Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
11/04/2013 23h59
SEGUE-ME TU

            Esta foi uma ordem bem simples de Jesus, em João 21:22. Isto é muito pessoal. O Senhor estava comunicando a Pedro: não se preocupe com João. Estou falando com você, você Pedro. Me siga você. Quando chegar o momento do julgamento divino, cada um de nós prestará contas individualmente pelos próprios atos. Procuro deixar meu coração constantemente sob a luz da presença do Senhor, para que Ele me sonde.

            Eu posso até questionar sobre a forma com que Deus abençoa um grupo de pessoas, mesmo que as práticas ou doutrinas deles não estejam totalmente de acordo com as lições sagradas, mas isso não é da minha conta. Segue-me tu, é a ordem que Deus também deu para mim. Sei com clareza que a missão de levar o Amor Incondicional para a prática, atropelando preconceitos e amores românticos, é a minha tarefa. Posso também olhar para o pequeno grupo com os quais me reúno para os estudos espirituais e cada um demonstra ter um caminho que não igual um ao do outro. Assim todos tem um padrão acobertado pela cultura, mas para cumprir a tarefa que Ele me designou, passo necessariamente pelo confronto com a cultura.

            Posso perceber irmãos e irmãs que amam o Senhor e que recebem suas bênçãos, mas que praticam ações que são incoerentes com a aplicação do amor incondicional, que estão andando na direção contrária ao entendimento que tenho sobre as leis de Deus. Até pessoas do meu convívio mais íntimo, que tem uma boa espiritualidade e conhecem os caminhos e leis divinas, cometem essas incoerências ao meu lado. Embora eu os ame, o que não posso é esquecer-me de cumprir a vontade de Deus na construção do Seu Reino.

            Devo mostrar a verdade, encorajar a corrigir os próprios defeitos de cada um, inclusive os meus, e, fazer isso sim, mas não entrar em desvio que leve para longe a minha responsabilidade de seguir a vontade de Deus.

            E também muito atento ao que Ele quer fazer para contribuir com meu desempenho, pois mesmo eu organizando todo um roteiro de atividades, sei que Ele pode de um momento para outro alterar toda a programação e me fazer seguir por uma trilha diferente. Mas como sei que isso é a Sua mão para ser útil em algum outro contexto que eu não tenho ainda capacidade de prever, devo seguir com obediência e prazer todo o roteiro novo que se descortina à minha frente.

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em 11/04/2013 às 23h59
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10/04/2013 23h48
GUERRA AO MAL

            É uma das condições do amante incondicional, aquele que está matriculado na escola do Cristo, que não tem compromisso com os preconceitos humanos e sim com a Lei do Criador: ser um guerreiro do bem contra o mal.

            A minha lição prática diária, de aplicar o amor incondicional em todas minhas relações, vai de confronto ao mal que permeia a sociedade. Sinto que pertenço às forças do bem, junto com pessoas que também se posicionam na sociedade e cada um com o poder que as circunstâncias e o esforço individual lhe ofereceram passam a exercer o confronto com o mal. Sei que minha posição é de humildade, não tenho o poder que um Papa, por exemplo, possui, cujas palavras tem repercussão imediata por todo o mundo.

            Mas reconheço com humildade a minha posição na sociedade e tento ser o soldado competente que aspira um dia ser general nessa guerra fundamental para a formação do Reino de Deus. Temos que aplainar o coração dos perversos com a luz do amor, da compaixão, e até da tolerância. O soldado de Deus não faz a guerra convencional, com as armas convencionais, espadas, baionetas, canhões, obuses e bombas atômicas. O soldado do bem usa a estratégia de Gandhi na Índia, a não violência.

            Assim é que procuro extinguir com incessante atenção todos os pensamentos inferiores que me são sugeridos. Quando entro em contato com pessoas interessadas na maledicência, procuro me retrair de forma cortês. Se acaso me fazem alguma questão direta sobre a vítima ausente, procuro lembrar alguma pequena virtude que ela apresente. Se alguém chega perto de mim, encolerizado, considero a ira como enfermidade digna de tratamento e permaneço quieto, se não consigo encontrar forma de atenuar tamanho ódio. Se dirigem insultos contra mim, faço todo o esforço para ser preenchido todo meu corpo com a essência do amor, para que a cada golpe que me atinja deixe nas mão do meu agressor a fragrância do bem, pois além de não reagir, trato o meu ofensor com a fraternidade que me é habitual. A calúnia não tem acesso à minha alma, pois cada denúncia torpe se perde inútil, no meu grande silêncio e tolerância. Se vejo ameaças à tranquilidade de alguém, tento desfazer as nuvens da incompreensão, sem alarde, antes que assumam feição tempestuosa. Se alguma sentença condenatória injusta ameaça ao próximo, mobilizo de forma espontânea todas as possibilidades ao seu alcance na sua defesa delicada e imperceptível. Procuro chegar ao máximo de zelo contra a incursão do mal, que penso em retirar pedras da via pública ou até espantar um animal deitado na pista para que não ofereça perigo aos transeuntes ou motoristas.

