Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
07/11/2018 02h01
ESTRATÉGIA ESPIRITUAL

            Quem tem um bom conhecimento do mundo espiritual, que não está envolvido com as iniquidades, direta ou indiretamente, percebe que nesta última eleição para presidente do Brasil aconteceu um milagre. Um candidato capaz de superar todos os outros sem ter uma estrutura partidária, apoios políticos ou empresariais significativos...

            Foi colocada em prática uma estratégia para capacitar o Brasil a se tornar o “Coração do mundo e a pátria do Evangelho”. Pois vejamos com mais vagar alguns detalhes...

            Quem venceu a eleição não foi o candidato e sim a nação representada pelos cidadãos com maior nível de consciência e que não se deixaram enganar pelas falsas narrativas dos benefícios distribuídos com base nas iniquidades; a nação venceu a eleição para ele.

            A eleição foi vencida sem a necessidade de um partido forte que a conduzisse.

A eleição foi vencida sem a participação favorável da mídia em todos os níveis.

A eleição foi vencida sem os exércitos dos movimentos agressivos como MST ou qualquer trupe ideológica.

A eleição foi vencida sem a necessidade de dinheiro do cidadão, distribuído legalmente, mas imoralmente, na forma de Fundo Partidário.

A eleição foi vencida sem o dinheiro proveniente das falcatruas, da corrupção, do caixa 2 e demais atos criminosos.

A eleição foi vencida sem horário político e propagandas milionárias.

A eleição foi vencida sem a presença do candidato que ficou por mais de 30 dias hospitalizado devido a agressão criminosa, uma facada proveniente de uma emboscada cujos partícipes se escondem nas sombras das mentiras.

A eleição foi vencida sem os grandes caciques que influenciam a opinião pública, como Temer, FHC, Marina, Ciro, Alckmin, Barroso, Tofolli, Chico, Caetano, Folha, Estadão e tantos outros.

A eleição foi vencida porque as sombras perderam um tempo demasiado tentando atacar o capitão e não perceberam que o projeto era divino e não mundano.

A eleição foi vencida porque as estratégias das sombras durante os 13 anos de poder não imaginaram que as forças divinas iriam se levantar apoiadas pelos homens de boa vontade, e que poderiam superar o terço da população que foi arrastada pela cauda subornável da Besta.

A eleição foi vencida porque esqueceram que a injustiça e cada real roubado saiu do bolso de cada cidadão decente, que não se iludiu com os benefícios que lhe era acenado.

A eleição foi vencida porque esqueceram que tudo tem um limite, e esse limite foi a paciência e tolerância da nação.

A eleição iria ser ganha de qualquer maneira, com Bolsonaro ou com qualquer um outro que se posicionasse a direita do Pai, longe da máfia esquerdista instalada nos quatro cantos da nação.

Estamos conscientes que estamos seguindo a vontade do Pai, mesmo aqueles ateus ou céticos, agnósticos, mas que tem uma conduta ética, insubornável. Qualquer um que sair destes limites éticos, serão derrubados pela vontade do Pai, instrumentalizada por nossas ações dentro do amor e da justiça.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 07/11/2018 às 02h01
 
06/11/2018 02h01
NOVA ORDEM MUNDIAL

            Observamos pela história que as comunidades humanas se agrupam e desempenham algum papel na evolução dos povos e depois surgem transformações com deslocamento do poder entre elas, caracterizando uma determinada ordem, hierarquizada pelo poder, tipo econômico, militar...

            Com o desenvolvimento da ciência e tecnologia as influências das diversas comunidades na face da Terra ficaram mais próximas, caracterizando a Aldeia Global e nesta uma Ordem Mundial.

            Após a 2ª Guerra Mundial despontou os Estados Unidos como a liderança dessa Ordem Mundial, perseguida de perto pela União Soviética liderada pela Rússia, com seus sistemas econômicos e ideologias diferentes.

