No Youtube tem uma série de vídeos que mostram a vida de Jesus. Vou reproduzir o trecho do diálogo que o Mestre tem com Nicodemos, um mestre israelita, para nossas reflexões...
- Rabi, sabemos que é mestre vindo da parte de Deus. Ninguém pode fazer o que o Senhor faz se não estiver com Ele.
- Nicodemos, preste atenção. Em verdade te digo que se alguém não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.
- Nascer de novo? Como pode um homem nascer de novo se já ficou adulto e cresceu? Não podemos retornar ao ventre materno e recomeçar...
- Nicodemos, ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da água e do Espirito. Quem nasce do homem tem a natureza humana e quem nasce do Espírito Santo tem a natureza dEle, que é espiritual. Por isso você precisa nascer de novo. O vento sopra aonde quer, ouve-se a sua voz, mas ninguém sabe de onde ele vem e nem para onde ele vai. A mesma coisa acontece com todos que nascem do Espírito.
- Não entendo...
- Você é um mestre em Israel e não compreende. Esse é o problema. Você ensina e fala daquilo que não sabe. Nós falamos daquilo que sabemos e vimos, mas vocês não aceitam nosso testemunho. Se falando das coisas terrenas você não crer, imagina das coisas celestiais. Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu único filho para que todo que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
- Mas quem merece tamanho sacrifício?
- Ele não fez isso para julgar o mundo, Nicodemos, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Basta crer e você não será julgado.
- É só isso? Crer?
- Só. Porém, as pessoas amam mais as trevas do que a luz, porque a luz expõe o que elas fazem de mal. Só quem pratica a verdade se aproxima da Luz e Suas obras sejam vistas claramente.
Jesus quer mostrar a Nicodemos que a humanidade vive envolta em trevas, dominada pelo Behemoth, o monstro criado por Deus para proteger a nossa individualidade corporal. Por isso, seguindo os instintos animais que dão energia a esse monstro de sete cabeças que reside dentro de nós, agimos como qualquer animal irracional, sempre em busca dos interesses egoístas que o corpo exige, atacando o próximo de todas as formas que a inteligência superior do espécime humano apresenta. Esse homem que nasceu da carne e vive hipnotizado pelos interesses da carne, precisa saber da prioridade do espírito criado por Deus que também habita este homem e que deve ter a responsabilidade com o Pai, de se comportar como um filho do Criador e irmão de todo ser humano que é o seu próximo, agindo com ele como se estivesse agindo consigo mesmo.
Como Deus percebeu que a humanidade não conseguiria sair dessa escravidão mental que as trevas proporcionaram em sua consciência, decidiu enviar o Seu filho mais evoluído espiritualmente para mostrar o Caminho com a luz da Verdade, para que o espírito humano, acreditando, pudesse refazer os seus passos e se dirigir em direção ao Pai, em busca da Vida eterna do espírito.
Mesmo assim, com este filho divino chegando até nós, dando suas lições e praticando os milagres que somente um filho com a proximidade de Deus como Jesus tem, poderia realizar, não conseguiu convencer a muitos que se beneficiam das iniquidades que as trevas lhes trazem. E isso não aconteceu somente na época em que Jesus estava entre nós. Até hoje isso acontece ao nosso redor, apesar de tantas igrejas proliferarem pelo mundo. Basta ver o que acontece em nosso Brasil, um país indicado para ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho, se encontrar totalmente dominado pelas trevas, onde a Verdade não tem o direito de se expressar.
Lendo a vida de Santo Tomás de Aquino, um trecho com relação a opinião contrária dos pais quanto ao seu destino, me chamou a atenção...
Não haverá a recear, porém, a oposição declarada da família? Os projetos dos condes de Aquino sofrerão completo malogro caso o futuro abade do Monte-Cassino se mostre decidido a ficar simples Irmão Pregador. Por isso, quando, durante umas férias passadas em Roccasseca, Tomás se abre com seus pais, Lindolfo opõe-lhe uma recusa categórica – fiel aos poderosos interesses que o determinaram a consagrar o filho mais novo à Ordem de São Bento.
