Em 23-03-16, na Escola Estadual Padre Monte, foi iniciada as duas reuniões programadas, a primeira as 18h para elaborar o plano de metas para a escola e logo em seguida a reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz. Participaram as seguintes pessoas: 01. Edinólia; 02. Nivaldo; 03. Graça; 04. John Lennon; 05. André; 06. Washington; 07. Silvana; 08. Audelária; 09. Ana Paula; 10. Stela; 11. Livia; 12. Ubiratan; 13. Everton; 14. Carlos Antônio; 15. Rosário; 16. Francisco; 17. Paulo; 18. Eliane; 19. Helder; 20. Queiroz; 21. Carlos Eduardo; e 22. Costa. Nesta reunião como ocorreu o atraso de Francisco, o secretário ad hoc da reunião, foi invertida a pauta, ficando a leitura do preâmbulo espiritual com o título “Que é a carne”, a partir de uma escrita de Paulo em Gálatas 5:25, seguida da leitura da ata das reuniões anteriores que foi aprovada por todos com a correção do erro duplicado, de trocar o nome da escola Olda Marinho pela escola Padre Monte. A primeira pauta, de planejamento das ações para a Escola Padre Monte prevaleceu e envolveu todo o tempo da reunião. Foi iniciada pela ação da professora Rosário que colocou as principais propostas. Ficaram assim discriminadas: 01. Mutirão de limpeza da escola – Será a primeira ação e de maior impacto com o potencial de envolvimento escola-comunidade-voluntários. Terá a participação da DIRED, Academia Pré-Militar Duque de Caxias (APMDC), Curumins (grupo que lançou a ideia), ECC, Urbana, Eletricista, Som, e demais atores que se integrarem durante essa fase organizativa. Para dirigir todo o trabalho foi indicado um grupo operativo composto por Ubiratan (APMDC), John Lennon (Curumins), Carlos (Escola Padre Monte) e Costa (AMA-PM). Terá que ser providenciado máquina de capinar e instrumentos e acessórios. A atividade está prevista para o horário das 8h as 17h. Às 10h será liberado suco de frutas e agua mineral. As 13h será fornecida uma feijoada organizada pelo professor Carlos. 02. Escola de pais. Tem por objetivo envolver os pais na vida escolar. Será feito um levantamento nos arquivos escolares e convite aos pais para a participação. Foi marcado uma reunião capitaneada pela professora Rosário para o dia 29-03-16 (terça-feira), para a redação do projeto. 03. Projeto de vida. Tem por objetivo construir um projeto de vida para o aluno, e acompanhar e avaliar ao longo do tempo. Será também elaborado o cronograma de funcionamento na reunião do dia 29-03-16. 04. Tutoria inclusiva. Tem por objetivo uma intervenção precoce em menores com transtornos do comportamento, genético ou adquirido, informando as características do problema, os recursos da comunidade, a inclusão social, e a quebra dos preconceitos. 05. Oficina de artes. Esta ação não foi apresentada durante a reunião pela falta do tempo, mas foi percebida nos corredores e fica aqui registrada para sua ação ser efetivada de acordo com o potencial de infraestrutura e pessoal da escola. 06. Sensibilização à comunidade acadêmica. Tem o objetivo de apresentar ao alunado e demais professores a filosofia do Projeto Foco de Luz e AMA-PM dentro dos muros da escola e na comunidade. Mostrar a importância de cada um dentro deste projeto, principalmente aqueles que sabem e que se sentem como filhos de Deus, pois todas as ações são dirigidas no cumprimento da vontade do Pai, sem nenhum atrelamento material de qualquer espécie. Cada um pode desenvolver seus talentos, independentemente da idade, nestas atividades que servem como um laboratório para colocar na prática o que aprendemos nas igrejas e templos. As 20:30h a reunião foi encerrada e a professora Rosário conduziu a oração do Pai Nosso. Posamos para a foto coletiva e degustamos o lanche oferecido pela escola.
