Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
15/04/2018 23h59
DÍVIDAS NO BRASIL

            Vi um vídeo publicado em 30-04-2014 por Olavo Carvalho que mostra as dívidas feitas durante o governo do PT, segundo o economista Waldir Serafim. Vejamos o que diz o vídeo:

            Foi posta a circular na internet pelo economista Waldir Serafim, eu vou até ler pra vocês pois é muito simples, curto e muito didático. Diz o seguinte:

            Você ouve falar em dívida externa e dívida interna em jornais e TV, mas não entende direito, vou explicar o seguinte: dívida externa é uma dívida com os bancos Mundial, FMI e outras instituições no exterior em moeda externa. Dívida interna é uma dívida com bancos em reais. Então, quando Lula assumiu o poder em 2002 a dívida externa era 212 bilhões de reais. Dívida interna 640 bilhões de reais. Total da dívida 851 bilhões de reais.

Em 2007 Lula disse que havia pago a dívida externa. É verdade, só que ele não explicou que para pagar a dívida externa aumentou a dívida interna. Em 2007 no governo Lula a situação era a seguinte: Dívida externa – 0 bilhões; Dívida interna - 1 trilhão e 400 bilhões. Total da dívida: um trilhão e quatrocentos bilhões. Ou seja, a dívida externa foi paga, mas a dívida interna aumentou.

Agora em 2010 você pode perceber que não se ver em TV ou jornal algo dito que seja convincente sobre a dívida externa quitada. Sabe por que? É porque ela voltou. Em 2010 no governo Lula tínhamos a seguinte situação: Dívida externa – 240 bilhões; Dívida Interna – 1 trilhão e 650 bilhões. Total da dívida – 1 trilhão e 890 bilhões. Ou seja, no governo Lula a dívida do Brasil aumentou em 1 trilhão.

Daí é que vem o dinheiro que Lula está gastando no PAC, Bolsa Família. Bolsa Educação, Bolsa Faculdade, Bolsa cultura, Bolsa pra presos e outras bolsas, incluindo o Mensalão, evidentemente. De onde ele tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza? Não é com o dinheiro do crescimento, mas com dinheiro de endividamento.

Compreenderam ou ainda acha que Lula é mágico? Ou que FHC deixou um caminhão de dólares para Lula gastar?

Querem mais detalhes sobre a dívida externa e dívida interna, tem um link enorme, mas você vai procurar www.sonoticias e lá você procura o economista Waldir Serafim.

Este é o nosso grande problema, a Verdade não é divulgada com toda a transparência, como merecia ser. Temos informações cheias de falsas verdades para construir narrativas que beneficiam até ações criminosas. Se tudo é verdade, como somos enrolados por uma mídia comprometida com a mentira, com a falsidade, mesmo que prejudique a nação e nos leve à bancarrota, tudo para endeusar uns e cristalizar a importância de uma ideologia, que sendo criada sobre a mentira, não deixa de ser nefasta.

Irei ver a indicação do site para ver se consigo a consolidação desses dados.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/04/2018 às 23h59
 
14/04/2018 23h59
JARDIM E CORAÇÃO

            Fazendo uma comparação do jardim com o coração, podemos fazer uma ação prática sobre o primeiro para exemplificar uma ação abstrata sobre o segundo.

            O jardim tem como objetivo o cultivo de belas flores, plantas vistosas, capazes de trazer harmonia e admiração à nossa vista. Para isso precisa ser cuidada diuturnamente. As plantas precisam ser regadas, adubadas, cuidadas contra as pragas. Além disso, junto delas também florescem ervas daninhas, espinhosas, que danificam a beleza do conjunto.

            Qualquer dia, semana, mês que ficamos sem cuidar do jardim, mais comprometida fica a beleza original, não se desenvolve como o jardineiro queria e tende a completa destruição.

            Da mesma forma é o coração. Se queremos que ele fique embelezado como um jardim, teremos que cuidar diuturnamente de suas plantinhas virtuosas. Devemos adubar, regar e evitar as diversas pragas sobre as virtudes, ao mesmo tempo que devemos ir retirando com o maior cuidado as ervas daninhas, mesmo que isso termine por ferir nossas mãos.  