Este obstáculo previsto não inutiliza, de forma alguma, a resolução tomada pelo estudante de Nápoles. Mais tarde, Tomás de Aquino dará, na Summa Theológica, a explicação do seu ponto de vista a tal respeito: “Quando os pais – diz – não estão em situação tal que tenham grande necessidade dos serviços dos filhos, quando estes podem, omitindo o consentimento dos pais ou contrariando mesmo a sua vontade expressa, entrar em religião, porque, depois de ter ultrapassado a puberdade, cada um é livre e tem o direito de escolher o seu próprio estado, sobretudo se se trata do serviço de Deus – vale mais obedecer ao Pai das nossas almas, para que vivamos, que aos geradores da nossa carne.
Portanto, fiz logo a conexão desse trecho, com o meu próprio estado de alma. Quando o Pai falou em minha consciência para eu seguir o Caminho da Verdade indicada pelo Cristo, mesmo que (quase) ninguém tenha visto essa Verdade da forma que a vi. Mesmo assim eu fui adiante e projetei encontrar a Vida Eterna ao lado do Pai, no final de minha jornada.
Dessa forma, refiz a minha trilha, os paradigmas pelos quais seguia, e fui pelo novo Caminho na companhia do meu “pet” de sete cabeças que mora dentro de mim. É aquele animal mitológico, energético, o Behemoth, criado por Deus dentro de todos nós para vigiar e lutar pela preservação e continuação do corpo biológico.
Este animal energético, invisível, adquire vida pela força dos instintos e tenta direcionar o nosso comportamento para garantir a nossa sobrevivência pessoal, mesmo que isso prejudique a todos ao redor.
Neste ponto encontramos o confronto entre a alma criada por Deus e que deve agir fraternalmente com todos os irmãos, fazendo ao próximo àquilo que desejamos ser feito a nós. O corpo de carne criado por nossos pais biológicos possui o Behemoth com suas sete cabeças em busca de vantagens pessoais, mesmo que desobedeçam a vontade do Pai. Este foi o dilema encontrado por Santo Tomáz de Aquino e que também encontrei em minhas reflexões. Apesar da diferença de espiritualidade que apresentamos, a mesma decisão eu tomei: obedecer ao Pai que criou a minha alma que tem a vida eterna, do que obedecer ao pai que criou a minha carne que tem vida efêmera.
Encontrei este texto em tom satírico nas redes sociais e que mostra de forma clara a condição de ditadura que estamos entrando celeremente...
https://x.com/david_agape_/status/1732092772549533777?s=20
Olha que exercício interessante. O David Ágape fez uma pesquisa via Chat GPT para listar quais as principais características de uma ditadura; no tuíte são listadas as 5 principais com imagens "meramente ilustrativas", claro... rs
1 - Regime antidemocrático onde todos os poderes do Estado estão concentrados em um indivíduo, um grupo ou um partido. Este poder é exercido sem respeitar os princípios constitucionais democráticos, e a participação da população é inexistente ou extremamente limitada.
2 - O ditador ou o grupo no poder exerce controle absoluto, frequentemente pela força ou fraude, e não admite oposição a seus atos e ideias. Qualquer forma de oposição política ou desafio ao regime é reprimida, muitas vezes através de medidas como censura e perseguição política.
3 - As liberdades individuais são frequentemente suprimidas em uma ditadura. Isso inclui a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, e outras liberdades civis. Os espaços de comunicação e deliberação são fortemente regulados ou completamente suprimidos.
4 - Em ditaduras o poder político é absoluto e ilimitado, concentrando-se nas mãos de um único indivíduo, partido ou grupo, muitas vezes com uma inclinação militar. Essa centralização do poder implica pouca ou nenhuma abertura para o debate político ou participação pública.
5- Em muitas ditaduras, o poder é exercido com o apoio de um único partido político, cuja ideologia é considerada a única correta. Outros partidos políticos são frequentemente proibidos ou severamente limitados.
Graças a Deus não vivemos nada minimamente parecido com isso.
Em 1980, ano que terminei o curso médico, eu vivia uma condição totalmente diversa dessa. Na minha Universidade havia protestos contra os atuais presidentes da República e eu observava a luta de todas as universidades, fazendo o coro de outras instituições pelo retorno da democracia com o slogan difundido nas ruas: “Diretas Já”.
Hoje, com o país coberto pelas sombras do autoritarismo judiciário, a liberdade restrita, com inocentes presos às centenas e outros ameaçados, com a destruição das reputações ou até mesmo da vida física.
