Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.
LXI
Em Berghof, Bormann está disposto a ocupar a nova vaga, então imediatamente trata de se distanciar de seu antigo chefe. Ele manda a esposa de Hess, Ilse, ser interrogada e ameaçada de despejo de sua casa. Mas ela apela a Eva Braun, e Hitler aceita que ela não estava a par do plano.
Em uma época mais feliz, Bormann havia batizado seus filhos de Rudolf e Ilse em homenagem aos padrinhos. Agora, mandou mudar os nomes legalmente. Em questão de dias, após lidar com tudo, a lealdade de Bormann é recompensada. Hitler elimina o posto de vice do Führer e, apesar de muitas objeções de Göring e Goebbels, nomeia Bormann como chefe da chancelaria, seu assistente mais próximo e guardião.
Com a astúcia de uma raposa, o operador de bastidores finalmente chegou ao auge do seu poder, no centro da injustiça, violência e do terror do Terceiro Reich. Dá para imaginá-lo pensando: “Agora eu consegui, Hess é passado. Tenho tudo isso à minha frente.” Talvez estivesse com os pés na mesa, pegando um cinzeiro para poder fumar.
Para Bormann, é um momento singular.
Na Inglaterra, Hess é levado para um local fora de Londres. Ele está sendo mantido em cativeiro, deve achar que fracassou. Sente-se mais solitário do que sentia no Terceiro Reich. Deve saber que seu futuro é incerto e que foi difamado não só no círculo íntimo, mas por todo o mundo. Eliminado. Ele está no auge do desespero. Para ele, só há uma saída. Ele atinge o ponto mais baixo e tenta se suicidar, jogando-se do corrimão em direção ao saguão do prédio. Mas ele falha de novo. Ele quebrou a perna na queda, sente muita dor. Deve ser seu pior momento. Não só falhou em sua missão, como também falhou em se suicidar.
Rudolf Hess permanecerá preso pelo resto da vida. Ele abre seu coração em cartas da Cruz Vermelha para a família e amigos. “Meus queridos, devem imaginar como ando pensando em vocês. Meus pensamentos também estão com o Führer e a nação. Um dia eu voltarei para casa, e anseio muito por isso. É verdade que eu não consegui nada. Não consegui parar a loucura da guerra e não impedi o que previ que acontecerá, mas fico feliz de ter tentado.”
De um lado ele escreveu algo bem humano. Era um homem que queria paz, não guerra. Do círculo íntimo, ele era o menos beligerante de todos. Mas não devemos ser bonzinhos com ele. Ele propagou e ajudou a chegar ao poder um dos regimes mais malignos que já se viu.
Com um homem a menos, os capangas de Hitler reavaliam suas posições.
Göring está vulnerável. Já Goebbels e Himmler, mantêm-se firmes. E Bormann está a passos largos à frente dos rivais.
Mas com o avanço da guerra, as disputas dentro do círculo íntimo ficarão mais intensas ainda.
O menos mau dentro de um circulo de pessoas endiabradas, não passa a ser bonzinho por ter uma ação positiva. Hess comungou com as estratégias do mau desde o início, mesmo que tenha sido motivado por algo grandioso para a pátria. Com o desenrolar dos acontecimentos e com o fortalecimento do grupo na estrutura do poder, sempre usando de táticas distantes da ética e da fraternidade, se torna compreensível que o membro menos ousado e beligerante de todos terminasse no ostracismo. Seria melhor ter saído de dentro do grupo, se realmente fosse tocado por um sentimento realmente positivo. Foi como observamos aqui no Brasil com os asseclas de Lula enquanto estavam no poder e sufocando a nação com a corrupção massiva em todos os setores. Pouquíssimas pessoas saíram de dentro de tal círculo maligno, e até hoje, fora do poder, continuam lutando com as armas da mentira, das falsas narrativas contra quem se apresenta com bons princípios e mostram que lutam contra a corrupção. Mas tanto aqui no Brasil quanto lá na Alemanha e no mundo como um todo, o mal pode prevalecer em algum momento, mas em seguida a vontade de Deus volta a ser dominante. Estamos vendo agora, a escalada do mal em todo o mundo, como a escalada do Anti-Cristo, previsto nas profecias, mas também, logo em seguida, irá prevalecer a vontade de Deus através daqueles que resistem ao canto de sereia do Maligno.
