Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
18/02/2014 00h01
CONJUNTO FLUÍDICO UNIVERSAL

            Eu já conhecia o conceito de fluido universal, a substância universal não identificável por nossos sentidos, mas o responsável pela criação dos mundos pela eternidade afora, e de nos manter vivos biologicamente. Mas agora eu vejo no livro “Nova Ordem de Jesus” Vol. 1, mais uma lição do Mestre e Ele diz que esse conjunto fluídico universal tem uma função relacionada com a prece.

            Explica o texto que uma razão a mais para que eu adote o hábito da oração noturna é que assim eu reforço as vibrações que circulam no Universo, na preparação de uma vida universal de absoluta pureza para todos os seres. Sendo eu um desses seres universais, claro está que estarei beneficiando a mim mesmo cada vez que colocar meu joelho em terra para proferir minha oração.

            Também fica claro que se eu não oro à Divindade antes do repouso noturno deixarei a minha “vela” apagada e nada ofereço nem recebo do conjunto vibratório universal. Se eu fizer assim, como estava acostumado a fazer, continuaria a me identificar com o nível de vida que já experimentei há milênios, quando eu percorria a escala animal sem nenhum compromisso com a Divindade.

            Mas eu já atingi a escala hominal e devo assumir os grandes e bastantes sérios deveres que devem ter cada ser humano. Não se deduz com isso que a Divindade necessite da minha oração para a Sua maior glória. Absolutamente! O conjunto vibratório universal é que reclama de todos os seres conscientes, onde eu quero estar enquadrado, uma contribuição benéfica para ampliar a própria força, e  para a necessária distribuição a todos os seres ainda em formação.

            Para melhor exemplificar o que está sendo dito, vou imaginar a existência de um grande recipiente fluídico, por maior que eu possa fazer. Nesse recipiente se alimentam muitos bilhões, trilhões ou quatrilhões de seres em formação no Universo. O dispêndio fluídico é necessariamente intenso, inavaliável, para atender a todos os seres que existem, crescem e se preparam em todos os setores da criação universal. Posso então avaliar qual será o volume fluídico despendido diariamente desse recipiente, cuja compensação depende também da minha vibração associada a oração de todas as almas que oram à Divindade em todo o Universo, que assim transformam novo fluido recolhido ao recipiente.

            Compreendo assim o dever que me assiste, como também a todos seres conscientes que povoam o Universo. Devo retribuir com minhas vibrações através da oração, a quantidade fluídica que necessitei e de lá recebi enquanto eu me desenvolvia espiritualmente ao longo de muitos e muitos milênios percorridos.

            A recomendação do Mestre Jesus é para que eu me mantenha em contato diário com a Divindade por meio da oração. Tem ainda essa observação o favor de lembrar o meu dever ético de devolver ao conjunto fluídico universal a parcela inavaliável de fluído que recebi durante milênios para a minha formação espiritual. Agora que estou com uma boa formação espiritual, a devolução fluídica diária àquele conjunto universal representa antes de tudo um dever sagrado, não apenas como uma simples retribuição a esse recipiente imenso, mas como o meio de contribuir para ajudar um número absolutamente incontável de novos seres em formação e crescimento, para eles também alcançarem o grau espiritual que perseguem.

            Essa lição fortalece muito a minha intenção que já estava bem desenvolvida de desenvolver o hábito da oração diária. Logo mais à meia noite, o horário que escolhi para conversar (orar) com o Pai, irei lembrar agora do meu dever ético de dar um pouco do tanto que recebi.

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em 18/02/2014 às 00h01
 
17/02/2014 00h01
MALEDICÊNCIA

            Hoje resolvi falar do pecado da maledicência, que é tão forte no meio social. Sei que ela não é tão forte em mim, mas sei que preciso de vigilância, pois ela sempre quer se expressar. Se eu falo mal de uma pessoa que está ausente, o único resultado será esse: a maledicência diminuirá o zelo e entusiasmo que os amigos poderiam ter por aquela pessoa e tenderá torná-los apáticos ou mesmo hostis. A maledicência causa dissensão e é o principal fator a gerar nos amigos a disposição de afastar-se.

