Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
03/04/2017 09h42
A TRINDADE DO PARAÍSO

            Não há como entendermos “Deus” em Sua plenitude, uma vez que Ele é o absoluto e nós somos o relativo. Por mais que nos esforcemos e sejamos eficazes e eficientes, nunca compreenderemos todas as matizes dEssa entidade criadora, infinita e absoluta em todos os sentidos. Mas, dentro da nossa proposta de evolução está o conhecimento de tudo, inclusive do próprio Deus, dentro de nossas severas limitações.

            “O Livro de Urântia” traz informações sobre a Trindade do Paraíso, auspiciado por um Censor Universal, atuando com a autoridade dos Anciãos dos Dias, residentes em Uversa (capital do Superuniverso de Orvônton, onde está o Universo de Nébadon e onde se localiza Urântia – a Terra), que diz o seguinte nos primeiros parágrafos:

            A Trindade das Deidades eternas do Paraíso facilita ao Pai escapar de um absolutismo de personalidade. A Trindade associa perfeitamente a expressão ilimitada da vontade pessoal infinita de Deus com a absolutez da Deidade. O Filho Eterno e os vários Filhos de origem divina, juntamente com o Agente Conjunto e os seus filhos do Universo, efetivamente proporcionam ao Pai a liberação das limitações inerentes, por outro lado, à primazia, perfeição, imutabilidade, eternidade, universalidade, absolutez e infinitude.

            A Trindade do Paraíso assegura, de um modo eficaz, a expressão plena e a revelação perfeita da natureza eterna da Deidade. Os Filhos Estacionários da Trindade, do mesmo modo proporcionam uma revelação plena e perfeita da justiça divina. A Trindade é a unidade na Deidade, e essa unidade repousa eternamente sobre as fundações absolutas da unicidade divina das três personalidades originais, coordenadas e coexistentes: Deus, o Pai; Deus, o Filho; e Deus, o Espírito.

            A partir da situação presente no círculo da eternidade, olhando para trás, para o passado sem fim, podemos descobrir apenas uma inevitabilidade inescapável nos assuntos do universo, e esta é a Trindade do Paraíso. Considero que a Trindade tenha sido inevitável. Do modo como vejo o passado, o presente e o futuro dos tempos, eu considero que nada mais, em todo o universo dos universos, tenha sido assim inevitável. O universo-mestre atual, quando visto em retrospectiva, ou em prospectiva, torna-se inconcebível sem a Trindade. Com a Trindade do Paraíso nós podemos postular caminhos alternativos, ou mesmo múltiplos, de fazer todas as coisas, ao passo que sem a Trindade de Pai, Filho e Espírito, tornamo-nos incapazes de conceber como o infinito poderia realizar uma personalização tríplice e coordenada, mantendo a unidade absoluta da Deidade. Nenhum outro conceito de criação alcança padrões de completitude e de absolutez como os da Trindade, inerentes à unidade da Deidade e aliados à plenitude de liberação volitiva inerente à personalização tríplice da Deidade.

            Podemos observar que a partir da linguagem cheia de conceitos novos e intricados, fica difícil até a compreensão do que se quer dizer, quanto mais entender a essência, na profundidade do que é ensinado. Some-se a isso a questão de que o Instrutor que está passando essas lições com toda fidedignidade, não sabe tudo do assunto. Chega até nós com a tarefa de passar informações que ele compreende dentro de suas limitações, para ampliar o nível de nossa compreensão e diminuir as limitações devido a ignorância.

            Temos assim informações da forma como Deus administra o Universo e todos os seres, animados e inanimados, entre os quais nós estamos. Pode servir como modelo para que possamos organizar nossos relacionamentos de poder, da ciência política, e consigamos construir a sociedade harmônica e justa como Jesus já nos ensinou da sua importância.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 03/04/2017 às 09h42
 
02/04/2017 09h01
HOMENS E DEMÔNIOS

            Encontrei um texto no livro de Huberto Rohden, “Jesus Nazareno”, que me trouxe alguma luz na compreensão da relação do homem com os demônios.

            Repetidas vezes, menciona o Evangelho que Jesus expulsou demônios de homens possessos.

