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Meu Diário
25/11/2021 00h24
TRIBALISMO (1) – VERMELHO À VERDE

            Encontrei uma palestra no YouTube “A Nova Face do Comunismo Ameaça o Brasil e o Mundo – Sínodo da Amazônia e Tribalismo”, publicada em 17 de outubro de 2019, com 16.999 visualizações nesta data, 24-11-21, com 1,8 mil reações positivas e 17 negativas. Patrocinada pelo Instituto Plínio Corrêa de Oliveira, com 172 mil inscritos, tem a seguinte descrição: os vermelhos que viraram verdes. Palestra do Sr. James Bascom, membro da TFP norte-americana, proferida durante Congresso do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira realizado em Roma, na véspera do Sínodo da Amazônia, denunciando os erros de uma corrente tribalista e comunista. Vejamos...



CONGRESSO



“A VERDADE SOBRE A AMAZÔNIA”



ROMA – 5 DE OUTUBRO DE 2019



SR. JAMES BASCOM



TFP - EUA



            Senhoras e senhores, ilustres convidados, à primeira vista, pareceria que marxismo, socialismo e comunismo pouco tem a ver com ecologia. Afinal, países comunistas e ex-comunistas como Rússia e China talvez sejam os piores infratores ambientais da história. Basta dizer que Chernobyl do pouco caso dos governos comunistas pela natureza.



            Hoje a China é de longe o país que mais polui no mundo. Isso nada tem de surpreendente, pois Marx, Lênin, Stalin e Mao elogiavam a indústria pesada, usinas siderúrgicas, refinarias de petróleo e fábricas de produtos químicos como parte integrante do comunismo.



            Eles escreveram defendendo a necessidade de dominar a natureza com força bruta e esmagadora, construindo enormes represas hidrelétricas, canais e outros projetos.



            Por que desde a queda do Muro de Berlim os socialistas adotaram a ecologia com tanto entusiasmo? Por que pessoas que tinham o marxismo como credo e faziam vistas grossas à devastação comunista do meio ambiente durante a Guerra Fria se transformaram em adoradores no templo de Gaia? Porque a cor verde se tornou o novo vermelhão? Porque com a análise minuciosa, percebe-se que o marxismo e a ecologia moderna de fato têm muito em comum.



            A ecologia é ao mesmo tempo sucessor natural e a aplicação mais radical dos princípios do marxismo, socialismo e comunismo. Todos compartilham os mesmos princípios e objetivos finais. A ecologia na realidade é uma etapa mais avançada do mesmo processo histórico descrito pelo professor brasileiro Plínio Corrêa de Oliveira, no seu livro “Revolução e Contrarrevolução”.



            Os mesmos anseios anárquicos igualitários aparentes na Revolta Protestante, na Revolução Francesa e na Comunista, encontraram sua realização e conclusão na ecologia e em sua encarnação no século 21.



            O tribalismo indígena, cuja adoção o Sínodo da Amazônia está propondo para a Igreja. O marxismo, inspirando-se na Revolução Francesa, adotou como princípio mestre a igualdade econômica absoluta.



            No pensamento comunista, justiça e moralidade existem na media que se eliminam as desigualdades de riqueza, aplicando à sociedade os mesmos princípios que Charles Darwin aplicou à biologia. O comunismo esposa também o evolucionismo.



            Para o marxismo, a luta de classes é o principal meio para alcançar a perfeita igualdade. “A história de toda a sociedade até aqui é a história de luta de classes”, escreveram Karl Marx e Friedrich Engels no Manifesto Comunista.



            A fim de impor o propósito comunista as classes superiores devem ser eliminadas até pela violência se necessário for. O fim último é uma sociedade utópica sem classes, hierarquias, desigualdades e sobretudo propriedade privada. “O comunismo pode ser reduzido a uma única frase: a abolição da propriedade privada”, escreveram Marx e Engels.



