Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
09/06/2020 23h59
NÃO POSSO RESPIRAR (I)

            Encontrei esse texto na net, escrito por um dos ícones do “politicamente correto”, o Frei Betto, ligado à igreja católica da Teologia da Libertação. Texto cheio de palavras bonitas, citações, que levam nossa mente se engajar nessas ideias politicamente corretas. Já estive bem engajado nessas ideias, já cheguei a ser filiado, militante e candidato por partidos de esquerda. Mas gostaria de conversar com o Frei Betto agora, não mais aquele jovem recém-saído da adolescência, cheio de ideologia na cabeça e pouca experiência na mente. Vejamos o texto e minhas reflexões mais amadurecidas com o tempo...

“NÃO POSSO RESPIRAR”

            Frei Betto

Foram as últimas palavras de George Floyd: “Não posso respirar”. Eu também. Não consigo respirar neste Brasil (des)governado por  militares que ameaçam as instituições democráticas e exaltam o golpe de Estado de 1964, que implantou 21 anos de ditadura; elogiam torturadores e milicianos; acertam o “toma lá, dá cá” com notórios corruptos do Centrão; plagiam ostensivamente os nazistas; manipulam símbolos judaicos; tramam, em reuniões ministeriais, agir ao arrepio da lei; proferem palavrões em reuniões oficiais, como se estivessem num antro de facínoras; debocham de quem observa os protocolos de prevenção à pandemia e saem às ruas, indiferentes aos 30 mil mortos e suas famílias, como a celebrar tamanha letalidade.

            Quando comparo minha forma de respirar nos 21 anos de governo militar, com os anos de governo das esquerdas, vejo que é muito mais difícil respirar hoje do que ontem. Ontem eu namorava com uma moça nas Rocas, as vezes cochilava em seus braços e ia para minha casa no bairro das Quintas, a pé, atravessando o bairro da Cidade Alta e do Alecrim, cerca de 6 km pela madrugada, sem medo de encontrar um bandido... nunca encontrei. Hoje, nem precisa escurecer, os bandidos atacam à luz do dia, os cidadãos vivem trancados dentro de suas casas, muros altos com serpentinas, cercas elétricas, cães de guarda e mesmo assim ainda são assaltados e perdem a vida quando saem dos seus condomínios ou mesmo caminham com seus celulares. Onde e quando é mais difícil de respirar?

            Sim, as instituições democráticas foram desrespeitadas pelos militares em 64 quando assumiram o poder sem o voto popular. Acreditei nisso por muito tempo! Pois esses ideológicos do politicamente correto, da Teologia da Libertação, não tinha interesse de dizer a verdade. Que existia uma ação orquestrada por ideologias externas, soviéticas, cubanas, comunistas, para a implantação de uma Ditadura do Proletariado em nosso país. Foi o próprio povo, as famílias, os cristãos, que foram às ruas e pediram a intervenção militar sem tempo para esperar pelo voto. Foram esses militares que se postaram corajosamente contra os grupos de terroristas de ideologia externa, que ameaçavam a população e as instituições com suas granadas, rifles e carros-bombas. Pior de tudo, atacavam a nossa inocência com as falsas narrativas, colocando os mocinhos no lugar dos vilões e vice-versa. Jovens, como eu na época, eram as vítimas perfeitas. Passei a considerar esses militares patriotas como vilões, que pegavam vítimas inocentes e as torturavam pelo prazer de ver o sofrimento no rosto angelical deles. A minha mente não conseguia penetrar nas razoes porque os militares faziam isso, sofria um bloqueio racional promovido por textos aparentemente cristãos e éticos que pessoas como o Frei Betto escreviam. Jamais imaginava que esses militares se esforçavam para identificar esses bandidos, que usavam todas as técnicas das guerrilhas e terrorismo, assaltos a bancos, prisão de representantes públicos eleitos pelo povo, procuravam obter informações para prevenir inúmeras mortes de inocentes que os “politicamente corretos” causavam.

