Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
15/10/2015 00h01
QUANDO HÁ LUZ

            Não sei como Deus opera para realizar Sua vontade, imagino que nunca irei saber. Mas a intuição me diz quando Ele passa alguma informação para mim, quando quer que eu tenha compreensão de algo importante.

            Foi assim que aconteceu com uma colega que enviou para um grupo que eu havia acabado de fazer no whatsapp um texto que a tinha tocado bastante e que também tocou bastante a mim. Dessa forma percebi que o Pai estava me instruindo. O texto está reproduzido abaixo.

            Quando Jesus encontra santuário no coração de um homem, modifica-se-lhe a marcha inteiramente. Algo de indefinível na terrestre linguagem transtorna-lhe o Espírito.

            Categoriza-o a massa comum por desajustado, entretanto, o aprendiz do Evangelho, chegando a essa condição, sabe que o Trabalhador Divino como se lhe ocupa as profundidades do ser.

            Renova-lhe toda a conceituação da existência.

            O que ontem era prazer, hoje é ídolo quebrado.

            O que representava meta a atingir, é roteiro errado que ele deixa ao abandono.

            Torna-se criatura fácil de contentar, mas muito difícil de agradar.

            A voz do Mestre, persuasiva e doce, exorta-o a ouvir sem descanso.

            Converte-se-lhe a alma num estuário maravilhoso, em que os padecimentos vão ter, buscando arrimo, e por isso sofre a constante pressão das dores alheias.

            A própria vida física afigura-se em madeiro, em que o Mestre se aflige. É-lhe o corpo a cruz viva em que o Senhor se agita crucificado.

            O único refúgio em que repousa é o trabalho perseverante no bem geral.

            Insatisfeito, embora resignado; firme na fé, não obstante angustiado; servindo a todos, mas sozinho em si mesmo, segue, estrada afora, impelido por ocultos e indescritíveis aguilhões...

            Este é o tipo de aprendiz que o amor do Cristo constrange, na feliz expressão de Paulo. Vergasta-o a luz celeste por dentro até que abandone as zonas inferiores em definitivo.

            Para o mundo será inadaptado e louco. Para Jesus, é o vaso das bênçãos.

            A flor é uma linda promessa, onde se encontre. O fruto maduro, porém, é alimento para hoje.

            Felizes daqueles que espalham a esperança, mas bem aventurados sejam os seguidores do Cristo que suam e padecem, dia a dia, para que seus irmãos se reconfortem e se alimentem no Senhor!

            Senti como se a minha alma estivesse sendo burilada com a leitura dessa mensagem. Foca luz nos meandros de meus defeitos, consigo vê-los com mais clareza. Alimento as minhas boas intenções e me preparo para o enfrentamento que sempre está ao meu redor.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/10/2015 às 00h01
 
14/10/2015 00h01
CONTROLE DO PAI

            Chega um momento no qual as dificuldades se tornam maiores que nossa capacidade de resolvê-las. Tudo tende a se destruir, os projetos interrompidos... É nesse momento que o Pai resolve agir e corrigir pensamentos e emoções, que nós, por nosso próprio livre arbítrio, já havíamos decidido agir conforme a vontade dEle. Como Ele sonda nossos corações e percebe que nossas intenções são realmente a de fazer a vontade dEle, conclui que a falha que está acontecendo é que a força do Behemot que Ele deixou dentro de nós ao nos criar está nos subjugando emocionalmente. Então Ele prepara um acontecimento para despertar a nossa razão que temporariamente ficou turva, longe de alcançar ou entender o desvio da meta, para que possamos fazer as devidas correções.

             Foi isso que aconteceu com minha companheira espiritual que estava envolvida e sofrendo desesperadamente com suas emoções particulares, esquecida do projeto de Deus. Pois Ele levou até o seu trabalho como Assistente Social dentro do Hospital, uma jovem que morreu subitamente de uma dor de cabeça e deixou dois filhos menores. Era ela a responsável para falar com a família, com as crianças sobre esse fato, e como pedir a Deus consolação por tamanha fatalidade. Ao fazer isso ela desperta para o desnível do que ela está sofrendo com o que aquelas crianças estão sofrendo naquele momento, em pleno dia das crianças. Ela entende também que aquilo que ela teve que passar junto a família traumatizada, foi uma lição que Deus lhe deu. Mudou em seguida o foco dos seus pensamentos, conseguiu encontrar mais serenidade para as suas frustrações no meio das dores muito mais profundas do próximo.

