O obreiro da última hora tem direito ao salário, mas é preciso que a sua boa vontade o haja conservado à disposição daquele que o tinha de empregar e que o seu retardamento não seja fruto da preguiça ou da má vontade.
Eu me considero dentro da obra do Cristo, obedecendo a vontade do Pai, como um trabalhador da última hora. Demorei muito para reconhecer a existência de Deus e que era o meu dever obedece-lo como filho. O meu retardamento em entrar na seara do trabalho não foi devido a preguiça nem a má vontade: eu não sabia.
Porém, agora que fui chamado, que entrei na seara para trabalhar, que vejo os diversos caminhos por onde devo trilhar para realizar o trabalho, sinto que o meu rendimento não é proporcional ao meu conhecimento e preparação para a tarefa. Estou rendendo muito menos do que eu tenho o potencial de render. Sei que não é má vontade, mas não posso dizer o mesmo da preguiça.
Sou o obreiro da última hora. O Senhor me contratou para eu trabalhar na vinha dEle. Aceitei a proposta. Estou aqui na seara do Pai. O trabalho está à minha frente, mas não consigo pegar no arado. Todas as ferramentas estão à minha disposição. Mas só faço contemplar o serviço.
Como posso receber do Senhor por um trabalho que não foi realizado? Todos os trabalhadores fazem fila para receber o combinado. Conhecemos a história. O Senhor paga a todos com o mesmo valor, apesar dos primeiros terem trabalhado mais que os últimos. Há reclamações quanto a isso. O Senhor diz que o pagamento é Ele quem faz, com os recursos que tem. Se Ele quer pagar com o mesmo valor aos últimos que trabalharam menos, ninguém tem nada a contestar, se receberam todos o valor combinado. Mas, eu? Não posso entrar nessa fila como se fosse um trabalhador que fez algum serviço, pouco ou muito. O convite que aceitei do Senhor para vir trabalhar na Sua seara, não me classifica como um trabalhador que não fez o seu trabalho. Devo dar meia volta e desistir de receber qualquer pagamento.
Assim, devo ir sem falar com o Senhor? Justificar o motivo de não ter enfrentado o trabalho. Medo? Preguiça? Sim, com certeza esse é o adversário da minha alma, aquele que exige do corpo os benefícios, o prazer da omissão, do relaxamento, do ócio... devo falar com o Senhor, dizer da minha falha, pedir perdão pelo não cumprimento da tarefa que para mim foi colocada. Dizer que estou pronto para recomeçar a qualquer momento que o Senhor tenha interesse em me convocar.
Volto agora ao ponto de partida. Devo esperar do Senhor outro chamado para à seara. Minha idade já ultrapassa o ponto de bom potencial para o exercício de trabalho físico, mas sei que o Senhor tem suas estratégias para que eu tenha a chance inúmeras vezes. Voltarei a reencarnar quantas vezes for necessário. Não sei quantas vezes já reencarnei com o objetivo de vencer esse obstáculo e não consegui. Quantas vezes eu fui contatado pelo Senhor, fui para a seara e fico lá parado, contemplativo.
Sim, Senhor, sou um trabalhador à espera de um novo chamado.
Senhor, muitos são os meus adversários, aqueles que não querem fazer a Tua vontade, que não querem ver a verdade. Por eu tentar agir conforme Tua lei, Pai, de falar sobre a verdade e do projeto do Reino de Deus que me colocaste como ajudante nessa construção, eles se rebelam contra mim, mesmo que sejam meus amigos, me acusam de ingênuo, e que não faço a Tua vontade, e sim, que é a minha vontade que faço acontecer. E chegam ainda a dizer que Tu não me salvará, dos caminhos errados que estou seguindo. Mas como errados, Pai, se foi Tu que colocou todos na minha consciência, juntos com a Tua lei que lá está inserida?
És Tu, Senhor, o escudo que me protege, a luz que me ilumina, a bússola que me guia. És a minha glória, por eu saber que És a inteligência suprema do Universo; por eu sentir que estou ligado a Ti, ando de cabeça erguida, mesmo que escute ao meu redor críticas e falsos conselhos de advertência.
É a Ti, Pai, que devo recorrer nos momentos difíceis, que devo conversar regularmente durante o dia, sabendo que Tu está sempre perto de mim. Sabendo que do alto de Tua sabedoria, em qualquer ponto do Universo, estás sempre a me ouvir, e que me responde, que me atende naquilo que eu mais preciso, pode nem ser aquilo que eu tanto pedi.
