Dentro da sociedade a instituição que é mais capacitada para a busca da Verdade é a Universidade, com o uso principal dos métodos da Ciência e com os seus membros, doutores, com a mente treinada para não se envolver com viés de qualquer interesse menor nos assuntos em foco.
Fiquei curioso no porque nessa campanha eleitoral para presidente do país, a ampla maioria dos meus colegas da Universidade terem optado no voto de manutenção dos dirigentes que declaradamente patrocinaram tantos escândalos, tanta corrupção disseminada em todas instâncias da administração pública. Por que a minha consciência se mostrou contrária a esses gestores, desde a divulgação do primeiro escândalo do mensalão? Inclusive com a esquiva do presidente da República à época ao se mostrar surpreendido, que não sabia de algo que acontecia dentro do seu próprio ambiente de trabalho? Minha consciência rejeitou essa prática e atitude negando o voto que antes eu havia dado para a sua eleição dessas pessoas! A minha consciência não admitia que pessoas que eu elegi com o meu voto usassem o dinheiro público de forma fraudulenta para comprar a consciência de parlamentares no sentido de aprovar as leis que garantiriam o seu fortalecimento no poder.
Mas, se eu considero que a minha consciência tomou a decisão correta, por que a maioria dos meus colegas tomou a decisão contrária de apoiar os corruptos no poder? Só quem pode me esclarecer essa dúvida é a Verdade. Eu posso estar equivocado em algum ponto dessa minha avaliação, e meus colegas como tiveram a perspicácia de perceberem a Verdade que eu desconheço, então tomaram a decisão correta e eu a errada. Até mesmo do ponto de vista democrático eles tem a razão, pois tem ampla maioria. Porém, no meu ponto de vista, o pré-requisito indispensável para o bom funcionamento da democracia e para a sua maioria ser respeitada, é quando a Verdade é conhecida sem maquiagem, distorção ou simplesmente não ser substituída pela Mentira. Se a eleição foi praticada com base em verdades maquiadas, distorcidas ou mentiras, ou então, intenções não reveladas, essa maioria para mim está desqualificada, não pode merecer o meu respeito.
Com essas considerações tenho que ir a busca da Verdade. Será que aquela acusação sobre os corruptos que patrocinaram o mensalão não era verdade? Mas essas pessoas foram julgadas de forma clara, transparente, divulgado todo o processo em tempo real pela televisão, com todos os recursos de defesa; essas pessoas foram condenadas e presas. Então a Verdade teria que ficar clara. No entanto, no esforço de escamotear a Verdade, os comparsas dos criminosos passam a elogiá-los e defendê-los publicamente como heróis da pátria, algumas vezes sentados em cadeiras nobres do Congresso. Fazem um apelo público para arrecadação dos valores que foram auditados como punição, e, pasmem, recebem mais do que seria necessário!
Nesse momento a Universidade teria que esclarecer a Verdade e a defender, independente de qualquer interesse subalterno. Pois esta é a principal missão da Academia, trazer a Verdade à luz da consciência e aplicá-la para o benefício da humanidade. Se a Universidade, representada pela maioria dos seus membros, considera outra “Verdade” para justificar o seu posicionamento, que seja bem clara sobre isso. A sociedade cada vez mais desperta de sua ignorância e não deseja ser manipulada por corruptos e corruptores, mesmo que muitos cidadãos não saibam ler ou não tenham a garantia do pão do dia seguinte. A sociedade exige conhecer a Verdade e as intenções de quem a conhece, para saber se é conveniente ou não ser solidário com o voto. Somente dessa forma o resultado democrático de uma eleição deve ser considerado, a força democrática da maioria pode ser respeitada. Longe disso, o resultado eleitoral de uma democracia viciada pela mentira não tem a força moral de arrastar a minoria.
A busca pela Verdade continua sendo a palavra de ordem, principalmente daqueles que tem a consciência livre e não se sentem cooptados por qualquer interesse de dimensão menor.