            Hoje, querem voltar as mesmas narrativas tendenciosas do passado. Esquecem que nós estamos dentro de um processo de evolução conduzido pelo próprio Cristo, que é o próprio Caminho, Verdade e Vida. Pois foi essa Verdade que fez eu perceber a realidade. Quando eu elegi o Lula para presidente em 2002, acreditando nas falsas narrativas, e logo em seguida o escândalo do Mensalão mostrava que era a Mentira que estava no poder, procurei ver com mais atenção o que estava acontecendo com meu país. Não li nenhum texto do Frei Betto e companheiros explicando a corrupção que grassava em nosso país, corroendo as instituições, degenerando á ética e os valores cristãos. Pelo contrário, os “politicamente corretos” continuavam se organizando em cartilhas de gênero, em usar os recursos da nação de forma imoral para benefícios pessoais e de seus grupos ideológicos, aqui e ao redor do mundo. Foi quando nós percebemos uma voz isolada a bradar pela Verdade, como Batista no deserto. Foi aí que a Verdade nos abriu os olhos e elegemos Jair Bolsonaro como o nosso digno representante. Ele se mostrou e continua se mostrando a altura da Verdade e do nosso respeito, sofreu facada que quase lhe tira a vida, e as sombras que ocultam a Verdade até hoje impede que isso seja esclarecido. Os textos do Frei Betto e seus associados não procuram esclarecer essa verdade... por que?    

            Mas vamos continuar a conversar sobre essas narrativas mais tarde... é interessante, quando estamos de posse da Verdade, essas atitudes de falseamento ideológico parecem tão pueris que achamos incrível como alguém possa crer nelas percebendo a realidade ao nosso redor. Mas para isso precisa de educação, e talvez por isso deixaram o nosso país arrasado em matéria de educação para o povo, que facilmente vai à rua atraídos por pão e mortadela.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/06/2020 às 23h59
 
08/06/2020 22h05
CORPO E ESPÍRITO

            Estamos acostumados a considerar o corpo como se ele fosse o nosso Eu. Apesar da maioria considerar uma religião cristã, pelo menos aqui no ocidente, portanto defender um paradigma espiritual, o Espírito não é considerado na sua existência autônoma.

            Uma pessoa acometida de Acidente Vascular Cerebral (AVC) cujos neurônios foram atingidos por um processo isquêmico ou hemorrágico, sofre uma série de sequelas neurológicas que dificulta a expressão do espírito através do corpo. Os parentes correm para o hospital de forma automática, no sentido de preservar a vida do corpo, mesmo que seja através de máquinas de sustentação da vida. Pode passar meses ou até anos em situação vegetativa, sem nenhuma perspectiva de retornar à consciência. 

            O ponto de vista materialista, de preservar vida do corpo biológico a qualquer custo, termina aprisionando o espírito no escafandro de carne. Sem a aceitação do mundo espiritual, os materialistas gastam fortunas para a preservação desse corpo dos seus parentes, mesmo quando o tempo e o sofrimento mostram a inadequação dessa situação.

            O movimento evolutivo da Terra, paralelo ao movimento evolutivo de todos os seres, principalmente os humanos, criam recursos científicos e tecnológicos para o prolongamento da vida biológica. Quando isso acontece com qualidade de vida, nada contra, mas quando a vida é preservada sem qualidade, fazendo todos em volta dela sofrerem, principalmente a pessoa acometida, deixa de ser positivo.  

            O outro aspecto que podemos considerar e que pode justificar esse esforço em manter uma vida que é inviável, é porque ainda estamos num planeta de provas e expiações, e muitos de nós, a maioria dos que aqui estamos é para pagar ou resgatar alguma dívida. Portanto, o prolongamento da vida vegetativa, cheia de sofrimentos para pacientes e parentes, talvez cumpra essa determinação da lei divina. 