            Essa movimentação acontece no mundo material e para quem não tem conhecimento do mundo espiritual, tudo se resume ao que se pode explicar pelos sentidos biológicos. Mas a realidade, que independe da nossa inteligência ou armazenamento de informações verdadeiras, se processa a partir do mundo espiritual, onde se caracteriza a vida propriamente dita, o desenvolvimento da consciência, sem a necessidade dos recursos biológicos, importantes para o aprendizado específico durante um período de tempo.

            Dessa forma, as alterações que observamos acontecer aqui no mundo material, de alguma forma tem suas origens no mundo espiritual. Como estamos na fase do espírito, a consciência, que deve aprender a controlar os impulsos biológicos, da carne que nos hospeda nessa fase educacional, forma a atmosfera psíquica, espiritual que envolve o planeta. Assim, prepondera os sentimentos e emoções negativas de quem se deixou emaranhar nos meandros do egoísmo, de interesse da carne, dos gens biológicos.

            Após o período de aprendizado material, muitos espíritos voltam ao mundo espiritual mais carregados ainda de aprendizagem contrária à vontade do Criador. Esses seres conseguem formar verdadeiros exércitos no mundo espiritual com todo sistema hierárquico, capaz de influenciar os destinos da Terra, do mundo material. Todo esse poder está embasado nas mentiras e embustes, que cedo ou tarde ruirá sob a força da verdade.

            Observamos o desenrolar dessa batalha acontecendo atualmente na Terra onde o Brasil tem uma função estratégica, segundo os mentores espirituais, que está coerente com a vontade do Criador e administrado pelo Mestre Jesus. O nosso País está destinado a ser a Pátria do Evangelho e coração do mundo. Conseguimos eleger um presidente que tem na sua meta defender os princípios cristãos, e diz claramente no seu discurso como candidato eleito, as palavras do Cristo, que a Verdade nos libertará.

            Parece que o primeiro passo foi dado para essa meta espiritual ser cumprida. Agora depende de todos nós cristãos, cada vez mais ficarmos conscientes dos laços traiçoeiros das mentiras e centrarmos fileiras do lado da verdade.

            A Nova Ordem Mundial promete ser um projeto messiânico e escatológico (teoria relativa aos acontecimentos do fim do mundo e da humanidade), que ultrapassa em envergadura todos os outros projetos ou utopias do passado como o Califado árabe ou os planos comunistas por uma revolução mundial. Essa Ordem parece emanar diretamente das decisões de determinados atores históricos como os ideólogos da chamada Comissão Trilateral, do Grupo de Bildenberg, do Conselho Americano de Relações Exteriores e de diversos pensadores que estão a serviço do mundialismo internacional. Segundo a inteligência humana, os princípios da Nova Ordem podem ser divididos basicamente em quatro planos: econômico, geopolítico, étnico e religioso. No plano econômico, consistiria na imposição completa e obrigatória ao mundo inteiro do sistema de mercado capitalista; no plano geopolítico, seria a predominância absoluta dos países do Ocidente histórico-geográfico em relação ao Oriente; no plano étnico, consistiria no fomento da miscigenação indiscriminada, no combate a qualquer unidade racial, nacional, étnica e cultural localizadas; e, finalmente, no plano religioso, a Nova Ordem Mundial prepara o surgimento de certa figura mística que desvelará uma nova religião que unificará a humanidade.

Diante dessa intrincada rede de ideias, teríamos a tendência a esperar um erudito avesso aos meios de comunicação em massa, sintonizado com a vontade de Deus e auxiliado por inteligências das diversas áreas, comprometidas com o projeto da construção do Reino de Deus, conforme foi previsto e ensinado nos Evangelhos.

Talvez a inteligência humana esteja se aproximando da inteligência divina!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 06/11/2018 às 02h01
 
05/11/2018 02h01
HUMILDADE

            A humildade é uma das virtudes mais necessárias para que possamos aplicar as lições que o Mestre Jesus nos deixou sobre o amor. Jesus vivia o dia a dia dos homens, mesmo tendo consciência de sua origem divina. Participava do custoso cotidiano e a todos envolvia em ondas de ternura. Aclamado pela gratidão espontânea dos beneficiários de sua afabilidade e misericórdia, nunca se deixou arrastar pelo júbilo fácil, e desaparecia quase sempre do vozerio para buscar o silêncio, meditar e orar ao Pai.

