Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
09/02/2014 01h01
EM BUSCA DA VONTADE DE DEUS

            Quando me senti determinado a cumprir a vontade de Deus, passei a encontrar ao meu redor, por qualquer meio, em qualquer circunstância, principalmente nos livros religiosos, espiritualizados, a expressão Divina quanto ao meu caminho, missão e movimento do que eu devo fazer.

O Senhor firma os meus passos quando sonda o meu coração e ver que a minha conduta O agrada. Ele fala comigo mediante qualquer recurso.

Deus tem um desejo para mim e por isso me guiará constantemente.

A vontade de Deus é específica para mim, demonstrar como pode ser formado o Reino de Deus a partir da construção de uma família ampliada com base no Amor Incondicional acima de quaisquer outros sentimentos. Pode ser que eu me envolva com outras atividades, mas noto que sempre tudo retorna ao projeto original e que tudo não passou de mais artifícios para fortalecê-lo. Também sei que para realizar esse projeto eu necessito de no mínimo duas pessoas para se integrar comigo nesse propósito. Ao longo da vida, de marchas e contra marchas com pessoas que se aproximaram e que desistiram de permanecer dentro do projeto, cheguei a certa estabilização com duas companheiras que se mostram interessadas e tentam caminhar comigo por essa estrada. Acontece que existe uma barreira enorme para se alcançar a harmonia e a fraternidade que o projeto de Reino de Deus exige: que o Amor Incondicional seja aplicado em prioridade frente a qualquer outro sentimento ou pensamento. No caso delas ainda prevalece o amor romântico, condicional, com toda sua carga de egoísmo na forma de ciúmes e exclusivismo. Consequentemente, a harmonia e fraternidade não se instalam. Não posso ser incisivo e obrigá-las a Amar, o que posso fazer é que eu mesmo, com o meu comportamento, demonstre a forma desse Amor ser aplicado entre nós, entre todos e tudo.  

A vontade de Deus pode parecer difícil para quem não sintoniza com o Amor Incondicional, pode parecer algo tão distante da prática convencional, outro mundo, uma espécie de loucura, de esquizofrenia. Mas para quem aprende a essência do Amor Incondicional e decide colocá-lo em prática, tudo se torna tão simples. Tudo que tenho de fazer é simplesmente dar o passo que Ele está me mostrando, mesmo que isso vá de encontro as normas culturais pré-estabelecidas, que eu me torne um pária dentro da comunidade, que seja expulso dos locais e das pessoas que amo por não comungar com elas de suas idéias e de sua forma de sentir e de amar. As vezes a dúvida quer entrar em minha mente, de que as críticas que são feitas de forma constantes e persistentes ao longo do tempo, não tem alguma razão, eu não estarei de alguma forma equivocado, total ou parcialmente.

Todas as dúvidas que surgem espontaneamente em minha mente ou são colocadas por pessoas significativas, que demonstram também querer o meu bem estar, são logo dissipadas quando converso com Deus na oração e na meditação. Vejo assim tão claro os caminhos que Ele coloca à minha frente e basta apenas ser obediente e dar os primeiros passos. Se por acaso eu tomo um caminho incoerente com Sua vontade, logo a minha consciência acusa o erro durante o ato da oração e meditação. Tenho a chance de fazer a correção de imediato, se assim for possível, ou então de não voltar a praticar o mesmo erro. Dessa forma eu sinto que cada passo de obediência que eu executo transforma minha vida de obediência a vontade de Deus.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/02/2014 às 01h01
 
08/02/2014 01h01
VIOLÊNCIA: QUE POSSO FAZER?

            A maior violência é aquela que engendramos na mente agredindo constantemente pessoas e coisas e a nós mesmos, torcendo as leis naturais para adquirir mais e mais recursos, prazeres, sem considerar a angústia, tristeza e infelicidade que surge em função disso.

            A nossa comunidade se encontra altamente contaminada pela violência, gerada pelo egoísmo desenfreado e que as lições do Cristo tão fortemente disseminadas pelas diferentes igrejas não conseguem serem aplicadas com coerência. O egoísmo campeia livre por todas as dimensões e classes sociais, desde as mais humildes até as mais abastadas, até mesmo nos homens devotados a Deus encontramos ninhos de egoísmo.

            A conseqüência dessa triste realidade é o paradoxo existencial que nos encontramos. Os marginais, bandidos de toda espécie, soltos pelas ruas à procura de vítimas e nós, cidadãos que desejam seguir dentro da lei, presos dentro de nossas próprias casas, comércios, escolas, etc. Tudo tem grades, tudo tem polícia, tudo tem vigilância. Termina por surgir do fundo do nosso desespero um grito de angústia que parece mais uma auto-crítica: que posso fazer?

