Mais uma vez sinto a repreensão do Pai enquanto faço exercícios na praia. Sai logo cedo do apartamento, 5h15, para fazer exercícios semanais na Praia do Meio. Desta vez como não tenho compromisso com o consultório pela manhã, devido as férias da secretária, pensei em fazer um pouco mais de exercício.
Iniciei a corrida em ritmo lento como sempre faço e logo no começo observei um caco de vidro parcialmente enterrado. Pensei em tirar da areia e jogar no lixo, para evitar que outra pessoa pudesse se ferir. Mas pensei que esse acidente não era tão provável acontecer e não iria interromper meu exercício por causa dessa possibilidade tão remota.
Continuei a corrida e já tinha percorrido mais da metade do que eu pretendia fazer, quando observei outro caco de garrafa parcialmente enterrado na areia. Este era maior que o primeiro, mas outra vez avaliei que o acidente que ele poderia provocar não era muito provável acontecer. Não tinha passado 5 minutos dessa última reflexão quando senti o meu pé que corria na areia sem proteção, ser atingido por algo. Me abaixei para olhar e vi um palito de espeto, quebrado e parcialmente enterrado na areia que se alojou no meu pé direito. Puxei de imediato e percebi que tinha entrado no meu pé cerca de 2 centímetros.
De imediato parei o exercício e lavei o ferimento com a água salgada do mar e voltei mancando para o apartamento. Sentindo a dor no pé e o rastro de sangue na areia. Percebi no acaso a mão invisível do Pai me disciplinando. Como eu digo que quero fazer a Sua vontade, como é que eu deixo de praticar um ato de prevenção de acidente a algum irmão menos cuidadoso, como eu me tornei naquele momento?
Esta é a segunda vez que o Pai me disciplina na praia. Da outra vez aconteceu para eu quebrar as fortes críticas que eu fazia com quem andava com seu cão na praia e não levava o material para apanhar as fezes dos seus animais.
Tudo isso me deixa confortado, apesar da dor, pois sei que o Pai está atento comigo. Sei que Ele me ama e se algo acontece comigo sempre eu sei que Ele está permitindo para que eu evolua e possa cumprir a missão que eu me proponho.
Pai, chegada está a minha hora. Procuro fazer Tua vontade, seguindo os passos de Jesus, conforme a minha compreensão dentro da lógica do amor incondicional, ferramenta para a construção da família universal e do Teu reino aqui na Terra. Mas sinto que estou lento
Sei que o Mestre usou apenas 3 anos para concluir seu ministério entre nós, com 30 anos de preparação. Portanto, com 33 anos ele conclui a Tua vontade e voltou para o Teu regaço. Já estou completando neste mês 69 anos, mais que o dobro do tempo que o Mestre ficou entre nós. Tentando seguir os passos dele, vejo o quanto estou atrasado. Sei que isso é justificável, pois sou um espírito bem menos evoluído, com dificuldades de sabedoria, inteligência e coragem.
Pai, ajuda-me a encontrar o meio de vencer minhas dificuldades; a força do Behemoth que ainda é muito forte em mim. Dá-me o poder transcendental para que eu supere minhas cadeias materiais, biológicas, instintivas.
Sei que já tenho a vida eterna, o Mestre explicou que tenho toda a eternidade para evoluir e chegar próximo do Senhor. Mas sei que quanto mais rápido eu cumprir a Tua vontade, melhor será para mim e para meus irmãos, principalmente aqueles que estão perdidos na ignorância, no pecado.
A seara é enorme e os trabalhadores são poucos, sei dessa condição e me coloco como um dos poucos trabalhadores. Mas de que importa, se não consigo fazer a contento o trabalho que me compete?
Tenho que ser mais focado naquilo que é primordial, fazer a Tua vontade, que sei, construir a família universal. Já tenho a ideia da EITA, Escola Igreja Trabalho e Amor; já tenho a estratégia do marketing de relacionamentos em diversas empresas, principalmente a DoTerra, que combina melhor a fraternidade, rendimentos e saúde.
Sei de todas as nuances do caminho que devo percorrer, só me falta a coragem para vencer a preguiça, a sabedoria para saber conduzir com efetividade a mensagem transcendental que está implícita nos atos materiais, e a inteligência rápida para encontrar e usar os argumentos que procuram destruir minha motivação, intuição e intenção de fazer a Tua vontade, sem parecer louco ou visionário.