Muitas vezes sou criticado porque defendo um comportamento que tem base numa verdade que para os outros não parece. Tento praticar o Amor Incondicional nos meus mais diversos relacionamentos, sem nenhum tipo de barreira preconceituosa, inclusive correndo o risco de ficar fora da cultura da comunidade na qual participo. Isso porque o amor inclusivo que entendo ser parte do amor incondicional, permite um aprofundamento de afetos chegando até o relacionamento sexual, se isso for conveniente. Como saber se eu estou correto ou a multidão dos meus críticos é quem estão. Tenho a me amparar apenas a coerência justificada por minha consciência.
Sei que o amor de Deus é universal e incondicional, nisso ninguém coloca dúvidas. Todos aqueles que quiserem conhecer a verdade podem se esforçar para tal, mas é preciso se despir dos conceitos formatados anteriormente, aceitar novas perspectivas, novas realidades. Caso não seja cumprido esse pré-requisito a verdade não será atingida, sempre estará contida por alguma regra, algum preconceito.
Entendo que Deus deseja que todos os homens se esforcem para conhecerem a Verdade, já que Ele como ser supremo não pode intervir no livre arbítrio de ninguém, pois sua intenção é que a pessoa consiga desenvolver os atributos positivos por seus próprios métodos, uma condição para se aproximarem dEle sem se comportarem como autômatos, robôs dirigidos pela vontade divina.
Jesus foi enviado pelo Pai para tentar nos salvar de nossas tolas transgressões às leis divinas e suas consequências desastrosas. O amor de Deus é, por natureza, uma afeição paterna. Em consequência, as vezes Ele nos disciplina na forma de colhermos o que plantarmos, para o nosso próprio bem, para que possamos ser partícipes de Sua santidade. Mesmo durante as mais duras provas, Ele está sempre conosco.
Nós fomos criados com uma centelha divina que reside em cada um de nós, uma espécie de Ajustador de nossa consciência, que pacientemente corrige nossas falhas e equívocos. Embora eu não possa encontrar Deus procurando-O, se submeto-me ao guiamento dessa centelha que está dentro de mim, serei guiado passo a passo, e vida por vida, pelos universos afora, com erros que logo será corrigidos.
A cada dia a compreensão dessa realidade vai se cristalizando na minha mente. Percebo a presença de Deus em tudo na minha vida, e isso inclui diversos caminhos à minha disposição. Acredito que Deus espera que eu escolha o caminho certo de acordo com a Verdade que já adquiri. Então, se por acaso em entro num caminho errado, aquela centelha divina desperta e faz com que eu procure, com humildade, a fazer a correção de rumo.
Dessa forma, é a Verdade o principal foco de luz que ilumina as diversas opções de vida que temos pela frente. Se Deus ofereceu a oportunidade de estudo da natureza do Amor Incondicional, que eu me aprofundasse nas lições dos grandes avatares da humanidade, principalmente de Jesus, é porque Ele quer que eu avance nessa perspectiva de construção de uma sociedade mais próxima daquela do Reino de Deus.
No universo físico podemos ver a beleza de Deus. No mundo intelectual podemos discernir a verdade eterna, mesmo que não sejamos capazes de alcança-la na integridade. Mas a bondade de Deus somente podemos encontrar na experiência espiritual. A verdadeira essência da espiritualidade é feita na confiança na bondade de Deus, na criação de tudo e na condução harmônica ao longo das eras, apesar dos erros da ignorância praticada pelo livre arbítrio das pessoas ainda rudes.
Para a Filosofia, Deus poderia ser grande e absoluto, inteligente e pessoal, mas para o espiritual é necessário também que Deus seja moral. Ele deve ser bom. O homem poderia temer a um Deus grande, mas ama e confia apenas em um Deus de bondade. Foi isso que o Cristo veio nos ensinar, a natureza do Pai, que a bondade faz parte de Sua personalidade, e a Sua revelação surge apenas na experiência espiritual pessoal dos filhos que crêem nEle.