            Surrado pela desconsideração dos algozes improvisados da ignomínia, pela multidão desordenada, irracional, não se permitiu assimilar o tóxico das calúnias, impropérios, que se espalhava e contaminava a todos que participavam do hediondo drama da crucificação.

            De coração acessível e espírito franco, todo seu ministério foi um cântico de exaltação às coisas simples, conhecidas do povo e de respeito à Humanidade e ao Amor.

Combativo por excelência, não se deixou amesquinhar nas querelas farisaicas, nem tomou o partido dos mandatários que esmagavam e enganavam o povo.

            Por outro lado, considerando o comportamento do povo, grande massa de sofredores, rebanho onde se guarda a dor e se refugia a aflição, mesmo assim foi o seu grande amor, sua paixão.

            O mesmo povo que acicatado por personalidades indignas, lhe ignoraria o sofrimento e O levaria à cruz, foi o mesmo povo para quem Ele veio, descendo dos remotos Cimos vibracionais, para amá-lo e sofrê-lo... grande paradoxo, que só pode explicar o Amor, a obediência ao Pai!

            Dessa forma observamos que o Seu comportamento foi de sempre estar no meio do povo, falando a linguagem do povo, vivendo a vida do povo. Mesmo sendo Mestre, fez-se amigo de tagarelas criancinhas, reexperimentando as alegrias infantis; mesmo sendo Guia, caminhou pelas ásperas estradas, discreto como um aroma de lavanda campesina, orientando sempre.

            Mesmo na condição de Senhor, cercou-se de famintos cobradores de pedágios e rudes cameleiros nos albergues de estrada, parecendo igual a eles; na condição de Sábio, considerou as lições do verbalismo popular e assim construiu o seu apostolado doutrinário; mesmo Excelente, não aceitou a denominação de bom, pois somente o Pai era digno de tal conceito.

            Na condição de Sadio, sustentou os enfermos e os curou, mitigou a sede de muitos e atendeu ao tormento da fome dos que o cercavam, repetidas vezes; trabalhador, como era, metodizou as tarefas para não cansar aqueles que convidara para o exercício da fraternidade; nunca se exaltou entre os que O cercavam; Perdia-se na multidão, embora possuísse um halo de beleza transcendental; Nas breves horas reservada ao repouso, após as fadigas, refugiava-se na noite para submeter-se ao Pai, sempre com humildade.

            Essa grande lição da humildade foi uma marca forte da Sua passagem entre nós. Nem conduzia rebeliões, nem engrandecimento de qualquer tipo. Respeitava a lei, mesmo sabendo que conduzia a missão de modificar e aperfeiçoas as leis que já existiam. Procurava sempre dar a lição do exemplo, sem necessidade das palavras. Não se submeteu as mesquinhas exigências da fé religiosa nem da sociedade se colocando contra a infame lapidação das pecadoras.

            Ficou assim sua grande lição para nós: evitar o destaque, o coroamento honroso, o aplauso vazio, a consideração transitória... nem entusiasmo excessivo no êxito, nem desencanto exagerado no insucesso.

            Seguindo suas lições, teremos sempre o Mestre ao nosso lado. Em triunfo ou queda aparente, busquemos a Ele e falemos sem palavras ao Seu coração de condutor vigilante.

            A humildade em nosso Espírito é sinal positivo de Jesus conosco no caminho em direção ao Pai.

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 05/11/2018 às 02h01
 
04/11/2018 02h02
INTELIGÊNCIA E AMOR

            Temos vários exemplos da inteligência humana, instrumentos de precisão que voam pelos espaços infinitos, técnicas avançadas que são colocadas à serviço da imaginação, cálculos incomparáveis que ampliam os horizontes da matemática, atendendo as exigências modernas.

            E nós, sedentos de novos rumos, avançamos para fora da órbita do nosso domicílio planetário em que nos encontramos presos, procurando soluções à distância, que, no entanto, se encontra dentro de nós. Se estivéssemos dispostos a mergulhar nos labirintos da alma, poderíamos decifrar os enigmas que nos afligem.