Por tudo isto, Pai, é que eu insisto neste pedido, de receber de Ti formas para que eu supere tão fortes obstáculos. O que devo fazer para ser merecedor de tais pedidos? O Mestre ensinou que é pedindo que receberemos, mas acredito que tem algo que nos faz merecedor de receber ou não. Será que á a minha vontade que não coloco com suficiente força para superar esses obstáculos?
Este mês é meu aniversário, Pai, será que meu pedido agora, neste mês, terá mais força? Seria um presente muito importante para mim. Que poderei fazer para ser merecedor?
Para entender uma pequena parte da grande crise que atinge a Igreja Católica, vou colocar e refletir sobre alguns argumentos colocados por Pedro Affonseca, o presidente do Centro Dom Bosco, na sua aula “Unidade e divisão na Santa Igreja Católica”, que estreou em 26-03-2021 no YouTube, e consta na data de 28-09-21 com 33.531 visualizações, com 3,8 sinais positivos e 71 negativos.
A primeira grande crise que a Igreja enfrentou foi justamente na paixão do Nosso Senhor Jesus Cristo. Vou usar elementos da Sagrada Escritura para que não ocorra erros nem de um lado nem do outro. Procurarei tirar lições práticas para a nossa atitude diante da gravíssima crise atual. A primeira passagem que nós veremos é muito deturpada pelos promotores desse falso ecumenismo e desse falso diálogo inter-religioso. É uma passagem que está no Evangelho de São João, no capítulo 17, versículos 20 a 26. É aquela passagem que Nosso Senhor fala que todos sejam um.
“Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em mim. Para que todos sejam um, assim como Tú, Pai, estás em mim e eu em Ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que Tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que sejam um, como nós somos um: eu neles e Tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade e o mundo reconheça que me enviaste e os amaste como amaste a mim.
“Pai, quero que, onde eu estou, estejam comigo aqueles que me deste, para que vejam a minha glória que me concedeste, porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não Te conheceu, mas eu Te conheci, e estes sabem que Tu me enviaste. Manifestei-lhe o Teu nome e ainda hei de lho manifestar, para que o amor com que me amaste esteja neles e eu neles.”
Então, essa é uma passagem, belíssima, como todas as passagens da Sagrada Escritura, mas que é infelizmente muito deturpada, pelos modernistas, pelos liberais, e infelizmente, muito deturpada por inúmeras autoridades eclesiásticas. Tanto que quando começamos e outros fiéis e outros grupos, a combater os erros dessa demoníaca Campanha da Fraternidade, não foram poucos os bispos e os padres que citaram este Evangelho para dizer que aqueles que combatiam a Campanha da Fraternidade estavam a promover divisões na Santa Igreja. É evidente que não há como ler essa passagem sem considerar que não há unidade fora da Verdade. Não há unidade fora da Santa Igreja Católica, único caminho de salvação, não há unidade fora da fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. Eu peço mais uma vez desculpas por ter de reafirmar o óbvio, porque isso deveria ser muito óbvio. Mas as pessoas entendem que Nosso Senhor aqui falava de ecumenismo com protestantes, não voltado para convertê-los à fé católica. Um diálogo vazio em que eles permanecem protestantes, nós deixamos de ser católicos e todos caminham de mãos dadas em direção ao inferno. É essa interpretação que as pessoas hoje fazem dessa passagem. Não que há uma unidade que deve existir apenas na Santa Igreja, e que aqueles que estão fora dela precisam se converter, renunciar aos seus erros e voltarem para casa, se é que já estiveram nela, ou entrarem em casa, afinal todos são chamados a serem católicos. Não me deterei muito neste ponto, pois me parece algo muito evidente, muito óbvio. Então, Nosso Senhor Jesus Cristo fala aqui desta unidade que deve marcar a caridade entre seus filhos, entre os filhos de Deus, entre aqueles que ele salvou, entre aqueles que fazem parte da Santa Igreja Católica. Nós sim, devemos estar em unidade, devemos viver unidos, sem dúvida nenhuma. Só vou destacar esses pontos aqui.