            Coloco aqui a minha disposição, se qualquer amigo meu ouvir de mim a detratação de alguém ausente, autorizo que chame minha atenção, se possível de maneira espiritual e amável, mas se não conseguir pode ser ignorante com suas palavras, suportarei! Chame a minha atenção com o objetivo de deter-me, deixando bem claro na sua intervenção: servirá essa difamação a algum fim benéfico? Contribuirá para a beleza do ser humano? Promoverá a honra duradoura dos amigos? Fortalecerá a fé sagrada? Construirá a Família Universal? Trará, enfim, algum benefício a qualquer pessoa?

            Acredito que eu não irei responder afirmativamente a nenhuma dessas perguntas. Não, jamais! Em minha plena consciência sei que todas as respostas serão negativas, pois sei que a maledicência fará justamente o contrário. Ela assentará uma camada de pó tão espessa sobre os corações que os ouvidos não ouvirão, nem os olhos contemplarão a luz da verdade.

            Mas outro aspecto deve ficar bem claro: esse efeito da maledicência, tão perverso no relacionamento com o irmão, não tem a força do tempo, não é eterna. Ela só exerce seus efeitos enquanto a verdade não surge e coloca nos devidos lugares o que ficou mal informado. Todo ser humano, por mais ignorante e pecador que seja, tem o seu lado bom, virtuoso. Deus nos orienta para focar nossa atenção nas virtudes que o próximo apresenta e deixe os seus defeitos e vícios para Ele na condição de Pai e de Juiz. Nós somos simplesmente irmãos uns dos outros, e de forma igual, cheios de defeitos também.

Parece até que caminhamos na vida em fila indiana, um atrás do outro. Cada um com dois balaios, um na frente e outro atrás. Na frente jogamos nossas virtudes e atrás nossos defeitos. Então, estou acostumado a ver só o que está no meu balaio na frente, minhas virtudes, e esqueço que atrás eu tenho outro balaio cheio de defeitos. Para o companheiro que vai à minha frente eu vejo o balaio dele cheio de defeitos e a tendência é comparar com minhas virtudes. Esqueço que ele também tem virtudes que estão à sua frente e que eu também tenho defeitos que vão atrás de mim. É o esquecimento desse detalhe que gera a maledicência, pois parece que eu estou cheio de virtudes e o próximo cheio de defeitos.  

Sei que falar sobre a maledicência, sentado numa escrivaninha e escrevendo o texto com o coração cheio de espiritualidade como estou agora, é muito fácil, e dizer que não sou maledicente, que eu não faço isso. O teste real será feito na oportunidade dos relacionamentos, quando eu tiver com uma ou mais pessoas. Quando vier na lembrança alguma coisa de ruim que outra pessoa fez e que se eu falar o acontecido, demonstrarei que eu jamais farei coisa semelhante, servirá como uma vacina para quem me ouve julgar que eu sou uma pessoa muito boa, que tal pecado eu nunca cometi ou cometerei. Acontece que eu posso ter colocado no meu balaio traseiro algo muito parecido, ou semelhante mesmo, e que eu tinha esquecido. Posso também não imaginar que no futuro eu posso me deparar com situação muito parecida ou semelhante e que meu comportamento será igual ao que agora eu critico no próximo.

Tem outro aspecto importante. Mesmo que eu não tenha feito, nem nunca terei oportunidade de fazer o comportamento que critico, será que eu tenho na minha consciência todos os argumentos e motivos para que o próximo tenha tido aquele comportamento que agora entrou na maledicência? Algumas pessoas nem querem saber o motivo, criticam simplesmente. Outras procuram argumentos que justifiquem, mas como não encontram passam a criticar. Mas esse é um campo que nossa Inteligência não consegue alcançar. Por mais que eu seja inteligente e procure ouvir com cuidado e atenção todos os argumentos do próximo, jamais ele irá dizer tudo e com total transparência, e jamais eu irei raciocinar dentro da perspectiva dele, pois eu tenho outros valores que podem ser contraditórios frente aos dele. Essa é uma tarefa que somente Deus pode fazer com perfeição, pois foi quem o criou e que pode sondar o seu coração a qualquer momento. Por isso somente Deus pode julgar!