            A inteligência aplicada aos problemas da vida, tem-se divorciado do sentimento para prejuízo de nós mesmos, que nos atormentamos a cada dia e hora, vítima da própria irresponsabilidade. Krishnamurti já dizia que, “a forma mais elevada de inteligência humana é a capacidade de observar sem julgar”. A chama do intelecto não prescinde do óleo do coração para arder com a potência necessária à produção de luz e calor, suficiente para manter a felicidade. Quando a inteligência se desenvolve sem o combustível do amor, incêndio voraz surge na máquina da ordem, tudo devorando, destruindo...

            A astronáutica procura colocar o homem na Lua ou nos planetas vizinhos, porém, mísseis são testados diariamente, que ameaça nos destruir. Enquanto os aviões cruzam os espaços encurtando distâncias em nome do conforto e da pressa, radares ultrassensíveis orientam teleguiados para os destruir. Cruzeiros que competem em conforto e luxo com as grandes cidades, construídos para o ócio e o gozo, cruzam os mares, mas sonares ativam torpedos para as suas destruições...

            É urgente que possamos converter o coração ao bem para que a inteligência se desdobre em serviço nobre e renovador. É imperativo associar mente e sentimento nas esferas do trabalho, para que a vida se converta, na Terra, em estância de harmonia e paz.

            Essa conversão inicia pela consciência, onde é imprescindível que cada cristão atenda ao programa que lhe compete. Lembrar que a sociedade tem início na família e esta tem como base o indivíduo.

            Temos que ter alguns cuidados básicos. Se nós em atividade não dispormos de bastante serenidade para atender as questões que nos chegam, com o raciocínio que dele se espera, então não estamos preparados para participar da Família Universal. Se ingerimos altas doses de cólera e vomitamos volumosa quantidade de desacato, não podemos contribuir para um mundo melhor, uma sociedade mais feliz. Se reagimos em vez de agir, somos peças desajustadas na máquina do progresso.

            A mensagem cristã é roteiro pacificador, diretriz de equilíbrio e via de segurança.

É importante a ordem, disciplina e obediência às instruções para resultados salutares e eficientes. Quem não se domina é incapaz de dirigir. Quem não sabe obedecer, não dispõe de valor para orientar.

            Há necessidade no mundo de harmonizar a lucidez da mente com a emoção sentimental, para o real equilíbrio. A paz do mundo é serva da paz do lar, e esta é escrava da paz do homem. A grande máquina depende de humildes parafusos de ajustes.

            Jesus falando às multidões usava palavras humildes... nas sinagogas, usava palavras doutrinárias... com os irônicos, elegeu o silêncio como resposta, sempre amando incondicionalmente!

            Na atualidade, as lições do Cristo devem falar a elevada linguagem da ciência e da filosofia, resolvendo questões... sem jamais esquecer a bússola do amor: “Fazer ao outro o que desejamos seja feito conosco”.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 04/11/2018 às 02h02
 
03/11/2018 01h01
GRATUIDADE DE SERVIÇOS

               Com a perspectiva de uma mudança radical na forma de prestação serviços pelo Estado Brasileiro, este texto assinado por Alfredo Moraes, e publicado em 28-11-18, serve para nossa reflexão.

               Escola gratuita, saúde gratuita, segurança pública gratuita, justiça gratuita e tantas outras gratuidades, quanto custa ao País tudo isso?

               Um contingente grande de pessoas, inclusive quem se considera liberal, advoga a favor de franquearmos produtos e serviços às pessoas sem que seja necessário pagar, no ato ou no futuro, pelo que utilizou de algo que envolveu trabalho e, portanto, custou para ser disponibilizado.

               O argumento principal para essa prática seria o de resgatar, amparar e empoderar indivíduos “carentes” ou assegurar justiça, tudo baseado em conceituação subjetiva, mas plenamente aceitável por expressar a humanidade que nos caracteriza como espécie.

               Quem recebe a dádiva acredita que cavalo dado não se olha os dentes, pega, as vezes reclama da qualidade, mas acaba pegando mesmo assim, afinal é grátis, se não servir não afeta nada e a alternativa de pagar seria impensável.