Esta foi a primeira lição dada por Ludwig von Mises aos estudantes, na Argentina pós-Perón. Inicialmente passa a ideia de que os empresários, diferentes da realeza do passado, são dependentes do povo aos quais eles servem. Se não o fizer adequadamente, perdem a clientela para seus concorrentes e deixam de ser empresários, donos de indústrias, etc. Foi muito esclarecedor para mim a origem do capitalismo sob um prisma que eu não sabia. Antes do capitalismo o status social de um homem permanecia inalterado do princípio ao fim de sua existência. Herdava dos seus ancestrais e nunca mudava. As primitivas indústrias de beneficiamento da época existiam quase exclusivamente em proveito dos ricos. A grande maioria do povo trabalhava na terra e não tinham contato com as indústrias de beneficiamento. Contudo, a população rural se expandiu e passou a ter um excesso de pessoas no campo que careciam de ocupação. Não podiam trabalhar nas indústrias de beneficiamento, pois eram impedidos pelos reis das cidades. O número dessas pessoas crescia incessantemente sem que ninguém soubesse o que fazer com elas. Eram proletários que ao governo só restava interná-los em asilos ou casas de correção. Essa população tornou-se tão numerosa que no século XVIII constituía uma verdadeira ameaça à preservação do sistema social vigente. Na Inglaterra tinha uma população de seis ou sete milhões de habitantes dos quais mais de um milhão, talvez dois, não passavam de indigentes a quem o sistema social em vigor nada proporcionava. Também havia a falta de matéria-prima que levantava a preocupação do que fazer quando as florestas não fornecessem a madeira necessária para as indústrias e para aquecer as casas. Os estadistas e autoridades não sabiam o que fazer sobre como melhorar essas condições.
Foi dessa grave situação social que emergiu o começo do capitalismo moderno. Dentre aqueles párias, miseráveis, surgiram pessoas que tentaram organizar grupos para estabelecer pequenos negócios, capazes de produzir alguma coisa. Foi uma inovação. Esses inovadores não produziam artigos caros, acessíveis apenas às classes mais altas. Produziam bens mais baratos, que pudessem satisfazer a vontade de todos. E foi essa a origem do capitalismo como tal e que funciona até hoje. Foi o começo da produção em massa, princípio básico da indústria capitalista. As novas indústrias capitalistas começaram a produzir artigos acessíveis à população. Era a produção em massa, para satisfazer às necessidades das massas.
Este é o princípio fundamental do capitalismo tal como existe hoje em todos os países onde há um sistema de produção em massa extremamente desenvolvido. As empresas de grande porte, alvo dos mais fanáticos ataques desfechados pelos pretensos esquerdistas, produzem quase exclusivamente para suprir a carência das massas. Os empregados das grandes fábricas são, eles próprios, os maiores consumidores dos produtos que nelas se fabricam. Esta é a diferença básica entre os princípios capitalistas de produção e os princípios feudalistas de épocas anteriores.
Há uma relação próxima entre produtores e consumidores, uma compreensão de que o cliente tem sempre razão e que ele é o mesmo homem que produz, na fábrica, os artigos que estão à venda. Assim, por mais poderosa que seja, a empresa perderia seu poder e influência se perdesse os seus clientes. O desenvolvimento do capitalismo consiste na defesa que cada homem tem o direito de servir melhor ou mais barato ao seu cliente. E num tempo relativamente curto esse método/princípio transformou a face do mundo, possibilitando um crescimento sem precedente da população mundial.
Na Inglaterra do século XVIII o território só podia dar sustento a seis milhões de pessoas, num baixíssimo padrão de vida. Hoje, mais de cinquenta milhões de pessoas desfrutam de um padrão de vida que chega a ser superior ao que desfrutavam no século XVIII. E esse padrão poderia ser mais alto ainda se parte da energia não fosse aplicado em “aventuras” políticas e militares.
Caso alguém se coloque contrário ao capitalismo em qualquer país do mundo, poderíamos interrogar: “Sabe que a população deste planeta é hoje dez vezes maior que nos períodos precedentes do capitalismo? Sabe que todos os homens usufruem hoje de um padrão de vida mais elevado que o de seus ancestrais antes do advento do capitalismo? E como você pode ter certeza de que, se não fosse o capitalismo, você não estaria integrando o excesso da população sobrevivente? Sua mera existência é mais provável ser uma prova do êxito do capitalismo, seja qual for o valor que você atribua à sua própria vida.”