            Diante da confusão geral, passamos a explanar o seguinte:

  1. Demônio não é o diabo, também chamado Satanás (adversário). Demônios são entidades da Natureza, de corpo invisível, cuja evolução consciente é inferior à dos homens, e são por isso chamados habitantes dos “ínferos”, isto é, um nível inferior aos homens. Se os homens estão no nível mental, os demônios estão no mundo elemental.
  2. Os demônios não são almas de seres humanos. Sendo o diabo, ou Satanás, uma criação do livre-arbítrio, Deus não expulsa do homem algo que ele (homem) criou pelo abuso do seu livre-arbítrio, que é sempre respeitado por Deus; somente o próprio homem pode expulsar o diabo que ele mesmo criou. Nesse sentido, Jesus chama Pedro Satanás, revelando logo o que ele entende por Satanás: “o teu modo de pensar não é de Deus, mas do homem”, porque Pedro protestara a ideia da morte voluntária de Jesus. Mas não expulsou do seu discípulo esse Satanás; o próprio Pedro o expulsou, quando se converteu. Judas é chamado diabo (diábolos, palavra grega para adversário), e o Evangelista explica por que Judas é chamado diabo.
  3. Sendo os demônios entidades de uma evolução infra-hominal, sentem eles a necessidade de se apoderarem das energias vitais do corpo humano, sobretudo do fosfato do cérebro, obsidiando, assim, certos homens. Os demônios não obsidiam o corpo humano por maldade moral, mas por motivos biológicos, nem prejudicam o homem moral ou espiritualmente, mas apenas fisicamente. São uma espécie de vampiros do mundo infra-hominal.
  4. Nem uma vez refere o Evangelho que Jesus tenha expulsado um Diabo, ou Satanás, é uma mentalidade criada por um ser mental (humano ou sobre-humano).
  5. Os demônios são entidades objetivas, e não apenas males subjetivos; do contrário os demônios não poderiam sair do homem e apoderar-se de uma manada de porcos como refere o Evangelho.
  6. Nunca nenhum dos demônios mencionados no Evangelho mostra ódio ou hostilidade a Deus ou às coisas espirituais; todos revelam grande respeito e admiração a Jesus, chamando-o “Filho de Deus”, “Filho do Altíssimo”, mas todos tem medo de Jesus e se sentem mal na presença dele – assim como um morcego ou uma coruja se sentem mal em plena luz solar. Sendo que o corpo de Jesus estava sempre envolto numa vibração ou aura de alta frequência, os demônios, de nível baixo, se sentem atormentados e bradam: “que temos nós contigo?” ou “vieste atormentar-nos antes do tempo?”, “não nos mande para o abismo.”
  7. Paulo de Tarso, na epístola aos Filipenses, diz que, em nome de Jesus, se dobram todos os joelhos, dos celestes, dos terrestres e dos infraterrestres (ínferos). O Credo Apostólico, que é do 2º século, diz: “Jesus foi crucificado, morto e sepultado e desceu aos ínferos”. Ultimamente, para evitar confusão entre inferno e ínferos, esta última palavra do credo foi substituída por “mansão dos mortos”, e assim a emenda saiu pior que o soneto, porque não existe não existe nenhuma mansão dos mortos; as almas dos mortos vivem em algum espaço do Universo.
  8. O homem de elevada evolução espiritual não corre perigo de ser obsidiado pelos demônios, que são do mundo elemental, de baixa evolução.

Sim, eu não fazia essa relação do demônio ser criado pelo próprio homem que é obsidiado por ele, imaginava que era o espirito desencarnado de pessoas mais primitivas, e poderia ser expulso do homem por Jesus ou por qualquer pessoa que tivesse estatura moral superior. Mas surge a informação de que esse demônio é uma criação do nosso livre-arbítrio, e por isso Deus não se intromete.

Interessante que fala que esses demônios não têm curso evolutivo e que podem ser retirados do homem e colocado nos porcos.