Não há unidade fora da Santa Igreja Católica, único caminho de salvação. Não há unidade fora da fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. É muito simples. De fato, deve existir uma unidade na Santa Igreja, e quando esta unidade é rompida... ou seja, qual o momento em que a divisão acontece na Santa Igreja? Porque muitas pessoas hoje defendem que a divisão começa a acontecer quando um erro é combatido. Quando um erro é exposto e combatido por aqueles que desejam que a fé seja autêntica, que não haja algo que atente contra a fé. Só que não é assim que acontece. Na realidade a divisão é deflagrada quando o erro é promovido. Vou pedir desculpas a aula inteira, porque fico até envergonhado de ter de falar isto, mas é necessário.
A crítica é procedente. Entendendo o escrito por João como a integridade do pensamento de Jesus, o Mestre está colocando que roga pelos que estão naquele momento com Ele e também por aqueles que por sua palavra, pela evangelização e conversão, estarão também com Ele no futuro. Este é o ecumenismo que o Cristo espera que aconteça. Que todos sejam convertidos à Santa Igreja Católica. Para que a unidade que o Cristo tem com o Pai seja possível acontecer com todos aqueles que acreditam que ele foi enviado para nos ensinar essas lições e as praticam. Jesus se torna assim o Pastor único para toda a humanidade.
As ovelhas podem seguir a voz de outro pastor que também diz levar a Deus. Se todos cumprem a vontade do Pai, pastores e ovelhas, o próprio Cristo diz que não devemos hostilizar ou ignorar. São nossos irmãos, porém, que se dirigem ao Pai por outra barca. Devemos respeitar se não querem embarcar conosco, porém não podemos fazer o contrário, deixar nossa barca e entrar na outra barca com outro timoneiro. Este é o erro que é observado naqueles que estão embarcados transcendentalmente com o Cristo e dirigidos materialmente por Pedro, pelo papa.
A direção majoritária atual do clero da Santa Igreja pretende construir uma barca maior dentro da materialidade das ideologias humanitárias, da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” da Revolução Francesa, da foice e do martelo da Revolução do Proletariado russo, soviético e do socialismo cultural que impregna a face atual do mundo moderno. Esta imensa barca com a aplicação do ecumenismo politicamente correto, está muito longe do ecumenismo ensinado pelo Cristo, que ver a sua barca transcendental ser colocada dentro dessa imensa barca com vários credos. Como o clero cristão dentro desse ecumenismo humanitário irá usar a palavra de evangelização para explicar que Deus está no Cristo que Ele enviou e que todos aqueles que nele crer, Ele estará consigo, assim como está com o Cristo, Seu filho unigênito?
Eu posso até entender a entrada do Papa, representante maior da Santa Igreja Católica, dentro dessa barca imensa do ecumenismo humanitário, mas sem perder a sua identidade de representante do Cristo como timoneiro transcendental da barca de Pedro. Que respeitasse o credo dos demais irmãos que desejam seguir a vontade de Deus, mas que colocasse para todos a hierarquia maior dada por Deus ao Cristo mestre, curador e governador de todo o planeta, com a responsabilidade de preparar o campo para a construção do Reino dos Céus.
Porém, isso não é dito, a evangelização não é feita, a educação das almas não acontece. A grande barca do ecumenismo ideológico está dirigida para o poder temporal da humanidade, e a pequena barca do Cristo do ecumenismo transcendental, dentro dela, cujos fiéis conscientes dos erros, murmuram e reclamam, passiva e ativamente e rogam que seus pastores reconheçam os erros.
Lembro das diversas advertências de Nossa Senhora ao redor do mundo quanto aos riscos do mal que iria ser espalhados, a partir do comunismo praticado na Rússia, e que esta deveria ser consagrada. Mas a falta de fé e a contaminação por interesses mundanos, impediu que isso acontecesse e deixou que a fumaça de Satanás entrasse e intoxicasse os integrantes da barca de Pedro.
Para entender uma pequena parte da grande crise que atinge a Igreja Católica, vou colocar e refletir sobre alguns argumentos colocados por Pedro Affonseca, o presidente do Centro Dom Bosco, na sua aula “Unidade e divisão na Santa Igreja Católica”, que estreou em 26-03-2021 no YouTube, e consta nesta data com 33.531 visualizações, com 3,8 sinais positivos e 71 negativos.