            Vejamos como é importante avaliar com profundidade o que acontece ao nosso redor. Temos a tendência de aceitar argumentos colocados como defesa da Natureza, da Terra, da Ecologia, da evolução como coisas positivas e que todos devemos apoiar, a não ser aquelas pessoas maldosas que se beneficiam do desastre que causam ao redor. Somente quando chega próximo de nós os frutos podres de tal forma de pensar, por exemplo, na luta de classes. Quantas vezes fiquei preso na estrada quando ia para o trabalho, porque um grupo de pessoas manietadas pelo pensamento comunista/socialista, queimavam pneus e ameaçavam os trabalhadores que queriam assumir suas responsabilidades. Digo isto com experiência pessoal, pois ficava impedido na estrada enquanto meus pacientes esperavam e muitas vezes voltavam para casa sem os seus atendimentos. Foi com o governo Bolsonaro, que não tem ideologia marxista, pelo contrário, tem a ideologia de defesa da pátria e seguir o caminho do Evangelho, como fazia em sua campanha e dentro do seu gabinete em Brasília, que as estradas não foram mais ocupadas, que os cidadãos tiveram mais oportunidades de se defenderem contra os bandidos que roubam e matam sem compaixão, verdadeiros animais dos quais temos que nos defender. Essa instigação à luta de classes, tem esse objetivo, de desestruturar a sociedade. Mesmo que a cor vermelha seja hoje símbolo de rejeição, mas os intelectuais partidários de tais ações autoritárias, migram para a cor verde com um novo discurso, que toma conta até do clero mais hierárquico e das universidades mais conceituadas. Mas, possuímos um espírito que tem em si o princípio do Criador, que sintoniza com a verdade, por mais que ela seja escondida nas falas tendenciosas e falsas narrativas. Por esse motivo, palestras como esta que coloca o contraditório para análise de nossas consciências, são importantes para evitar que caminhemos como bois em uma boiada, tocada pelo chifre satânico de quem se empodera no mal.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 25/11/2021 às 00h24
 
24/11/2021 06h50
ATITUDE MENTAL

            A atitude mental é algo que se encontra dentro do abstrato, mas que podemos verificar suas consequências, positivas ou negativas. Se a gente observa em alguém comportamentos negativos, quer seja na fala ou nas ações, podemos imaginar que a pessoa se comporta assim porque tem uma atitude mental predisposta



            Costumo observar isso nos meus pacientes. Geralmente eles desenvolvem uma atitude mental negativa, que faz a pessoa privilegiar algo negativo que acontece ao seu redor, e que minimiza ou descarta todos os aspectos positivos. Isso leva ao desenvolvimento de sintomas de baixa autoestima, ansiedade, depressão, podendo chegar até a desenvolver sintomas psicóticos.



            Na minha atuação clínica como psiquiatra, vejo a necessidade do uso de psicofármacos para atenuar os sintomas e concomitantemente a psicoterapia, como forma de reestruturar os pensamentos disfuncionais.



            Esse trabalho não é tão simples de oferecer e de produzir resultados. O terapeuta deve identificar o problema e colocar como meta essa reestruturação cognitiva, como forma de evitar a geração de sintomas, e o paciente reconhecer essa origem e se sentir disposto a enfrenta-lo, para reestruturá-lo.



            Como fazer, se no meu trabalho eu tenho parceiro que faz dupla comigo que não tem o mesmo senso de responsabilidade com a produção e com a qualidade do trabalho? Se para aquele trabalho que é de minha responsabilidade, para sair com qualidade eu termino fazendo a parte do outro que não tem a mesma preocupação.



            Quando uma configuração dessa se instala ao meu redor, o comportamento que devemos ter em resposta é o da assertividade junto com habilidade social para atenuar o impacto psicológico que a pessoa irá sofrer com a cobrança no seu comportamento.



            O processo da psicoterapia tem essa função, de ensinar a pessoa depois que mostra a ela o problema. Mostrar que é preciso assumir uma atitude mental de resolução de problemas e evitar se encolher ou fazer todas as tarefas necessárias, assumindo maior carga de trabalho e alto nível de ressentimento e baixa autoestima.



            Quanto a mim, que posso dizer da minha atitude mental? Para responder tenho que ir em busca dos meus paradigmas de vida, das minhas intenções. Vem logo à minha mente o compromisso que desenvolvi com o Pai de fazer a Sua vontade e não a minha. Isso também não é fácil, pois na arena mental chega as energias instintivas carregadas de egoísmo, em busca de prazer, repouso e segurança. Tenho que liberar o atendimento instintivo naquilo que considero necessário e sem exceções, como na alimentação, repouso, recreação e manter a atitude mental focada na responsabilidade que desenvolvi com o Criador.



