Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
12/02/2017 10h09
EMOÇÃO E SENTIMENTO

            Encontrei um texto no site da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie) com o título “Qual a diferença entre emoção e sentimento na psicologia?” que, devido a confusão que podemos fazer com esses dois termos, achei por bem reproduzi-lo para reflexão.

            As emoções são respostas neurais para estímulos externos, enquanto os sentimentos são respostas às emoções.        

Embora normalmente sejam vistos como sinônimos, emoção e sentimento são considerados movimentos diferente tanto para o psiquismo como para a psicologia.

            Em seu livro E-moções, Rodrigo Fonseca, especialista em Inteligência Emocional e Presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie), explica que “a palavra emoção vem do latim emovere. O “e” significa “energia” e “movere” significa “movimento”. Ou seja, toda emoção, que normalmente percebemos e usamos de forma negativa, existe para nos ajudar a movimentar a nossa vida, a MUDAR o que não está bem ou em desequilíbrio. E se não movemos todas essas energias para fora, elas acabam gerando doenças ou dores dentro de nós.

            Uma emoção é um conjunto de respostas químicas e neurais baseadas nas memórias emocionais, e surgem quando o cérebro recebe um estímulo externo. O sentimento, por sua vez, é uma resposta à emoção e diz respeito a como a pessoa se sente diante daquela emoção.

            Uma vez que são as emoções que dão origem aos sentimentos, esses dois tipos de reação estão totalmente relacionados entre si. Da mesma forma que uma emoção desperta um sentimento, um sentimento é capaz de gerar mais emoções da mesma espécie.

            Ter consciência de como você reage e se sente diante de cada emoção, portanto, é fundamental para se recuperar de uma emoção ou sentimento negativo. Esse processo é fundamental para manter o equilíbrio emocional. As emoções são reações inconscientes, enquanto os sentimentos são uma espécie de juízo sobre essas emoções.

            Imagine uma situação na qual um animal feroz começa a correr atrás de você. Antes de qualquer coisa, mesmo da consciência, surge o medo (que é uma emoção). Logo em seguida, você tem a consciência de seus sentimentos. É aí que você perceber que está assustado e com medo.

            O primeiro contato com as emoções e sentimentos acontece já na vida intrauterina. É cientificamente comprovado que as emoções e sentimentos dos pais são transferidos para o bebê durante a gestação: todos os medos, tristezas, raivas, alegrias, amor e culpa que os pais sentem também são sentidos pelo bebê.

            A partir dessas experiências e até os sete anos de idade, o indivíduo desenvolve seus programas emocionais. É nesse período que ele registra e interpreta todas as emoções e experiências de acordo com seus sentimentos, transformando suas interpretações em padrões emocionais e comportamentais que podem refletir por toda a vida.

            Emoções como raiva, medo, tristeza e alegria fazem parte do desenvolvimento e contribuem diretamente para a sobrevivência do ser humano. Quando bem direcionadas, servem para impulsionar e proteger a pessoa de diversas situações do dia a dia.

            Todos os seres humanos tem a possibilidade de melhorar e desenvolver suas emoções. A Inteligência Emocional pode ser desenvolvida, treinada e aprimorada por meio da construção de novos hábitos, novas formas de pensar e se comportar.

            Portanto, podemos perceber que as emoções são geradas no nosso psiquismo pela engenharia neural que nos capacita para nos adaptarmos ao meio ambiente e sermos capaz de competir com sucesso reprodutivo através das gerações. O sentimento é a interpretação dessa movimentação que acontece na mente, é o sentir das ocorrências; é o sentir bem ou mal  estar, felicidade, ansiedade, angustia, etc.

            Aprender a reconhecer e lidar com as emoções de forma a nos capacitar para viver bem, adaptado à nossa realidade e cumprindo a vontade de Deus é um trabalho cotidiano característico da vida com qualidade.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/02/2017 às 10h09
 
12/02/2017 00h59
RELACIONAMENTOS TÓXICOS

            Encontrei um texto na internet, de autoria de Wanderley Oliveira, com o título: A força astral e energética do perdão e gratidão nos relacionamentos, que por estar bem próximo do meu raciocínio, irei reproduzir na íntegra.