            Todos esses itens compõem o meu arsenal na guerra ao mal, que devo caminhar com ele entoando a canção de São Francisco. Mas isso não significa que eu consiga levar sempre comigo esse arsenal e faça uso dele. Ainda está nas minhas intenções. Lembro que há alguns dias escapei de um acidente na estrada à noite, porque tinha um animal deitado na pista. Se eu estivesse usando o meu arsenal de guerra ao mal, eu teria parado e espantado o animal para longe da pista. Só fui lembrar-me de fazer isso quando já estava distante e não quis voltar para concertar a negligência. No outro dia soube que um rapaz que dirigia sua moto fora acidentado naquela mesma estrada por ter batido num animal. Pergunto: de quem foi a culpa frente ao tribunal de Deus? Se eu tivesse sido condenado pelo tribunal humano passaria alguns dias na cadeia por não cumprir o meu dever. A punição que o Pai dá tem outro sentido, tem outro formato. Coloca na minha consciência um excesso de responsabilidade para que nunca mais tal fato eu negligencie. Enche meu coração de amor e dar o comando para eu o distribuir de forma incondicional, às custas do meu próprio conforto e segurança. Acredito que esta forma de justiça seja mais eficiente, pois assim eu tenho chance de recuperar a minha alma permanecendo na trincheira da luta contra o mal.

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em 10/04/2013 às 23h48
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09/04/2013 23h44
DIA DE TESTE

            Como estou matriculado na escola do Amor Incondicional, dirigida por Jesus Cristo, senti que hoje foi um dia de teste para o meu aprendizado teórico e prático.

            Amanheci o dia na expectativa do marido da minha querida irmã que está doente e necessitando ser internada, mas sem ter consciência da sua doença, que ele ligasse para mim como disse que o faria ontem. Mesmo sabendo que a vaga que eu já havia conquistado fora perdida por negligência dos que estão ao seu redor, inclusive ele, o marido, que deveriam a ter conduzido ao hospital mesmo sem a sua aquiescência. Assim mesmo fiquei na prontidão de mais uma vez fazer todos os entraves burocráticos para nova internação, sem demonstrar enfado com a situação. Ele não ligou, não sei qual o motivo, mas a minha disposição de continuar a ajuda da mesma forma que iniciei, me fez passar pela primeira questão do teste.

            A segunda questão do teste se deu no consultório. Atendi uma paciente em alto nível de ansiedade, impaciente com tudo e com todos, inclusive queria pular o portão do Hospital porque a recepcionista esta demorando. Acolhi toda sua ansiedade, respondendo com paciência diversas vezes a mesma pergunta e no final a acolhi com um abraço quando ela ansiosa mostrava o coração batendo em descompasso. Foi um abraço fraterno onde transmitia minha energia positiva, serena para acalmar espírito tão sofredor. Notei que ela saiu da sala melhor do que entrara e isso me deixou satisfeito, pois notei que havia passado pela segunda questão.

             A terceira se deu durante o estudo espiritual que faço todas as terças feiras. O assunto entrou no campo do amor desinteressado e a colocação dos colegas da dificuldade de se praticar tal sentimento. Pedi licença e coloquei a minha experiência atual com a minha amiga muito querida que estou tentando ajudar apesar das dificuldades que a negação           que ela tem por sua condição de portadora de um transtorno mental implica. Agora eu não sei se fazendo isso eu não despertei o sentimento da vaidade, de me mostrar superior por estar desempenhando o amor desinteressado que todos acham difícil. Ou se o fato de eu compartilhar o que me acontece, com toda a transparência, não é uma forma de caridade em mostrar aos colegas a minha experiência. Então, entre o orgulho, vaidade e a transparência e caridade, eu fico na dúvida se passei ou não nessa questão.

