10. Medeiros; 11. Manoel; 12. Djair (incentivo de jovens ao futebol); 13. Radha; 14. Adriana; 15. Francisco Rodrigues; 16. Graça; 17. Douglas; e 18. João Maria. Após os 30 minutos de conversa livre foi iniciada a reunião com a leitura do preâmbulo espiritual com o título “Comer e Beber” uma fala de Jesus registrada por Lucas em 13:26. Em seguida foi lida a ata da reunião anterior que foi aprovada por todos sem correções. O Diácono Wellington fala de suas atividades dentro da igreja, com jovens em situação de risco, citou o apoio que recebe de D. Luiza, e ficou combinado que membros da AMA-PM  farão uma visita a sua igreja no próximo dia 28, sexta feira, as 20h, para identificar pontos que possamos colaborar na recuperação de quem deseja. Francisco Rodrigues mostrou o banner que foi produzido para apresentação na CIENTEC e que vai deixar provisoriamente na sede do Foco de Luz, no Departamento de Medicina Clínica – HUOL. Também apresentou um roteiro para a Festa do Natal deste ano, corroborado com o planejamento feito por Paulo. Informa que esse roteiro foi elaborado intuitivamente depois que sentiu a manifestação de Deus dentro do grupo através de um vídeo postado por Júnior onde mostra a degradação feminina. Entendemos que Deus quer que prestemos atenção nas mulheres que vendem seus corpos na prostituição, em trabalho de alto risco, sem nenhum apoio, ajuda ou consideração. Essas irmãs, tão deserdadas da sorte estão ao nosso lado, e nós que queremos seguir os passos do Cristo, ainda não olhamos para elas. Então foi sugerido que o tema deste Natal seria DIGNIDADE DA MULHER e foi proposto o seguinte roteiro: 1. Concentração na Paróquia Sagrada Família no dia 17-12-16, sábado, as 18h. Organizar um casal para representar Maria e José e um burrinho para fazer uma caminhada através da Av. Pres. Café Filho, Rua do Motor, até a Praça Maria Cerzideira, o local do evento. Foram relacionadas as seguintes ações com seus respectivos responsáveis, que já iniciarão os trabalhos para a realização do evento. 2. Combinar com o padre da paróquia e todos os lideres espirituais da comunidade para se agregarem ao evento (Francisco Rodrigues + Paulo + Outros); 3. Providenciar mesas, cadeiras, tendas, banheiros químicos, iluminação, palco e faixas (Francisco (Kiko) + Jaciara + outros). 4. Providenciar a alimentação (Paulo + outros). 5. Confecção da alimentação (Manuel + outros). 6. Conseguir brindes para as mulheres em risco (Damares (?) + outros). 7. Apoio da juventude pré-militar (Medeiros + outros). 8. Segurança externa do evento e bloqueio de ruas (Paulo + outros). 9. Sensibilizar as mulheres em risco (Radha + outros). 10. Sensibilizar os moradores das ruas onde passar o evento (Paulo + Nivaldo + outros); 11. Padrinhos do evento (Graça + outros). 12. Telão e projetor (Paulo + outros). 13. Árvore de Natal (Jaciara + outros). 14. Sucos e refrigerantes (Paulo + outros). A gerência de todas as atividades deste evento acreditamos que deva ficar com Junior, pois foi ele o porta-voz da vontade de Deus. Todos contribuíram com boas sugestões e ficou combinado uma reunião no dia 01-11-16 as 10h30m no HUOL para definir as responsabilidades, uma vez que na próxima quarta não terá reunião devido o feriado. As 20h30m a reunião foi encerrada, o Diácono Wellington fez a oração ao Pai seguida do Pai Nosso, todos posamos para a foto coletiva e nos confraternizamos com os aniversariantes do mês.

