Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
23/10/2017 00h59
IGNORÂNCIA E MISÉRIA

            O Pai colocou à minha frente o livro que estava parado na minha biblioteca, “Ave Cristo” e logo percebi que Ele queria que eu o lesse, certamente alguma instrução para os meus próximos futuros passos eu irei encontrar. Pois então, deparei-me com o trecho da descrição do personagem Quinto Varro, um jovem patrício romano, que dizia o seguinte:

            “Encantado com conceitos sábios, Varro confrontava-os com os ensinamentos de Jesus, que detinha de memória, refletindo sobre a facilidade da conversão da cultura romana aos princípios do cristianismo, desde que a boa vontade pudesse penetrar  o espírito dos seus compatriotas.

            Descendente de importante família cujas raízes remontavam à República, não obstante a grande pobreza de bens materiais em que se debatia, era apaixonado cultor dos ideais de liberdade que invadiam o mundo.

            Doíam-lhe na alma a ignorância e a miséria com que as classes privilegiadas mantinham a multidão e perdia-se em vastas cogitações para encontrar um ponto final aos milenares desequilíbrios da sociedade de sua pátria.

            Reconhecia-se incapaz de qualquer mensagem salvadora e eficiente ao poder administrativo. Não possuía ouro ou soldados com que pudesse impor as opiniões que lhe fervilhavam na cabeça, entretanto, não ignorava que um mundo novo se formava sobre as ruínas do velho.

            Milhares de homens e mulheres modificavam-se mentalmente sob a inspiração do espírito renovador. A autocracia do patriciado lutava, desesperadamente, contra a reforma religiosa, mas o pensamento do Cristo, como que pairava acima da Terra, conclamando as almas a descerrarem novo caminho ao progresso espiritual, ainda mesmo a custa de suor e sangue no sacrifício.”

            Esta descrição de uma forma de pensar há dois mil anos, continua ainda atual nos dias de hoje. Mesmo que tenhamos tido avanços sociais nesse período de tempo, continuamos com massas de ignorantes e miseráveis. Miseráveis de todos os níveis, aqueles que mendigam pela sobrevivência, mergulhados na mais negra ignorância, e aqueles afortunados, com riquezas incalculáveis, distribuídas por paraísos fiscais, longe do olhar da Justiça, laureados pelas honras acadêmicas, mas que permanecem ignorantes dos valores e consequências espirituais.

            Também me sinto incapaz de levar de forma pragmática uma mensagem corretora desses desvios comportamentais que fogem dos caminhos da divindade. Mesmo assim, continuo fazendo o que posso para seguir a vontade Deus conforme Ele coloca em minha consciência e afirma indicando textos como este.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 23/10/2017 às 00h59
 
21/10/2017 00h59
65 ANOS

            Este ano completo 65 anos nesta data. Posso considerar que entrei definitivamente na Terceira Idade. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), é a fase da vida que começa aos 60 anos nos países em desenvolvimento e aos 65 anos nos países desenvolvidos.

            A Constituição Federal Brasileira menciona a Terceira Idade com início aos 65 anos, enquanto o Código Penal Brasileiro refere a idade de 70 anos. Ambos são incoerentes com o limite de 60 anos que consta na Política Nacional do Idoso.

           Mesmo que eu esteja inserido num país em desenvolvimento, considero a minha biologia e perspectiva de vida dentro de um país desenvolvido, e por esse motivo considero que agora é que entrei realmente na Terceira Idade.

            Os geriatras, sob o ponto de vista biológico, divide as idades em: primeira idade (0 -20 anos); segunda idade (21 – 49 anos); terceira idade (50 – 77 anos); e quarta idade (78 – 105 anos).

            Há ainda outra classificação que divide os idosos em 3 ramos: idoso jovem (66 – 74 anos); idoso velho (75 – 85); e manutenção pessoal (86 anos em diante).

