Lendo a Bíblia sequencialmente, encontrei um trecho que caiu no dia primeiro de janeiro de 2024. Como achei interessante, pois o seu conteúdo pode nos trazer boas reflexões para o corrente ano.
Cântico de David
1Davi cantou ao Senhor este cântico, quando ele o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul, 2dizendo: "O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; 3o meu Deus é a minha rocha, em que me refugio; o meu escudo e o meu poderoso salvador. Ele é a minha torre alta, o meu abrigo seguro. Tu, Senhor, és o meu salvador, e me salvas dos violentos. 4Clamo ao Senhor, que é digno de louvor, e sou salvo dos meus inimigos. 5"As ondas da morte me cercaram; as torrentes da destruição me aterrorizaram. 6As cordas da sepultura me envolveram; as armadilhas da morte me confrontaram. 7Na minha angústia, clamei ao Senhor; clamei ao meu Deus. Do seu templo ele ouviu a minha voz; o meu grito de socorro chegou aos seus ouvidos. 8"A terra abalou-se e tremeu, os alicerces dos céus estremeceram; tremeram porque ele estava irado. 9Das suas narinas saíram fumaça; da sua boca saiu fogo consumidor; dele saíram brasas vivas e flamejantes. 10Ele abriu os céus e desceu; nuvens escuras estavam debaixo dos seus pés. 11Montou sobre um querubim e voou; elevou-se sobre as asas do vento. 12Pôs as trevas ao seu redor; das densas nuvens de chuva fez o seu abrigo. 13Do brilho da sua presença flamejavam carvões em brasa. 14Dos céus o Senhor trovejou; ressoou a voz do Altíssimo. 15Ele atirou flechas e dispersou os inimigos, arremessou raios e os fez bater em retirada. 16Os vales apareceram, e os fundamentos da terra foram expostos, diante da repreensão do Senhor, com o forte sopro de suas narinas. 17"Das alturas estendeu a mão e me segurou; tirou-me de águas profundas. 18Livrou-me do meu inimigo poderoso, dos meus adversários, que eram fortes demais para mim. 19Eles me atacaram no dia da minha calamidade, mas o Senhor foi o meu amparo. 20Deu-me ampla liberdade; livrou-me, pois me quer bem. 21"O Senhor me tratou conforme a minha retidão; conforme a pureza das minhas mãos me recompensou. 22Pois guardei os caminhos do Senhor; não cometi a perversidade de afastar-me do meu Deus. 23Todos os seus mandamentos estão diante de mim; não me afastei dos seus decretos. 24Tenho sido irrepreensível para com ele e guardei-me de pecar. 25O Senhor recompensou-me segundo a minha retidão, conforme a pureza das minhas mãos perante ele. 26"Ao fiel te revelas fiel, ao irrepreensível te revelas irrepreensível, 27ao puro te revelas puro, mas ao perverso te revelas astuto. 28Salvas os humildes, mas os teus olhos estão sobre os orgulhosos para os humilhar. 29Tu és a minha lâmpada, ó Senhor! O Senhor ilumina-me as trevas. 30Contigo posso avançar contra uma tropa; com o meu Deus posso transpor muralhas. 31"Este é o Deus cujo caminho é perfeito; a palavra do Senhor é comprovadamente genuína. Ele é escudo para todos os que nele se refugiam. 32Pois quem é Deus além do Senhor? E quem é Rocha senão o nosso Deus? 33É Deus quem me reveste de força e torna perfeito o meu caminho. 34Ele me faz correr veloz como a gazela e me firma os passos nos lugares altos. 35É ele que treina as minhas mãos para a batalha, e assim os meus braços vergam o arco de bronze. 36Tu me dás o teu escudo de livramento; a tua ajuda me fez forte. 37Alargas sob mim o meu caminho, para que os meus tornozelos não se torçam. 38"Persegui os meus inimigos e os derrotei; não voltei
enquanto não foram destruídos. 39Esmaguei-os completamente, e não puderam levantar-se; caíram debaixo dos meus pés. 40Tu me revestiste de força para a batalha;
fizeste cair aos meus pés os meus adversários. 41Fizeste que os meus inimigos fugissem de mim; destruí os que me odiavam. 42Gritaram por socorro, mas não havia quem os salvasse; gritaram ao Senhor, mas ele não respondeu. 43Eu os reduzi a pó, como o pó da terra; esmaguei-os e os amassei como a lama das ruas. 44"Tu me livraste dos ataques do meu povo; preservaste-me como líder de nações. Um povo que eu não conhecia me é sujeito. 45Estrangeiros me bajulam; assim que me ouvem, me obedecem. 46Todos eles perdem a coragem; saem tremendo das suas fortalezas. 47"O Senhor vive! Bendita seja a minha Rocha! Exaltado seja Deus, a Rocha que me salva! 48Este é o Deus que em meu favor executa vingança, que sujeita nações ao meu poder, 49que me livrou dos meus inimigos. Tu me exaltaste acima dos meus agressores; de homens violentos me libertaste. 50Por isso te louvarei entre as nações, ó Senhor; cantarei louvores ao teu nome. 51Ele concede grandes vitórias ao seu rei; é bondoso com o seu ungido, com Davi e seus descendentes para sempre".