Fico a imaginar... onde estão as instituições, capitaneadas pelas universidades, que antes faziam tanto alvoroço pela liberdade de ter uma democracia através do voto direto para Presidente da República? Será que estão retraídas pelo medo, foram cooptadas pelas iniquidades, ou estão todas vendo que tudo está correto e somente eu estou vendo um autoritarismo que se firma cada vez mais nas falsas narrativas, usando a principal armas das sombras... a mentira?
Recebi o texto abaixo nas redes sociais, de um Centro Espírita, que merece a nossa reflexão.
Ao observador atento das páginas da história não passará despercebido que em todas as épocas em que as nações estiveram sob o comando de generais e cabos de guerra, a humanidade penetrou a noite sombria da guerra.
De Ciro a Dario I, de Catão, o velho, à Júlio César, de Napoleão ao Marquês de Lafaiette, até os contemporâneos líderes, com suas estrelas na lapela, quando a caserna passa a ser o centro do comando político, as estruturas são movimentadas em torno da máquina de guerra. Raramente na história das civilizações os poetas e filósofos estiveram na regência dos destinos das nações.
Quando surgiam, eram rotulados como excêntricos, subversivos ou simplesmente líderes religiosos, não ofertando maior risco à classe política dominante.
Em promovendo algum tipo de insurreição, eram sumariamente eliminados e o movimento desencadeado era extinto ou esvaziado.
Em tempos de quase supremacia da cultura materialista, onde o corpo se evidencia com maior destaque que a alma, o ser parece valer mais pelo que tem e pelo que exibe, diminuindo a influência do discurso pacifista.
Como solucionar querelas de território com verborragia, quando nos quartéis se amontoam soldados e armas prontos para agir?
A indústria de armas se posiciona, presentemente, como uma das mais poderosas da atualidade. Há uma cultura bélica em jogo onde, numa espécie de tabuleiro da influência mundial, fala mais grosso aquele que dispuser de maior tecnologia nessa área.
A nação militarizada intimida o país que vive da agricultura. O clube atômico, atualmente com 13 países possuidores de artefatos nucleares, se movimenta, agitado, ansiosos por deflagrar uma hecatombe de natureza nuclear, mesmo sabedores que após o cogumelo, a vida no planeta será praticamente extinta, e os poucos sobreviventes estarão entregues à contaminação radioativa, de consequência imprevisíveis.
As religiões, em um expressivo número, se fizeram partidos políticos disfarçados, disputando espaço no poder temporal e os religiosos se perderam na interpretação rigorista dos textos, mais confundindo as ovelhas desorientadas.
Nesse tiroteio de interesses escusos, nessa disputa insana por poder e domínio, o homem esqueceu de sua imortalidade, chumbando-se ao corpo precário, como se esse fosse uma cidadela inexpugnável pelo tempo. E todos os dias observa-se que inúmeros cabos de guerra perdem a batalha contra vírus e doenças oportunistas, demandando a noite do túmulo em desfile patético de suas derrotas morais.
O legado deixado constrange. Quase que imediatamente é substituído e em seguida esquecido. Suas trajetórias são exploradas em biografias não autorizadas, onde fatos e acontecimentos ocultos do público vêm a tona, revelando uma conduta em desacordo com o discurso pregado.
Atravessamos dias de inquietação. Tempos instáveis. Tragédias coletivas e brutais crimes individuais.
As cenas do cotidiano, espelhadas no noticiário, chocam pela hediondez. O ser tecnológico aparenta, em momentos, ser tão ou mais bárbaro que os grandes exércitos que pontuaram a Idade Antiga.
Não obstante a grave crise moral instalada, o planeta parece marchar na sua transição para um futuro risonho. Incontáveis indivíduos dão mostras diárias de profunda sensibilidade para com os mais vulneráveis. Grupos se articulam na ajuda humanitária em escala mundial. Sacerdotes do saber se fazem mestres das novas gerações. Mãos abençoadas plantam flores nos campos dominados por espinhos ou cercados de arame farpado.
Em meio à poluição sonora, encontramos grupos orando. Mecenas investem em fundações de amparo à infância desvalida ou socorrem animais sob maus-tratos, além de idosos desassistidos.
Lentamente, o amor vai inaugurando dia novo após a madrugada que negrejou, triunfante.
No governo espiritual do planeta permanece Jesus atento à movimentação das criaturas humanas. Aqui e ali, peças que se julgam indispensáveis são removidas pela morte, se fazendo passageiros do comboio funerário. E lideranças éticas, focadas na solidariedade, surgem de um momento para outro, inaugurando nova esperança em quem já em nada acreditava.