Tenho esta segurança, de que ao deitar e dormir, és Tu que me ampara e protege; que ao acordar e me levantar, és Tú que me sustém. Por isso, Pai, é para não me assustar com as milhares de vozes raivosas que me cercam, por eu falar a Tua verdade e não fortalecer as falsas narrativas que vão contra a Tua vontade. Posso até me assustar, Pai, mas tenho que encontrar a coragem de permanecer firme nas minhas intenções de fazer a Tua vontade, seguindo os exemplos do nosso amado Mestre, Jesus de Nazaré.
Mas, todos que lutam contra Tua vontade, Pai, só podem estar equivocados. Como pode a criatura, tão cheia de defeitos, querer derrotar o Criador, de completa sabedoria? Certamente, até essa ignorância faz parte dos seus projetos, para que possamos conquistar a sabedoria sem ser uma doação do Pai.
Por isso, Senhor, acudi-os, quebra o gelo de seus corações endurecidos, arrebenta as algemas da ignorância que os deixam hipnotizados pelas influências do mal, que venham de dentro de si ou que sejam de influências externas. Pois sabemos, Pai, que todos seremos acolhidos um dia próximos de Ti, com a sabedoria que havemos de conquistar, às vezes com tanto sofrimento.
Por isso, Pai, atenua os nossos sofrimentos, abrindo brechas no nosso intelecto para que a inteligência possa descobrir os erros de avaliação e tenhamos coragem de mudar de posição, para redirecionar nossa rota em direção ao Teu íntimo.
Dá este livramento, Pai, a Tua bênção a nós, Teu povo, Teus filhos!
Seguir os ensinamentos do Cristo é que torna o cidadão um cristão. As bases desses ensinamentos estão nos quatro Evangelhos escolhidos para compor o Novo Testamento. São textos muito parecidos, escritos por Marcos, Mateus, Lucas e João. O núcleo de toda a doutrina cristã está no Amor e seus derivados: verdade, justiça, liberdade, solidariedade.
Desde que o homem atingiu um nível de racionalidade que considera valores éticos e morais dentro e fora do campo material, surge o conflito em continuar fazendo o que os instintos exigem com base no egoísmo e o que o espírito exige dentro dos valores éticos e morais, identificados com a essência do Criador, que é o Amor.
Esse conflito iniciado em épocas remotas continua no presente de forma mais sofisticada, identificada como uma batalha espiritual. Se antes os adversários entravam em disputa por necessidades materiais, imperava a lei do mais forte onde aqueles que já despertavam um sentido ético e moral ficavam descartados a priori. Essa situação perpetrou muito tempo, entrando nas civilizações modernas que já possuíam escolas de filosofia com o objetivo de discutir esses valores éticos.
Mesmo com todo avanço filosófico que a humanidade ia conquistando, a massa humana continuava longe desses conceitos e hipnotizadas pelo poder de quem alcançava o pódio da realeza, pela lei do mais forte, quer seja física, política ou principalmente financeira. A quebra dessa tendência tão forte precisava da intervenção de um principio de verdade moralizador, corajoso, para se colocar como cordeiro entre lobos. Foi com essa missão que Jesus veio se colocar como o Cristo entre nós, trazendo a sua mensagem de Amor, do caminho, da verdade e da vida.
Dois mil anos após a vinda do Cristo, já possuímos boa compreensão dos seus ensinamentos e muitos tentam colocar na prática, com honestidade e fidedignidade. Enquanto isso a batalha espiritual se desenvolve, desta vez de forma mais clara para alguns. Existe o exército do Bem, do Cristo, comandado pelo anjo Ismael aqui no Brasil, lutando com as armas da justiça, da verdade e do amor. Existe o exército do Mal, do adversário do Cristo, comandado pelos dragões em todo o mundo, lutando com as armas da mentira, da hostilidade, das revoluções.
Muitos cidadãos de bem, pessoas de bons corações, estão militando no exército errado por erros de crítica, iludidos pelas omissões da verdade e falsas narrativas, como fiquei muito tempo nessa situação. Devido a isso é importante que a verdade seja colocada com mais clareza no meio social através dos meios de comunicação. Os canais tradicionais da mídia foram tomados por essa onda da dissimulação e falsas narrativas em busca de resultados ímpios. Precisamos usar os novos recursos tecnológicos e criar um jornal comprometido com a verdade, que seja capaz de trabalhar os fatos e colocar os argumentos mais coerentes com os ensinamentos cristãos.