            Todo relacionamento tem uma parte invisível, identificada por pessoas mais sensitivas, e que tem uma influência decisiva sobre o comportamento do casal. O que determina essa parte invisível são as emoções ou sentimentos.

            As emoções afetam os chacras. Vou dar três exemplos muito comuns: o ciúme altera a percepção da realidade afetando o chacra frontal, a raiva afeta o chacra solar alterando o nível de vitalidade do corpo físico, a mágoa afeta o chacra laríngeo sufocando-o com um alto nível de toxicidade.

            As energias produzidas pelas emoções dentro da relação formam um campo astral com vida própria. Irradiam com grande intensidade e atingem a mente sendo capaz de influenciar ou até determinar o comportamento de casal. Com o tempo e a repetição das experiências desgastantes, ambos ficam como dentro de uma “prisão energética” sufocando o amor e criando momentos de tormenta.

            Os casais ficam procurando por “macumbas”, “entidades do mal” ou “mal olhado” para explicar porque estão com tanta dificuldade no amor, e desconsideram que essa prisão, criadas por eles próprios, é a pior negatividade que pesa sobre eles mesmos.

            Esse é o chamado relacionamento tóxico que é repleto de desrespeito, abuso e também por energias que adoecem.

            Só mesmo quem consegue entender o conceito psicológico de perdão e gratidão consegue dar a volta por cima e fazer um “Detox no relacionamento”.

            Porém, essas duas emoções, perdão e gratidão, muito indicadas na religião e na sociedade, merecem um estudo aprofundado para saber como organizá-las no coração. Existem conceitos muito rígidos e distantes da realidade sobre essas duas medicações emocionais.

            Perdão não é esquecimento ou amnésia das ofensas, e sim encontrar os caminhos interiores para transformar a dor da ofensa em aprendizado e amadurecimento.

            Gratidão não é simplesmente emitir palavras de agradecimento mantendo o coração cheio de raiva e dor.

            Quem perdoa entende melhor a relação e se coloca mais apto a tomar as decisões mais acertadas com o auto amor.

            Quem se nutre de gratidão aceita a realidade e consegue desenvolver emoções muito saudáveis, que vão orientar os melhores caminhos para o relacionamento.

            Ao contrário, a mágoa e a revolta destroem as esperanças e desgastam a convivência com sofrimento e desamor.

            O perdão e a gratidão formam uma aura luminosa no casal, permitindo que essa parte invisível se transforme em um escudo de proteção e em uma força que alimenta a relação.

            O autor ressalta a importância dessa cadeia energética de quem se deixa, no relacionamento, contaminar pelo ciúme, ódio e vingança. Se as duas pessoas se contaminam, como é comum se encontrar na terapia, a vida se torna sem qualidade, com agressões físicas e morais, ameaças que chegam muitas vezes à fatalidade. Se pelo menos uma pessoa consegue aplicar o perdão e a gratidão, consegue se livrar dessa cadeia energética, sair desse relacionamento tóxico. Se o seu companheiro não consegue se livrar dos sentimentos negativos e sempre estar trazendo desarmonia para a relação, então a pessoa vai se afastando cada vez mais da toxicidade desse relacionamento, quando não é expulso de forma violenta pelo parceiro contaminado do pelo ódio e ressentimento.

            Dessa forma, devemos valorizar as lições de Jesus quanto ao Amor Incondicional, pois dentro dele estar o perdão e a gratidão, para construirmos em nossos corações o Reino de Deus e convivermos em paz com as pessoas que porventura se aproximem de nós, mesmo que elas ainda não tenham adquirido a habilidade de perdoar e ser grato.