               Essa prática está tão difundida e enraizada que não se cogita, de maneira crível, mexer nesses pilares de uma sociedade “moderna”, as soberanas políticas de “welfare” (bem-estar) e monopólio Estatal na paz, ordem e organização social.

               Sob o argumento que esse tipo de oferta, por ser gratuita ou de aplicação potencialmente conflituosa, não interessam ou se coadunam com a iniciativa privada, sedimentou-se o entendimento que devam ser ofertadas pelo Estado dado sua suposta neutralidade e desapego mercadológico, só pensa no bem dos outros, não privilegia e não almeja nada para si.

               Essa grande falácia permite que parte significativa da oferta de bens e serviços no País acabe sendo provido por pessoas indiferentes ao cliente, dentro de estruturas pouquíssimo dinâmicas e despreocupados com a concorrência. A bem da verdade o Estado, personificado nos seus agentes, acredita piamente que suas deficiências são uma opção da sociedade representada por políticos que não querem o Estado tomando ou prejudicando os negócios de seus patronos e, portanto, não lhes destinam recursos suficientes para fazer melhor. Se sentem menosprezados, sabotados e, portanto, são incapazes de admitirem erros e autonomamente melhorarem, pelo contrário, são reativos e corporativistas, punindo severamente os que se rebelam dentre os seus.

               Do outro lado, o eleitorado, predominantemente constituído por usuários dos produtos e serviços do Estado, elege representantes quase que aleatoriamente, muitos destes fazendo da política sua atividade fim, sua carreira. Como sabemos, político logo aprende que beneficiar eleitores publicamente, mesmo cientes de que estes pseudo agraciados estão pagando sorrateiramente pelo que lhes é dado, traz enormes dividendos eleitorais e, portanto, vivas às benesses.

               O tumor está aí, claro e identificado. A oferta de produtos e serviços monopolistas ou sem explicitação de preço sob o argumento que é direito do cidadão e dever do Estado, inviabiliza a disciplina de mercado e a opção de escolha do usuário. O preço real acaba sendo altíssimo em termos de ineficiência econômica, miséria, iniquidades, engessamento social, desperdício de talento, conflitos, enfim de dinamismo socioeconômico.

               Até aqui chovi no molhado, mais um diagnóstico para se ponderar e esquecer dado o tamanho do desafio de mudar essa lógica quase universal.

               Realmente o desafio é imenso, mas tem um mote que podemos usar: TRANSPARÊNCIA. Isso, transparência, o direito de sabermos o que custa o que recebemos e quanto pagamos de tributos indiretamente ao Estado no que compramos.

               Se lutássemos para que todo cidadão tivesse o direito de saber quanto recebeu e quanto pagou direta ou indiretamente ao Estado por produtos ou serviços demandados ou disponibilizados e tributos incidentes sobre si ou sobre o que consumiu, começaríamos a abrir essa caixa preta dos usos e fontes dos recursos públicos. Uma contabilidade individual, uma prestação de contas do Estado para cada cidadão sem o escudo de atribuir a empresas ônus que são de fato de consumidores e acionistas pessoa física, permitiria um ganho de racionalidade e entendimento de políticas públicas que em muito ajudariam a busca de avanços e soluções.

               Sabidamente uns pagam mais do que recebem e vice-versa, não é disso que se trata, o importante é saber como recuperar quem não consegue andar com as próprias pernas. Afinal, não existe coisa melhor que andarmos de cabeça erguida orgulhosos de sermos autossuficientes, diferentes entre si, mas igualmente importantes na construção de uma sociedade pujante.

               Muito bom esse raciocínio, mas de igual forma muito difícil a sua implementação. Mas só o fato de estar sendo exposto aqui para nossa reflexão mostra um potencial que, numa sociedade mais justa e mais solidária, ele terá oportunidade de ser acolhido como uma condição importante para a sociedade justa e fraterna, compatível com aquela do Reino dos Céus, da Família Universal.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 03/11/2018 às 01h01
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