            A quarta e última questão não chegou a se concretizar e eu continuo sem saber se passaria ou não nesta última avaliação. O meu apartamento fica na frente para o mar e sempre que vou para casa passo por várias garotas de programas que estão sentadas em locais estratégicos em busca de clientes. Confesso com toda a transparência da minha alma, que desperta em mim o sentido da compaixão e não da licenciosidade, da lascívia. Penso muitas vezes em parar o carro ao lado delas e oferecer picolé ou sorvete que as vezes levo para casa. Nunca tenho oportunidade e as vezes falta a coragem de fazer isso. O que elas irão pensar de mim ao tomar essa atitude? Irão pensar que sou mais um tarado que chega perto delas com segundas intenções? Será que eu não tenho no fundo do meu inconsciente essas segundas intenções? A verdade é que hoje estava levando um pote de um litro de um sorvete gostoso que eu estava pensando em saborear quando chegasse no apartamento. Mas quando eu me aproximei, percebi que o teste final do amor incondicional estava colocado. Eu deveria parar perto das meninas conversar de forma fraterna e oferecer o sorvete tão gostoso que eu pensava em saborear. Não seria como antes, que eu pensava em dar alguns picolés do excesso que eu tinha e levaria a maior parte para degustar no meu lar. Agora eu tinha somente esse pote de sorvete e se eu desse eu ficaria sem nenhum. Também continuava as preocupações das más interpretações que elas poderiam fazer ao meu respeito. Apesar de tudo isso, eu senti que o teste estava montado. Quando eu passasse por elas, eu teria que parar, conversar fraternalmente um curto espaço de tempo, doar o sorvete e ir para casa sem nem ao menos ouve qualquer proposta compensatória da parte delas. Quanto mais eu me aproximava eu me sentia dividido, se faria o que a consciência mandava ou se sucumbia ao medo da crítica ou ao desejo da gula. A queda de braço estava forte. De um lado a luz do espírito, do outro a sombra do ego. Confesso que eu já torcia para não ter nenhuma garota naquelas calçadas, não queria ser testado, temia que meu espírito perdesse para o meu ego. Realmente, não encontrei nenhuma garota nas calçadas, mas isso não tirou a minha responsabilidade. O meu desejo para que o teste não se realizasse serve como prova do meu fracasso nessa questão.

            Contabilizando o meu dia de teste nas quatro questões: duas acertei, uma foi mais ou menos e a outra eu perdi. Se o teste total valesse 10 pontos e cada questão 2,5 pontos, eu teria uma nota de 6,25 pontos. Como para passar por média seria necessário adquirir uma pontuação de 7, me considero em recuperação. Deverei estudar com mais afinco!

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em 09/04/2013 às 23h44
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08/04/2013 23h59
LIDAR COM O PECADO

            Nestes dias que ainda estou sob os efeitos da Páscoa, aprendo que lidar com o pecado requer um sacrifício significativo. (Hb 9:22).

            Os exemplos vêm desde o antigo Egito quando por orientação de Moisés foi feito o sacrifício de um cordeirinho “perfeito” e espalhado o seu sangue no caixilho de cada porta, pois Deus iria executar a 10ª praga, abater todos os primogênitos dessa terra, tanto humanos como animais. Somente quem tivesse sua porta marcada com o sangue de um “inocente” seria salvo. Fato parecido aconteceu há 2.000 anos. O sangue de um “inocente”, Jesus Cristo, foi usado para limpar a multidão de nossos pecados, e tivéssemos assim a lição do caminho para Deus, da salvação de nossas almas dos martírios do pecado, dos erros cometidos.

            Hoje, de posse destes conhecimentos, agradeço a Jesus pelo sacrifício que Ele aceitou por nossa salvação, para ensinar o caminho que devemos seguir, o caminho, a verdade e a vida. Também Ele nos disse para amar ao próximo como a um irmão, como a nós mesmos; amar como Ele nos ensinou.

            Hoje estou com a tarefa de amar desta forma a uma pessoa que Deus colocou em meu caminho e que se encontra mergulhada no inferno de seus pecados, à beira da loucura definitiva. Para eu seguir a lição de Jesus e a libertar de seus pecados, mesmo eu não tendo ainda a condição de um ser puro como Ele, mas com a intenção sintonizada com a dEle, me torno como um cordeiro pronto ao sacrifício. Não é que eu vá tirar o meu sangue e espalhar na porta dela, ou ser crucificado como foi Jesus, tudo isso serve, na atualidade, de simbolismo para que eu aplique minha lição. O “sangue” que devo derramar agora para salvar a alma dessa pessoa querida, significa o tempo que devo disponibilizar, o dinheiro que se faça necessário, as influências que devo acionar em seu benefício garantindo um lugar melhor dentro de um hospital para o seu restabelecimento, a tolerância com a negação que ela faz da doença, do mal que a aflige e domina seus pensamentos e emoções, até mesmo o seu repúdio por mim, quando diz que não quer nem me ver. Tudo isso me aproxima muito do exemplo que Jesus deu, quando seguia chicoteado, cuspido, esmurrado, justamente por todos aqueles que Ele tentava salvar com Seu sacrifício.

            Felizmente o meu sacrifício de agora não implica no derramamento real de meu sangue, mas de certa forma o meu sangue está sendo gasto na execução de todas essas tarefas para salvar a alma da minha querida irmã.