Por ocasião do Edital para pesquisa lançado pela UFRN dentro do incentivo para a iniciação científica, elaborei o seguinte projeto que segue abaixo.
Resumo
O conceito de alma pode variar de pessoa para pessoa. Pode ser entendida como o Eu, a consciência, que surge do trabalho bioelétrico dos neurônios, até o conceito de uma energia inteligente, criada por Deus de forma simples e ignorante, que aprende ao longo dos séculos por ocupação de corpos materiais (mineral-vegetal-animal) até o mais alto nível, corpos de cognição mais elaborada, capaz de compreender as leis morais.
Essas duas formas de entendimento caracterizam os paradigmas materialistas e espiritualistas, respectivamente, nos quais podemos interpretar as diversas ocorrências da realidade percebidas por nossos sentidos biológicos.
Este trabalho procura pesquisar o entendimento das pessoas que compõem o mundo acadêmico (professores, alunos e técnicos) dentro da UFRN como forma de entender o perfil da Instituição, a sua maior ou menor aproximação a qualquer um dos paradigmas apresentados.
Introdução/Justificativa
A alma, consciência biológica dependente de matéria ou energia espiritual, torna-se essencial na busca do conhecimento. Por esse motivo, torna-se o ponto central de investigação filosófica, sobretudo no que acontece no pós-morte. Caso a alma seja a consciência biológica de origem dependente do trabalho bioelétrico dos neurônios organizados em núcleos, vias e neurotransmissores, nada sobrevive à morte do corpo físico e sua deterioração e integração à natureza.
Caso a alma seja uma energia independente da matéria, que foi criada por Deus e que usa os corpos materiais para o seu processo evolutivo de conhecimento, então ela sobrevive a morte do corpo físico e volta a ocupar outro corpo biológico desde sua fecundação, para dar continuidade à sua aprendizagem.
São duas visões contraditórias e que convivem dentro da mesma realidade, em qualquer campo da atividade humana, inclusive na academia. Como sabemos que a verdade tem uma só face, um dos dois paradigmas está errado e o outro certo.
É importante que a Universidade se aproxime do paradigma correto, procurando saber de seus membros qual o nível de percepção que existe em cada setor, com base nos estudos de fatos já registrados.
Objetivos
O objetivo geral da pesquisa é verificar de forma ampla a conceituação que os participantes da Academia/UFRN apresentam sobre o paradigma materialista e o espiritualista.
O objetivo específico é diferenciar se a percepção material/espiritual dos integrantes fixos (professores e funcionários) da Academia/UFRN difere da percepção dos novos integrantes (alunos) e se a permanência desses dentro da instituição altera essa percepção e em qual direção.
Método Científico
O método científico utilizado para averiguar essa percepção do paradigma material/espiritual será a aplicação de questionários.
Uma homilia feita por um padre católico e disponibilizado no Youtube em 16-02-21, tive conhecimento em 30-03-21 e como coloca com clareza a frente de batalha espiritual em que nos encontramos, digitarei aqui o que foi colocado para nossas reflexões.
... Eu sou padre há 25 anos e neste tempo faço parte da campanha da fraternidade, nos três exercícios da quaresma: oração, penitência e caridade. Um aspecto da caridade é o que a Campanha da Fraternidade propõe. Só que, a cada ano que você lê, principalmente na década de 70 para cá, quem escreve esses textos são pessoas ligadas à Teologia da Libertação. O que a Teologia da Libertação prega? Não é a igreja, a Teologia da Igreja. É um tipo de teologia que prevaleceu no Brasil e que quer se impor como única leitura espiritual, bíblica.
O que a Teologia da Libertação diz? Que o nosso problema é estrutural, que se nós vencermos às estruturas, se nós conseguirmos transformar as estruturas políticas, econômicas, sociais e religiosas, aí o mundo será o paraíso, aí teremos o Reino de Deus aqui na Terra. Isso é falso! Isso é mentira! Não sou eu que digo que é falso, que é mentira, é o Evangelho que acabamos de ouvir.