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em 12/02/2017 às 00h59
 
10/02/2017 08h29
GARIMPO DA VERDADE

            Uma das lições mais importantes que o Mestre Jesus nos ofereceu foi que “A Verdade nos libertará”. Mas como encontrar essa Verdade no meio de tanta desfaçatez, tanta omissão, tanta mentira?... Acredito que devamos ter algumas características de personalidade e comportamento para irmos em busca dessa Verdade, pois muitas vezes ela pode ser contrária aos nossos interesses pessoais. Outro aspecto importante para os garimpeiros dessa Verdade, desde que sejam cristãos, que procurem seguir com honestidade e fidelidade os ensinamentos do Mestre Jesus, é o cuidado com o julgamento. O Mestre ensinou que o julgamento é tarefa do Pai e que a nossa tarefa essencial é amar incondicionalmente. Porém, como somos seres ainda muito frágeis no campo moral, que sofremos enorme influência das forças instintivas da matéria, de natureza egoísta, geralmente causamos relacionamentos fora da lei do Amor com prejuízos ao próximo, de forma direta ou indireta. É importante que consigamos identificar esses desníveis e procurar fazer a devida correção com mecanismos de prevenção para tal fato nocivo não voltar a acontecer. Por isso se torna necessário a criação de instituições de natureza policial e judicial para o bloqueio e a correção desses atos nocivos à saúde da coletividade. Nesse caso é importante que a função de julgar esteja presente, mesmo sabendo que essa é uma tarefa do Pai, e, por isso mesmo, os juízes devem estar cônscios da sua alta responsabilidade, pois estão bem próximos funcionalmente de Deus.

            Agora, nós, simples cidadãos de uma determinada sociedade, como devemos nos comportar frente aos relacionamentos nocivos que trazem prejuízos a todos, de forma direta ou indireta? Já que não temos o dever de julgar e sim de amar... incondicionalmente? Este é o dilema que o cristão hoje enfrenta no atual contexto da sociedade brasileira. Relacionamentos nocivos foram praticados pela última administração do Estado brasileiro, a justiça já fez o devido julgamento de muitas dessas ações e já aplicou pena em muitos dos seus operadores. Essas informações são transmitidas para a opinião pública e ao lado delas os argumentos contraditórios de uma defesa que não conseguiu provar a inocência dos seus réus. Nós, cidadãos comuns, estamos dentro da opinião pública, e nos aliamos a uma dessas correntes. Como são posições contraditórias, iremos ver a sociedade dividida.

            Nesse ponto, é importante que façamos uma reflexão. Porque a sociedade fica assim tão dividida? Por acaso as instituições que criamos não são competentes para julgar e punir? Se acontece o julgamento e punição, não devemos respeitar? Foi isso que observamos com comportamento acintosos de parlamentares que defendiam os réus condenados na Justiça pela prática criminosa do mensalão. Que pensar de uma pessoa dessas, que está cumprindo um mandato para defender os interesses do povo? Não vou dizer que é um criminoso igual aquele que foi condenando, porque eu iria assim estar julgando, que não é o meu papel. Por mais safado que uma pessoa dessas pareça ser, eu devo a amar... incondicionalmente, pois foi isso que o Mestre ensinou. Mas devo lembrar que o Mestre também ensinou que devemos amar ao pecador, mas não ao pecado. Os crimes que essas pessoas fazem ou apoiam não podem ser amados ou perdoados, como fazemos com os pecadores.

            Este é o ponto crítico de nossa posição dentro de uma sociedade tomada pelo pecado da corrupção como acontece no Brasil. Não podemos fechar os olhos e dizer que este pecado não está acontecendo. Por mais que os criminosos tentem com benesses comprar as nossas consciências, o cristão não pode deixar isso acontecer, pois todo benefício recebido à custa do suor ou do sangue dos inocentes, cairá sobre a nossa consciência como a espada de Dâmocles que está hoje sobre a cabeça dos políticos e demais pessoas corruptas.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 10/02/2017 às 08h29
 