            Também fiquei confortado, pois entendi que o Pai não causou em mim nenhuma repreensão pelo comportamento que estou conduzindo. Procuro seguir o caminho que Ele me apontou sem desenvolver nenhum apego, ou talvez, o menor apego possível, as coisas materiais, quer sejam objetos, seres, pessoas ou dinheiro. O amor deve fluir sem ficar preso a nada, e o apego é um tipo de cola que atrasa esse desenvolvimento, gera ciúmes, conflitos de toda espécie.

            Vou compreendendo cada vez mais como o Pai exerce o controle sobre Seus filhos, principalmente aqueles que procuram fazer a Sua vontade. Vejo o controle dEle sobre mim de forma suave, quase carinhosa, com textos, pessoas e circunstâncias, que apontam os meus erros e ensinam como permanecer no caminho correto. Por outro lado, vejo que Ele não é omisso com aqueles que não obedecem a Sua lei, que praticam atos contrários à Sua vontade. Para essas pessoas eu observo que as lições chegam de forma dolorosa, com doenças e sofrimentos de variados tipos. Até aqueles que já nasceram com deformidades ou retardo mental profundo, eu vejo que são formas de pagamentos pelo mal que foi praticado, pelo prejuízo causado ao próximo, quer seja no ambiente doméstico ou público.    

Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/10/2015 às 00h01
 
13/10/2015 00h01
PERDA DE SINTONIA

            Desde que Behemot foi despertado em minha consciência e entrou em confronto com meus princípios éticos, passei a ter os diversos caminhos de Deus à minha frente, mesmo que no princípio eu não tivesse a certeza que tenho hoje. Procurei seguir intuitivamente, de início, esses princípios éticos que já havia adquirido no pretérito. Enfim, cheguei ao ponto que estou hoje, considerando o meu projeto de vida como um projeto que o próprio Deus colocou em minha consciência, lutar para a construção de um protótipo social para o Reino de Deus, e neste caminhar muitas pessoas foram minhas companheiras, principalmente mulheres de potencial íntimo, sexual.

            Uma das últimas que o Senhor me enviou foi uma das Suas prometidas, já estava há anos no convento e o Pai achou por bem coloca-la ao meu lado para alavancar o projeto que eu tão bem expliquei para ela, do Amor Incondicional, da formação da família universal com base no amor inclusivo. O Pai agiu para fazer essa aproximação dela comigo, tirando o Behemot que Ele construiu junto com ela do sono, e a energia do Behemot, na forma de paixão romântica, fez ela enfrentar os preconceitos familiares e culturais e se colocar ao meu lado nessa tarefa espiritual, mesmo com dificuldades intrínsecas profundas e com o Behemot sempre atento na defesa do que ele acha ser exclusivamente dele.

            Esse é um motivo comum de perda de sintonia entre o projeto que o Pai deseja que seja implementado e o interesse material do Behemot de cada uma de minhas companheiras, que lutam pela exclusividade de um amor romântico, esquecem ou não compreendem que o amor incondicional deve estar sempre na prioridade.

            Ontem se instalou um clima de perda de sintonia com essa minha companheira de forte base espiritual, por ter conhecimento de forma clandestina (talvez ocasional) dos encontros que eu continuo a ter por uma de suas colegas de convento, que por seu intermédio, passou a ser também uma das minhas amigas. Como essa pessoa tem um grande potencial de despertar o Behemot masculino, logo a minha companheira procurou fazer o nosso isolamento e com palavras bastante duras de admoestação ao comportamento independente que era queria levar junto a mim. Para não despertar na minha companheira sentimentos de hostilidade, uma vez que o seu Behemot estava alerta e irritado, e ela sem condições de controla-lo, omiti todos os encontros que passei a ter posteriormente com a sua “amiga”, que eu considerei injustiçada frente a tão forte reação contrária. Até que enfim, ontem ela manuseando o meu celular viu que eu estava me comunicando com ela e me fez a pergunta direta, se eu estava me encontrando com ela. Ficou muito irritada com a minha afirmativa, queria saber detalhes, se eu tinha ido para o motel com ela. Eu disse que não iria entrar em detalhes, pois isso significaria ser infiel a uma intimidade que ela confiou a mim. O máximo que eu poderia dizer nessa hora, sem perda da confiança que ambas deviam ter em mim, e na confiança que eu não procuro perder frente ao Pai, é que não fui com ela para o motel, para fazer sexo, como sua pergunta quer saber, mas se isso um dia vier acontecer eu serei o primeiro a lhe dizer, pedindo antes permissão a ela, a acusada, pois ela também irá saber que, se vier existir essa possibilidade, a sua “amiga” irá saber logo em seguida. Sei que isso é um motivo para bloquear a efetivação da relação intima sexual, mas isso não é obstáculo para eu deixar de agir assim, intuindo que essa é a atitude mais coerente que eu posso ter frente ao Pai. Mesmo porque, desde o início, e com qualquer pessoa, mesmo existindo um forte desejo sexual do Behemot por determinada pessoa, jamais isso se tornará o objetivo principal de minhas ações, pelo contrário, será sempre usada a força do Behemot para reforçar a aplicação do amor incondicional.