Merece maiores reflexões.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 02/04/2017 às 09h01
 
01/04/2017 22h40
CARTAS ESCLARECEDORAS

            Espero que este texto seja o último que eu coloque neste espaço para avaliar os relacionamentos dentro de nossa sociedade. Cartas esclarecedoras:

            Procurador de quem G era assessor:

            Boa noite amigos!

            “Todos nós que conhecemos G ao longo desses 20 anos de trabalho no MP e toda a sua família durante os seus 44 anos de idade, estamos estupefatos, como um rapaz que nunca discutiu asperamente com ninguém, que nunca discutiu asperamente com ninguém, que nunca desobedeceu uma ordem, que todos os seus colegas o elogiavam pela forma simples e gentil de tratar  todos, é verdade que um pouco sisudo, recatado, tímido, mas disposto a ajudar, sem uma mácula na sua vida funcional, chegou a cometer um ato insano dessa natureza, que trouxe como consequência tanta dor e desespero entre os colegas do MP e a sua família. Nos seus escritos podemos ver nitidamente o quanto ele vinha sofrendo calado, todas as intempéries dos últimos anos, assumiu tudo que pudesse lhe causar desconforto emocional, e foi cego para o sacrifício de ceifar vidas humanas que no destempero emocional eram os causadores de tanto mal. Só assim, sem justificar, mas se explica o que G fez ontem no MP/RN. A família espera e confia que será feita Justiça, após o devido processo legal, com o contraditório e a ampla defesa, mas sobretudo como condição primeira de se examinar psiquiatricamente se G era ao tempo em que fez tal desatino inteiramente ou parcialmente incapaz de saber o que estava fazendo. Tenho absoluta convicção que só a perícia médica poderá dizer o que G teve e tem, mas ao mesmo tempo sei bem agora com esses escritos o que o levou ao desespero emocional. Justiça seja feita.”

            Servidor GWL

            Cobra EXTINÇÃO DO PAGAMENTO DO AUXÍLIO MORADIA pago aos Promotores, na carta por ele escrita. Alega que “aumento ou reposição pode ser bom, mas tem de vir pela via normal, para evitar troca indesejável de favores”.

            Este Auxílio Moradia, concedido a desembargadores, juízes, promotores e conselheiros de tribunais de contas, no valor de R$ 4.377,00, concedido liminarmente pelo Ministro Fux (liminar concedida em 2014, com pagamento retroativo a estas autoridades, sem julgamento do mérito), já causou um saque de 10 bilhões aos cofres públicos. Este dinheiro daria para atenuar o déficit da Previdência. Mas tá sendo embolsado por estas autoridades de forma ilegal. A Ministra Carmen Lúcia declarou que tomaria uma medida moralizadora quanto a isso, mas nada fez até agora. Detalhe: estas autoridades recebem o Auxílio Moradia mesmo tendo casa própria. AJUDEM A PASSAR O BRASIL A LIMPO. REPASSEM estas informações. A população precisa saber.”

            O fato fica melhor esclarecido com essas informações de diversas fontes. Caso elas estejam representando a verdade, mostra uma situação bem interessante. Um funcionário público, conhecedor da injustiça social dentro da sociedade em que vive, percebe que a mesma injustiça está dentro da própria instituição onde serve e que essa instituição deveria ter como missão defender a justiça social para todos. Percebe que tem condições de corrigir isso usando a força bruta e parte para o ataque.

            É nesse ponto que pode se considerar um transtorno mental, pois uma pessoa dentro da normalidade, não pensa em corrigir injustiças com a morte dos acusados.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 01/04/2017 às 22h40
 