Este é o propósito deste texto. Levantar no meio social a consciência daqueles que realmente querem seguir os caminhos da verdade: da misericórdia do Cristo ou da justiça do Arcanjo Miguel, e levantar a luz para que as pessoas de bons corações tenham uma bússola a seguir. Daí o título, que pode ser aproximadamente este: Censo Crítico – Um jornal cristão.
Agradeço a Deus a oportunidade da minha alma ter despertado após tantos anos vivendo coberta de mentiras que eu acreditava ser verdade. Acreditava que o movimento comunista no qual militei por tanto tempo em partido de esquerda, o PDT, atuava para trazer mais justiça e dignidade para o ser humano. Este sempre era meu lema, Dignidade Humana, em tantos cargos que eu me candidatava: vereador, deputado estadual, federal e até vice-governador. Mas, felizmente, consegui seguir o conselho que Paulo escreveu em II Timóteo, 1:6 – “Por isso te lembro despertes o dom de Deus que existe em ti.”
Seria fácil para mim, na condição de médico e professor universitário ter me envolvido indefinidamente na sombra dos impulsos primitivistas, egoístas, fazendo com que colocasse meu potencial político-social para conquistar o poder com métodos antiéticos e garantir fortuna com o suor do próximo.
Sei que é difícil despertar a alma para o divino, pois temos milênios passados em nosso campo evolutivo, onde a lei do mais forte imperava e o egoísmo era o comportamento básico. Isso nos deixa, hoje em dia, suscetíveis em ficar em longa permanência nos despenhadeiros do erro, cristalizando atitudes egoístas e em desacordo com as Leis Eternas.
Para que não nos demoremos no fundo dos precipícios, temos ao nosso dispor a luz da Revelação Divina, dádiva do Alto, que, em hipótese alguma, devemos permitir que se extinga em nós. Mas é preciso que procuremos de mente aberta onde se localiza a verdade. Esse foi meu erro no passado. Acreditei nas falsas narrativas das esquerdas e não procurei refletir sobre os argumentos da direita, dos conservadores.
Em face da extensa e pesada bagagem de nossas necessidades de regeneração e aperfeiçoamento, as tentações para o desvio surgem com esmagadora percentagem sobre as sugestões de prosseguimento no caminho reto, dentro da ascensão espiritual, considerando o nosso atual estágio evolutivo, tão próximo da animalidade.
Nas menores atividades da luta humana, o aprendiz é influenciado a permanecer às escuras. Qualquer falsa narrativa colocada de forma massiva nos meios de comunicação comprometidos com as iniquidades, termina por arrastar milhões que acreditam ser aquilo a expressão da verdade.
Observamos essa prática do Mal com bastante clareza aqui no Brasil. Nas palestras comuns, até universitárias, cheias de insinuações caluniosas e descabidas a um presidente recém-eleito que tudo faz para combater o antro de corrupção que se tornou a administração pública do país. Nos pensamentos habituais, as pessoas recebem mil e um convites desordenados das zonas inferiores. Nas aplicações da justiça, em seu mais alto nível, se observa o favorecimento das ações malignas, a absorção de criminosos, a condenação do cidadão comum e principalmente daqueles que criticam os atos nefastos, em virtude do demasiado individualismo favorecido do pretérito que procura perpetuar-se. Nas ações de trabalho, àqueles que produzem se veem obrigados a pagar, com seu suor, uma alta taxa tributária para a manutenção de descanso indevido, mordomias escandalosas, contas bancárias astronômicas, fraudulentas.
Até mesmo a alimentação torna-se uma indução irresistível, para explorados e exploradores, causando a obesidade nos dois espectros da vida, gerando um desequilíbrio orgânico que facilita doenças de todos os matizes.
Por essa razão, Paulo aconselhava ao companheiro, Timóteo, não olvidasse a necessidade de acordar o “dom de Deus”, no altar do coração.
Que possamos sofrer tentações, que cairemos muitas vezes, que nos afligiremos com decepções e desânimos, na estrada iluminativa, mas nós, que parecemos ser irmãos mais velhos em experiência maior, é imprescindível que marchemos de alma desperta, na posição de reerguimento e reedificação sempre que necessário.
Pode as sombras do passado nos fustigar, mas jamais esqueçamos de reacender nossa própria luz, para deixar desperta na alma a centelha divina.