Segundo, o documento da congregação para a doutrina da fé, na época que o cardeal Ratzinger era o prefeito da congregação, de tantos desmandos que se espalharam pelo continente latino-americano, vindos dos frutos nefastos da Teologia da Libertação, que afastou o povo da igreja, da vida espiritual e fez da igreja e muitas vezes as comunidades, um espaço de militância política orientadamente de esquerda. Se você é de esquerda, o problema é seu, não tenho nada com isso, faça da sua vida o que quiser, mas este espaço não é espaço para militância ideológica. Mostrem um único documento da Campanha da Fraternidade, do final da década de 70 para cá, que não tenha uma conotação profundamente, notadamente, majoritariamente, da Teologia da Libertação. Ou seja, de que todo o problema do ser humano, a libertação que o ser humano precisa não é do pecado, não é a libertação das estruturas do pecado original, do pecado que habita o coração do homem, do ser humano, das nossas paixões, das nossas más inclinações, da nossa desobediência a Deus. E daí porque precisamos de vida de oração, precisamos da presença de Deus para que o Senhor tenha misericórdia de nós e transforme o nosso coração. O que mais vale, a coisa mais importante dos exercícios quaresmais, é o que Bernardete faz quando ela não entende o que está acontecendo. Ela reza, ela se põe em oração. Essa é a primeira atitude do cristão diante de um mundo com estruturas que são contrárias à vontade de Deus.
Claro que, politicamente, economicamente, os pobres sofrem. Há discriminação racial no nosso país. Há homofobia e que precisa ser combatida. Mas os documentos que essa Teologia propõe, e agora escancaradamente na Campanha da Fraternidade, o que eles pensam: não quero que tenha homofobia, não quero que tenha mulher apanhando... a gente tem que atacar a estrutura patriarcal, que o problema não está no coração do homofóbico, no homem mau caráter, machista, racista, xenófobo... o problema está na estrutura da família tradicional que é racista, xenófoba, homofóbica... então, se eu desconstruo a família tradicional, aí eu tenho a libertação. Acaba a homofobia, acaba o racismo, acaba as discriminações, e isso não é verdade. Isso é falso! O problema não está na estrutura. A estrutura é reflexo do que está dentro do ser humano. É o nosso coração que está podre, não está sadio, está doente. Porque não reza, porque não faz penitencia, porque não se arrepende dos pecados, porque não buscamos o Senhor, a Sua palavra.
Porque não buscamos o Senhor e a Sua palavra, vai refletir nas estruturas do mundo aquilo que está carcomido no nosso coração. Jesus disse: vocês acham que o problema está fora, não pode comer isso, não pode comer aquilo, a Sinagoga é isso, o Templo é aquilo... e é isso que eles dizem. Leia qualquer documento da Teologia da Libertação, qualquer livro desses autores. Eles dizem que Jesus Cristo era um revolucionário, um ideólogo, político, e que morreu não para salvar nossa alma dos pecados, que se entregou para nossa salvação, mas porque, agitando e revolucionando o seu tempo, está mexendo na consciência das pessoas, ele comprou briga com o Império Romano, comprou briga com as estruturas políticas de poder do seu tempo, e por causa de questões políticas, sociais e econômicas é que ele foi morto. Portanto, se nós queremos estar no seguimento de Cristo, nós temos que repetir o que Cristo fez, ou seja, entrar em conflito político, social e econômico. Quem ensinou isso? Foi Jesus de Nazaré? É na Bíblia que você encontra isso? Não, meu irmão, você encontra isso no livro “O Capital” de Karl Marx, na doutrina comunista, na luta de classes, e diversos autores de esquerda, mas no Evangelho, não! Esse não é o Cristo a quem eu amo, não é o Cristo a quem eu sirvo, não é o Cristo que libertou a minha vida.
É por causa de um Cristo agitador político, revolucionário, do seu tempo, e há 30 anos pelo menos neste país, sequestraram a Semana Santa em muitas paróquias, mas não na minha paróquia, nunca!