31/03/2017 16h30
FOCO DE LUZ (02/17) – NEGÓCIOS

            Em 29-03-17, as 19h, foi iniciada a 2ª reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, com a presença das seguintes pessoas: 01. Mano; 02. Ana Paula; 03. Paulo; 04. Nivaldo; 05. Jaciara; 06. Edinólia; 07. Francisco Kiko; 08. Francisca; 09. João Maria; 10. Francisco Rodrigues; 11. Nazareno; 12. Marcela Branquinha; 13. Rafael Henrique; 14. Márcia; 15. Netinha; 16. Márcio (diácono); 17. Dedé; e 18. Luci. Após os 30 minutos iniciais de conversa livre a reunião foi iniciada com a leitura do texto espiritual com o título NEGÓCIOS, com o seguinte teor: “E ele lhes disse: Por que me procuráveis? não sabíeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” – (Lucas, 2:49.) O homem do mundo está sempre preocupado pelos negócios referentes aos seus interesses efêmeros. Alguns passam a existência inteira observando a cotação das bolsas. Absorvem-se outros no estudo dos mercados. Os países têm negócios internos e externos. Nos serviços que lhes dizem respeito, utilizam-se maravilhosas atividades da inteligência. Entretanto, apesar de sua feição respeitável, quando legítimas, todos esses movimentos são precários e transitórios. As bolsas mais fortes sofrerão crises; o comércio do mundo é versátil e, por vezes, ingrato. São muito raros os homens que se consagram aos seus interesses eternos. Frequentemente, lembram-se disso, muito tarde, quando o corpo começa a morrer. Só então, quebram o esquecimento fatal. No entanto, a criatura humana deveria entender na iluminação de si mesma o melhor negócio da Terra, porquanto semelhante operação representa o interesse da Providência Divina, a nosso respeito. Deus permitiu as transações no planeta, para que aprendamos a fraternidade nas expressões da troca, deixou que se processassem os negócios terrenos, de modo a ensinar-nos, através deles, qual o maior de todos. Eis por que o Mestre nos fala claramente, nas anotações de Lucas: – “Não sabíeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” Após os comentários associando a mensagem evangélica ao nosso trabalho de comunitarismo cristão, foi lida a ata da reunião anterior que foi aprovada pelos presentes. INTERVENÇÕES: Branquinha colocou a necessidade de um trabalho, pois está sobrevivendo com dificuldades com a venda de pudim. João Maria orientou a procura de um apoio na Escola Padre Monte e que ele colaborará; Rafael coloca a necessidade de uma carteira de acesso ao HUOL para facilitar o trabalho que desenvolve lá. Paulo e Francisco ficaram de encaminhar junto a direção; Edinólia informa que a Secretaria de Educação informou que a sessão da Escola Olda Marinho deve esperar a conclusão da reforma que está sendo realizada. Francisco explica que o CNPJ está na fase de conclusão através da professora Rosário, mas que ela está com problemas de saúde na família e não pôde mais voltar ao cartório para concluir. Paulo informa que as aulas de Balé está passando por dificuldade devido a falta de uma sala para desenvolver os trabalhos. Nivaldo falou da necessidade de uma sede complementando o pensamento de Edinólia que iniciou o assunto; Kiko se dispõe a falar com o vereador Haroldo para ajudar no aluguel da sede; Márcio sugere que seja feito um planejamento estratégico para a compra da sede e para discutir com a comunidade as prioridades de ação da AMA-PM. Ficou acertado que no dia 12-04-17, 2ª quarta feira do mês, a AMA-PM fará uma reunião campal na Rua do Motor, imediações da casa de Márcia, contando com o apoio da Igreja católica que providenciará uma caixa de som e uma faixa alusiva ao evento e Dedé se comprometeu com o carro de som para a divulgação no dia, inclusive com a possibilidade do carro permanecer no local do evento. As 20h30 a reunião foi encerrada, o diácono Márcio fez a oração de encerramento, todos posamos para a foto coletiva e passamos a degustar o bolo dos aniversariantes do mês, patrocinado por Edinólia, uma das aniversariantes.  

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 31/03/2017 às 16h30
 
30/03/2017 09h18
AUTODESCOBRIMENTO (40) – ABNEGAÇÃO E HUMILDADE

            O caminho do amadurecimento psicológico conduz à humildade, identifica as próprias possibilidades de crescimento, reconhece as várias fontes de conhecimento que estão ao dispor, reconhece a pequenez do indivíduo frente à enorme dimensão do Universo, e o deixa livre dos conflitos, culpas e fugas do Ego.