            Sei que essa perda de sintonia desestabilizou o meu controle emocional, o meu espírito não teve mais como segurar o “estouro” do Behemot dentro de mim e que passou a dominar os acontecimentos oníricos. No sonho o ato sexual com essa pessoa acusada por minha companheira era realizado, de forma satisfatória para ambos, ela se instalava no meu apartamento e procurava mudar as coisas do jeito dela, e eu ficava preocupado mais com o aspecto material, uma vez que a grande crítica que é feita sobre ela é de ser uma pessoa materialista, vaidosa e interesseira.

Culminou nessa noite de tanta perda de sintonia com o afastamento dos corpos e de uma queda literal da cama, o que nunca havia acontecido comigo nesta fase dos sessenta anos. Mas, apesar de todo esse drama e de suas consequências emocionais, principalmente em minha mente, estou em paz com minha consciência, entendendo que mantenho a sintonia com o Pai, e este é o meu principal objetivo, e não sintonia com o Behemot de nenhuma de minhas companheiras, atuais, passadas ou futuras, por mais que o meu Behemot tenha desejos por qualquer uma delas. Mas a vontade é minha, do meu livre arbítrio, e isso eu já decidi, já a coloquei sob a vontade do Pai. Que Ele possa testar mil companheiras ao meu lado, mas eu só irei sintonizar com elas se elas também estiverem sintonizadas com a vontade dEle, com o caminho que ele apontou: praticar o amor incondicional, o amor inclusivo, fazer ao próximo (qualquer pessoa que esteja próxima) o que queira para si, dentro da liberdade e da justiça, condizente com o Amor.

Eis a proposta!

Eis o caminho!

Ame-o, ou deixe-o!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/10/2015 às 00h01
 
12/10/2015 06h51
BOMBA DO AMOR

            O Brasil é considerado em alguns meios espirituais como pátria do Evangelho e coração do mundo. Tenta mostrar assim a importância que o Amor irá desempenhar no Brasil e entre as nações.

            Fazendo um paralelo com a nossa realidade atual onde os países se sobressaem sobre os outros no seu potencial financeiro e bélico, com capacidade de construir bombas atômicas para dominar a política internacional, como se comportaria o Brasil dentro do novo paradigma do Amor? Imagino que seguindo o exemplo nas nações poderosas do atual momento, o Brasil desenvolveria a capacidade de desenvolver a Bomba do Amor, que disparada em qualquer direção seria capaz de manter subordinada todas as outras forças a esse poder energético.

            Agora, como construir essa bomba de grande poder criativo? Vamos aprender a fazer isso observando como se faz uma bomba de grande poder destrutivo: uma bomba nuclear.

            As armas nucleares tem um funcionamento diferente de acordo com o material que é usado para a explosão e o processo no qual a explosão ocorre. As bombas atômicas são categorizadas em quatro tipos.