09/02/2017 11h09
VIVER LITERALMENTE O EVANGELHO

            Respeito muito o santo de Assis, São Francisco, fui a ele dedicado por minha família, devido a dificuldade do meu nascimento. Admiro a sua coragem e determinação em seguir literalmente o Evangelho, escolhendo a Sra. Pobreza como a dama com a qual deveria casar por toda a vida, segundo foi orientado pelos Evangelhos ao ser aberto por acaso. Adquiri também a firme intenção de fazer a vontade de Deus, conforme Ele colocou em minha consciência. Vejo que a minha missão é muito diferente daquela de Francisco e que até hoje inspira tanta gente. Poderia perguntar, se eu fui dedicado a ele, não seria lógico surgir na minha mente uma vocação parecida com a dele? E porque na minha mente é tão diferente os meus propósitos com respeito a vontade de Deus? Mas, na Bíblia Sagrada também está escrito que o primogênito, como eu, deve ser dedicado a Deus. Então, mesmo que eu tivesse passado por dificuldades ao nascer, que tivesse sido oferecido a São Francisco se escapasse da morte, esse contrato não pode ser superior aquele feito por Deus e registrado na Bíblia. Portanto, não é contra a lógica que Deus queira que eu faça algo diametralmente oposto o que São Francisco fazia. Ele evitava qualquer contato feminino e se abrigava na pobreza. Eu aceito qualquer contato feminino que o Pai viabiliza como forma de praticar o Amor Incondicional e a família ampliada que preconizará o Reino de Deus. Para tanto, não posso me dedicar à pobreza, pelo contrário, tenho que adquirir recursos matérias para mostrar que essa família universal deve funcionar, respeitando as leis da natureza na forma dos instintos e priorizando o trabalho como fonte dos recursos monetários que sustentará a família com dignidade, sem necessidade de pedir esmolas. A pobreza extrema de São Francisco, deve ceder lugar para a solidariedade e fraternidade com a força do trabalho justa que considere o esforço de cada um como diferencial para melhor condição de vida material e espiritual.

            Mesmo assim, fiquei curioso e decidi fazer o teste que São Francisco fez para saber como agir dentro de sua missão: ele foi até o Evangelho e escolheu ao acaso um trecho que lhe desse essa indicação. Então, fui até o Novo Testamento e também pedi a Deus que orientasse a minha mão para a compreensão de qual caminho seguir com determinação e fidelidade para cumprir integralmente a sua vontade. Então, o trecho que foi por acaso escolhido estava em Lucas, 13:22-30.

            Sempre em caminho para Jerusalém, Jesus ia atravessando cidades e aldeias e nelas ensinava. Alguém lhe perguntou: “Senhor, são poucos os homens que se salvam?”

            Ele respondeu: “Procurai entrar pela porta estreita; porque, digo-vos, muitos procurarão entrar e não o conseguirão. Quando o pai de família tiver entrado e fechado a porta, e vós, de fora, começardes a bater à porta, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos, ele responderá: digo-vos que não sei donde sois. Direis então: comemos e bebemos contigo e tu ensinaste em nossas praças. Ele, porém, vos dirá: não sei donde sois; apartai-vos de mim todos vós que sois malfeitores. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacó e todos os profetas no Reino de Deus, e vós serdes lançados para fora. Virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e sentar-se-ão à mesa no Reino de Deus. Há últimos que serão os primeiros, e há primeiros que serão os últimos.

A mensagem fortalece a ideia de missão que tenho, segundo a vontade de Deus. Não fala da pobreza tão importante em Francisco. Fala do Reino de Deus, tão importante para mim. Fala dos ensinos de Jesus em aldeias e cidades; eu procuro ensinar nas comunidades e casas. Fala da porta estreita, e fiquei a imaginar... de que forma a porta estreita, que significa um caminho mais trabalhoso, espinhoso, em função de um ideal? Imagino que seja a decisão que tomei de falar sempre a Verdade, essa é a minha porta estreita. Isso implicou que o amor incondicional que eu estava começando a cumprir na aplicação do amor inclusivo, quando a Verdade chegasse a ouvidos, com pensamentos contrários, eu iria passar pela porta estreita do abandono pela minha família nuclear, o que acontece até hoje. Tenho que permanecer por esta porta estreita se quero participar do banquete do Reino de Deus, não posso fazer mal feito o Amor Incondicional, se eu já tenho consciência dele; seria considerado um malfeitor.  