O supramundo espiritual requer que sejamos conhecedor das necessidades fundamentais de nossa natureza humana e que sejamos sensíveis a ele. Infelizmente muitos ignoram essa paternidade divina e se proclamam com orgulho de ateus, que não tiveram necessidade, para existirem, de um criador. Podem ter um comportamento ético, mas não conseguem alcançar a moral espiritual, que necessariamente exige que tenhamos a humildade suficiente para nos reconhecer criaturas originárias de uma inteligência tão superior que jamais a nossa à alcançará. O orgulho é tão forte que é difícil reconhecer o erro, quanto mais pedir desculpas pelas falhas e mostrar o devido arrependimento com o resgate das dívidas que contraiu.
Isso é muito observado dentro da Política, com os partidos de orientação comunista, principalmente. São dirigidos inicialmente por motivos éticos, pela erradicação da miséria nos dois polos da sociedade humana: naqueles indigentes que sobrevivem sem nenhum nível de dignidade humana, como para aqueles multimilionários que fizeram suas fortunas com atos de injustiças e se mantem vampirizando o sangue e suor do trabalho do próximo. Tentam assim com esse discurso forte de corrigir a feiura observada no mundo.
Mas, esses partidos políticos quando alcançam a condição de mando, seja pela força ou pelo voto, logo passam a usar a mentira como a arma mais eficaz para permanecerem no Poder. Uma série de atrocidades canalizadas pela corrupção passam a ser feitas, tendo o cuidado de reduzir a miséria que estava escancarada, e distribuir benesses para conquistar simpatias, mesmo em espaços institucionais mais críticos, como a justiça e a academia. A mentira passa a ser aceita como verdade e os resultados catastróficos que tornam a realidade mais feia do que a que existia antes, não são devidamente considerados, mesmo porque muitos dos que estão em posição de mando terminaram por se contaminar com a cooptação do suborno, direto ou indireto.
No mundo sem a bondade de Deus o risco de uma guerra civil ou uma transformação de comunidade livre para um gueto manipulado pelo ódio entre grupos e raças é muito grande.
Felizmente o Brasil é composto pela maioria de pessoas que acreditam na paternidade de Deus, que já aprenderam as lições de Jesus e que estão prontas a se comportarem como o Pai deseja.
Deus nunca é irado, vingativo ou enraivecido. A sabedoria muitas vezes restringe o seu amor, pois o pecador tem que pagar por seus pecados. A justiça condiciona a Sua misericórdia. O Seu amor pela retidão não pode evitar que, com a mesma intensidade, seja manifestado como ódio ao pecado. O Pai não é uma personalidade incoerente, de justificar o mal encoberto por um bem aparente.
Deus ama o pecador e odeia o pecado. Tal afirmação é verdadeira filosoficamente, contudo, Deus é uma personalidade transcendental. As pessoas, personalidades eminentes, apenas amam e odeiam as outras pessoas. O pecado não é uma pessoa. Deus ama o pecador porque ele é uma realidade de personalidade potencialmente eterna, enquanto em relação ao pecado Deus não assume nenhuma atitude pessoal, pois o pecado não é uma realidade espiritual, não é pessoal. Portanto, apenas a justiça de Deus toma conhecimento da existência dele.
O amor de Deus salva o pecador; a lei de Deus destrói o pecado. Essa atitude da natureza divina mudaria se o pecador se identifica completamente com o pecado, pois deixa de existir como pessoa, sem qualquer sintonia com a centelha de Deus que foi colocada pelo Criador dentro dele, e assim pode ser extinto o seu ser.
Estas são as lições trazidas por “O Livro de Urântia”, best-seller internacional. Nós que convivemos com o pecado, mas não nos identificamos com ele, merecemos a misericórdia do Senhor, pois Ele nos compreende e quer nos salvar. Mas as pessoas que usam sistematicamente a mentira, emporcalham a natureza com suas sujeiras e se identificam integralmente com seus pecados, perdem a condição de humano, até mesmo de ser vivente, e passa a ser uma energia nefasta que a justiça de Deus eliminará do universo. Não adianta essa pessoa assim deformada esbravejar do alto dos seus poderes reais ou imaginários, a justiça o alcançará, a verdade será reposta, a beleza voltará...