            O jardineiro do jardim tem uma mesma atitude do “jardineiro” do coração. Ambos não podem esquecer ou mesmo procrastinar suas ações, sob pena dos seus desejos mais belos não se realizarem.

            É uma boa ideia associar cada virtude com uma das plantas do jardim e procurar cuidar dela como se cuida da virtude. Por exemplo, o Hibisco de flores brancas, será equiparado a Verdade; ficará junto com o Jasmim de flores perfumadas que representará a Paz; a trepadeira Lágrimas de Cristo será equiparada à Caridade; as flores das Nove Horas será equiparada à Justiça, tão belas e tão frágeis; a Petúnia de flor lilás será equiparada à Solidariedade; as diversas Flores do Deserto serão equiparadas ao Amor Incondicional, que devem ser resistentes às intempéries do tempo, que mostrem a beleza de suas flores mesmo na privação de água e adubo... Tem diversas outras plantas que merecem uma equiparação com as virtudes do coração, mas irei checar o nome de cada uma delas e fazer outras associações.

            Sei que não bastará cuidar apenas das plantas, tenho que fiscalizar e retirar a cada momento as plantas daninhas, assim como no coração eu terei que jogar fora a cada momento os vícios e defeitos que deverei perceber na minha mente e comportamento.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/04/2018 às 23h59
 
13/04/2018 23h59
CAMPANHAS (CRUZADA – 35)

            Somos chamados a despertar para a vida que começa na intimidade do lar, a exercitar o desapego, a renúncia, e transferir o planejamento para a ação.

            Devemos agir em atitudes que aparentemente são tão simples, mas que geralmente se mantem coladas ao nosso personalismo. Como exemplo, a remoção de objetos que são excessos em velhas gavetas, roupas e tecidos usados que se gastam na inutilidade.

            Costumamos catalogar objetos como de estimação e ficam mortos ao nosso lado; podiam se transformar em pão de socorro para quantos sofrem ao lado da nossa indiferença. Devemos nos desapegar hoje dos haveres antes que se consumam amanhã, expressando a coerência que queremos ter com os ensinamentos do Cristo.

            Podemos fazer ainda mais, levar ao outro não somente o tecido surrado e gasto, mas também o novo, para que a nossa dádiva signifique mais do que transferência daquilo que não serve. Interessante compreender que é nosso tudo que oferecemos. O que damos, paradoxalmente passamos a possuir, pois vai demorar-se indestrutivelmente dentro de nós a ação com o objeto não mais vai sofrer o efeito do tempo sobre ele.

            Devemos reconhecer que somos mordomos transitórios dos bens que possuímos. Tudo muda com o impositivo do tempo e da morte. Distribuindo o que supomos possuir, iremos possuir realmente.

            Estamos em condições de ampliar as campanhas comportamentais da aplicação das lições do Cristo ao nosso redor: ceder quando uma disputa negativa nos ameaçar o equilíbrio; esquecer, quando ofendido, sob vaias e ofensas; doas as difíceis moedas da gentileza.

            Temos diversas batalhas ainda a vencer: contra o egoísmo que está conservado dentro do orgulho; fazer uma campanha sistemática contra a maledicência, que dissemina a morte e é guardada dentro da vaidade; e reagir ao ciúme, companheiro míope da imperfeição que se mantém disfarçada dentro de nós.

            Allan Kardec advertia que, “o egoísmo, o orgulho a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são para a alma ervas venenosas das quais é preciso a cada dia arrancar algumas hastes, e que tem contraveneno: a caridade e a humildade.

            Para reformar o Eu, devemos jogar fora a ira, ácido perigoso que podemos carregar no coração; investir contra a vaidade, rainha da ilusão, que carregamos jovialmente; e conceder ao próprio Espírito a luz do discernimento para favorecer a limpeza do Eu.