Nunca deixei de tratar o tema da Campanha da Fraternidade, mas sempre colocando o tema no seu devido lugar. É impossível passar uma campanha, o tempo da Quaresma, 40 dias falando sobre o problema da água poluída, que tem gente roubando a água, que o agronegócio... quer dizer, colocando o povo da cidade contra o povo do campo, do agronegócio. O que é isso? É luta de classes! Estava escrito isso no documento da Campanha da Fraternidade sobre a água? Estava! Vocês me ouviram tratar disso aqui? Não! Porque eu tenho critério, bom senso. Porque eu sei que por trás daquele documento há um tipo de teologia, há um tipo de mentalidade que infelizmente imperou no secretariado dentro das secretarias, dentro daqueles que são os responsáveis por executar os documentos e textos.
Campanha ecumênica? Mas espera aí... Mas a Igreja Católica está presente? Um padre, um teólogo que não seja da Teologia da Libertação, fez parte da confecção? Não, não fez! Então não tem ecumenismo. Juntou quatro pastores protestantes, um padre, teólogo ortodoxo e um padre católico da Teologia da Libertação. Eles creem na mesma coisa. Sabem o que seria uma campanha ecumênica? Chama os Batistas para conversar! Chama a Universal do Reino de Deus! Chama a Assembleia de Deus que é a maior Igreja Evangélica do Brasil! Sabe porque não chama? Porque eles são conservadores, porque eles são contra o aborto, porque eles são a favor de uma família estruturada sobre os valores bíblicos. Não combina a mentalidade desses evangélicos que são 99% em comparação a esses que fazem parte da autoria do documento da Campanha Ecumênica da Fraternidade que são 1% dos evangélicos do Brasil. Representam na própria Igreja Evangélica uma minoria.
Interessante como meu espírito coloca na minha mente alguns obstáculos em ações que aparentemente são boas. Aconteceu com a criação do Partido dos Trabalhadores. Na época eu era universitário e havia toda movimentação para a criação deste Partido. Participei de algumas reuniões, mas nunca o meu espírito sintonizava com as propostas que aparentemente eram boas. Vi agora porque o meu Espírito fazia restrições. Estava vendo mais além do que os meus processos cognitivos. Da mesma forma aconteceu com a Teologia da Libertação. As propostas que eu ouvia dentro dos congressos científicos, na prática pastoral, nos livros espiritualizados escritos por tais autores... nunca sintonizei com eles a ponto de me engajar nas suas ações. Agora, também, vejo porque. A Teologia da Libertação é a ponta de lança colocada dentro da Igreja Católica para feri-la morte, pois era a última instância de defesa dos Estados contra o Comunismo.
Esta é uma forte estratégia da guerra espiritual, pois conseguiu penetrar na Igreja Católica, a principal opositora do mal, e reverter o trabalho evangélico em sua pureza cristã. Vejamos o que diz o Padre Paulo Ricardo em sua aula publicada no Youtube em 04-01-2012, com 394 visualizações na data de 15-04-2021.
Esta é uma série de palestras que vai abordar a Revolução Cultural que acontece na Igreja Católica, mas é importante fazer um estudo sistemático das raízes da Teologia da Libertação e sua atuação dentro da Igreja.
Quando falamos em Revolução Cultural parece uma coisa mais distante de nossa realidade, mas quando falamos em Teologia da Libertação, fica mais próximo.
Como reflexão teológica, vamos olhar o que está acontecendo dentro da Igreja, de que forma o pensamento revolucionário esta influenciando a nossa forma de pensar a teologia, pensar Deus, pensar a Igreja, pensar o sacerdócio... estruturar a nossa vida eclesial. Para isso temos que partir da filosofia.
Interessante, que mesmo os efeitos operacionais da Teologia da Libertação estejam a pleno vapor, ela é pouco falada enquanto agente motor. Mas a agua não é vista pelo peixe, nós já estamos em tal situação de hegemonia cultural, que todo pensamento da sociedade e da Igreja estão tão impregnados de revolução, que não conseguimos mais ver a revolução.