Não sei ainda se estou entre os primeiros ou últimos, isso somente o Mestre irá decidir no momento propício, se esse dia chegar. O que importa é a minha caminhada dentro desta trilha que já estou dentro dela, evitando os desvios que possam retardar a minha proximidade com o Pai.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/02/2017 às 11h09
 
08/02/2017 12h39
NÍVEIS DOS FILHOS DE DEUS

            Na leitura de “O livro de Urântia” observo uma relação interessante entre Deus e o Filho. Diz que, o Filho Eterno é o centro espiritual e o administrador divino do governo espiritual do universo dos universos. O Pai Universal é, primeiro, um criador e, então, um controlador; o Filho Eterno é, primeiro, um co-criador e, então, um administrador espiritual. “Deus é espírito”, e o filho é uma revelação pessoal deste espírito.

            O Pai Universal nunca funciona pessoalmente como um criador, ele o faz sempre em conjunção com o Filho ou em ação coordenada com o Filho. Tivesse aquele que escreveu o Velho Testamento se referido ao Filho Eterno, e teria sido verdade o que ele proclamou ao escrever: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que se fez teria sido feito.

            O Filho Eterno é conhecido por nomes diferentes nos vários universos. Em nosso mundo tem o nome de Michael de Nébadon, encarnado como Jesus Cristo. Embora qualquer uma das criaturas seja consideradas como filhos de Deus, a designação de Filho eterno, ou Único, cabe a esse Filho que mais se aproximou da divindade e com ela se identifica.

            O Filho possui não apenas toda a retidão infinita e transcendente do Pai, como reflete também toda a santidade do caráter do Pai. O Filho compartilha da perfeição do Pai e, em conjunto, compartilha da responsabilidade de ajudar a todas as criaturas a sair da imperfeição, em seus esforços espirituais, para alcançarem a perfeição divina.

            O Filho Eterno possui todo o caráter de divindade e os atributos de espiritualidade do Pai. O Filho é a plenitude da absolutez de Deus, em personalidade e em espírito; e o Filho revela essas qualidades no seu manejo pessoal do governo espiritual do Universo dos universos.

            No amor pela verdade e na criação da beleza, o Pai e o Filho são iguais, exceto pelo fato de que o Filho parece devotar-se mais à realização da beleza exclusivamente espiritual de valores universais.

            Quanto a bondade divina, não se pode discernir nenhuma diferença entre o Pai e o Filho. O Pai ama aos filhos do Seu universo como um pai; o Filho Eterno vê todas as criaturas tanto como um pai, quanto como um irmão.

            Então, fiquei a imaginar... É como se existisse níveis na condição dos filhos de Deus. O primeiro nível seria aquele que acabamos de discorrer, daquele filho de Deus que por seus próprios esforços se aproximou o máximo da divindade e com ela passa a ser um co-criador de mundos. O segundo nível pode ser considerado este no qual nos encontramos, reconhecemos a paternidade divina, as lições do Filho Eterno (Filho Único de Deus) e nos esforçamos para evoluir espiritualmente, fazendo a reforma íntima a cada momento. O terceiro nível corresponde aqueles irmãos que não reconhecem a paternidade do Deus, ouviram as lições do Cristo, mas não estão dispostos a segui-las, algumas vezes até as utilizam de forma comercial, para conseguirem benefícios materiais.

            O escalonamento ficaria dessa forma:

            1º - O Pai ama os filhos em qualquer parte dos Universos por Ele criado, como um pai;

            2º - O Filho Eterno, de 1º nível, vê todas as criaturas tanto como pai quanto como irmão;

            3º - O filho de 2º nível reconhece a paternidade divina e considera o Filho Eterno e demais criaturas como seus irmãos;

            4º - O filho de 3º nível, não reconhece a paternidade divina e trata a demais criaturas como objetos a serem utilizados de acordo com as conveniências.

            O projeto evolutivo constrói essa graduação, pois nascemos simples e ignorantes, e somente com esforço e sabedoria iremos galgando os níveis até chegarmos próximos do Pai, não importa quanto tempo nossas imperfeiçoes a serem corrigidas exijam.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/02/2017 às 12h39
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