            Foi dentro desse clima de procurar uma saída para conter a violência, que colegas do Hospital João Machado expressaram esse grito de impotência, parecido com desespero. Logo fiquei aliado a esses anseios e participei da primeira reunião que só tinha duas pessoas. Parece desalentador, como resolver tamanho problema com apenas duas pessoas. O que nos valeu foi que lembramos do nosso Mestre Jesus, que dizia que quando duas ou mais pessoas estivessem presentes e sintonizados com o seu nome, Ele se faria presente. Então na realidade foram três pessoas e uma, a terceira pessoa que estava desencarnada, era uma pessoa de peso: o próprio governador do planeta. Que poderíamos querer mais? Tínhamos que colocar nossos projetos e idéias em ação, a missão de cada um de nós deveria se tornar um movimento. No mundo material, eu e minha colega, tínhamos agora a tarefa de dar prosseguimento ao projeto, ao movimento. A nossa tarefa era de procurar os parceiros, a de Jesus a de nos intuir a quem procurar e de sensibilizar cada um a dar o que pudesse na execução do projeto.

            Dessa forma eu tive que falar do projeto que nutro há anos, de trabalhar com jovens na comunidade, e que por falta de tempo nunca cheguei a cogitar a sua aplicação. Estava esperando pela aposentadoria para implementá-lo. Mas dentro desse contexto eu não poderia ficar com nada guardado e que fosse útil para o desenvolvimento do movimento.   

            Na próxima segunda feira teremos a segunda reunião desse movimento e teremos que mostrar competência para fazê-lo evoluir apesar de toda a dificuldade operacional que prevejo. Sei que o Cristo está ao nosso lado, mas Ele não pode operacionalizar a matéria como nós podemos. Ele depende de nós nesse aspecto e nós dependemos dEle para a sensibilização de novos parceiros e de nos facilitar a sabedoria para que nós possamos escolher o melhor caminho da construção do Reino de Deus como Ele ensinou. Sei que não podemos alimentar as diferenças que existem no seio da comunidade, seja de natureza política, religiosa ou de qualquer forma. Temos que valorizar o potencial que cada um apresenta e a sua disponibilidade de servir, de ser humilde e de amar incondicionalmente.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/02/2014 às 01h01
 
07/02/2014 01h01
AMAR OS AMADOS

            São Francisco de Assis (Itália) não se julgava amigo de Cristo se não amasse as almas que Ele amou (Fontes Franciscanas e Clarianas). Esta é uma lição importante que São Francisco nos deixou e de profunda aplicação como forma de vencer o egoísmo do amor romântico e construir o Reino de Deus com base no Amor Incondicional.

            O amor romântico faz justamente o contrário, ele exclui o ser amado das diversas outras possibilidades da pessoa amada ser amada por outras pessoas, surgindo daí o ciúme. Forma-se um núcleo de exclusivismo em torno do casal que é defendido tanto por um quanto pelo outro. A nossa cultura ocidental defende esse modelo de relacionamento, de formar a família nuclear, fechada em seus interesses, em sutil confronto com o resto da comunidade, da sociedade. Tudo que puder fazer para privilegiar os seus membros, isso será feito e se necessário e possível, tripudiando o direito de terceiros. O máximo que pode ser feito além dos membros da família é beneficiar os amigos, aqueles que podem de alguma forma corresponder aos possíveis benefícios recebidos. Assim é a malha da sociedade atual, tudo para os parentes de sangue, os amigos... Nada para os outros. Um reflexo nocivo disso nós podemos observar com as pessoas que conquistam um cargo público. Geralmente essa conquista é feita sobre uma base ideológica de trazer justiça e fraternidade para todos, mas logo que a pessoa chega ao poder, esquece o que prometeu e se envolve nos “crimes” implícitos e explícitos que antes condenava.

            O Amor Incondicional quebra com esse modelo perverso na base. O Amor é aplicado sem esperar contrapartida de ninguém. A lição que Jesus nos deixou, de amar ao próximo como se fosse nós, é procurado ser aplicado com integralidade. Os preconceitos que criam barreiras no desenvolvimento do afeto entre os seres humanos são derrubados. As famílias se constituem de forma mais ampla. O egoísmo é sempre identificado pelo seu portador e ele mesmo, sem pressão de ninguém, procura corrigi-lo.