            Percebo muitas falhas dentro das tarefas que são necessárias para cumprir o prometido, as minhas intenções, mas estou atento para elas e procurando superar minhas deficiências constantemente.



            Portanto, estou ciente da minha atitude mental, que está dirigida para a meta que quero alcançar, e que se não faço tudo de uma só vez, é devido minhas deficiências que procuro corrigir a cada dia.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 24/11/2021 às 06h50
 
23/11/2021 11h59
CONTRASTE

            Os caminhos que Deus nos oferece para ver se aplicamos corretamente nossas boas ou más intenções, são cheios de contrastes. Mesmo que não os possamos identificar de imediato, à medida que vamos evoluindo tendemos a mudar, desde o início, do tempo da ignorância, até o alcance da meta, a sabedoria.



            Daí, observamos o primeiro contraste: o espírito ignorante envolto em sombras e o espírito puro envolto em luz, que significa o domínio da sabedoria.



            Daí, vem aquela ideia do Anjo Cinzento que está no meio do caminho, das sombras/trevas para a luz/sabedoria. Já contei essa história aqui... deixe ver...



            Procurei nos meus escritos neste site do Recanto das Letras (http://www.siostiodelapa.net) e não encontrei tal Anjo Cinzento que pensava ter escrito. Mas achei o texto “Anjo Pecador”, publicado em 18-08-1917, com um sentido parecido. Mas voltemos a este texto, sem tantas dispersões.



            Procurando ver na história, na vida, nos relacionamentos, observamos em tudo esses contrastes que podemos dar o nome de dualidades: bom-ruim, certo-errado, doce-salgado, noite-dia... e por aí vai.



            Lembrando as lições de Cristo, também observo a dualidade que Ele implantou, da construção do Reino de Deus sobre a base da família universal, altruísta, colocando em segundo plano a família nuclear, egoísta.



            Em tudo que fazemos sempre estamos decidindo pelo livre arbítrio, para qual polo do contraste devo dirigir o meu comportamento, devo me aproximar, realizar.



            Tudo isso é feito por todos, todos os dias e parece que ninguém atenta para tal fato, que perceba a evidência dos contrastes.



            Fiquei a refletir sobre isso e veio a ideia que talvez fosse instrutivo colocar de forma clara e até escandalosa, a existência desses contrastes. Como fazer isso?



            Pensei que tal pessoa, com tal interesse, curiosidade, determinação e coragem, sendo do sexo masculino, por exemplo, poderia deixar de barbear apenas metade do rosto.



            Devo confessar ao meu leitor que tal ideia me surgiu na mente ao me barbear há pouco tempo. Ao passar a gilete de um lado do rosto, veio à mente que se eu deixasse apenas um lado barbeado, isso ficaria muito estranho. A configuração predominante que possuímos na cultura é que o homem seja barbeado de forma integral. Mesmo que não queira se barbear, mas fica barbudo de forma integral.



            Eis o que passei a imaginar. Saindo na rua com o rosto com essa configuração, logo iria ser olhado de forma estranha por todos. A primeira ideia que viria na mente de quem de olhasse, era que eu seria um louco, para quem não me conhecesse. Para os que me conhecem a ideia de louco talvez fosse mais forte, pois como sabem que sou psiquiatra iriam concluir que a loucura dos meus pacientes que tanto procuro acolher, terminou sendo acolhida em minha própria mente.



            Mesmo que eu tivesse fortes explicações lógicas para tal comportamento, acredito que a grande maioria, talvez a unanimidade, permanecessem acreditando na loucura, de alguém que já vinha praticando comportamentos bem estranhos. Como por exemplo, querer construir o Reino de Deus aplicando o amor incondicional, inclusivo, sem respeitar a exclusividade do amor que se deve a uma só pessoa no casamento; como ser pobre pelo espírito tendo nas mãos todas as condições de alcançar os píncaros do poder ou do acúmulo de bens materiais.



            Tudo isso não são sinais ou sintomas de loucura? Só que agora esse contraste entre sanidade e loucura está colocada na própria face. Agora ninguém tem mais dúvida mesmo. É loucura!


Publicado por Sióstio de Lapa
em 23/11/2021 às 11h59
 
22/11/2021 11h54
VIDA E MORTE

            Dois termos que parecem contraditórios, vida e morte, mas em verdade são complementares. Quando entramos na vida começamos a nos preparar para a morte, desde o início, da fecundação, quando o óvulo se transforma em ovo pela penetração do espermatozoide recebendo o nome de zigoto.