Agora, por que tanto ódio ao capitalismo? É importante saber que esse ódio não nasceu entre o povo, entre os trabalhadores, mas no meio da aristocracia. Culpavam o capitalismo devido pagar salários mais altos na indústria, comparado aos trabalhadores agrícolas. A aristocracia se via obrigada a pagar salários mais altos para evitar a debandada dos trabalhadores (fuga do campo) em busca de um padrão de vida melhor. Se as condições de vida nos primórdios do capitalismo eram absolutamente escandalosas, eram porque essas condições já existiam antes dessas pessoas serem contratadas pelas fábricas. A fonte de todo embuste nesse contexto consiste em dizer a velha história tantas vezes repetidas no esforço que ela se torne verdade, de que as fábricas empregavam mulheres e crianças que viviam em condições satisfatórias. A verdade é que as mães que trabalhavam nas fábricas não tinham o que cozinhar, e as crianças estavam famintas e morrendo. Uma única estatística confirma tudo isso: durante a Revolução Industrial Inglesa (1760-1830) a população do país dobrou, o que significa que milhares de crianças que antes teriam morrido, sobreviveram.
Não há dúvidas de que as condições de vida em épocas anteriores eram precárias. Foi o comércio capitalista que as melhorou; passou a suprir direta ou indiretamente as necessidades de seus trabalhadores, através da exportação de manufaturados e da importação de alimentos e matérias-primas. Mais uma vez os historiadores do capitalismo falsearam a história e essa técnica malsã permanece até hoje no campo político para benefício de grupos que querem formar uma aristocracia política com base no vampirismo do nosso sangue e suor, que trabalhamos diuturnamente dentro dos métodos capitalistas.
Nada na vida se apresenta dentro de uma totalidade, pelo menos é assim que eu vejo nos diversos aspectos que caracterizam os seres vivos, principalmente os seres humanos. Ninguém é totalmente valente, tem um pouco de covarde; é totalmente bonito, tem um pouco de feio; é totalmente sábio, tem um pouco de ignorante... Assim, em tudo podemos fazer um tipo de escala com níveis onde seja colocado cada atributo desses. Ontem desenvolvi um texto que defendia os ignorantes e as consequências negativas dos seus votos dentro da nação. Coloquei a necessidade de trabalharmos pelo esclarecimento da verdade e evitar que seja feita a manipulação da vontade com base na ignorância. Ao me posicionar dessa forma posso ter passado a impressão que eu sou um completo sábio a ensinar parte do que sei aos completos ignorantes. Nada mais longe da verdade. Também tenho meu nível de ignorância e isso posso comprovar com este novo texto.
Dentro do grupo onde inicio uma nova participação política, foi indicada a leitura de alguns textos. Comecei a ler um deles, “As 6 lições”, de autoria de Ludwig von Mises e apresentado em forma de livro por sua esposa Margit von Mises. Tem como base uma série de seis conferências feitas na Argentina em fins de 1958 a centenas de estudantes, a convite do Dr. Alberto Benegas Linch, meses depois que Perón fora forçado a deixar o país. Era uma época que a nação estava pronta para ouvir novas ideias sobre o que era Capitalismo, Socialismo, Intervencionismo, Comunismo, Fascismo, Política econômica e Ditadura. Aquela gente jovem que o ouvia não sabia muito sobre liberdade de mercado ou de liberdade individual, assim como eu e muitos acadêmicos e pessoas reconhecidas como conscientizadas. Ao falar assim não estou usando uma falsa humildade ou mesmo uma agressão moral aos meus colegas e amigos que se colocam como devidamente esclarecidos. Coloco como um apelo, um convite para nos debruçarmos racionalmente sobre outra forma de pensar sobre os fatos apresentados. Deixar que os dados da realidade, sem viés de qualquer natureza, sejam trabalhados pelo raciocínio lógico em busca de uma tomada de decisão mais coerente com a verdade e com nossas intenções.
Essas conferências de Ludwig von Mises haviam sido gravadas e as fitas posteriormente transcritas. Sua esposa encontrou esse manuscrito datilografado entre seus escritos póstumos e observou que representavam um material valioso para compor o pensamento relevante na atualidade e que tais pensamentos são formulados com a perspectiva de que eles possam construir o futuro.
Reconheço que dissipei parte de minha ignorância sobre os temas abordados e pretendo dividir com o leitor que acompanha esta minha caminhada, os momentos de captação das novas informações que eu ainda não havia recebido e que reforça a posição racional que estou desenvolvendo na teoria e na prática. Isso não quer dizer que eu me torne bitolado e observe as considerações de uma só forma de pensar, sem considerar as razões apresentadas pela outra forma de analisar os dados da reais, sem manipulações, e defender nova prática dentro de realidade.