Em 1989 houve um evento que mudou a história da humanidade, a queda do muro de Berlim. Isso fez o marxismo real, o comunismo real, desaparecer, e pareceu uma vitória do capitalismo. Uma vitória de dois grandes homens do século XX, o Presidente Ronald Reagan e o Papa João Paulo II. Houve realmente uma colaboração entre o Vaticano e os Estados Unidos, um esforço para trazer abaixo o comunismo. O Papa João Paulo II sabia o que era viver sob um regime totalitário, ele viveu sob a bota do comunismo. O Presidente foi sempre um anticomunista ferrenho e foi eleito com essa plataforma. O braço religioso e o braço secular se uniram nesse esforço hercúleo de trazer abaixo o comunismo
Em 1987, o presidente Reagan, em Berlim, falava da importância da Perestroika, de se fazer uma reestruturação do movimento comunista na Rússia, ele falou o que todos queriam dizer. Ele falou assim: Senhor Gorbatchov, abra esse portão, derrube esse muro. Dois anos depois o muro caiu. Parecia um grande triunfo do capitalismo, dos valores tradicionais do ocidente, da luta do Papa João Paulo II para fazer com que o comunismo caísse na sua terra e em todos os lugares.
Interessante interpretação de que o Muro de Berlim tenha sido uma estratégia do próprio comunismo, para que saísse do foco mundial e pudesse atuar com outra roupagem, até mesmo dentro da Igreja. Neste caso temos o exemplo da Teologia da Libertação, que impregnou todos os setores da Igreja, assim como a corrupção impregnou e ainda continua impregnada todos os setores da vida institucional do Brasil.
Dentro da sociedade humana o relacionamento mais profundo, básico e antigo, é o relacionamento homem-mulher. Ele é o responsável pela formação da família nuclear que dá origem a famílias muitas vezes ampliadas. É motivado pelos instintos naturais, na paixão e amor que aproximam os dois gêneros opostos para a reprodução dos corpos.
Para que aconteça a harmonia no relacionamento conjugal, como em qualquer outro tipo de relacionamento, é importante que seja obedecida uma hierarquia, de quem tem o comando de conduzir os caminhos que se oferecem a cada momento. Caso não existisse essa hierarquia, os conflitos seriam constantes, cada um querendo fazer valer a sua opinião.
Isso não quer dizer que o relacionamento tenha uma característica ditatorial, onde uma pessoa toma todas as decisões sem considerar os pensamentos e sentimentos do(a) parceiro(a). É importante que haja o diálogo de forma sincera, onde cada um dos parceiros diga o que pretende do relacionamento, e se verifique que não haja incompatibilidade na convivência.
A Bíblia oferece uma boa contribuição para essa harmonização do relacionamento do casal que se forma, indicando que, quando os parceiros deixam a casa de seus pais, formam uma nova família nuclear com prioridade sobre os demais ramos familiares, e o homem se torna o cabeça da relação.
Com essa compreensão, a mulher não pode injuriar o seu companheiro, é uma quebra dessa norma bíblica. Ela pode entender que tem razões para fazer isso, o companheiro pode não ter cumprido uma promessa. Mas, sem provocar a injúria, ela deve procurar saber os motivos da quebra de promessa. Pode haver um motivo justo.
Mas, vamos aprofundar a reflexão. Por que o homem é citado como o cabeça do casal, o chefe na hierarquia familiar que começa a se formar? Não poderia ser a mulher? Ela não é tão inteligente quanto o homem?
Acredito que a própria natureza é quem dá os dados dessa hierarquia. O homem adquire músculos para sair de casa e enfrentar as “feras” para garantir a sobrevivência da família. A mulher ganhou hormônios para gestar o filho e produzir leite para seu desenvolvimento. Considerando os dois existe um bom equilíbrio que seria melhor tirar o cara-ou-coroa para decidir o chefe da hierarquia. Mas temos que considerar o ambiente, a competição, a luta, a vitória do mais forte sobre o mais fraco que implica na sobrevivência. Nesse ponto o homem se destaca, sua musculatura faz valer a lei do mais forte, por estar fora de casa em busca de mantimentos, tem a noção melhor de onde ficar, para onde ir. Isso dá a ele a primazia na hierarquia.
Desde o tempo das cavernas até os dias atuais, passando pela ética, filosofia, religiões, essa hierarquia se mantém. Também não existe prejuízo de um ou de outro gênero, pois prevalece o espirito imortal. Quando este deixa o corpo material pela condição da morte, o espírito vai para o mundo espiritual e retorna no corpo de homem ou mulher para dar continuidade ao seu aprendizado. Portanto, a hierarquia em determinada vivência material não prejudica o espírito, real elemento da vida, pois ele tem chance de experimentar um e outro aspecto da biologia material e suas hierarquias.