            As pessoas que adquirem uma melhor compreensão espiritual, que não tem tanto apego pelos recursos materiais, inclusive os biológicos, não fazem nenhuma questão de permanecer mais tempo do que o permitido pela boa convivência. Partem para o mundo espiritual mais alegres do que tristes. Vejamos o exemplo de Chico Xavier, passou para o mundo espiritual sem nenhum tipo de trauma, harmônico consigo e com os parentes e amigos ao redor. 

            Chega o momento de mudança de paradigma, do material para o espiritual. Isso facilitará a evolução de todos nós, planeta e humanidade. Reconhecendo que a pátria espiritual nos espera, que o corpo é apenas um veículo de aprendizagem, que devemos cuidar dele como cuidamos do nosso automóvel, mas da mesma forma que trocamos de carro quando o nosso já não nos atende à demanda, assim também será com nosso corpo, quando chegar o momento em que devolveremos ele à terra e seguiremos para a prestação de contas de nossos atos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/06/2020 às 22h05
 
07/06/2020 00h06
INTELIGÊNCIA RÁPIDA

            Por não ter ainda alcançado essa graça de ter a inteligência rápida, cometi um erro com uma pessoa que não imaginaria que isso acontecesse. Pratiquei a verdade com essa pessoa nos momentos mais difíceis, explicando fatos e comportamentos que me deixaram no papel de vilão. Mas não recuei, cada pergunta que ela me fazia, eu respondia com a verdade. Isso gerou raiva sobre mim, me tornei “persona no grata”, sem direito a frequentar sua casa ou mesmo lhe dirigir a palavra. Ela me evitava e queria que todos os seus parentes e amigos fizessem o mesmo. 

            Acontece que, apesar de toda essa tempestade causada pela verdade que eu exibia, é a verdade o cartão de visita do amor. Com o tempo o amor mostrou a sua força e toda raiva desapareceu, como uma mágica acontecida sem ninguém falar, a harmonia se instalou em nosso relacionamento e ela sabia que podia confiar em mim, que eu sempre falaria a verdade para ela.

            Mas eis que a inteligência lenta me traiu. Ela sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e diminui sua capacidade mental, memória e discernimento. No segundo AVC, a perspectiva era de aprofundar as deficiências mentais, talvez ficar sobrevivendo de forma vegetativa. Ela não queria ir para o hospital, ficar internada, talvez sobrevivendo com a ajuda de aparelhos. Pediu para mim para ficar em casa, que eu cuidasse dela em casa. Foi aí que falhou a minha inteligência. Eu devia ter conversado com o pouco de tirocínio que ela ainda tinha, junto com os parentes presentes, e procurado ver a conveniência da sua vontade. Ao invés disso eu me associei aos padrões culturais, de situação semelhante ser levada de imediato ao hospital e tentado salvar a vida de qualquer forma, mesmo que o coração continuasse bombeando sangue para um corpo que não dava mais condições da mente se expressar. Disse a ela que iria leva-la ao hospital, mas que ela voltaria para casa. Mentira! 

            Depois é que fiz essa autocrítica e vi o prejuízo que minha inteligência lenta causou. Talvez se eu tivesse feito essa proposta para os parentes, dela ficar em casa, e a proposta não ter sido aceita, como era o mais provável, tudo ocorreria como aconteceu, mas eu não teria mentido, não tinha ofendido a minha consciência, não teria perdido a confiança que eu conquistara a tanto custo com o uso da verdade.

            Agora, o cenário é este: ela internada numa enfermaria de hospital, inconsciente, paralisada, com os parentes se revezando na companhia em 48 horas, na esperança de algum tipo de melhora e retorno para casa. 

            O cenário poderia ser outro: ela teria ficado em casa, conversando o mínimo com os parentes aguardando a passagem para o mundo espiritual, com o meu apoio fraterno, conforme ela tanto desejava. Já estaria neste momento livre do corpo danificado, ao lado dos parentes que a esperavam do outro lado e que já lhe faziam visitas preparatórias.