            O envelhecimento ocorre em diferentes dimensões como posso testemunhar com a minha vida: biológica, pela queda de hormônios e consequente queda da vitalidade;  social, pelo engajamento em atividades acadêmicas e o reconhecimento em função disso;  psicológica, pela aceitação da perda de vitalidade biológica e o fortalecimento do foco espiritual; econômica, representado pelos empregos conquistados e as diversas opções de renda que surgem; jurídica, principalmente pelo estado civil, tendo casado com duas mulheres hoje estou divorciado e sem pretensão de voltar a casar; política, pela opção de conquistar o poder de forma eleitoral, onde percebi que a forma de fazer política atualo não é coerente com o meu pensamento e sentido ético, tendo feito eu me afasta da política partidária, entrar na política do Evangelho e agora ter me filiado mais uma vez a um partido político, mas agora com um objetivo mais perto do Divino.

            Hoje fiz uma reunião com todos meus cinco filhos e abordei com eles o sentido da vida, da progressão da idade e da consolidação dos motivos paradigmáticos e éticos que nos norteiam. Cada um também teve a oportunidade de se manifestar e dizerem o pensam e sentem nessa relação com um pai tão diferente dos demais, que não chegou a viver com nenhum deles por todo o tempo que eles necessitavam da sua presença, e ele sempre se envolvia com outras atividades deixando apenas as mães com o maior nível de responsabilidade. Notei que todos demonstraram uma réstia de sofrimento por essa condição, mas que todos também apresentaram algum nível de compreensão que evita a marca da mágoa ou ressentimento em seus caráteres.

            Combinei com todos a criação de um grupo no whatsapp denominado “Pais e Filhos” para que possamos manter nossa sintonia ao longo do tempo, sem que a distância ou outras ocupações atrapalhem a nossa harmonia e solidariedade mútua.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/10/2017 às 00h59
 
20/10/2017 00h59
HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA

            Durante grande parte da história as doenças mentais não existiram, eram apenas loucura. Os enfermos eram temidos e perseguidos. O tratamento não se diferenciava da tortura e do assassinato. Imaginava-se que eles se comportavam de forma estranha porque estavam possuídos por espíritos malignos ou pelo próprio diabo. Dessa forma, se imagina que o doente era atacado por forças estranhas e externas.

            A trepanação foi a primeira tentativa de se retirar a influência externa que havia se interiorizado. As aberturas no crânio tinham essa finalidade, deixar escapar os valores nocivos presos dentro do cérebro.

            Os romanos cunharam o termo lunático, pessoa influenciada pela lua, aluada, excêntrico. Diz-se de quem tende a divagar ou vive no mundo da lua. Tem como exemplo diversos imperadores, principalmente Calígula que chegou a dar o título de senador ao seu cavalo e mandou matar a própria mãe.

            O tratamento cristão das pessoas edemoniadas, possuídas por espíritos malignos, mostra um paradoxo. Enquanto Jesus conseguia curar essas pessoas com a simples imposição das mãos, os seus seguidores na idade média colocava essas pessoas na fogueira, o espirito do fogo do inferno era combatido com igual veneno, o fogo das fogueiras que consumiam suas carnes.

            No século XVI foi adotado a sangria, pois acreditava-se que nos fluidos vitais dos indivíduos se abrigava as enfermidades. Foi um tratamento que se tornou popular entre os médicos, que podiam usar também as ventosas para formar bolhas que deveriam ser perfuradas em seguida.

            Também foi usada uma cadeira giratória que produzia a força centrífuga necessária para deslocar esses fluidos nocivos do centro do corpo para a periferia, para os membros, onde, supostamente, eles não poderiam causar tantos efeitos.

            No século XVII surgiram os manicômios, uma instituição que até hoje, apesar das críticas, continua existindo. São três as instituições que podem abrigar os doentes mentais: o primeiro, o manicômio, é o local onde ficam em grande número, colocados por determinação judicial, sem a autoridade médica para dar alta. Atualmente existem os Hospitais de Custódia para fazer esse serviço. A segunda instituição é o asilo, local que ficam os doentes mentais que não tem para onde ir, sem referência familiar e muitas vezes sem raciocínio para conduzir suas vidas. Atualmente existem as Residências Terapêuticas para cumprir essa função. E a terceira instituição é o Hospital Psiquiátrico, responsável para acolher a pessoa doente mental em crise, controlar a urgência e retornar a pessoa à comunidade ou a outra instituição após um prazo de até 30 dias. Infelizmente, por incapacidade do Estado suprir a comunidade com as instituições necessárias, o Hospital Psiquiátrico continua a abrigar pacientes com características asilares e manicomiais, independente da vontade dos seus funcionários, e por isso continua a ser, injustiçadamente, criticado por isso.