            Eis o início de nossa vida na matéria. O zigoto formado é a nossa célula-mater. Se retirarmos essa célula de onde foi implantada, cometemos um assassinato com o ser que iria ser formado.



            Após a formação do zigoto começam as clivagens que consistem em repetidas divisões mitóticas. Isso quer dizer que a célula-mãe original, o zigoto, morre para dar ida a duas células com a mesma informação genética, formando o embrião. Essas células-filhas também se dividem, morrem, para dar vida a duas outras células-netas, mantendo a informação genética.



            Esse processo de divisão/morte celular leva a um rápido aumento de células que começam nova vida, chamadas blastômeros. Quando apresenta entre 16 e 32 células novas, o zigoto já é considerado mórula.



            Quando o zigoto transformado em mórula chega ao útero, vai se implantar no endométrio com o nome de blastocisto, cerca de 6 dias após a fecundação, marcando o início da gestação.



            No ambiente intrauterino, o embrião depois chamado de feto, continuará a se desenvolver de forma ininterrupta, até a completa formação biológica do novo ser humano.



            Após o parto, quando alcançamos a luz do ambiente iremos viver na matéria, corpo continua a se desenvolver, nesse processo de morte/vida que caracteriza a divisão celular.



            O corpo humano, assim formado por cerca de 100 trilhões de células, passa a ser gerenciado pelo espírito que deve conduzi-lo da melhor forma possível, dentro das leis da Natureza, do Criador.



            O primeiro aspecto no qual devo gerenciar o meu corpo, é o biológico. Devo administrar essa constante decomposição de agregados químicos, extravasamento de humores, do lixo orgânico que se forma, como fezes, urina, suores. Durante toda a vida tenho que ter essa preocupação, primeiro através dos meus pais, que me cuidam na fase de recém-nascido. Depois, vou ser educado para que o meu corpo não seja lixo. Uso banhos, perfumes, desodorantes, unguentos, remédios, artifícios da medicina e da higiene, tudo para dar ao corpo uma aparência de estabilidade, de permanência de vida perene e incorruptível.



            Mas vem a morte do corpo físico, a falência do organismo, causado por tantos erros e excessos da própria mecânica de funcionamento que inviabiliza a permanência na fisiologia autônoma, consciente do indivíduo.



            A morte patenteia a realidade mais profunda do corpo, transforma-o em lixo, muitas vezes antes da vida se haver completamente extinguida. Por esse aspecto a morte é sórdida e repelente.



            Mas a morte tem outro aspecto. E por este, ela é um fato eminentemente humano, o fato mais notável de toda a vida e, em certo sentido, o mais augusto. Pois a morte arranca o homem da vulgaridade cotidiana, da armação de ninharias que costuma ser a trama da vida do comum da humanidade, e o coloca face a face com o mistério da eternidade, afirmando que a vida de todo homem é uma epopeia, frustrada ou realizada.



            Assim, a morte fica acima do que ela tem de sórdida e de repelente, e pode se tornar grandiosa na sua trágica magnificência. Vejamos o exemplo do Cristo, cuja morte impactou profundamente o sentimento humano, motivando pessoas como eu, a seguir os exemplos que Ele deixou.  


Publicado por Sióstio de Lapa
em 22/11/2021 às 11h54
 
21/11/2021 00h20
PASTOR CLÁUDIO DUARTE (02) – CONFIGURAÇÕES

            Encontrei um culto do Pastor Cláudio Duarte no YouTube, em 17-11-21. Foi publicado em 19-09-2017, estava com 4.277.791 visualizações com 93 mil reações positivas e 4,8 visualizações negativas. Como entendo que nada seja por acaso e que Deus tem sempre a participação naquilo que nos ocorre, vi a importância de fazer um paralelo do que ele disse com o humor que o caracteriza, com aquilo que me acontece. Vejamos...