            Egoísmo e vaidade são as principais causas de conflitos interiores. A sociedade cria os conceitos de felicidade e a humanidade termina por seguir esses paradigmas, muitas vezes sem perceber que o egoísmo e a vaidade extrema levam à ira.

            O Cristo deu uma lição severa demais nesse sentido de Reforma Íntima quando foi indagado sobre o que se devia fazer para fazer a vontade do Pai: “Venda tudo e dê aos necessitados”. O jovem rico que fizera a pergunta, ficou desnorteado e foi embora para não mais voltar. Mesmo hoje, com toda a compreensão que possuímos sobre as lições do Mestre mesmo assim não poderíamos colocar em prática como Ele colocou. Somos ainda incapazes de descer dos nossos postos sociais e nos fazer simples, mais nobres e melhores.

            O Mestre nos ensina que devemos ser livres e tranquilos como quem, nada possuindo, nos tornemos valiosos instrumentos nas mãos do nosso Pai celestial.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/04/2018 às 23h59
 
12/04/2018 23h59
CONSIDERAÇÕES (CRUZADA – 34)

            Na 35ª aula realizada na Cruzada dos Militares Espíritas, foi abordado o tema das transformações positivas ocorridas na Natureza, com o este título: Considerações.

            É colocado um tipo de consciência em cada aspecto da Natureza, mesmo que seja inerte, para ilustrar o que se quer alcançar. Por exemplo, a semente enterrada no solo, pode dizer: “que será de mim esmagada neste abismo de sombra e morte”. Porém, mais adiante ela renasce como árvore frondosa, com sombras, flores e frutos. Como ela podia pensar que aquele sofrimento anterior, cheio de trevas e pressão, era necessário para esta nova condição?

            A lâmina de ferro, retorcida em brasa viva entre o malho e a bigorna, pode murmurar sem oferecer resistência: “o que me acontece com essa tortura que me aniquila, desrespeitando as minhas forças?” Porém, submetida à vontade do metalúrgico, converteu-se em segurança numa ponte grandiosa. Como ela podia pensar, que sairia de uma situação de ociosidade para uma tão grande utilidade na união entre povos?  

            A flor, picada pela abelha diligente e operária, pode reclamar dessa forma: “Por que me roubam pólen e néctar levando-me à extinção em violenta morte prematura?” todavia, enquanto isso acontece, fecunda-se e, ao morrer na haste, revive na forma de outra planta e no mel que atende a colmeia feliz mais adiante.” Como ela podia pensar que esse sofrimento era necessário para o ressurgimento de uma nova vida (ou seria ela mesma, em outras conjugações) e nutrição para milhares de outras?

            O carbono cristalizado pela passagem das eras, é retirado da confortável furna em que se enclausurava e grita sob vigorosos golpes a reclamar: “Destroem-me, levando-me a nada, eu, que venho da poeira dos milênios em transformações intermináveis.” Como ela podia pensar que essa lapidação habilidosa seria necessária para a engastar em precioso adereço, fulgente, iridescente e valorizado?

            Assim somos nós que estamos submetidos à forças da Natureza, do Criador, muitas vezes sem ter a consciência do que está acontecendo, mas que tudo serve a um propósito final positivo e harmônico com a evolução que acontece ao longo de toda a eternidade.

            O impositivo da disciplina é um fator primordial nessa luta continua por evolução, e, para nós, que atingimos a condição de humanos, vamos encontrar o programa de educação em família o primeiro passo. Podemos considerar que o mundo está miniaturizado no lar, a família é a sociedade em embrião, o indivíduo é o próton do átomo social: quando o lar desarmoniza, a sociedade cambaleia.

            Devemos respeitar os impositivos do respeito à ordem, à valorização do caráter, da honra, pois sem isso, se tornam inúteis quaisquer arregimentações doutrinárias desta ou daquela filosofia que procura um mundo melhor ou uma sociedade mais feliz.