Como a maledicência é uma espécie de julgamento que a minha mente faz, um julgamento do meu racional frente as leis que considero  importantes, ampla possibilidade de errar surge das minhas próprias deficiências, racionais, emocionais e informativas. Além do que eu deixo que se forme uma ameaça contra a minha pessoa, pois da mesma forma que eu julgar, serei julgado; da mesma forma que eu seja maledicente, serão maledicentes comigo. E a justiça divina está sendo aplicada. Quando eu deixo de ser maledicente, não tenho culpa a pagar com o mesmo castigo da maledicência. Se alguém mesmo assim é maledicente comigo, não tenho mais nada a ver com isso, agora é com essa pessoa e Deus. E como eu já tenho esse conhecimento, posso dizer com toda honestidade: Pai perdoa-os, pois não sabem o que fazem!

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em 17/02/2014 às 00h01
 
16/02/2014 00h01
CONFISSÃO E ARREPENDIMENTO

            No processo de conversão espiritual do egoísmo para o Amor existe uma grande dificuldade, a força que o corpo exerce sobre o pensamento e a mente. Essa força cria toda uma cultura para garantir os direitos individuais dentro das peculiaridades de cada comunidade. Essa cultura pode estar muito próxima dos interesses humanos e muito distante da vontade de Deus, vontade esta que é expressa no Amor Incondicional.

            Quando eu percebi que o Amor Incondicional era a maior força existente no Universo, que é ela quem cria e harmoniza toda sua criação, que pode ser chamada também pelo nome de Deus, resolvi que era a essa força (Deus) que eu devia respeito e fazer da minha vida um instrumento da Sua vontade. Mas logo eu percebi que isso não seria tão fácil. O meu coração estava cheio de egoísmo, o meu corpo cheio de desejos... Eu queria sentir o prazer que os órgãos sensoriais me permitiam. A compreensão que eu tinha de viver o Amor Incondicional batia de frente com esses impulsos e instintos da minha natureza animal. Mas eu já compreendia que a maior força era a do Amor Incondicional, bastava que eu a introjetasse dentro de mim.   

            Segui as lições de Jesus e procurei fazer a introjeção do Amor Incondicional dentro do coração e deixá-lo como motor para as minhas ações. Para fazer isso eu tive que fazer uma faxina no coração. Isso não é tarefa fácil, corresponde a Reforma Íntima que é preciso cada um de nós realizar. Durante esse processo, houve muitos momentos de falha, de erros na tomada de decisão, de pecados praticados. Quando isso acontecia, quando eu praticava um erro e o reconhecia, logo ficava arrependido e precisando corrigir a falha. Eu sabia que esse pecado me afastava de Deus. É como o erro cometido por Adão e Eva, eles logo tentaram se afastar, se esconder do Senhor. Então não posso fazer isso. Se eu não pude evitar ou mesmo estou tentado a cometer um pecado, devo deixá-lo explicito e não escondê-lo. Isso corresponde a confissão.

            A confissão dos pecados que cometi ou daqueles que sinto que estou prestes a cometer, serve para diminuir a minha culpa ou diminuir a força do pecado que quer se realizar. Tenho um exemplo marcante dessa luta do princípio espiritual com o dragão da sensualidade que dorme dentro de cada ser humano. Esse dragão despertou para a realização de sexo impróprio e vi o meu espírito se digladiando com medo de fracassar na sua resistência. Foi a confissão do que estava acontecendo dentro do meu íntimo, da luta que estava acontecendo, que deixou o dragão atordoado. A luz da verdade encandeou a força bestial do instinto e ele se recolheu para dentro de mim se sentindo derrotado. Não podemos evitar ou eliminar por completo essas forças instintivas, esses dragões que dormitam dentro de nós, mas podemos domesticá-los e até deixá-los úteis para os objetivos do Amor Incondicional.