Em novas oportunidades irei colocar neste espaço cada uma dessas conferências como o tema central, à luz do pensamento de Ludwig von Mises, mas com a crítica realizada pelo meu raciocínio lógico à luz da coerência sem engajamentos partidários.
Após a eleição da atual presidente do Brasil, olhando o mapa dos resultados dos votos em todas as regiões, podemos constatar que sua eleição foi devida aos votos das pessoas mais humildes e que sofrem a perversidade da ignorância. Todo raciocínio aplicado às condições de governabilidade do país mostravam que era necessária a mudança no governo, pois esse se havia infiltrado por atos de corrupção em todos os níveis, escancarada, e que sangravam as veias produtivas da nação, construindo fortunas particulares e a consolidação de um poder através do aparelhamento partidário das instituições democráticas. É inegável que os benefícios sociais aplicados para mitigar a miséria do povo, era e continua sendo necessário, mas isso não pode justificar a “farra” autoritária com o dinheiro público, que alimenta também a ociosidade e a sanha de grupos perversos, interesseiros e violentos. O povão, vítima da ignorância e necessitando das migalhas para a sobrevivência, tornou-se a massa de manobra perfeita para ser utilizada no resultado das urnas, e assim sustentar um poder que a razão mostrava estar corrompido.
A primeira reação ao se constatar esse fato é acusar os ignorantes do mal que eles causaram. Mas como condenar uma criança inocente da ignorância de derrubar uma vela e incendiar sua casa? É a mesma situação dos nossos irmãos ignorantes, que num dia enchem as ruas dizendo da necessidade de mudança na podridão que contagiou o sistema político, e no outro dia apoiam com seu voto esse mesmo sistema. A nossa primavera tropical apenas sinalizou mais um inverno prolongado!
Mas a condenação dos nossos irmãos ignorantes não é a atitude mais correta. O correto é levar até eles a luz da verdade e libertá-los dessa ignorância. Mostrar que o auxílio que eles recebem é tirado de um capitalismo gerador de lucros e que paga impostos, com base no trabalho de todos que participam do esforço produtivo da nação, do Produto Interno Bruto, e não exclusivamente de quem é detentor de um cargo eletivo em qualquer nível.
Explicar que todos aqueles que ganham sem trabalhar, significa que alguém trabalhou sem ganhar. É semelhante aquela esmola que damos ao pedinte da esquina que nos estende a mão. No caso, o Estado pratica a caridade com o dinheiro público, mas os cidadãos que dão e os que recebem não querem a perpetuação dessa situação. Querem que cada cidadão tenha igual oportunidade de garantir a sua sobrevivência e da sua família com o suor do próprio trabalho. A não ser que o indivíduo tenha se deteriorado moralmente e agora exige essa “esmola” de forma permanente.
Essa ajuda temporária deve ser uma amostra do reconhecimento na forma de poder de estado, da nossa incapacidade de ter gerado uma sociedade justa até este momento. Mas que isso não tenha o sentido da perpetuação, de privilegiar o ócio, ou de ver quem o entrega como um Robin Hood tupiniquim, pois esse pode ser quem mais enriquece ilicitamente e fortalece suas estruturas de poder coercitivo.
A riqueza deve ser um ideal a ser alcançado, mas com justiça e muito trabalho; nunca com desvio de dinheiro público, qualquer que seja a manobra empregada para viabilizar esse desvio com cara de honestidade.
Este é o desafio que a nação brasileira vai enfrentar nos próximos anos, o esclarecimento da verdade aos nossos irmãos embrutecidos pela ignorância, com amor e paciência. Mesmo que sejamos atingidos pela ignorância e que isso faça doer a nossa alma, devemos pensar como o Cristo, que eles fazem assim por não saberem.
O Amor é a maior força do universo, tem consigo a Verdade e a Justiça. Portanto, mesmo que soframos alguma injúria, se não formos cooptados pelo poder que amedronta ou que bajula, estamos certos, estaremos nas fileiras do Cristo, mesmo que Suas lições, apesar de tão bem defendidas em público, tão pouco são aplicadas na prática.
Sabemos que o poder ainda corrompe os fracos que ainda somos, mas a voz do povo deve se tornar a voz de Deus, e não a voz autoritária e corruptora do poder como aconteceu há 2.000 anos com a eleição de Barrabás.