            No entanto, por outro lado, compreendo que cada um tem o merecimento para trilhar por determinados caminhos. Se estes são tortuosos e cheios de dores e sofrimentos, ao invés de outro mais harmônico e suave, é porque precisamos aprender mais alguma coisa da vida.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 07/06/2020 às 00h06
 
06/06/2020 18h15
POSSE DE ARMAS

            Este é um quesito que na agenda espírita não é aprovado. Mas existem argumentos como estes que irei repassar na íntegra, tirados das redes sociais, para alimentar nossas reflexões com o contraditório.

Os EUA são o país número 1 do mundo em termos de posse de armas per capita, mas estão apenas na 28ª posição mundial em termos de homicídios cometidos por armas de fogo para cada 100.000 pessoas.

Na Austrália, os homicídios cometidos por armas de fogo aumentaram 19% e os assaltos a mão armada aumentaram 69% após o governo instituir o desarmamento da população.

Os governos ao redor do mundo chacinaram mais de 170 milhões de seus próprios cidadãos durante o século XX (Stalin, Hitler, Mao Tsé-Tung, Pol Pot etc.).  A esmagadora maioria desses cidadãos havia sido desarmada por esses mesmos governos antes de serem assassinados.

No Brasil, 10 anos após a aprovação do estatuto do desarmamento — considerado um dos mais rígidos do mundo —, o comércio legal de armas de fogo caiu 90%.  Mas as mortes por armas de fogo aumentaram 346% ao longo dos últimos 30 anos.  Com quase 60 mil homicídios por ano, o Brasil já é, em números absolutos, o país em que mais se mata.

Todos os fatos no endereço abaixo:

 https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1974#.XskGqJhcpTs.whatsapp

Meu velho avô me disse: 'Filho, chega um momento na vida de todo homem em que se cansa de ser pisoteado, ele começa a usar um chapéu e, geralmente, é quando fica velho demais para ser chutado'.

Eu não carrego uma arma para matar pessoas; Eu carrego uma arma para evitar ser morto.

Eu não carrego uma arma porque sou ruim; Eu carrego uma arma porque vivi o suficiente para ver o mal no mundo.

Não carrego uma arma porque odeio o governo; Eu carrego uma arma porque entendo as limitações do governo.

Eu não carrego uma arma porque estou com raiva; Eu carrego uma arma para não passar o resto da vida me odiando por não estar preparado.

Não carrego uma arma porque quero atirar em alguém; Eu carrego uma arma porque quero morrer em uma idade avançada na minha cama e não na calçada amanhã à tarde.

Eu não carrego uma arma para me fazer sentir como um homem; Eu carrego uma arma porque os homens sabem cuidar de si mesmos e daqueles que amam.

Não carrego uma arma porque me sinto fraco; Eu carrego uma arma porque desarmado e na frente de três criminosos armados, sou fraco.

Não carrego uma arma porque amo o peso extra; Eu carrego uma arma porque amo a vida e as pessoas que a tornam significativa para mim.

A proteção policial é um oxímoro (paradoxo): cidadãos livres devem se proteger, porque a polícia não os protege do crime; Eles simplesmente investigam o crime depois que ele acontece e depois chamam alguém para limpar a bagunça.

Pessoalmente, carrego uma arma porque sou jovem demais para morrer e velho demais para soltar um grito! 

NÃO PENSE QUE ISSO NÃO PODE OCORRER NO NOSSO PAÍS!!!!!!

Em 1911, a Turquia estabeleceu o controle de armas:

`          De 1915 a 1917, 1,5 milhão de armênios, incapazes de se defender, foram recolhidos e exterminados.

Em 1929, a União Soviética estabeleceu o controle de armas:

De 1929 a 1953, cerca de 20 milhões de dissidentes, incapazes de se defender, foram presos e exterminados.