Acordei decidido a terminar a minha Quaresma na missa católica que ocorreu na cidade de Ceará-Mirim. Cheguei no horário previsto e notei que a igreja estava apinhada de gente, apesar da missa ainda não ter começado e estar sendo aguardada a procissão que estava se deslocando de outro local. Notei que as pessoas, na maioria sentadas, com suas roupas multicoloridas, olham intermitentemente para as imagens cobertas com um tecido roxo ou para outras pessoas mais à distância. Fui sentar um pouco fora da igreja, enquanto essa procissão chegava, e conversei um pouco com uma senhora que vendia produtos num carrinho, parecido com aqueles que eu vendia também num carrinho, em Macau, quando eu era criança e adolescente.
Não demorou muito e ouvi o barulho aumentando dentro da igreja e percebi que a procissão estava chegando. Entrei e fiquei em pé ao lado de várias pessoas na mesma situação. O cortejo entrou por sobre um tapete colocado entre as cadeiras até o altar. As pessoas na maioria tinham nas mãos ramos que eram distribuídos pelos voluntários da igrejas. Faziam figuras como a cruz e ficavam saudando o cortejo que simbolizava a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém.
Descobri nesse momento um grave defeito que ainda tenho, o orgulho, a vergonha, a falta de humildade. Mesmo que eu fosse uma pessoa desconhecida para a grande maioria da igreja, que ninguém que por acaso me conhecesse e estivesse presente, não iria tomar conta da minha presença, com exceção dos meus acompanhantes, mesmo assim eu tinha dificuldade de me expressar como a maioria da igreja. Ao pedido do padre as mãos se elevavam e balançavam os seus ramos na saudação simbólica da entrada triunfal do Mestre. Eu percebia que tudo isso era um simbolismo, que eu deveria me agregar também a essa manifestação, mas tinha muita dificuldade de fazer isso. Dava o comando ao meu braço, mas ele não conseguia se elevar acima da minha cabeça.
Por que tão grande dificuldade, se eu considerava que aquele ritual simbólico era perfeitamente admissível para garantir um mínimo de participação da massa dentro das lições e exemplos do Mestre? Porém, interpreto assim: o meu inconsciente reconhece que eu não preciso mais desses rituais para absorver e compreender a mensagem do Mestre e que aquilo para mim seria uma perda de tempo, um trabalho mecânico que não iria adicionar mais nada à minha consciência. Seria mais produtivo ficar do lado de fora da igreja, observar as pessoas com suas necessidades, talvez colaborar com um sorriso, uma palavra, uma moeda... talvez ir até uma comunidade carente e colaborar de alguma maneira com as dificuldades daquele povo que nem ao menos teve condições de ir à igreja, seja por ignorância, seja por falta de condições materiais.
Esse foi o grande conflito que verifiquei dentro da minha consciência. Esse orgulho que assim chamei a minha dificuldade de participar do ritual como todos estavam fazendo, talvez tenha sido uma resistência inconsciente de que o meu papel não é mais dentro de tais rituais religiosos, que eu já alcancei uma boa compreensão das lições de Jesus e que agora estou mais apto a colocar em prático o que Ele quis dizer.
Hoje é o dia destinado ao reconhecimento de José como o pai de Jesus, um pai que foi reconhecido pelos milênios como pessoa de boa índole, apesar de passar quase invisível na educação de Jesus, a não ser por ter ensinado a sua profissão de marceneiro.
Foi neste dia que recebi uma mensagem da mãe do meu quarto filho, do qual deixei a sua convivência quando ele tinha 18 anos, época que havia passado no vestibular. Ela falava o seguinte nessa mensagem:
“Aproveitando para lhe agradecer por também ajudar E. a estar se encaminhado bem na vida. Os frutos de hoje são consequências de toda uma vida em que você também se fez presente de uma forma ou de outra, de acordo com as circunstâncias e limitações de cada momento. De coração: muito obrigada!”
