Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
16/08/2022 00h01
REVOLUÇÃO FRANCESA – AULA 1 –  (02) NOVA ORDEM

            Estou voltando a este tema, com a perspectiva espiritual, devido a importância de compreendermos melhor essa importante fase da história, com os conhecimentos do professor Nelson Ribeiro Fragelli e a contribuição do Instituto Plínio Correia de Oliveira.



            A Revolução, portanto, violenta, tendo derrubado a Monarquia, estabeleceu uma nova ordem, se é que podemos falar de ordem, uma nova ordem social, oposta violentamente àquela que durante um século e meio tinha prevalecido na França, e feita da França um país líder no Ocidente.



            Todos conhecem as excelências da arte francesa, da culinária, a moda, as canções dos compositores... todos esses foram frutos dessas instituições inspiradas pela Igreja Católica e que deram um fruto que deixou o mundo admirado pela monarquia francesa. O povo francês não se distinguia da monarquia.



            Uma nova ordem social e política, por exemplo: o que é uma nova ordem? A ordem monárquica, a ordem anterior era baseada na família.



            A família é uma instituição. A Revolução Francesa introduziu o divórcio. Sabe-se que ainda não podendo estabelecer a lei do aborto, os revolucionários franceses mais ativos praticavam o aborto. Eles chegavam ao incesto, porque eles queriam uma negação total da ordem católica estabelecida na sociedade francesa.



            A escola, o ensino era monopólio da Igreja católica e com toda a justiça. É preciso formar as consciências ainda crianças, jovens, preparando-os para enfrentar as vicissitudes da vida em família, da vida como um participante, um construtor do seu povo, no caso da grandeza de França.



            Este foi o motor da Revolução Francesa, estabelecer uma nova ordem social com base nos princípios da igualdade, liberdade, fraternidade. Ninguém de bons princípios poderia negar esses três princípios. Por trás deles tinham algumas atitudes condenadas pela igreja católica e defendida pelos revolucionários, como o divórcio, citado neste trecho do estudo. Usando a minha mente aberta e livre de qualquer amarra ideológica, acredito que o divórcio é de utilidade social. E também não vejo contradição com os ensinamentos do Cristo. Da mesma forma poderiam existir outras atitudes com o mesmo perfil e isso sim, na minha compreensão, trariam benefício à sociedade com a nova ordem a ser instalada. Acontece que o princípio da Fraternidade foi brutalmente solapada e um banho de sangue aconteceu por toda a nação. Os novos poderosos também solaparam os outros dois princípios e a liberdade da divulgação da verdade como ela aconteceu até hoje a humanidade não tem essa oportunidade. Felizmente, com o advento da internet, pessoas que têm na mente a verdade, podem publicar os acontecimentos reais e chegar até nós, capazes de refletir com liberdade e ver a coerência do que está sendo dito em contraste com o que nos foi ensinado.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/08/2022 às 00h01
 
15/08/2022 00h01
REVOLUÇÃO FRANCESA – AULA 1 –  (01) HÁ 233 ANOS

            Estou voltando a este tema, com a perspectiva espiritual, devido a importância de compreendermos melhor essa importante fase da história, com os conhecimentos do professor Nelson Ribeiro Fragelli e a contribuição do Instituto Plínio Correia de Oliveira.



            Os acontecimentos atuais aqui no Brasil nos levam a considerar de modo mais aprofundado o que se passa com o povo, com o público.



            Hoje, as relações internacionais são muito mais próximas, se fala na mundialização.



            Pensando no Brasil, somos levados a pensar em outros países. Aquilo que teve origem em outros países, o que acontece em outros continentes, reflete no Brasil.



            Para melhor compreender os acontecimentos aqui no Brasil, desta reação conservadora, o estudo da Revolução Francesa é muito apropriado.



            Falar em estudo seria exagerado, considerar um estudo. São considerações a propósito desse acontecimento, chave na história do mundo.



            Estamos há 233 anos da Revolução Francesa.



            O que é um acontecimento chave? É aquele que abre a porta que dá para corredores diversos do acontecer humano e que explica uma situação. Que explica as condições em que se encontra um país.