            Deixe eu explicar uma coisa. As mudanças nas configurações. Todas as vezes que Deus muda a configuração nós temos a tendência a se atrapalhar. Isso acontece com Samuel no texto. Todas as vezes que Deus muda a gente fica meio atrapalhado para entender. Por exemplo, Deus chega para Moisés e diz: Moisés, não tem água aí, é só você ferir a rocha que a água sai. Então ele tocou na rocha e a água saiu. O tempo passou. Outra ocasião sem água, Moisés foi lá e Deus falou o que? Fala com a rocha. Quando disse isso, Moisés pensou: não é assim não, tem que tocar, pois da outra vez eu toquei e saiu! Por que agora tem que falar? Foi lá e tocou e a água não saiu. O Senhor mudou a configuração, e quando o Senhor muda a configuração a gente se atrapalha. Porque a gente está afim de colocar Deus numa caixinha. Deus não cabe em caixa.



            Hoje muita gente não se deixa ser usado por Deus, não se deixar ser canal de bênção, porque pegou o modelo que não é para você. Você não cabe dentro desse que alguém disse que é o modelo. Você olha e diz: isso não é para mim. Porque aquela é a configuração do outro, não é a sua. A minha é desse jeito. Tenta fazer o que eu faço.



            Eu já tentei na configuração... meu pai é o diácono da Assembleia de Deus, é o porteiro. Eu ia lá nos cultos escutar os caras pregar. Pensa num troço legal! Aquela pregação que o cara começa em terceira marcha e vai daqui a Miami nela... eu achava lindo maravilhoso. Eu queria pregar naquela configuração porque aquilo era o que eu vi.



            Pois bem, me converti, comecei a pregar... primeiro que na pregação dos caras todo mundo chorava e aquilo eu achava “maneiro”. Os outros chorando, a sensibilidade do coração... e eu vou pregar e todo mundo ri. Brincam comigo dizendo que só olham para mim e já ri. Uma moça me ligou e começou a rir. Porque essa é a minha configuração.



            Quando Samuel chega na casa de Jessé, ele chega com uma configuração: o rei de Israel provavelmente é o filho mais velho, é o primogênito, porque essa era a configuração. Então ele chega e Jessé, seguindo a configuração, apresenta o filho mais velho. E Samuel disse: certamente, está perante o Senhor o seu ungido. Aí Deus falou: Samuel, não é esse. Quando falou assim, o chão de Samuel sumiu. Porque se não é o primogênito, quem é? A configuração caiu por terra. Agora, Samuel confuso, e Jessé tinha filhos pra caramba! Sete! Foi passando... é esse aqui? Não... é esse? Não é. Passaram os seis, não eram. Samuel confuso, falou: Jessé, acabaram seus filhos? Não que tenham poucos, mas que a configuração mudou, eu já não entendo mais. Jessé diz para Samuel: tem o meu mais novo, o Davi. Está lá trabalhando.



            Este é outro trecho interessante e que faz nova conexão comigo. Também entrei em outra configuração sempre imaginando, até hoje, que estou fazendo a vontade do Pai.



            Eu vivia dentro da configuração social, cultural. Casei com o intuito de viver com minha esposa até o fim da vida, obedecendo o padrão dito pelo Padre na hora do meu casamento.



            Acontece que Deus apresentou nova configuração dentro da minha mente, aproveitando meus estudos com coerência de lógica. Mostrou através de Jesus a importância do amor incondicional, o amor puro, essência do Criador, que não poderia estar subalterno a qualquer outra forma de amor geralmente condicionadas.



            Aceitando isso como verdade, mudei a minha configuração, de relacionamento de amor exclusivo com uma companheira e tornei a agir dentro do conceito de amor aberto, amplo, desde que sintonizado com o amor incondicional.



            Isso fez com que eu ficasse proscrito do dito padrão cultural, mesmo que a maioria não respeite esse padrão de fidelidade conjugal e tenha seus diversos casos de “amor” acobertados pelo fingimento e mentiras.



           



            Dessa forma, apesar de proscrito culturalmente, sinto-me sintonizado com a vontade do Pai, mudei minha configuração conforme as dicas que Ele me enviou. Não procurei subterfúgios de comportamentos padronizados que não podem ser mudados. Segui no caminho estreito de ser repudiado e expulso diversas vezes de diversos relacionamentos. Tornei-me um pobre pelo espírito, não tenho mais interesse em acumular bens materiais ou emocionais e sim ficar sempre alinhado com a vontade do Pai, de acordo com aquilo que Ele coloca em minha consciência.  


Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/11/2021 às 00h20
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