            Então, confissão e arrependimento são armas importantes na luta que sempre pode acontecer com os dragões que moram dentro de mim. Mesmo que eu tenha vergonha de fazer essa confissão a alguém, principalmente a quem eu podia prejudicar, essa é uma atitude que o Pai admira, pois Ele sabe que nada é mais pesado e tão destrutivo quanto o pecado, pois é um fosso que nos afasta dEle. Mesmo porque, muitas vezes o pecado é percebido por muitas pessoas, e se a pessoa tenta escondê-los, passa a ser uma pessoa hipócrita para essas pessoas, que sabem o que aconteceu e que pode voltar a acontecer. Mas se o pecado é confessado, as pessoas que já sabiam percebem a coragem daquela pessoa se confessar de forma tão transparente e a sua culpa é bastante atenuada, pois a pessoa confessa que errou e está disposta a não mais cometer o mesmo erro.

            O importante é que não tenhamos tantos pecados para confessar ou para nos arrepender deles, o importante que a cada dia erremos menos, que fiquemos a cada dia mais próximos do Criador.   

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em 16/02/2014 às 00h01
 
15/02/2014 01h01
CONVERSÃO DE FORÇAS

            Existia na Idade Média um pensamento de que poderia se fazer a transmutação da matéria, de transformar metal inferior em ouro. Obter uma pedra filosofal (Lapis Philosophorum) era um dos principais objetivos dos alquimistas. Com ela podiam fazer essa transmutação do metal como também transmutar seres do reino científico biológico Animalia (reino animal) sem sacrificar o animal. Com uma pedra filosofal também seria possível obter o Elixir da Longa Vida que permitia prolongar a vida indefinidamente.    

            Os alquimistas não tiveram sucesso. Até hoje não temos a prova da existência dessa Pedra Filosofal com tais poderes. Mas acontece que nós podemos alcançar transmutações e vida eterna hoje, a qualquer momento. Jesus veio nos ensinar isso. Parece que ninguém fez essa relação do Amor que Jesus ensinou com os efeitos da Pedra Filosofal. E foi mais além do efeito dessa Pedra, pois enquanto ela teoricamente transmutava os átomos da matéria, os efeitos do Amor que Cristo ensinou e que Paulo explicou, consegue a conversão do Espírito. Sabemos que o Espírito é superior hierarquicamente a matéria, ao corpo. É por efeito do Espírito que o corpo é formado e administrado. Então, uma transmutação dos valores espirituais é muito mais importante que a transmutação de certos átomos formando metais diferentes, por mais valiosos que seja.

            O outro efeito procurado, o Elixir da Longa Vida, as lições do Cristo também nos dá a eternidade. Aprendemos que o que morre na realidade é o corpo que utilizamos para a missão de trabalhar e aprender nesse planeta escola/hospital. Quando o corpo deteriora e fenece pela ação do tempo, o Espírito se liberta e continua a viver pela eternidade além, cada vez mais se aperfeiçoando em direção ao Criador. Uma ação muitíssimo superior a simples imortalidade do corpo e que não tem a oportunidade de aprender também no mundo espiritual.

            Com esses conhecimentos, hoje me considero um alquimista da alma, tanto da minha alma como influencio a alma do meu próximo. Estudo com afinco as lições de Jesus, procurando absorver a essência de suas palavras, de suas parábolas e procurando fazer a aplicação delas na vida prática. Vejo que em todas suas lições a Lei que prevalece é a do Amor Incondicional. É uma energia pura que traz a harmonia em todos os recantos da Natureza, em todos os relacionamentos. Acontece que precisamos ter cuidado com suas colaterais, o amor condicional, aquele que se desenvolve circunscrito a alguma coisa ou alguém. A maioria das pessoas não consegue fazer essa distinção, e quando fazem sentem que é impossível a sua realização. Infelizmente os que pensam e agem fora do Amor Incondicional não usufruem dos seus efeitos transmutacionais. Vivem por viver, como uma manda de bois, geralmente seguindo o líder da boiada e nos seus rastros deixando rastros de perversidade, de violência, de egoísmo de todos os matizes.

            Aqueles que como eu perseguem a transmutação do Espírito, limpando o coração de toda a sujeira do egoísmo, começamos a perceber a vida com outro colorido, com outro sentido, totalmente diverso do tradicional. É como se passássemos a viver em outro mundo e na verdade é isso que acontece. O mundo material para nós perde sua importância, e agora o mundo espiritual tem a prioridade máxima.