“Selou o pactum sceleris” (pacto da loucura) entre o “deep state” (estado profundo) e a “deep church” (igreja subterrânea), com a servidão dos líderes da hierarquia católica à Nova Ordem Mundial, negando o ensinamento de Cristo e a doutrina da Igreja.” – Arcebispo Viganó, 8 de novembro de 2020.
Vamos refletir sobre as ponderações do Frei Tiago, do Monte Carmelo, sobre essas denúncias do Monsenhor Viganó, em negrito acima, que traz consequências para todo o mundo.
‘Nós devemos avaliar a complexidade dos acontecimentos presentes e considera-los numa perspectiva sobrenatural e escatológica. (Aqui entra o nosso papel de católicos, nós que temos fé e conhecemos a doutrina da Igreja, não estamos simplesmente analisando uma questão civil e política. Nós estamos analisando os acontecimentos numa perspectiva sobrenatural e escatológica, ou seja, uma perspectiva diante da palavra de Deus, do mundo espiritual, da batalha que nós vivemos nesse mundo espiritual. E ao mesmo tempo escatológica, porque isso nos remete diretamente aos sinais do final do tempo. Independente do resultado dessas apurações que ainda estão sendo feitas, dos recursos que estão sendo apresentados pelo presidente Donald Trump para que a eleição seja revista, independente disso, nós devemos ficar atentos para analisar os fatos dentro dessa perspectiva. Só assim nós vamos poder, como católicos, fiéis, pessoas crentes, analisar essas coisas e dar diante de Deus, a nossa adesão àquilo que esteja do lado de Deus. Porque, com certeza, várias pessoas estão confundidas, por perceber que Donald Trump tem envolvimento com o judaísmo, também tem envolvimento com muitas outras coisas que não são boas e com certeza não são católicas, mas não podemos ser ingênuos e deixar de perceber que hoje, dentro dessa dicotomia Trump-Biden, nós somos obrigados a optar por Trump. E se Trump vai dar o passo para a frente em direção a proteção dos valores cristãos e vai caminhar naquilo que a Providência Divina aponta como aquilo que é certo, então é claro que ele vai ter mais apoio dos católicos e das pessoas que são mais fiéis a Deus. Mas, se ele também, uma vez eleito, caminhar na direção oposta, com certeza ele vai ter os castigos de Deus. Não podemos dizer que um político hoje em dia está imune a todas essas corrupções, nós não podemos dizer também que o político hoje em dia seja exatamente católico, pois teríamos que voltar às monarquias católicas, com aqueles reis que realmente estavam interessados em defender as prerrogativas da Igreja. Nós trabalhamos com aquilo que nós temos e julgando os fatos nessa perspectiva escatológica. Então, não diria que a perspectiva é otimista, mas também não digo que seja totalmente pessimista, porque diante de todas essas coisas dramáticas que nós estamos vivendo, nós vemos também que muitas pessoas estão acordando, estão percebendo que há algo errado, e a partir daí Deus está suscitando pessoas independente delas terem a fé católica, porque tem pessoas que não acreditam em Deus, ou que não acreditam na religião Católica Apostólica Romana, mas que estão caminhando em direção daquilo que Deus quer para elas. Então isso já é um bom começo. Devemos saber de fato isso, que neste contexto mundial, não podemos ser omissos nem ingênuos. A ingenuidade é fatal e a omissão é criminosa. Por isso estamos aqui com essas análises do Monsenhor Viganó, uma reflexão sobre esses temas, para alertar as pessoas que elas devem ter uma noção e um discernimento daquilo que está acontecendo hoje na política mundial e na religião católica.
‘Por isso acreditamos que Cristo, a única verdadeira luz do mundo já venceu as trevas. Sejamos confiantes nele, coloquemos toda nossa esperança nele, sabendo que hoje nós não podemos de forma alguma, deixar Nosso Senhor sozinho nesse combate. Nós estamos com Cristo, nós estamos com o verdadeiro Deus, e é Ele que vai vencer, mas Ele vence também com nossa ajuda e nossa fidelidade.
Cada vez mais pessoas despertam para a Batalha Espiritual que se desenvolve ao nosso redor com fragor crescente. O Cristo coordena as forças do Bem e colocou o Anjo Ismael para comandar no Brasil as almas encarnadas e desencarnadas que despertaram a consciência e procuram se engajar de acordo com suas competências no embate que irá levar a Terra no seu próximo nível evolutivo, o de planeta de Regeneração.