            Revolução Francesa, esse nome ficou. Revolução diz bem, é uma explosão violenta, e assim foi a Revolução Francesa. Muito derramamento de sangue, não só dos reis, mas também de bispos, sacerdotes, do povo que foi quem mais morreu. O povo simples, os camponeses da França.



            A Revolução Francesa foi um movimento profundamente anticristão, anticatólico. E este povinho, os camponeses, aqueles que na cidade eram sapateiros, empregados domésticos, carpinteiros, etc. Estes que conservaram a fé de um modo muito vivo e a Revolução não podia admitir que eles continuassem a existir. Era preciso exterminá-los.



            Eles não tinham a ilusão de exterminar todos, mas era preciso, matando muitos, como mataram milhões, amedrontar o resto, de tal modo que eles não permanecessem com as suas ideias. Que eles abandonassem a fé.



            Houve leis proibindo a prática religiosa. A pratica religiosa na França era enormemente, unicamente, a prática religiosa católica.



            Este tema se tornou central na minha compreensão da história, que serviu para ressignificar os meus paradigmas. Antes eu seguia o que a escola ensinava, os benefícios sociais trazidos pela Revolução Francesa, na defesa da Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Como eu poderia imaginar, criança, adolescente e até adulto, esses três termos tão importante para a vida em sociedade, estavam sendo usado de forma perversa, ilusória e destruidora de uma outra forma de construção social que tinha como base as lições do Cristo? Hoje, com a maturidade, 69 anos, tendo corrido 233 anos dessa revolução, que contribuiu tanto para minha militância por longos anos em partido de esquerda (PDT), é que vim descobrir o quanto estava sendo enganado. Da mesma forma que é importante o conhecimento do mundo espiritual para compreender a melhor forma de agir e seguir a evolução saudável em que todos estamos inseridos, também é importante discernir dentre todas as narrativas que existem ao nosso redor, qual a que carrega mais carga de verdade, para que não entremos em desvios que prejudiquem a nossa vida e dos nossos irmãos.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/08/2022 às 00h01
 
14/08/2022 00h01
DIA DO PAI

            Hoje, segundo domingo de agosto, é comemorado como o dia dos pais. Quem tem o seu pai procura uma forma de lembrar, física ou remotamente. Quando existem problemas de relacionamento, conflitos não resolvidos, essa lembrança pode não ser expressa.



            Apesar de me considerar um discípulo do Cristo, o embaixador do Amor, mesmo assim desenvolvi conflitos que terminam respigando nos filhos. E, paradoxalmente, conflitos que surgiram devido a minha decisão de seguir com a maior fidedignidade as lições do Cristo, do Amor Incondicional, de construir a família universal, o Reino de Deus. Essa decisão fez com que eu mudasse meu paradigma de vida de amar com exclusividade para amar com inclusividade, para que fosse ajustado o meu comportamento não às regras do casamento, mas as regras do Amor Incondicional.



            Isso fez com que minhas companheiras com as quais eu gerei filhos, não conseguissem seguir tal caminho e me expulsassem de suas vidas. Esse fato, sem a devida explicação, me coloca como o vilão, que abandona sua família em busca de prazeres carnais.



            Fico a pensar que foi devido a isso que Jesus evitou ter uma companheira, que gerasse filhos. Iria ter o mesmo problema e sua missão não seria cumprida. Mas, Ele já tendo cumprido a sua missão, resta a nós seus discípulos colocar em prática. E isso implica em formar famílias, mas com o sentido da universalidade e não da exclusividade, da nuclearidade.



            Onde nós estivermos devemos considerar a todos como irmãos, a fazer ao outro aquilo que desejamos seja feita a nós, e também o seu inverso, não fazer ao próximo aquilo que não queremos seja feito conosco. Este é um tipo de bússola comportamental na qual tenho dirigido a minha vida. Isso implica que eu posso encontrar pessoas que seguindo esses princípios eu desenvolva afeto mais profundo e que possa chegar até a intimidade sexual, até a geração de filho. As minhas companheiras, até o momento, não conseguem suportar tal situação, forçando que eu, mesmo tendo explicado toda minha forma de pensar e agir, tenha que fazer omissões desses fatos trazem sofrimento a elas e indiretamente também a mim.