            Lembremos do código recebido por Moisés no Sinai, os Dez Mandamentos. Não podemos duvidar, como os hebreus fizeram ao pé do monte, dentro da loucura ao redor, sem freios, levando de roldão aspirações superiores e condutas inatacáveis, justificando a criminalidade e a degenerescência por toda a parte. Essa situação parece muito próxima ao que vemos hoje em nossa sociedade, e mais do que nunca o código trazido por Moisés, com toda a sua objetividade e a rigidez do “olho por olho e dente por dente” merece ser mais uma vez aplicado.

            O código trazido pelo Cristo, bem mais evoluído que o código trazido por Moisés, deve ser aplicado à pessoas também evoluídas. O cristão não se deve permitir vaidades e aspirações rocambolescas, com pitadas de hipocrisia, querendo considerar um humano que ainda vive sob as leis da selva, com aqueles que já atingiram a compreensão do Amor Incondicional, que defendem para todos o desarmamento para não matar os irmãos, mas no entanto andam de carros blindados e seguranças, com a total proteção contra os “irmãos” que eles nem suas leis dão o mesmo direito ao restante do povo.

            O cristão verdadeiro se renova interiormente a cada dia para melhor, com uma mentalidade mais elevada em relação a si e aos outros. Segue a bússola ensinada pelo Cristo para não sairmos do caminho reto: “Amai ao próximo como a si mesmo”. O referencial do amor somos nós mesmos, e se alguém tenta nos destruir por motivos selvagens, como qualquer fera, nós podemos e devemos nos proteger dos seus ataques até a última legítima defesa: a destruição do agressor.

             É no clamor dessa batalha do dia-a-dia que iremos evoluir em direção ao Criador, mesmo que não tenhamos a devida compreensão do que iremos encontrar no próximo passo evolutivo para o qual nos dirigimos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/04/2018 às 23h59
 
11/04/2018 23h59
CAMINHOS DO SENHOR

            Deus está constantemente ao nosso lado, mesmo que não creiamos que Ele existe. Mas, como um Pai amoroso que sabe que nem todos seus filhos desenvolveram compreensão suficiente para entende-Lo, como o Criador de tudo e de todos, Ele não despreza ninguém. A todo momento coloca ao nosso dispor caminhos importantes para o nosso crescimento, evolução espiritual e aproximação cada vez mais da Sua divindade. Resta a nós fazermos as escolhas certas no meio de tantas opções, muitas delas que nos atraem pelo prazer, facilidades, ociosidades... Os caminhos do Senhor são estreitos, exige esforço, mas nos traz ao fim alívio e vitória, pois estaremos mais perto do dEle.

            Mateus registrou em seu Evangelho (7:13-14) que Jesus ensinou: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram.” Isso quer dizer que o caminho do Senhor não é um caminho fácil, requer renúncia, abandono das coisas terrenas e crer nas coisas espirituais as quais olhos não podem ver, como disse Paulo em II Coríntios (4:18): “Não atentando nós nas coisas que se veem, mas sim nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, enquanto as que se não veem são eternas.” Devemos deixar para trás a bagagem egoísta de nossa origem animal, que se transfigura como mentira, ódio, rancor, sensualidade, vícios, bebedeiras e demais costumes mundanos. Nosso Ego não cabe dentro de nós, ou pelo menos deve ficar harmonizado com os interesses do Espírito. Como esse caminho é estreito, sempre é mais fácil sair dele do que permanecer nele. Qualquer desvio do nosso pé seja para a direita ou esquerda pode nos proporcionar uma queda, a qual pode ser plenamente amparada pelas mãos do Senhor quando acompanhada de arrependimento. Devemos lembrar que caminhamos em meio a um mundo de trevas, por isso a Luz de Deus deve sempre brilhar em nossos corações para nos iluminar pelo caminho.

            A qualquer momento, em qualquer lugar, devemos sintonizar com a essência do Pai que nunca deixa de estar ao nosso redor e mesmo dentro de nós, para que saibamos reconhecer a Sua mão nos oferecendo opções de caminhos e pessoas que Ele coloca ao nosso lado para que o nosso caminhar em Sua direção seja feito com ajuda mútua, auxiliando e sendo auxiliado nos diversos obstáculos e tentações que tentam nos desviar do caminho estreito e reto.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/04/2018 às 23h59
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