  1. Bombas de fissão nuclear (Bombas A) onde os pesados núcleos atômicos de urânio (principalmente) são quebrados em elementos mais leves quando são bombardeados por nêutrons. Para iniciar a reação em cadeia, a bomba deve possuir uma quantidade determinada de massa que é chamada de “massa crítica”. Assim, ao desintegrar o núcleo de urânio irá aumentar o número de nêutrons que irão bombardear outros núcleos mais pesados dando prosseguimento na reação em cadeia. A massa crítica é atingida quando um detonador dentro da bomba une uma quantidade suficiente de massa que inicia o processo de fissão nuclear.
  2. Bombas de fusão nuclear (Bomba H ou Bomba de Hidrogênio) onde núcleos de elementos leves como o hidrogênio e o hélio combinam-se para formar elementos mais pesados e liberam energia. Esse tipo de bomba que usa o processo de fusão nuclear possui a maior força destrutiva já criada pelo homem, embora nunca tenha sido usada numa guerra.
  3. Bomba suja usa um material radioativo que fica em seu interior para dispersar no momento da explosão. Não é uma bomba nuclear, não utiliza processo de fissão ou fusão nuclear para liberar energia. Ela apenas libera este material radioativo para causar contaminação nuclear semelhante ao que ocorre em uma bomba atômica deixando uma área inabitável por décadas.
  4. Bomba de nêutrons é um dispositivo termonuclear onde os nêutrons gerados na reação de fusão nuclear escapam intencionalmente do interior da bomba. Seu potencial destrutivo encontra-se nessas radiações que escapam da bomba, principalmente raios-X e nêutrons de alta energia. Como os nêutrons são mais penetrantes que outros tipos de radiação, muitos materiais de proteção que podem bloquear as radiações provocadas por outros tipos de bombas não são eficientes contra eles. Estas bombas tem ação destrutiva apenas sobre organismos vivos, ou seja, pode acabar com a vida de micro-organismos e deixar uma cidade inteira intacta. Isso pode representar uma vantagem militar, visto que existe a possibilidade de se eliminar os inimigos e apoderar-se de seus recursos.                

São essas as formas de se criar uma bomba de alto poder destrutivo. Qual seria então a forma de se criar uma bomba de alto poder construtivo? Vamos observar que o elemento constitucional da bomba destrutiva é um elemento químico carregado de energia que libera essa energia de diversas formas. Então a bomba do Amor terá como elemento básico a pessoa, o indivíduo carregado dessa energia, o Amor, que também pode liberá-la de diversas formas. Vamos encontrar essas pessoas principalmente entre os religiosos, padres, pastores, pregadores do Amor, e qualquer homem de boa vontade, dentro ou fora de qualquer tipo de religião. É necessário formar uma massa crítica, uma quantidade suficiente dessas pessoas para provocar uma reação em cadeia, no processo de fissão pessoal, onde a pessoa se divide no gasto de sua energia com o próximo. Todos eles ficarão dispostos em lugares estratégicos da comunidade, todos estarão sintonizados com o poder superior, com o Deus na forma que qualquer um consiga representa-Lo na consciência, que entenda ser a Sua essência o Amor Incondicional. No momento acertado por influência do Espírito Santo, serão disparados do coração de cada um a energia do Amor, na forma de diversas ações, como, missas, cultos, palestras, visitas fraternas aos lares, instituições de caridade, hospitais, distribuição de necessidades fundamentais como cestas básicas, enxovais, remédios, roupas, sapatos, cadeiras de rodas, muletas, consultas, livros, entrevistas em rádios, televisões, jornais, ajardinamento de ruas, limpeza do lixo, conserto de calçadas, de lares, e tantas atividades quantas foram necessárias para cada pessoa cheia de energia do amor possa se fundir ou se dividir dentro da comunidade, espalhando sua energia ao redor, construindo afetivamente as pessoas e materialmente os recursos de sobrevivência.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/10/2015 às 06h51
 
11/10/2015 00h01
TECIDO DO UNIVERSO

            Recebi mensagem de uma colega enviando pensamento de Einstein sobre o Amor, que achei interessante, vou reproduzir na íntegra e produzir em seguida meus comentários.

            O AMOR É O TECIDO DO UNIVERSO

            Minha admiração pelo físico Albert Einstein, porque ele era muito mais que um cientista, ele tinha espiritualidade e uma intuição digna de uma mente iluminada.

            Recentemente li uma carta que ele escreveu a sua filha falando sobre seu sentimento de amor por ela e levando a reflexão para um campo bastante filosófico e metafísico.

            Suas palavras tocam fundo no nosso coração e acredito realmente nelas. O Amor é o tecido do universo tão vasto e tão misterioso.