O primeiro ponto da aula de hoje é demonstrar o óbvio. Precisamos perder tempo replicando o óbvio como de forma inaudita. O óbvio é dizer que quem gera divisão no seio da Santa Igreja é quem promove o erro e não quem o combate. Muito pelo contrário, quem combate o erro objetiva restaurar a unidade que foi perdida com a propagação do erro. Então, terei que me deter durante boa parte da aula para debelar esse primeiro erro.
Mas, este não será o único erro a ser combatido nesta aula. Nas últimas semanas eu vi isso, é preciso dizer, a mão de Deus. Algumas pessoas vieram falar comigo, algumas que não se conhecem, que falaram com temor de todo esse movimento de combate aos erros, não apenas com relação a Campanha da Fraternidade, mas também das aulas que dei sobre o catecismo da crise, e um estudo mais profundo do Concílio Vaticano Segundo. Sim, defendem que houve erros no Concílio e que foram promovidos e que isso afeta as nossas vidas até hoje, mas que isso poderia levar a uma ruptura exterior com a Santa Igreja Católica visível, e com as autoridades eclesiásticas que nos governam atualmente. Percebo que de fato, se olhamos as redes sociais, sobre alguns argumentos que são promovidos, de fato esse risco existe. É um erro que se situa no outro extremo. Se num extremo estão aqueles que se omitem e entendem que qualquer combate aos erros é um ato de divisão, por outro lado há aqueles que entendem que uma ruptura mais severa é necessária, que nós devemos romper com a estrutura visível da Santa Igreja hoje, romper com as autoridades eclesiásticas que nos governam.
Dedicarei um tempo nesta aula a debelar esse segundo erro para que nós de fato caminhemos de forma equilibrada, e isso não é fácil nestes tempos de crise. Gostaria de dizer um simples esclarecimento importante, pois falarei como presidente do Centro Dom Bosco e tudo que eu disser aqui deve servir como um princípio para todas as ações do Centro Dom Bosco e também da Liga Cristo Rei. Se eventualmente algo destoar desses princípios que vou colocar, não será algo que afete a essência do apostolado, será simplesmente um erro de percurso, alguém que destoa, mas os princípios devem estar muito claros. Isso vale especialmente para as aulas que eu mesmo tenho dado aqui sobre o Catecismo da Crise. Essas aulas precisam ser compreendidas a partir dos princípios, que já foram colocados antes, mas parece que precisam de maior ênfase.
Ruptura ou unidade, é a decisão que se pode tomar a partir do reconhecimento do erro. Primeiro, houve erro? Se há acusação quanto a isso, se os acusados de promoverem o erro não tentam justificar seus comportamentos e partem para acusar os acusadores, a ruptura está feita. Por mais que a visibilidade externa não demonstre isso, mas as ruminações internas dos posicionamentos contrários tendem a se exacerbar uma ruptura cada vez mais evidente.
A unidade é preferível à ruptura, mas tem momento que é necessário a ruptura. Lembro do comportamento da liderança de diversos países europeus quando Hitler começou sua ofensiva bélica. Como estavam temerosos de provocar uma nova guerra mundial, mantiveram uma política de apaziguamento, de evitar a ruptura da paz. Foi esta unidade que se mostrou perniciosa, pois o nazismo se fortaleceu cada vez mais, chegando a ponto de dominar o mundo. Foi justamente o político mais crítico dessa unidade pacífica que foi levado a liderança da Inglaterra e não concordou com essa paz vergonhosa.
Foi o posicionamento firme de Winston Churchill que fez a ruptura com tal comportamento nazista. Mesmo correndo o risco de uma derrota frente ao grande poderio da Alemanha, foi essa ruptura que proporcionou a vitória da liberdade, contra a ameaça do reinado do Reich de 3.000 anos.
Da mesma forma acontece com a Igreja Católica, cujos rumos foram alterados da meta proposta pelo Cristo. Seria uma leviandade e covardia quem percebesse tal alteração e permanecesse calado para evitar a ruptura com o erro. Esta é a questão, os críticos não estão promovendo uma ruptura com a Igreja e sim com os erros que foram colocados dentro dela.
Para entender uma pequena parte da grande crise que atinge a Igreja Católica, vou colocar e refletir sobre alguns argumentos colocados por Pedro Affonseca, o presidente do Centro Dom Bosco, na sua aula “Unidade e divisão na Santa Igreja Católica”, que estreou em 26-03-2021 no YouTube, e consta nesta data com 33.531 visualizações, com 3,8 sinais positivos e 71 negativos.