            Passo a ter outra compreensão, a de ser filho do Criador e que uma das minhas responsabilidades é ser obediente a Sua vontade. Tudo que vejo ou sinto por qualquer canal sensorial, vejo que são opções que o Pai coloca na minha frente e que Ele espera que eu faça a melhor escolha, que ela traga mais harmonia do que qualquer outra opção.

            Assim, hoje eu sinto que estou em pleno laboratório em minha alma, buscando cada vez mais a conversão do meu espírito para o mundo espiritual, para ser envolvido em sua totalidade pelo Amor Incondicional. Quem não me acompanha de perto e ver a transmutação que está acontecendo em minha vida, pode imaginar que é loucura. Talvez seja mesmo na consideração dos meus críticos, pois essa transmutação acontece tanto na alma como na mente, nos pensamentos e sentimentos, e que estão muito distantes daqueles que não passam por esse processo.

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em 15/02/2014 às 01h01
 
14/02/2014 08h31
PROCESSO DE LIBERTAÇÃO

            Nascemos presos dentro da ignorância, do egoísmo e a saída dessa condição é a nossa grande libertação. Eu sei que nasci nessa condição, mas com o passar do tempo tenho a oportunidade de ser livre, depende de minhas inclinações e do apoio familiar e social que eu possa ter.

            Sei que tenho inclinações para o bem, mas não posso esquecer minha herança animal recheada de egoísmo, que adquiri de forma natural. Por melhor que eu me considere, o inimigo que eu herdei procura fazer morada no meu coração e erguer a fortaleza do mal em minha vida, sempre em busca dos prazeres corporais, materiais e sensuais que a vida pode oferecer. Por isso o Mestre Jesus nos ensinou com a oração ao Pai, um pedido da máxima importância: “Livra-nos do mal”. Ele não teria nos instruído dessa forma se não precisássemos ser libertados. No entanto, quantas vezes eu fiz essa oração de forma decorada, mecânica, sem saber o real significado que ela tinha. Até hoje tenho muita dificuldade de orar, de não me lembrar, de quando lembro não ter o que falar com o Pai. Então nesses momentos eu recorro à oração do Pai Nosso. Vem a minha mente os mesmos versos, dessa vez com mais dificuldade de serem evocados, e sem a devida compreensão aprofundada do que estou dizendo ou pedindo. Mas como o nosso aprendizado aqui na Terra é contínuo, independe da idade, sempre estou adquirindo mais e mais informações sobre fatos importantes. Assim, descubro agora a importância dessa frase que está dentro do “Pai Nosso”, um pedido da máxima importância, pois pede a libertação de um jugo, de um mal que se encontra dentro de mim. Não é que eu tenha a culpa dele está dentro de mim, pois foi assim que o Pai permitiu durante a minha formação biológica, como um mecanismo necessário para garantir a minha vida corporal. Acontece que Ele também me deu um livre arbítrio alicerçado numa fantástica rede neuronal que permite um desenvolvimento racional superior, capaz de compreender e aplicar os princípios morais. É este livre arbítrio alicerçado na inteligência racional que a minha consciência vai usar nos relacionamentos.

            Posso agora olhar para dentro de mim e verificar o que meu corpo pede, às vezes exige, e o que minha consciência permite. Será que estou escravizado por finanças, doenças, vícios, relacionamentos pouco sadios, imoralidade ou ressentimentos? Será que o egoísmo é um carcereiro do meu viver?

            Tenho feito essa avaliação nas minhas orações e meditações, quando consigo fazê-las, não consegui ainda tê-las como hábito. Estou determinado a me libertar desse jugo. Sei que não posso fazer isso sozinho, mas encontrei com Jesus e tive acesso ao seu Evangelho libertador. Procuro aplicá-lo na minha vida de forma coerente, honesta, transparente. O Pai percebendo essa minha tendência, deu-me uma tarefa das mais gloriosas, mas de tão grande envergadura que sei, vou precisar de muita ajuda, tanto dos espíritos encarnados, quanto dos desencarnados, desde que tenham boa vontade e que estejam sintonizados com esse caminho que o Senhor determinou: construir o Reino de Deus como Jesus ensinou.

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em 14/02/2014 às 08h31
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