            Este talvez seja um pálido reflexo da família universal que tento construir com minhas ações. No dia dos pais estar sem a presença de nenhum dos meus filhos ao meu lado. Talvez alguns dos cinco me façam algum cumprimento remotamente.



            Por outro lado, minha casa pode estar cheia de pessoas que considero entre elas, filhos espirituais, até netos espirituais, e todos os presentes, como irmãos. E nenhuma dentre elas com apelo sexual, todas com princípios espirituais.



            Assim, para mim, tem mais sentido eu comemorar este dia como o “dia do Pai”. É a Deus como Criador de todos nós que estou comemorando, sentindo que estou fazendo como um filho obediente, a Sua vontade.



            Lembro mais uma vez a lição do Mestre, quando seus parentes se aproximavam e ele foi avisado e respondeu: “Quem é minha família?... Todos aqueles que fazem a vontade do Pai.” Mostra eu devemos cuidar e respeitar os parentes, mas nossa responsabilidade maior é como Pai maior, ao qual devemos fazer a Sua vontade.


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em 14/08/2022 às 00h01
 
13/08/2022 00h01
LIBERTAR DA IGNORÂNCIA

            O Mestre foi enviado pelo Pai para nos livrar da Ignorância. Saber que todos somos filhos dEle e que por isso somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai espiritual.



            Da mesma forma que queremos que nossos filhos biológicos sigam nossos conselhos, a nossa vontade, assim devemos seguir a vontade do nosso Pai espiritual.



            Podemos tergiversar sobre a vontade dos nossos pais biológicos, pois eles são seres humanos como nós, cheios de erros como nós. Por isso podem estar enganados sob sobre determinado assunto, mesmo tendo mais idade e experiência de vida, e mais condições para ter mais sabedoria.



            O Pai espiritual não possui nenhum traço de ignorância. Ele é a sabedoria absoluta. Acontece que a Sua vontade não é expressa por uma voz produzida pelos lábios ou por qualquer aparelho eletrônico. Sua vontade surge em nossa mente por meio das intuições. Em seguida, a consciência analisa e decide conforme o livre arbítrio que podemos usar para cumprir ou não essa vontade do Pai.



            Este foi o papel de Jesus como instrutor. Falar da existência do Pai e que ele nos criou simples e ignorantes para que pudéssemos aprender com a experiência pessoal, sem a Sua intervenção em nosso livre arbítrio. Esse aprendizado não deixará de ser realizado por ninguém, mesmo que alguns sejam mais rápidos e outros mais lentos. Todos chegaremos à perfeição, à proximidade com o Pai.



            O Pai espiritual está sempre presente ao nosso redor e dentro de nós, como uma centelha divina que recebemos no ato da criação do nosso espírito.



            Sabendo dessas informações e querendo ser obedientes ao Pai como o Cristo foi, devemos ajudar a espalhar esta luz de conhecimentos que recebemos e retirar os nossos irmãos que estão mais próximos da ignorância.



            Isso não deixa de ser uma cruz para nós que colocamos a prioridade de nossas vidas no mundo espiritual, onde quase todos ao nosso redor têm a prioridade de suas vidas no mundo material.



            A perfeição que o Pai demonstra está no mundo espiritual. A dimensão material onde agora nos situamos é apenas um campo de treinamento, de testes, para o espírito de vida eterna evoluir usando um corpo biológico, temporário.



            Quando ficamos desvinculados dos interesses egoístas do corpo biológico temporário, da dimensão material onde ele se encontra, entramos em conflito com os irmãos que permanecem fixos na dimensão material, que não compreendem ou não aceitam as responsabilidades prioritárias vindas do mundo espiritual.



            Nisso constitui a nossa cruz. As pessoas que não conseguem entender ou não querem seguir a vontade do Pai, criam uma série de reações raivosas e vingativas dispersando a semente do amor que sofre sob rajadas de ódio.



            O Mestre fez questão de acentuar que isso iria acontecer em todos os tempos, e foi assim que ele foi crucificado de forma tão humilhante e perversa por aqueles a quem veio ajudar.



            Esta é a nossa cruz também, sofrer e ser humilhado por aqueles a quem tentamos ajudar e amar.