            Então entra aqui a lição de São Francisco, no contexto do Amor Incondicional e reforçando-o com a motivação do amor romântico. Imaginemos que um casal foi formado com base no Amor Incondicional. Por um motivo de simpatia um deles desenvolve amor profundo por outra pessoa que chega ao nível da intimidade sexual, já que o Amor Incondicional não tem barreiras, desde que traga benefícios para os envolvidos. O companheiro daquela pessoa, que percebe que o seu amado passou a amar outra pessoa, ao invés de sentir ciúme passa a ter um sentimento de fraternidade, de simpatia, de Amor também, pois percebe que essa terceira pessoa está trazendo mais afeto do que ela podia dar ao seu companheiro amado. Ele julga corretamente que se não amar quem a sua amada ama, ele não é digno do amor que tem por ela. Este comportamento consolida a relação afetiva que agora passa a ser de três. E quanto mais a vida oferece oportunidades, de novos parceiros tanto para um quanto para o outro companheiro original, mais a rede se dilata com respeito, fraternidade e amor envolvendo a tudo e a todos. Esta é a essência da família ampliada, que construirá a família planetária, a família universal.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 07/02/2014 às 01h01
 
06/02/2014 01h01
CARTA-DE-VIDA

           Os mentores espirituais a serviço de Jesus (Nova Ordem de Jesus – Volume I) explicam que cada um de nós traz uma Carta-de-Vida individualizada para o cumprimento de nossa etapa de aprendizado na Terra. No retorno ao mundo espiritual todas as almas podem comprovar o que está sendo ensinado. Disto se conclui que para as Forças Superiores que superintendem a vida planetária de todas as criaturas, não existem surpresas nem imprevistos, dado que toda vida terrena foi previamente estabelecida. O que pode acontecer são acidentes de percurso, independente da vontade do espírito, ou então tomada de decisões equivocadas entrando em caminhos diferentes do planejado. Mas sempre existe uma forma de correção aqui mesmo na Terra, na mesma encarnação, quando a pessoa não perde a sintonia com o Amor. Quando isso não é possível, então na volta ao mundo espiritual as devidas correções serão feitas para um novo retorno ao mundo material.

            Com essa compreensão eu firmo cada vez mais a convicção de que recebi uma Carta-de-Vida no mundo espiritual, juntamente com diversos espíritos companheiros, sintonizados com a mesma intenção, que aqui encarnaram em corpos femininos e eu num corpo masculino, para que pudéssemos mostrar a viabilidade da construção do Reino de Deus a partir da aplicação prática do Amor Incondicional como Jesus ensinou. Teríamos que enfrentar a força dos instintos materiais, de preservação da vida material, do corpo e de suas necessidades. Essa força oriunda da intimidade e conjunção dos trilhões de células que formam nosso corpo, alicerçados nos instintos e emoções, são expressos na forma do amor romântico que pode atingir em sua força até o estágio da paixão. Consegui vencer a contento essa força do amor romântico, inclusive a paixão, sem deixá-la ficar acima do Amor Incondicional. No entanto, minhas parceiras apresentaram maior dificuldade e até hoje não encontramos a harmonia adequada dentro do projeto. Talvez por elas terem assumido o corpo feminino e assim terem ficado submetidas a forças muito mais poderosas que as minhas, relacionadas com a maternidade e que isso reforça a exigência do exclusivismo próprio do amor romântico. Mas o que interessa é que todas, principalmente as duas que permanecem mais próximas de mim, vêem a prioridade hierárquica do Amor Incondicional como uma verdade e a formação do Reino de Deus como Jesus ensinou, uma necessidade. Ambas pretendem vencer as dificuldades e partir para a formação de uma família ampliada, protótipo da família planetária que se dirige à família universal.

            Elas as vezes perguntam se eu não estou equivocado com esse projeto, se ele aceita tantas mulheres... Como será essa relação dentro de uma estrutura familiar... Confesso que não tenho tanta firmeza para responder de forma explícita, clara e didática essa questão, eu não vejo isso em nenhum livro acadêmico ou espiritual. O que eu vejo é a lição do que seja o Amor Incondicional e como Jesus disse, a partir dele é que teremos de construir o Reino de Deus, primeiro limpando da sujeira egoística, que servia principalmente aos interesses do corpo, o nosso coração.

            Também eu me sinto dentro dessa família ampliada, mesmo que ninguém assim o veja, nem mesmo minhas companheiras. Digo isso porque, mesmo morando sozinho e considerando que tenho três mulheres que se relacionam comigo com mais proximidade, que já dividiram ou dividem a intimidade dos afetos, sinto que estou integrado a elas e aos seus parentes significativos com mais intensidade. Nesses últimos meses fatos que envolveram as três vieram comprovar isso: a morte de um irmão, a traição conjugal de um pai, a desarmonia no lar de uma irmã, todos esses fatos aconteceram longe fisicamente de mim, mas me senti convocado a estar presente como mais um elemento da família. Que família é essa? A nuclear? Jamais! Mesmo que a pessoa pertencente a uma família nuclear fosse atender a essas demandas, jamais teria o sentimento de pertencimento que eu desenvolvo. É essa percepção sentimental que muda o toque do coração e surge daí um novo relacionamento, uma família ampliada.