Em 1938, a Alemanha estabeleceu o controle de armas:

De 1939 a 1945, um total de 13 milhões de judeus e outros que não puderam se defender foram presos e exterminados.

A China estabeleceu o controle de armas em 1935:

De 1948 a 1952, 60 milhões de dissidentes políticos, incapazes de se defender, foram cercados e exterminados.

O Camboja estabeleceu o controle de armas em 1956:

De 1975 a 1977, um milhão de pessoas instruídas, incapazes de se defender, foram recolhidas e exterminadas.

A Guatemala estabeleceu o controle de armas em 1964:

De 1964 a 1981, 100.000 índios maias, incapazes de se defender, foram recolhidos e exterminados.

Uganda estabeleceu o controle de armas em 1970:

De 1971 a 1979, 300.000 cristãos, incapazes de se defender, foram recolhidos e exterminados.

56 milhões de pessoas indefesas foram presas e exterminadas no século 20 devido ao controle de armas.

Você não verá essas informações no noticiário noturno da A.L., dos E.U.A. ou UE., Também não ouvirá políticos espalharem essa informação.

Armas nas mãos de cidadãos honestos salvam vidas e as leis de propriedade e controle de armas afetam adversamente APENAS os cidadãos que respeitam a lei.

Com armas, somos 'cidadãos'; Sem eles, somos 'sujeitos'.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os japoneses decidiram não invadir a América porque sabiam que a maioria dos americanos estava ARMADA!

Proprietários de armas nos Estados Unidos são as maiores forças armadas do mundo!

Se você valoriza sua liberdade, espalhe esta mensagem de contra o desarmamento para todos os seus amigos.

O objetivo da luta é vencer. Não há vitória possível somente na defesa, atacar causa a derrota do adversário/inimigo.

A espada é mais importante que o escudo e a habilidade é mais importante que qualquer um.

A SUÍÇA FORNECE UMA ARMA PARA TODAS AS CASAS! PROGRAMAS E TREINAMENTO DO GOVERNO DA SUÍÇA PARA TODOS OS ADULTOS NO USO DE UM RIFLE.

A SUÍÇA TEM O AS MAIS BAIXAS TAXAS DE CRIME RELACIONADO COM AS ARMAS DE QUALQUER PAÍS CIVILIZADO NO MUNDO!

É LÓGICO! NÃO DEIXE O GOVERNO DESPERDIÇAR MILHÕES DO DINHEIRO DE IMPOSTOS EM UM ESFORÇO PARA FAZER A TODOS OS CIDADÃOS QUE LEIAM E OBEDEÇAM A LEI SEREM UM OBJETIVO FÁCIL DE DESARMAR!

Acredito firmemente no direito à defesa; está na nossa Constituição, então onde estão as leis que nos garantem este direito?!

            São boas essas argumentações. Baseadas em fatos ficam mais consistentes. Sou cristão, procuro seguir os ensinos do Cristo, aplicar a misericórdia nos relacionamentos. Acontece que dentro da humanidade existem as pessoas arrependidas dos crimes que praticaram, e existem aquelas que não se arrependem, que estão prontas a repetirem os mesmos crimes, inclusive tirando a vida de suas vítimas. 

            Posso entrar em dois tipos de argumentação, para defender a posse pessoal de arma. Primeiro, é na aplicação da segunda lei mais importante que Jesus nos ensinou: amar ao próximo como a si mesmo. Para amar ao próximo eu tenho que primeiro amar a mim mesmo. Se o próximo chega e quer me destruir com seus objetivos egoístas, criminosos, e eu permito que isso aconteça por não está devidamente preparado para me defender, deixo de cuidar de mim com a prioridade necessária, o meu espírito deixa a escola material com suas boas intenções, e prevalece o espírito desse meu próximo, com suas más intenções. A lei do Cristo não é cumprida, a evolução do planeta fica mais difícil.