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em 27/10/2016 às 11h53
 
27/10/2016 00h56
HISTÓRICO DE UMA VIDA (03) – PREVISÕES

     Ainda neste ano de 1952 aconteceram coisas que parecem uma previsão para os atuais tempos que estou vivenciando.

Werner Heisenberg, pai da Física Quântica, disse que o primeiro gole das ciências naturais tornará o homem um ateu. Mas, no fundo do copo, Deus estará esperando por ele. Serviu como uma luva para mim. Logo que comecei a aprofundar os meus estudos na ciência, fiquei tão absorvido com as transformações da matéria, a evolução dos seres vivos, que a ideia de Deus ficou bem distante. Somente com muita meditação, revendo o que havia aprendido e não encontrando respostas plausíveis para o que eu queria saber, sobre a minha origem e o meu destino, ficava cada vez mais confuso. Tudo começou a fazer sentido quando passei a ler os ensinamentos dos espíritos, sobre a hierarquia do mundo espiritual e que ele fazia parte também da Natureza. Foi aí que reencontrei Deus e também passei a entender o que Ele queria de mim, como deseja de cada um dos meus irmãos.

Em 21-08-1952 chegou à Terra uma mensagem interessante: “Eu, e somente Eu, definirei quando o Livro de Urântia será publicado. Se Eu não fornecer esta instrução até 1º de janeiro de 1955, então os Trustees da Fundação Urântia poderão seguir com os planos de publicação de acordo com seu julgamento”.

Há pouco tempo, menos de um ano, eu não tinha a mínima ideia desse Livro de Urântia. Depois que ouvi falar sobre ele, fui na net e baixei o livro no computador. Depois fiz a impressão das mais de 2000 páginas. Foi um trabalho desnecessário, pois logo em seguida vi o livro na livraria e o adquiri. Coloca a questão da espiritualidade com bastante regularidade, longe dos dogmas religiosos. Oferece uma boa compreensão de Deus, do Universo e dos conceitos de Filho e de Espírito Santo. É como se uma lacuna na minha compreensão viesse a ser preenchida. Eu sei que o livro não elimina todas as dúvidas, pois os próprios instrutores advertem que existe muita coisa no Universo que nem mesmo eles sabem, mas cumprem a determinação do Pai para levar o conhecimento que seja possível avante.

O Papa Pio XII que era o nosso pastor na época, exprimia toda a sua angústia pelo sofrimento que caia sobre os indivíduos, famílias e toda a sociedade. Dizia que a “hora das trevas” caiu sobre a humanidade, e convidava a todos para orar, “para que a tempestade se acalme e sejam banidos os espíritos da discórdia que levaram a tão sangrento conflito”.

Ele se referia aos efeitos da Segunda Guerra Mundial, os efeitos nocivos da política nazista que dominou a Alemanha e queria dominar o mundo.

Algo parecido se passa com o Brasil, em dimensões menores, mas significativas. A hora das trevas caiu sobre o Brasil, a mentira subjugava a Verdade, e tentava se espalhar por toda a América Latina, inicialmente de forma reptícia, e depois explícita, através do “Foro de São Paulo. Foi gerado um clima de ódio, de conflito entre as classes, de movimentos de rua cheios de violência e agressão aos direitos individuais e instituições públicas e privadas. A corrupção sangrava a vitalidade da nação e os diversos índices econômicos despencaram, empresas foram sucateadas.

Apesar da gerência administrativa do PT ter sido retirada do poder, os seus efeitos ainda persistem em todos os espaços da sociedade, por pessoas inocentes ou inescrupulosas. Essa pessoas formam grupos que não querem perder seus benefícios antiéticos e tentam encher as ruas com algazarras e ocupações de instituições públicas, bloqueios de ruas e estradas e ataques morais as pessoas que querem mostrar a verdade.  

Então, a preocupação do Papa Pio XII se aplica hoje aos nosso dias. Devemos orar com constância e devoção para que esse clima de insalubridade saia de sobre nós.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/10/2016 às 00h56
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