            Esse é um longo aprendizado que podemos dizer, começa em reconhecemos a própria identidade. A partir daí vamos construir a autoestima, autoconceito, autoconfiança, adquirir visão do futuro, o querer ser com um projeto de vida, autodeterminação e resiliência para alcançar a autorrealização. Assim, temos que elaborar os planos de vida, de ação e de carreira para alcançarmos uma boa viagem.

            A visão intelectiva da realidade proporciona a aquisição moral dos recursos interiores, promove a simplicidade do coração e induz o respeito cultural por todas as pessoas.

            A reta consciência do dever é o estágio de amadurecimento psicológico do ser humano que descobre o objetivo primordial da existência na Terra e labora em favor do atendimento de todas as responsabilidades que lhe dizem respeito.

            A lucidez psíquica trabalha pelo bem geral, e assim vamos observar que a abnegação e a humildade são sentimentos que devem ser cultivados, sem exibicionismo ou arrogância. Com a percepção do nosso ser existencial vamos desenvolver a alegria de viver decorrente de pensamentos e ações meritórias, nutrindo uma autoestima e autodescoberta constante. Não existe a preocupação de se parar o projeto que estamos dentro para exame minucioso das imperfeições, antes são elaborados esquemas de incessante aprimoramento que se tornam sede de novas conquistas, que não se cansam de chegar.

            Podemos dizer que aquele que adquiriu maturidade psicológica, percebe a sua pequenez perante a grandeza do Universo. Não se envolve em conflitos, não vive perpetuando sentimento de culpa nem foge de si próprio.

            A abnegação tem duas faces, uma quando expressa evolução e a outra não. Quando expressa evolução induz a ações sacrificiais sem pejo ou jactância, independe de religião mas que pode por ela ser potencializada. É importante para o progresso social, dignifica a criatura, promove a comunidade e gera humanização.

            Quando a abnegação não gera evolução ela simplesmente simula as emoções, é apenas uma máscara para a timidez, o medo, a vergonha, a inveja e o complexo de inferioridade. Pode ser ainda uma abnegação forçada, cheia de exigências e reclamações. Ocorre daí o fingimento de mártir, cheio de recalques, que é perseguido por todos, que mostra extravagância e exibicionismo em suas ações, e dizem “ganhar o céu” como uma recompensa merecida.

            A “humildade” também tem o seu lado negativo quando está presa as aparências do ego, alienada da realidade, descuidada com a higiene pessoal, indiferente ao progresso, e aceita todos os caprichos dos outros com medo dos enfrentamentos e se tonando conivente com o errado. Não consegue compreender e aplicar que ser humilde não é ser menos que alguém, é saber que não somos mais do que ninguém.

            A humildade verdadeira não é conivente com o erro, pecado, com o mal de qualquer natureza. É ativa, combativa, decidida; mais um estado interior que uma apresentação externa. Permanece atenta a todos os acontecimentos do entorno. Enfim, é tão importante esse sentimento que nos foi ensinada pelo maior líder da história, nos seus últimos momentos reunido com seus doze discípulos. Ele demonstrou que a humildade é o que nos torna grandes.

            A abnegação tem uma importância terapêutica quando induz a alegria de viver, a felicidade de ser útil, no ajudar renunciando-se, sentindo um estado de júbilo e não uma áspera provação. Ela é oferecida e deve ser espontânea, jamais imposta aos outros ou pelos outros. Deve brotar dos sentimentos mais elevados do ser.

            Todo servo sabe que a obra de Deus exige abnegação. Ou seja, sacrificar seu ser para atender as necessidades alheias.

            A humildade também pode ser terapêutica quando é cativante e sem aparências, como as delicadas violetas, que se sente antes o seu perfume para somente depois poder vê-las. A humildade tem que ser pura, sem puritanismo, ser sincera sem a preocupação de agradar, confiar no sucesso das realizações, mas sem impor qualquer proposta. Tudo deve decorrer em atmosfera de harmonia e naturalidade. Cada vez que se subir um degrau no sucesso, deve se subir dois na humildade.

            Com a conquista dos sentimentos de abnegação e humildade daremos grandes passos para a libertação do atavismo. Devemos reconhecer que não se pode estar abnegado e humilde, mas se é uma e outra coisa.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 30/03/2017 às 09h18
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