            A segunda argumentação diz respeito ao comportamento do Cristo, a essência da misericórdia. Mas ele não aplicava essa misericórdia a todos, a pessoa tinha que se mostrar arrependido. Vejamos o exemplo com os seus companheiros de Crucificação. Com Dimas, que se arrependeu e pediu para entrar no seu Reino, Jesus afirmou que neste mesmo dia ele estaria consigo no Reino do Pai. Quanto ao outro ladrão, não mereceu nenhuma simples palavra de aconselhamento. E em diversas passagens do Evangelho o Cristo estava sempre advertindo, que a Boa Nova não era para ser aplicada com misericórdia para todos. Dizia que não se devia “jogar pérolas aos porcos”, que “se alguma casa não quisesse receber seu Evangelho, que batesse as sandálias e seguissem em frente”, derrubou mesas e espancou cambistas que comercializavam nas escadarias do Templo.

            Finalmente, temos a figura emblemática do Arcanjo Miguel, empunhando uma espada e subjugando com vigor a cabeça dos iníquos. 

            Com todos esses fatos e argumentações, fico com a consciência tranquila de portar uma arma, mesmo que não tenha adquirido uma ainda.  Devo seguir mais uma vez a orientação do Mestre, “ser simples como as pombas e prudentes como as serpentes”.

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 06/06/2020 às 18h15
 
05/06/2020 14h00
IMPRENSA, DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO

            Encontrei o texto abaixo nas redes sociais, publicado no www.jornaldacidadeonlline, em 31-05-2020, de autoria do professor Carlos Sampaio, que serve muito bem às nossas reflexões:

OPINIÃO

Era doce e está acabando: O que sustenta a democracia não é a imprensa, mas a educação. 31/05/2020 às 08:58

Jornais e jornalistas divulgam e acreditam piamente serem o 4º poder. Nada mais pérfido!

Essa afirmação vem precedida de outras: sem “imprensa livre não há democracia”; “respeitem os jornalistas”; “eles são vitais para estado de direito democrático”.

Afirmações tão falsas quanto uma nota de 3 reais, pois a atividade jornalística é apenas uma profissão.

Sua importância é igual a qualquer outra.

A imprensa vive e ganha dinheiro vendendo notícias. Do mesmo jeito que alguém vende bananas ou balas nas ruas. Ou uma loja que vende roupas. Ou um bar que vende bebidas.

O dono do jornal vende notícias. Contrata jornalistas, que se “acham” oráculos da sociedade para produzir essas notícias. E aí começa o problema, pois a notícia tem que ser bem produzida, senão não vende e se não vende o jornalista perde o emprego e o dono do jornal vai à falência. Então tudo se torna notícia. Tudo se torna espetáculo.

“No mundo todo, há um único tipo de espetáculo: o 'integrado'.

Sob a máscara da democracia, este remodelou totalmente a sociedade segundo a própria imagem, pretendendo que nenhuma alternativa seja sequer concebível.

Nunca o poder foi mais perfeito, pois consegue falsificar tudo, desde a cerveja, o pensamento e até os próprios revolucionários.

Ninguém pode verificar nada pessoalmente. Ao contrário, temos de confiar em imagens, e, como se não bastasse, imagens que outros escolheram.

Para os donos da sociedade, o espetáculo integrado é muito mais conveniente do que os velhos totalitarismos. A América Latina sabe algo a respeito.” (Guy Debord - Comentários Sobre a Sociedade do Espetáculo -1988).

E essa sociedade do Espetáculo é comandada no Brasil por grupos bilionários que manipulam os textos, as imagens e as notícias: Os Frias, Os Mesquitas e Os Marinhos.