            Nesses manicômios, enormes, os doentes ficavam, sem outra alternativa, muitas vezes amarrados ou trancados em celas. Uma ação mais humanitária foi vista no final do século XVIII, no ano de 1795 com Philippe Pinel, na França, no Manicômio da Salpêtrière, onde ordenou que os loucos fossem retirados das correntes e das celas fortes.

            No século XIX, com a publicação em 1801 do livro “Tratado médico filosófico sobre a alienação mental ou mania”, tem início a Psiquiatria moderna. Pinel foi o primeiro a classificar as diferentes formas de psicose e sintomas como alucinações, ausências, delírios e outros. Aboliu tratamentos como cárceres, sangrias, surras e banhos frios, propondo o tratamento humanizado e amigável do paciente.

            Mas continuava a procura de uma forma de tratar os transtornos mentais. Franz Mesmer defendia que se podia canalizar a energia mental do paciente através dos olhos, deixando o paciente em transe. Foi criado o Mesmerismo, ou Magnetismo Animal.

            Jean Charcot deu maior credibilidade ao transe magnético criando a Hipnose que fazia desaparecer sintomas histéricos de conversão (paralisia, movimentos automáticos, cegueira, etc.). Explorava os pensamentos mais profundos do paciente e os sintomas desapareciam enquanto durava o transe. Como conclusão, os sintomas eram aparentemente neurológicos, mas a doença não era somática.

            Um dos alunos de Charcot, Sigmund Freud, percebeu que não era necessário a hipnose para atingir os problemas mais profundos do paciente. Desenvolveu um método de ouvir o paciente que ficava deitado num divã e suas respostas a estímulos desencadeados pelo terapêutica, em associação de ideias, e iria construindo uma verdade que estava registrada no inconsciente. Assim, concluiu que a gênese da doença estava no psiquismo e que tinha origem nos primeiros anos de vida. Desenvolveu os construtos de id, ego e superego, e também do consciente, subconsciente e inconsciente. Deu o nome de Psicanálise a esse trabalho pelo qual trazia à consciência do doente, o psíquico que há recalcado nele.

            Mesmo assim, a Psicanálise servia para quem tinha tempo e dinheiro para investir. As demais pessoas, a massa da população, não tinha acesso e continuava as tentativas de encontrar uma forma de controle dos seus sintomas. Continua a hidroterapia para levar conforto ou o similar a uma bofetada como forma de impactar o paciente.

            No século XX, 1917, descobriu-se que a introdução de vírus atenuados da malária, outra doença grave e fatal, era capaz de curar devido a febre elevada que gerava, os doentes de sífilis que atingiam o estágio terciário da doença, demenciavam e caminhavam para a morte. Foi a primeira vez que se conseguia um sucesso no campo da biologia. Isso fez os pesquisadores olhar para outras possibilidades, e verificou-se que paciente epilépticos que sofriam de convulsões não apresentavam a mesma estatística de psicoses que se observam nos pacientes que não sofriam convulsões. Então se procurou desenvolver convulsões nos pacientes psicóticos com substâncias como Insulina e Cardiazol. Foi atingido o sucesso na cura desses pacientes graves, principalmente os depressivos, mas a letalidade do procedimento era alta. Na procura de deixar o método mais seguro se chegou à Eletroconvulsoterapia (ECT) que trouxe maior sucesso, mas também maior número de abusos. Era usado em alguns serviços como método de castigo e da orientação terapêutica de ser aplicada um número ideal de 12 sessões, chegava-se a um número exorbitante de 300 sessões, com graves prejuízos ao cérebro do paciente. Também em países como a Rússia comunista foi usada como método de tortura em presos políticos, o que causou punições nos médicos que faziam o procedimento.