            E se quiser aproveite para compartilhar esse lindo texto do Einstein com alguém que você ame muito e tenha essa conexão cósmica de Amor...

            O AMOR – por Albert Einstein

            Quando propus a teoria da relatividade, muito poucos entenderam e o que vou agora revelar a você, para que transmita à humanidade, também chocará o mundo, com sua incompreensão e preconceitos.

            Peço ainda que aguarde todo o tempo necessário – anos, décadas, até que a sociedade tenha avançado o suficiente para aceitar o que explicarei em seguida a você.

            Há uma força extremamente poderosa para a qual a ciência até agora não encontrou uma explicação formal. É uma força que inclui e governa todas as outras, existindo por trás de qualquer fenômeno que opere no universo e que ainda não foi identificada por nós.

            Esta força universal é o AMOR.

            Quando os cientistas estavam procurando uma teoria unificada do Universo esqueceram a mais invisível e poderosa de todas as forças.

            O Amor é Luz, dado que ilumina aquele que dá e o que recebe.

            O Amor é gravidade, porque faz com que as pessoas se sintam atraídas umas pelas outras.

            O Amor é potência, pois multiplica (potencia) o melhor que temos, permitindo assim que a humanidade não se extinga em seu egoísmo cego.

            O Amor revela e desvela.

            Por Amor, vivemos e morremos.

            O Amor é Deus e Deus é Amor.

            Esta força tudo explica e dá SENTIDO à vida. Esta é a variável que temos ignorado por muito tempo, talvez porque o Amor provoca medo, sendo o único poder do Universo que o homem ainda não aprendeu a dirigir a seu favor.

            Para dar visibilidade ao Amor, eu fiz uma substituição simples na minha equação mais famosa. Se em vez de E=mc², aceitarmos que a energia para curar o mundo pode ser obtida através do Amor multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado (energia de cura = Amor x velocidade da luz²), chegaremos à conclusão de que o Amor é a força mais poderosa que existe, porque não tem limites.

            Após o fracasso da humanidade no uso e controle das outras forças do Universo, que se voltaram contra nós, é urgente que nos alimentemos de outro tipo de energia. Se queremos que a nossa espécie sobreviva, se quisermos encontrar sentido na vida, se queremos salvar o mundo e todos os seres sensíveis que nele habitam, o Amor é a única e a resposta última.

            Talvez ainda não estejamos preparados para fabricar uma bomba de Amor, uma criação suficientemente poderosa para destruir todo o ódio, egoísmo, ganância, que assolam o planeta. No entanto, cada indivíduo carrega dentro de si um pequeno, mas poderoso gerador de Amor, cuja energia aguarda para ser libertada.

            Quando aprendemos a dar e receber esta energia universal, Lieserl querida, provaremos que o Amor tudo vence, tudo transcende e tudo pode, porque o Amor é a quintessência da vida.

            Lamento profundamente não ter sido capaz de expressar mais cedo o que vai dentro do meu coração, que toda a minha vida tem batido silenciosamente por você. Talvez seja tarde demais para pedir desculpa, mas como o tempo é relativo, preciso dizer que te amo e que graças a você, obtive a última resposta.

            Seu pai,

            Albert Einstein.

            Fiz, se não me engano, há algum tempo, um texto que colocava o Amor dentro da equação de Einstein, não era exatamente do modo que ele colocou aqui, mas tem semelhança, inclusive pelo uso da mesma equação sem saber que ela já tinha feito assim.

              Noto que Einstein não faz diferenciação nos diversos tipos de amor que podem ser considerados pelo ser humano, alguns bem distantes do Amor que ele está se referindo, um Amor sinônimo do próprio Deus.

            Ele não consegue ver que todo o sentimento de Amor que está despertando dentro dele, tem uma causa, a filha, está condicionado à filha. Ele aplica esse sentimento condicionado ao Universo, a maior força que permeia todo o universo, e não faz essa distinção. Se acaso a filha morresse subitamente, esse amor de Einstein deixaria de existir? Ele não faz a pontuação de que esse Amor que ele identifica como sinônimo de Deus deve ser aplicado a toda a criação, a todos seres vivos, ao próximo, aos parentes. O Amor seria assim o tecido energético do Universo.

            Uma ideia interessante que ele coloca é a construção de uma bomba do Amor. Desenvolverei oportunamente esse pensamento.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/10/2015 às 00h01
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