Os Frias são os donos de a Folha de S. Paulo um dos mais influentes veículos de comunicação do país. O jornal é a base do conglomerado que hoje abrange ainda o UOL, maior portal de internet do país, o jornal Agora São Paulo, o instituto Datafolha, a editora Publifolha, o selo Três Estrelas e a Plural Editora e Gráfica, entre outros empreendimentos a PagSeguro Digital Ltda. De acordo com o ranking de bilionários de 2018 da revista Forbes, Luiz Frias tem uma fortuna estimada em 3 bilhões de dólares.

Os Mesquitas são os donos do grupo conhecido como Grupo Estadão ou Grupo OESP, é um conglomerado de mídia do qual fazem parte o Jornal O Estado de S. Paulo, a Agência Estado, a Eldorado FM, a TV Eldorado e a Gravadora Eldorado. O grupo foi fundado e é controlado pela família Mesquita. O Estado de S. Paulo é o mais antigo dos jornais da cidade de São Paulo ainda em circulação. Sua receita gira em torno de R$ 872,1 milhões.

Os Marinhos, os três irmãos que controlam as Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho, José Roberto Marinho, juntos, têm uma fortuna estimada em US$ 28,9 bilhões. O Grupo Globo (anteriormente conhecido como Organizações Globo) é o maior conglomerado de mídia e comunicação do Brasil e América Latina, composto pelo (a) Rede Globo, Sistema Globo de Rádio, Globosat, Infoglobo, Editora Globo, Globo.com, Som Livre e Zap Imóveis, além de ser mantenedor da Fundação Roberto Marinho. Em 2016, o Grupo Globo foi citado entre os maiores proprietários de mídia do mundo, de acordo com o ranking produzido pela consultoria Zenith Optimedia, sendo a única empresa brasileira da lista.

Note o tamanho do domínio dessas três famílias sobre os meios de comunicação de massa. Pare um pouco e pense sobre a palavra MASSA, com o significado de povo: algo maleável, dobrável, de forma indefinida, algo que pode ser manipulado.

Quem dobra e manipula essa massa são os INSTRUMENTOS ou meios de comunicação.

Os meios de comunicação de massa mais comuns são: televisão, rádio, revista, Internet, livros e cinema.

Esses meios de comunicação de massa podem ser usados tanto para fornecer informações úteis e importantes para a população como para aliená-la, determinar um modo de pensar ou induzir certos comportamentos ou a aquisição de certos produtos.

Os donos dos principais INSTRUMENTOS OU MEIOS de comunicação de massa no Brasil são essas três famílias.

São eles, através dos meios de comunicação, quem manipulam, falseiam, adulteram, influenciam o indivíduo ou a coletividade, conseguindo que se comportem de uma dada maneira, para servir a interesses outros que não os seus próprios.

Esses discursos todos que moldam comportamentos são vocalizados pelos jornalistas e outros trabalhadores da comunicação. Os jornalistas, apresentadores de jornais televisivos, que estão todos os dias frente à frente das câmeras, se vendem como seres angelicais, criaturas acima do bem e do mal, éticas, uma espécie moderna da “Ordem das Carmelitas Descalças”, encarregadas de fazer o bem e pôr a ordem no mundo.

Na realidade são escravos dos Marinhos, dos Frias e dos Mesquitas. Alugam suas penas a quem pagar mais.

Seus discursos revelam sempre os interesses desses grupos, aquilo que é conveniente para o negócio “jornalismo” do grupo de bilionários que mandam no Brasil.

São moedeiros falsos, vendem latão dizendo que é ouro, destroem lares e reputações na tela da TV.

Usam uma técnica malandra: primeiro “queimam”, dizendo horrores sobre a pessoa ou temas que lhes interessam, ao final da notícia, dizem que erraram, pedem desculpas e fica por isso mesmo.

Falam em ética, moral, mas o conteúdo que apresentam não segue o código de ética exigido pelo bom jornalismo – em particular o direito ao contraditório – manipulando as informações de acordo com a sua conveniência, somam a isso os recursos e as artifícios de audiovisuais e semiótica.