            Coloco aqui este exemplo como o mais forte no qual hoje estou envolvido, mas existem diversos outros exemplos, em cada um dos meus relacionamentos, afetivos ou não. Como tenho a plena convicção de aplicar o Amor Incondicional na minha vida prática, termino sendo o cordeiro a ser imolado para evitar os conflitos das almas consigo mesmo e com Deus, para mostrar a incoerência do modo de agir dos meus irmãos que interagem comigo em todas as dimensões. Sei que pago tudo isso com “gotas do meu sangue” representado por sacrifícios com o meu bem estar material, como é o caso de usar fraternalmente o meu tempo, dinheiro, trabalho, sem nenhuma condição imposta como retorno: é a aplicação do Amor Incondicional!

            Sinto-me satisfeito, pois na classe dos alunos do Cristo estou tendo um bom aproveitamento, e cada vez mais o cordeiro assume o lugar do leão.

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em 08/04/2013 às 23h59
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07/04/2013 10h00
AMAR: O NOVO MANDAMENTO

            Hoje é o segundo domingo da Páscoa, um momento importante para lembrar o novo mandamento que Jesus nos deixou:

            “Um novo mandamento vos dou: que ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros também ameis.” (João 13:34)

            Na noite de sua traição, o Senhor Jesus deu aos Seus discípulos este novo mandamento. O mundo naquele período não era diferente do que é hoje. Os sumos sacerdotes e anciãos procuravam todos os meios de destruí-Lo. O mundo era assim, cheio de ódio e egoísmo. O mundo de hoje também expressa o ódio e egoísmo de muitas formas cruéis.

            É nesse cenário que o Senhor dá o novo Mandamento, não uma sugestão ou opinião. Todos os que são Seus discípulos recebem esse privilégio e responsabilidade. Ele nos ama com amor eterno e duradouro. Ser um objeto do amor divino é um privilégio. Nós recebemos isso de uma maneira pessoal, e respondemos a isso também individualmente.

            A minha forma de receber a lição é de entendê-la como verdadeira e como responder a ela e de que devo a cumprir com integridade e com coerência. Sei que cada um dos meus irmãos tem uma forma distinta de ver a realidade, uma forma individual, e que assim recebe o mandamento e de acordo com seus critérios também o cumprem, obedecendo os ditames da consciência. Agora, esse fato muito me intriga, porque alguns discípulos de Jesus, que querem cumprir o seu mandamento, termina com um comportamento diferente, incoerente com o mandamento.

            Vejamos alguns desdobramentos desse mandamento nas nossas relações, principalmente as relações afetivas que geram o amor romântico. Primeiro, devemos considerar que são duas formas de amar muito diferentes. O amor que consta do mandamento de Jesus, é o amor incondicional; o amor que é gerado dos desejos carnais é o amor romântico que exige a exclusividade do relacionamento, da doação do amor. Daí vem a primeira conclusão: ninguém que não consiga desenvolver o amor romântico e o deixar submetido ao amor incondicional, poderá cumprir o mandamento de Jesus. Melhor então que fique sem o relacionamento afetivo, carnal, pois o mandamento de Jesus é o que nos aproxima do Pai, enquanto o envolvimento prioritário no amor romântico nos aproxima do egoísmo que é a fonte de todos os males.

            Na minha caminhada na condição de discípulo de Jesus, de filho de Deus que deseja cumprir Sua vontade, que não se deixa bloquear pelos preconceitos sociais que impedem a livre expressão do amor incondicional em todas as suas dimensões, tenho encontrado muitas dificuldades com minhas companheiras mais íntimas. Mesmo com toda espiritualidade que elas tenham desenvolvido, a essência dessa lição não é aplicada, mesmo que a razão aponte para a sua necessidade. Elas chegam a alegar a dificuldade interna de se comportarem com a fraternidade que o mandamento implica, chegam até a alegar o respeito ao livre arbítrio, a voz da consciência dentro delas que reclamam pela exclusão do irmão que não é amado.

            Minha alma chora por dentro quando percebe tudo isso, pois sente que caminha sozinha nessa estrada que tenta pavimentar o Reino de Deus. Tenho dentro de mim os desejos carnais, a capacidade de desenvolver o amor romântico até o nível último da paixão, mas JAMAIS deixarei que esses sentimentos menores apesar de sua força venham obnubilar a lei maior, a lei do Amor Incondicional! É este mesmo Amor Incondicional que faz eu compreender a incoerência e incapacidade de amar conforme o mandamento de Jesus das minhas companheiras; que permite que eu continue as amando em todos os níveis, apesar de não concordar com suas ações de exclusividade do próximo. Pois mesmo que esse próximo fosse um adversário, não seria por essa condição mais um motivo para o amar com uma maior distinção? Não foi isso que Jesus quis dizer quando orientou que amássemos os nossos inimigos?

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em 07/04/2013 às 10h00
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