Senti-me na obrigação de fazer esta reflexão sobre o meu papel de pai. Tenho que fazer a distinção em dois momentos da minha vida. O primeiro no qual eu acreditava no amor romântico como sinônimo de amor incondicional, não fazia distinção entre os dois e procurava manter a minha vida dentro do exclusivismo da família nuclear. Nesta primeira fase construí três filhos junto com minha primeira esposa. Foi nessa época que a força dos meus sentimentos e da minha coerência interna juntando os conhecimentos adquiridos sobre a natureza do Amor Incondicional, das lições espirituais, principalmente as lições do Cristo, e a importância de coloca-las em prática como um caminho a ser seguido pela energia criadora, que fez eu mudar radicalmente os meus paradigmas de vida. Os filhos que eu construí neste primeiro momento, acredito que sofreram, talvez mais do que eu, a força dessa mudança, no afeto, na presença, no apoio material. Mas tenho a compreensão de uma justificativa que atenua minha culpa, se acaso eu tiver, pois como não sei da verdade integral, posso estar cometendo graves erros. Não sai da companhia deles enquanto pai por minha decisão, e sim por expulsão. Minha companheira não conseguiu tolerar mais a minha forma de agir e decidiu de forma emocional me expulsar de casa. Então eu sai de casa, da companhia deles, com aquilo que eu tinha me tornado. Um amante incondicional, defensor e praticante do amor inclusivo em todos os relacionamentos, inclusive os relacionamentos íntimos.
Os dois filhos surgidos no momento seguinte, de outros relacionamentos com parceiras diferentes, já era do conhecimento delas essa minha nova conduta, isso nunca foi escondido de ninguém. Mesmo que os filhos sentissem a minha ausência enquanto pai, pois a minha conduta implica necessariamente nessa consequência, as mães teriam o dever de advertir e informar aos nossos filhos que era essa a natureza do pai que elas num determinado momento aceitaram para os seus filhos, de forma direta ou indireta, voluntária ou involuntária, mas nunca de forma forçada.
Por esse motivo não posso reivindicar de ninguém o reconhecimento de um pai presente, que cuida em todos os momentos das necessidades dos filhos. A mãe passa a ter um papel muito mais importante que a demais mães que convivem com seus companheiros dentro de uma perspectiva do amor romântico, da família nuclear, do amor exclusivo. Mas posso fazer uma aproximação com São José, que mesmo reconhecendo ser o pai adotivo de Jesus, sempre estava ao seu lado, educando-o da forma que ele podia, mesmo sabendo que seu filho era um espírito de mais alta estirpe, com um Pai infinitamente superior.
Também procurei ensinar o que eu podia aos meus filhos, enquanto estava próximo e mesmo à distância; sempre me mostrei atento às suas necessidades materiais, já que as sentimentais eu não podia cumprir a contento, dado o caminho que eu entendia dever trilhar. Apesar disso, eu estava disposto a paralisar por enquanto essa caminhada, se por acaso qualquer filho tivesse alguma necessidade urgente de minha presença, de minhas ações.
Hoje posso fazer esta reflexão e voltar meu olhar para o passado, comparar com o presente e imaginar o futuro, tudo está dentro da perspectiva que agora eu faço do caminho que escolhi, das motivações que aceitei como corretas. Meus filhos todos estão com bons encaminhamentos e todos apesar de adultos sentem a minha presença de pai como um fator positivo em suas vidas, mesmo que sintam as dores do passado. Mas, acredito que também percebem a coerência de minhas ações e imaginam as consequências pelas quais eu não posso fugir, inclusive de um afeto mais forte e da minha existência sozinho dentro de um apartamento no qual ninguém consegue conviver comigo sem sofrer as fortes dores dos meus paradigmas tão estranhos ao mundo em que todos vivem.