Exemplos de manipulação da Globo:

- No enfoque sobre a Cloroquina, opina apenas quem é contra o seu uso, e nenhuma opinião de quem é a favor. Pesquisadores entrevistados desqualificam experimentos positivos obtidos em associação com a Azitromicina. Quem se curou com o remédio não interessa. Médicos que a usaram muito menos. Recomendação feita por médicos renomados ou Protocolos do Ministério da Saúde são sempre desqualificados.

- Nada que o governo faz é importante, o boicote é claríssimo, as matérias demonstram sempre menosprezo, diminuindo a importância do Presidente;

- O uso do Data Folha, “Instituto de Pesquisa que pertence ao Grupo de Bilionários”, todos os dias, mostrando análises em que afirmam que o Presidente não é qualificado para comandar o país, como se os 57,8 milhões de brasileiros que votaram e apoiam o Presidente, fossem todos idiotas.

- Os ridículos panelaços mostrados, onde se ouve a voz de uma pessoa que filma prédios a quilômetros de distância, sem viva alma em qualquer janela desses prédios e um som de caçarola que parece vir de dentro do apartamento onde ela está.

O que se pratica aqui não é jornalismo honesto, ético, pregado por Bonner e seus acólitos, mas um ativismo político perigoso e criminoso.

Um jornalismo que envergonha a nação, que não é um registrador fiel dos fatos, que não tem imparcialidade nem o afastamento prudente dos arranca-rabos políticos, que não é motivo de altivez, mas de desdouro.

Esse é o jornalismo praticado no Brasil de hoje. Ele tem liames de norte a sul do país, pois todos os jornais são abastecidos por essas fontes.

Assim a teia de rádios, tevês e jornais entrelaça seus fios por toda a nação, cobrindo-a do Oiapoque ao Chuí, com sua baba alienante e o que você vê, ouve e lê é a opinião dos jornalistas desses três grupos.

Com o advento da Internet tudo mudou.

O que era doce está acabando. Os jornalistas-oráculos se desmancharam, a outra face das comunicações apareceu. Surgiu o jornalismo independente.

Qualquer cidadão sentado na frente do seu computador pessoal ou usando o celular pode contrapor, usar o contraditório, enviar mensagens, criticar, desmentir, aquilo que viu, ouviu ou leu. É uma espécie de nova resistência individual, mas de alcance coletivo. E isso está assustando os donos do poder.

Disse, no início desse texto, que os jornalistas e suas associações de classe acreditam que são seres superiores acima do bem e do mal; que sem “imprensa livre não há democracia”. Essas afirmações são completamente falsas e visam encobrir a verdadeira face do que são os jornalistas e a indústria jornalística: profissionais como qualquer outro e empresas que visam apenas lucro.

O que sustenta a democracia não é a imprensa, mas a educação.

Melhor, a boa educação.

Essa sim, prepara a mente para discernir o que é mau do que é bom; o inútil daquilo que é útil; o verdadeiro do falso.

É a boa educação que faz o bom jornalista, o bom engenheiro, o bom político.

É a boa educação que faz surgir a resistência contra as ditaduras.

É a boa educação que fornece ao cidadão a capacidade de leitura crítica contra o mau jornalismo.

É a boa educação, essa sim, que sustenta as democracias e faz cair as tiranias.

Carlos Sampaio. Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Excelente dissertação sobre a influência maléfica que sofremos dos veículos de comunicação, preocupada com seus benefícios e usando o povo como massa de manobra para atingir esses objetivos, não importando que morra milhões de pessoas, inocentes, ignorantes ou hipnotizadas. Não percebem o estrondar das bombas dessa guerra de natureza mais espiritual, onde as forças trevosas se penduram em nossa jugular, vampirizando nossas energias físicas, psicológicas e até religiosas. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 05/06/2020 às 14h00
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