Ouviste algo sobre a Boa Nova. Tens notícias de um reino que se avizinha. Rifles se fazem enxadas. Tanques são convertidos em arados. Uniformes militares se tornam jalecos de trabalho.
Onde te inseres nessa nova sociedade, que surge dos escombros de uma outra que está desmoronando?
Qual teu campo de atuação?
Que utilidade tens dado aos teus talentos?
Conquanto não pareça, o Cristo tem certa pressa em tua definição. Em cima do muro, já não dá mais pra ficar.
Quem com Ele não ajunta, espalha!
Marta, Juazeiro, 05.01.2024
Merece um reparo o início das considerações desse texto, pois aqui no Brasil, no período do governo do Regime Militar iniciado em 1964, a pedido da população, foi uma época de progresso, mesmo sendo agredida pelo discurso e pelas armas dos revolucionários comunistas. Enquanto o governo seguinte, de um poeta, Sarney, foi um período medíocre favorável à corrupção.
Lembro dos ensinamentos do Cristo, de que a Verdade nos libertará. Ele deixou a frase suspensa numa espécie de vácuo, pois só vamos entender depois que tivermos condição de perceber onde está a Verdade.
Lembro que fiquei muito tempo da minha vida trabalhando em favor das iniquidades sem saber que era isso que eu estava fazendo.
Fiquei muito tempo na militância política em partidos de Esquerda, principalmente o Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Partido onde fiquei mais tempo. Felizmente a minha tendência honesta evitou que eu fosse cooptado pelas Trevas, característica desse tipo de Partido.
Eu entrava nas diversas campanhas eleitorais, candidato a diversos cargos, como vereador, deputado estadual, deputado federal e até vice-governador, mas nunca deixei o meu primeiro slogan: “Pela Dignidade Humana”. Não queria que o eleitor votasse em mim porque eu tinha feito algum favor para ele, com uma consulta, com uma amostra grátis... dinheiro não conseguia dar a quem se mostrava necessitado, pois nunca recebi nem fui atrás de verbas partidárias para tocar a minha campanha. Eles, meus companheiros, não tinham interesse em serem transparentes e eu não achava justo gastar o dinheiro da população em cargos que iriam me beneficiar.
Passei a me sentir impotente em resolver essa situação. Todos os companheiros de Partido tinham essa mesma disposição. Os eleitores eram parceiros deles. O mesmo eleitor que se considerava meu amigo, que eu sabia que realmente ele votava em mim, mas por suas dificuldades financeiras ele passava a trabalhar como cabo eleitoral de outros candidatos. Levava para o candidato que dava benefícios em troca de votos, dezenas de pessoas, enquanto naquele setor eu só tinha o voto dele.
Mesmo assim, eu não percebia a iniquidade que estava dentro desse tipo de comércio. Eu procurava sintonizar a minha consciência com os ideais de Liberdade, Igualdade, Fraternidade, de Justiça Social, que vinha jogando grupos sociais uns contra os outros desde a Revolução Francesa.
Só consegui perceber a ponta do iceberg das iniquidades como motor das lutas políticas em busca do poder, quando verifiquei que o candidato que ajudei a eleger como Presidente do Brasil, mentia descaradamente no escândalo do mensalão, onde era visível o seu envolvimento na compra dos votos dos deputados.
Foi nesse momento que percebi que estava no lugar errado, fazendo a coisa errada. Aprofundei os meus estudos em busca da Verdade e encontrei o grande líder, Jesus Cristo, que combatia justamente todo o tipo de iniquidades.
Mas o estrago já estava feito. Devido a doutrinação que recebi durante toda a minha vida, fui um inocente útil para essa gangue de criminosos que se apresentavam de colarinho branco, desviando bilhões de nosso suado dinheiro, como o país que mais arrecada impostos no mundo.
Agora estou vivendo num país dominado pelas Trevas, indefeso contra os males que jogam nas cabeças de todos nós que queremos ser justos, honestos, patriotas e cristãos. Nos obrigam a sermos injetados com substâncias experimentais, impedem que façamos protestos públicos ou mesmo que possamos divulgar a Verdade que descobrimos. Não temos nenhuma instituição pública que possa nos defender.
Somente à Justiça Divina podemos recorrer, mas temos de pagar a penitência por não ter percebido a ação do mal à mais tempo e tê-lo deixado prosperar.