Esta aula tem o objetivo de debelar o erro que se tornou muito comum nas últimas semanas, quando diversos fiéis começaram a se insurgir contra essa malfadada Campanha Ecumênica da Fraternidade de 2021. Esse erro consiste em dizer que aqueles que combatem os erros, promovem a divisão na Igreja. Isso se tornou um lugar-comum, e nos assusta quando vemos que esse tipo de erro grave é defendido não apenas pelos inimigos declarados da Fé, mas até por católicos bem formados, até por sacerdotes que, mesmo eventualmente malformados, mas são honestos, bem-intencionados, desejam de fato servir a Deus, salvar as almas. Nós vemos muitos fiéis e muitos clérigos, movidos por uma covardia inaceitável, que acabaram por aderir a esse discurso infeliz, de que aqueles que condenaram ou expuseram os erros da Campanha da Fraternidade, seriam os responsáveis pela divisão na Santa Igreja. É claro que nesse grupo também estão os inimigos declarados da Fé. Nunca vi tantos teólogos da libertação, tantos hereges, afirmarem sua fé na existência do demônio como eu vi nas últimas semanas. Eles até falavam da etimologia da palavra, diábolus, divisor, ou aquele que gera confusão. Quantos hereges nas últimas semanas nos chamaram de diabólicos ou reafirmaram a Fé dessas pessoas, que por décadas ou anos das suas vidas, inclusive muitos sacerdotes, negaram a existência do demônio, negaram a existência do inferno. Pessoas que não tem Fé, mas quando é conveniente eles falam do demônio. Mas não apenas esses caíram nesse discurso, defenderam esse discurso, que nada mais é um subterfúgio para que o erro permaneça. Infelizmente, muitos sacerdotes, muitos leigos, pessoas que querem ficar em cima do muro, numa atitude inaceitável de omissão e defendem essa falácia (raciocínio falso que simula a verdade) de que aqueles que combatem o erro geram divisão.
Neste trecho, observo o ponto do surgimento do erro. Algumas pessoas apontam que existe erro em comportamentos exibidos por parte do clero, que tiveram origem no Concílio Vaticano II. Seria mais lógico que os promotores desses “erros” justificassem o comportamento errado, baseado na Sagrada Escritura, que deve ser o Norte de todos que fazem a Santa Igreja. Porém, a reação que se seguiu foi contrária. Foram feitas acusações a quem estava apontando os “erros” como se tivessem incorporados pela entidade que eles não defendiam a existência. Se realmente eles não tivessem cometendo erros com seus comportamentos modernos, passaram a cometer com essa forma de reação. Mostraram que podem usar os conceitos em benefício dos seus interesses, sem se preocupar com os ensinamentos da Sagrada Escritura, da qual não podem se afastar.
Por terem cometido esse erro na reação, pode-se imaginar que os erros dos quais são acusados realmente existem. Se os promotores dos erros permanecem firmes em suas posições prepotentes, sem a necessária humildade de reconhecer ou pelo menos colocar suas razões que consigam dirimir os erros, está formada a divisão dentro da Santa Igreja. Agora, quem gerou a divisão? Não seria quem implementou comportamentos que não são apoiados pela Santa Escritura, pelo Evangelho do Mestre? Ou será que todos os passageiros da barca de Pedro devem ficar calados quando percebem que o rumo que está sendo tomado não é o correto? Afinal, não devemos obediência irrestrita aos timoneiros da barca, mesmo percebendo seus erros. Nossa obediência está limitada ao cumprimento do Evangelho de Jesus, o construtor da barca, sob a vontade de Deus. Se os condutores da barca querem chegar a outros destinos, não podem querer que exista unidade entre aqueles que percebem os erros e têm a coragem de aponta-los.
Assim, usando a lógica, chego a conclusão que a crise que surgiu na Santa Igreja Católica foi devida àqueles que cometeram comportamentos não devidamente explicados à luz da Sagrada Escritura. Que a humildade que deve caracterizar os cristãos, não foi usada para alinhar pensamentos e corrigir erros. Que debelar erros e corrigir rumos, é obrigação moral de todos que estão dentro da barca espiritual construída pelo Cristo, mesmo que esta navegue nos mares do mundo material naquela construída por Pedro.