Foi realizada mais uma reunião do Projeto Foco de Luz e Associação de Moradores da Praia do Meio no dia 13-11-14, na Escola Olda Marinho, com a presença de: 1) Cíntia, 2) Radha, 3) Rosário, 4) Paulo Henrique, 5) João Batista, 6) Edinólia, 7) Ana Paula, 8) Francisco, 9) Marcelo, 10) Ezequiel e 11) Francisco Canindé. Foi lido o preâmbulo de fé intitulado “Padecer”. Cíntia e Edinólia fizeram comentários sobre o tema, reconhecendo o sofrimento como uma oportunidade de aprendizagem. Foi lida e aprovada o registro da reunião anterior. Francisco Rodrigues fez a distribuição do novo Boletim Informativo da AMA-PM, nº 5, de novembro/2014, cujo editorial foi o seguinte:
Todos que se colocam, de forma legitimamente sincera, à disposição para o trabalho na seara do bem, sempre receberão auxílio dos que já sofreram e aprenderam no estágios críticos de suas próprias evoluções.
Todos auxiliam a todos. Sempre vamos receber irmãos que precisam de auxílio, e outros em condições de auxiliar. Assim fazemos a corrente fraterna do trabalho no Bem.
A Lei Universal de Deus é infalível. Não consideramos nenhuma oferta como um favor. Todos que ensinam, aprendem ao mesmo tempo.
Vamos, irmãos, acompanhe-nos, pois temos muito que aprender com você e também temos muito que lhe ensinar à luz do Evangelho, nessa caminhada pelas ruas, becos e vielas onde predomina a ignorância que alimenta o mal.
Esta pequena seara de Deus, a comunidade da Praia do Meio, tão cheia de belezas naturais, também está cheia de joio no meio do trigo, de lobos entre as ovelhas. O trabalho é enorme e os trabalhadores são poucos, mas o Pai está sempre visitando os corações e trazendo novos trabalhadores. Cada um receberá o salário merecido das mãos do próprio Criador, na sensação feliz de ter ajudado o próximo.
Cada um com o trabalho fraterno, qualquer que seja ele, humilde ou sofisticado, letrado ou analfabeto, público ou privado, sempre será uma oficina de distribuição do Amor.
Com a ajuda mútua e desinteressada, iremos aprender como sentir e exercitar o Amor que não exige nenhum retorno, nenhuma troca, nenhuma recompensa material ou afetiva. A principal lição que o Mestre Jesus veio nos ensinar: o Amor Incondicional.
Em seguida Edinólia deu o informe sobre o bazar lendo o relatório dos diversos itens que vão ser negociados. Cíntia colocou a necessidade de serem listada todas as pessoas que irão auxiliar no trabalho, tendo em vista que ficou decidido a realização na Rua do Motor e por isso cada banca deverá ter auxiliares para a fiscalização e alguém para receber o pagamento. Edinólia sugeriu também a venda de uma rifa no evento e que poderá ser sorteado o brinde no jantar do dia 25-12. Marcelo informa que o Panfleto do Bairro do mês de novembro estará saindo no dia seguinte e que será feito o cartaz para a divulgação nas mercearias. Também levou o modelo para o decalque para fazer um orçamento dos custos. Rosário sugeriu a organização de uma colônia de férias para o período de férias das crianças. Radha falou que foi marcada reunião com a diretora da escola para a próxima terça feira, e que existe uma grande demanda das crianças pelos cursos e atividades que estão sendo implementados. Falou também que a enfermeira Ana solicitou a indicação de cinco crianças para comporem o coral do IFERN. Paulo informou que os consertos da escola foram realizados e que já podem ser utilizadas as salas para as nossas atividades. Ficou de fazer também ofícios para a Secretaria de Esportes e Secretaria de Educação, solicitando material esportivo e instrumentos musicais, respectivamente. Ezequiel ficou de pegar os coletes na quinta feira e iniciar o trabalho da escolinha de futebol na quadra do bairro no sábado de 8 as 9h. Foram doados hoje um violão, roupas para o bazar e jogos para as crianças. As 20:30h cantamos um louvor trazido por Cíntia, intitulado “Alto Preço”. Rosário fez a introdução e conduziu a oração do Pai-Nosso. Posamos para a foto e foi encerrada a reunião na paz do Senhor.