            Outros estudos continuavam sendo feitos, como aqueles de Franz Gall que mapeou o crânio no estudo das protuberâncias para diagnosticar diversas doenças ou tendências mentais. Não era ainda o correto mas se estava trilhando o caminho certo. Um acidente com um funcionário de ferrovia, que trabalhava instalando trilhos com o uso de dinamite, teve um acidente e o bastão de aço atravessou o seu crânio destruído a área frontal do cérebro. Após sua recuperação descobriu-se que ele havia mudado a personalidade e comportamento. Então foi imaginado que o mesmo poderia ser feito com pacientes mentais para melhorar o seu comportamento. Egas Moniz desenvolveu a técnica da Lobotomia que teve bastante sucesso e por ser econômica frente a internação do paciente em hospitais, foi usada em larga escala e o seu autor foi laureado com o prêmio Nobel de Medicina.

            Felizmente, chegamos à época dos psicofármacos com o uso da Clorpromazina em 1952, que promoveu, sem decretos oficiais, uma verdadeira desocupação dos hospitais. Foi seguida por outras substâncias que colocaram definitivamente a psiquiatria dentro do contexto médico, com o estudo das neurociências, principalmente da neuroquímica.

            Atualmente, apesar dos avanços da psicofarmacologia e das técnicas de psicoterapias, ainda nos debatemos com a insuficiência dos serviços e de uma resposta definitiva sobre o mecanismo de ação que gera a doença mental.

            Uma perspectiva promissora no futuro é a associação do mundo material com o mundo espiritual e a aplicação pratica do Evangelho ou qualquer outro livro sagrado que oriente para as ações do amor, na terapia individual, familiar ou grupal dos pacientes.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/10/2017 às 00h59
 
19/10/2017 00h59
SAÚDE MENTAL E ESPIRITUALIDADE

           Atendendo a convite para entrevista na TV União sobre a importância da espiritualidade na saúde mental, foram encaminhadas as seguintes perguntas que poderão ser respondidas da seguinte forma:

  1. Qual a importância da espiritualidade na saúde mental? Os princípios espirituais associados ao Amor, que é a essência divina, é de grande importância na resolução de diversos problemas psicológicos, como a raiva, ressentimento, desejo de vingança, inveja, etc.
  2. Qualquer religião promove a saúde mental? Sim, desde que pratique o Amor em sua essência e não se envolva com dogmas recheados de preconceitos, intolerância, rivalidade que joga um ser humano contra o outro.
  3. Os motivos espirituais podem ser incluídos na psicoterapia? Sim, desde que seja aplicada na essência do Amor e independente de qual fonte ela flua, católica, protestante, budista, hinduísta, etc.
  4. Toda forma de psicoterapia inclui a espiritualidade? Sim, pois o objetivo das psicoterapias é corrigir desvios cognitivos que deixam a pessoa presa a sentimentos negativos, como baixa-autoestima, ressentimentos, medos, pensamentos obsessivos, etc.
  5. Os fenômenos espirituais podem ser confundidos com psicopatias? Sim, a percepção do mundo espiritual por pessoas sensíveis, pode levar a confusão com sintomas psicóticos gerados por desequilíbrios da função neuroquímica.
  6. O paciente que percebe os fenômenos espirituais podem ser confundidos com portadores de psicopatias? Sim, para o leigo e mesmo para o médico sem formação na área espiritual, os fenômenos psíquicos tem origem apenas nos distúrbios neuroquímicos com necessidade apenas de correção farmacológica.
  7. Os medicamentos usados interferem nos sintomas mentais e nas experiências espirituais? Sim, tanto os sintomas mentais quanto as experiências espirituais dependem do funcionamento cerebral. Acontece que os sintomas mentais decorrem de alterações na bioquímica neuronal e necessitam de correção farmacológica, enquanto as percepções espirituais acontecem no cérebro íntegro, apenas sensível para o mundo espiritual. Não necessita de correção farmacológica, mas o uso de medicamentos pode intervir também nessa sensibilidade. Portanto, a doença mental e as sensações espirituais são sensíveis aos efeitos dos psicofármacos, porém a terapêutica pode ser conveniente no primeiro caso e inconveniente no segundo caso.
  8. O psiquiatra pode distinguir sintomas psicóticos de experiências espirituais? Sim, desde que esteja atento para essa fenomenologia espiritual, mesmo que ele, psiquiatra, não tenha qualquer sensibilidade de perceber esse mundo espiritual, mas tem o conhecimento dele e como ele interage com o mundo material.
  9. O tratamento por eletroconvulsoterapia (ECT) interfere positivamente no controle das psicoses e nos distúrbios espirituais? Sim. No controle das psicoses, quando a doença atinge um estágio onde os medicamentos não conseguem mais atingir os seus efeitos, quando dizemos que há refratariedade ao tratamento, a ECT se mostra competente para descarregar as funções neuroquímicas de forma total e imediata, permitindo que o órgão volte a funcionar em bases mais fisiológicas, como acontece com o coração, quando entra em fibrilação e necessita também de uma descarga energética para faze-lo voltar a funcionar fisiologicamente. No caso dos distúrbios espirituais, que geralmente são devidos a influências obsessivas, o choque elétrico serve para afastar compulsoriamente essas influências.
  10. Como deve proceder uma pessoa que tem um parente com perturbação mental e queira saber se é doença mental ou influência espiritual? Deve procurar um profissional que tenha conhecimento do mundo espiritual, não necessariamente religioso, que possa avaliar a possível gênese da perturbação e fazer a melhor condução.