            Quanto a questão de ter várias mulheres e só existir apenas eu de homem nessa família ampliada, com a perspectiva de aprofundamento até o ato sexual, não é que seja por qualquer impedimento teórico ou preconceituoso, muito pelo contrário. A presença de outro homem com essa perspectiva será muito bem recebida, pois consolidará de forma mais clara o que Deus espera de nós. Como estamos todos seguindo a vontade dEle e cada mulher que se apresenta, também inspirada por Ele, tem uma importante contribuição a oferecer, e dentro da Carta-de-Vida dela, como todos nós possuímos a nossa. Sei que existe também aquela que rompeu definitivamente comigo, mesmo que tenha decidido morar comigo sabendo deste meu projeto. Até hoje desenvolve uma espécie de ressentimento daninho que impede a aproximação afetiva, pelo menos no nível da amizade. Será que a Carta-de-Vida dela era diferente e por equívoco ela entrou em nossos projetos? Acredito que não, acredito que ela fazia sim, parte daquele grupo espiritual que decidiu vir a Terra com esse projeto de interesse do Senhor. O que acontece é que ela pode ter sido fisgada com muito mais força pelas energias instintivas do corpo e deixou se instalar no coração o quartel general do egoísmo, tendo como símbolo dessa resistência o nosso filho.

            Mas perseverarei no projeto que Deus instalou na minha consciência, mesmo que ela pense que isso seja loucura. Não deixarei de respeitar o Amor Incondicional como a essência do Criador e a maior energia que deve fazer funcionar a minha vida. Tenho certeza de que, mesmo não recebendo o apoio ou a compaixão de ninguém, por minhas faltas e distâncias que as vezes provoco, atenção e cuidado que as vezes não dou, terei a compaixão de Deus, pois Ele sonda o meu coração e ver que eu quero mesmo fazer a Sua vontade, mesmo que pela minha ignorância, ainda, esteja tão cheio de erros.

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em 06/02/2014 às 01h01
 
05/02/2014 01h49
DINÂMICA DA VONTADE DE DEUS

            Existe uma tese defendida pelo aurtor húngaro Frigyes Karinthy, há 80 anos no seu conto “Cadeias”, de que quaisquer duas pessoas no mundo se conectam através de, no máximo cinco conhecidos. A tese renasceu recentemente sendo habitualmente descrita como “Seis graus de separação”. Trata-se de uma teoria não comparada, mas tudo indica que existe uma dinâmica em ação, no mundo, que nos liga a outras pessoas: a sabedoria e providência de Deus operando por meio de Sua palavra para realizar a Sua vontade.

Pode ser que uma simples palavra oferecida ou registrada em qualquer meio de comunicação, guiada pela sabedoria inspiradora de Deus e transportada por todos os lugares por meio dos espíritos cumpridores da vontade Divina, produza conseqüências duradouras na vida de alguém.

Assim, da mesma forma que recebemos essas mensagens divinas em qualquer meio de comunicação, e sermos capazes de identificá-las, absorvê-las e praticá-las, também podemos fazer o mesmo, emiti-las para o mundo sob inspiração ou não. Podemos sentir a inspiração de Deus e escrever as mensagens que Ele quer, e procurar divulgar da forma mais eficiente possível.

Tenho bem clara na consciência essa dinâmica da vontade de Deus, estou sempre procurando ler nas mais fontes, principalmente as espiritualistas, mas não com exclusividade, como um minerador que procura encontrar diamantes no veio duro da Terra. Da mesma forma também me proponho a escrever, principalmente quando me sinto inspirado e já tenha a convicção que essa inspiração não é somente minha. Sei que é devido a participação dos bons espíritos que procuram seguir a vontade de Deus. eles podem inspirar diretamente a minha mente de forma tão forte que sinto uma verdadeira compulsão em pegar o lápis e escrever, pois sei que se o tempo passar a idéia se esvanece e não posso mais a recuperar.

            Em função dessa compreensão eu sinto que estou mergulhado na intimidade de Deus e que Ele coloca à minha disposição uma serie de opções, de caminhos. Sei que a vontade de Deus é que sejam todos os elementos da criação submetidos à lei da evolução, tanto no mundo material como no espiritual, de forma justa, harmônica e fraterna.

            Porém, o homem com o seu livre arbítrio, é possuidor de uma inteligência superior aos demais seres vivos conhecidos. Ele pode muito bem escolher um caminho que seja pernicioso para os seus irmãos de criação. Com isso a harmonia da Natureza e quebrada, o pecado é exibido, a vontade de Deus não é cumprida.

            De posse desse conhecimento é que me sinto apto a avançar na caminhada que Deus me oferece e que fica sintonizado com meu aprendizado, tanto acadêmico como espiritualista.    

Publicado por Sióstio de Lapa
em 05/02/2014 às 01h49
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