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em 13/08/2022 às 00h01
 
12/08/2022 00h01
NARRATIVA CRISTÃ DA HISTÓRIA – (01) PREÂMBULO

            Tudo começou com o ato da criação, divina por ação de Deus ou aleatória pelo fenômeno do Big-Bang. Como uma narrativa cristã deve seguir os princípios da verdade, muitas informações não possuem condições de serem comprovadas cientificamente, mas iremos caminhar pelo que a consciência aponta como racional, como lógico.



            Aqui se trata deste fenômeno do Big-Bang, apontado pelos estudos científicos como o início de nossa história. Mas existe uma interrogação que exige explicação: como aconteceu o Big-Bang? De onde surgiu tanta matéria e energia num determinado momento? Alguns podem deixar sem resposta para essa pergunta, mas uma narrativa de natureza cristã irá colocar como um ato divino, de algo de supremo poder e inteligência capaz de criar algo do nada e se desenvolver ao longo do tempo com a riqueza de detalhes e circunstâncias que observamos na Natureza, onde nos incluímos.



            Esta forma de narrar, colocando explicações sem confirmações científicas, mas apoiadas num raciocínio sem vieses, podemos dizer que é uma fé raciocinada. Isso implica que, se adiante, no desenrolar dos fatos, na evolução conduzida pelo tempo, essa explicação não está coerente com o que era explicado anteriormente, então a explicação precisa se ajustar a verdade que os fatos trazem.



            Construindo uma narrativa com esses critérios, estaremos sempre comprometidos com a verdade e não com a narrativa. Esta pode mudar alguns aspectos, desde que verdade aponte para essa necessidade. Se amanhã os fatos demonstrarem uma explicação melhor para o Big-Bang do que a criação divina, então esta narrativa irá se adaptar e modificar o nome do Criador, de Deus para o outro que poderá surgir.



            A ciência tem mostrado muita competência na explicação do que aconteceu desde a explosão do Big-Bang, da formação do universo com seus inúmeros astros entre eles a Terra. Como foi formada, como surgiu a vida, como surgimos como seres humanos.



            Estas informações científicas são a base sólida da nossa civilização contemporânea. Mesmo que as diversas religiões defendam diversas cosmogonias, todos vivemos neste mundo material explicado pela ciência. Todos somos beneficiados ou vítimas de seus avanços, como a penicilina ou a bomba atômica, respectivamente.



            Nós, seres humanos, criaturas da natureza, filhos do mesmo criador, do mesmo Pai, adquirimos o potencial neuronal capaz de profundas racionalizações, reflexões e chegar à esta compreensão, de sermos todos irmãos.



            Acontece que a natureza não exprime exclusivamente a realidade da vida. Existem duas dimensões, a material onde estamos no momento dentro dela, e a dimensão espiritual para onde voltaremos depois que o corpo biológico que operamos perder a sua funcionalidade. Como a dimensão material está mais próxima de nós, que estrutura o corpo biológico com o qual pensamos e agimos, passamos a pensar desde crianças que é somente ela que existe. É preciso que sejamos educados para atentar para a realidade espiritual e que é a dimensão onde a vida real se manifesta. Aqui na dimensão espiritual vivemos como num sonho, estudando, aprendendo; errando, acertando. Quando o tempo de funcionamento do nosso instrumento de aprendizado, o corpo biológico, chegar ao término, voltaremos ao mundo espiritual e nossa consciência terá acesso a todas as informações de nossas vivências, do quanto aprendemos, do quanto erramos e do quanto devemos corrigir e pagar como parte desse aprendizado.



            Como a nossa evolução material nos levou a uma condição de barbárie, animalesca, resquício de nossa evolução animal, apesar da construção de civilizações bem adiantadas em ciência e tecnologia, os princípios egoístas, agressivos e corruptos vicejavam em todos agrupamentos humanos, por mais civilizados que fossem. Era preciso que tivéssemos um professor que nos ensinasse a verdade da vida e o melhor caminho a seguir. Nesse contexto, foi enviado Jesus, encarnado em Nazaré e que assumiu a condição de Cristo de Deus, como o enviado do Pai, para promover esses ensinamentos como o Messias prometido pelas profecias.



            É a partir deste ponto que começaremos a fazer a narrativa cristã da história.  


Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/08/2022 às 00h01
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