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/10/2017 às 00h59
 
17/10/2017 20h23
INSTITUTO PHOENIX

            A partir de uma ideia do colega Edmundo passamos a elaborar uma proposta de criação de um Instituto para o enfrentamento da Dependência Química, cobrindo uma lacuna do serviço público e privado nessa área, mas com a colaboração, tanto dos entes públicos quanto dos privados.

            O Instituto tem um propósito de atuar na área de prevenção e tratamento, com foco no ambulatório, comunidades terapêuticas, hospitais especializados, grupos de mútua ajuda e escolas, presenciais e à distância.

            Para o início do trabalho deve ser construído um Estatuto, oficializado o serviço, e viabilizado um Ambulatório Multiprofissional com a participação de médicos, enfermeiros, assistente social, advogado, com uma retaguarda mínima que verifique as finanças e parcerias.

            Este ambulatório deve funcionar inicialmente em Ceará Mirim, que servirá como polo aglutinador de toda a demanda existente no estado. Será aberto às necessidades dos gerentes públicos, prefeitos e governos do estado, das empresas, e dos particulares que possam fazer a cobertura dos custos, individualmente ou através de planos de saúde.

            Conforme o caso, o paciente poderá ficar em regime ambulatorial no próprio serviço (Ambulatório Multiprofissional), seguindo um planejamento de abstenção e recuperação. Caso haja a necessidade, será encaminhado para os parceiros, comunidades terapêuticas, Hospitais especializados, grupos de mútua ajuda, etc., sempre com a monitoração do Instituto. 

            À medida que esse trabalho se desenvolve, as ações educativas estarão sendo implementadas para dar o apoio preventivo como uma das prioridades do Instituto. O município de Ceará Mirim está surgindo como o polo mais promissor para o desenvolvimento do trabalho, contando com o espaço físico, a simpatia da gerência municipal e o amplo interesse nas escolinhas de futebol tanto masculino como feminino espalhados nos diversos distritos, assim como outras modalidades desportivas e atléticas.

            Feito contato com a prof. Carmem que é responsável por um trabalho de Educação á Distancia na área de Dependência Química. Esse trabalho pode ser oferecido de forma ampla dentro do município, tanto aos professores de escolas públicas e privadas, as pessoas que trabalham na Assistência Social, na Justiça e nos desportos.

            Já foi marcada para este mês, dia 25, a Assembleia para a aprovação do Estatuto Social e encaminhamento para registro cartorial. Farei parte do Conselho Diretor que terá a composição de nove membros. Será eleita também o Concelho Fiscal composto por três membros.

            Também foram construídas duas forças-tarefas para trabalhar o Regimento Interno do Instituo e as Relações Públicas, com o objetivo de captar os recursos necessários para o funcionamento.

            A partir da eleição, o Conselho Diretor encaminhará ao cartório os documentos necessários para a aquisição do CNPJ e fazer em seguida os registros suplementares junto ao INSS, Receita Federal, Prefeitura e demais instituições necessária ao funcionamento da instituição e capacitação de recursos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/10/2017 às 20h23
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