Excelente a disposição de ânimo de David para com Deus. Rezemos ao Pai para que consigamos alcançar tal nível de fé e coragem para o embate com as forças das trevas que hoje estão a nos sufocar. Ave, Cristo!
Farei aqui, para a nossa reflexão, a transcrição do vídeo publicado pelo Frei Tiago de São José, em 09-12-23, com o título “Confusão e Divisão na Igreja: Prof. Roberto de Mattei e o Anarco-vacantismo. Farei algumas retiradas a meu critério, mas que não prejudique o conteúdo, inclusive colocando entre aspas algumas considerações dentro do texto que eu considere importante no papel que vou desempenhar como acadêmico universitário, em busca da Verdade e evitando e/ou denunciando as falsas narrativas. 03 – Liberdade e Obrigação.
Em uma declaração datada de 09 de novembro, Monsenhor Viganò afirmou que o inimigo da Igreja age com coerência e premeditação ao realizar exatamente o oposto do que se espera do Vigário de Cristo, do sucessor do Príncipe dos Apóstolos. Ele exerce a sua autoridade de Papa contra a autoridade de Cristo. Como ele pode ser considerado o seu Vigário?
Este é um argumento muito sólido, com todo o sentido. Como ele pode ser Papa, ou seja, Vigário de Cristo, aquele que está no lugar do Cristo, usando a autoridade de Cristo e ao mesmo tempo agindo contra aquilo que Cristo instituiu através dos seus Vigários no decorrer de 2000 anos de história.
Em resumo, Monsenhor Viganò admite que Francisco ocupa materialmente o trono de São Pedro e por isso nega ser um sedevacantista. Mas ao mesmo tempo está convencido de que Bergoglio não é formalmente Papa porque carece dessa intenção de fazer o bem da Igreja que constitui a forma e a essência do papado.
(...)
A última declaração que foi feita no Concílio Vaticano II foi como um xeque-mate, perverso, anticatólico, pois declara que o ser humano é livre para escolher a sua religião. Então, se o ser humano é livre para escolher a sua religião, então Deus não revelou uma verdade. Se Ele revelou uma verdade, então não podemos dizer que o ser humano é livre. O ser humano é obrigado a acolher a verdade revelada por Deus. Ele é livre para ir contra Deus, isso é outra coisa. A pessoa pode fazer a opção: não quero deus, tudo bem, ele é livre de optar de ser contra Deus. Mas a Igreja dizer que você tem o direito de escolher a sua religião é a mesma coisa que dizer que existem boas religiões e que também conduzem à salvação, e que podem estar em oposição à Igreja Católica. Isso é um atestado de suicídio para o catolicismo e essa é a marca principal do Concílio Vaticano II que dá origem ao nascimento de uma nova igreja.
Vejo certa incoerência nesse parágrafo, relacionado ao livre arbítrio que Deus nos concedeu. Portanto, estamos livres para decidir em qualquer instância que sejamos provocados, seja em aceitar ou não determinada religião, seja aceitar a própria existência do Pai, do Criador. No entanto, tem razão quando fala da Igreja Católica onde todos os integrantes aceitam a condição de que fora dela não há salvação. Se um membro da Igreja diz a uma pessoa que pode escolher qualquer religião, que é seu direito de livre arbítrio, sem advertir que fora da Igreja não há salvação, deixando entender que todas estão niveladas na mesma condição de alcançarem o Reino de Deus, então comete um sério erro, contra si, contra a Igreja e contra quem precisa da informação.
Contra si, pois sabe que está dentro de uma Igreja que tem a missão de salvar exclusivamente àqueles que reconhecem a sua importância e ingressam dentro dela, e não entrega essa informação ao necessitado;
Contra a Igreja, pois foi formada com esse objetivo, de salvar as almas por todo o mundo, daí o termo Católico associado ao seu título, e quem deve fazer isso é quem já estar dentro dela, usufruindo do direito de salvação da alma; e
Contra o necessitado, pois não tem a devida informação de que é exclusivamente nesta Igreja Católica que ele vai encontrar a condição de salvar sua alma, vai exercer o seu livre arbítrio sem considerar o erro mortal que está cometendo.
No Evangelho de Mateus (24:12) é registrado um trecho do que Jesus disse aos discípulos quando saía do templo: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará”.
Dentro da perspectiva da Guerra Espiritual, Jesus como nosso comandante estava explicando a estratégia de Satanás, o nosso adversário.
Para conseguir que nós cristãos, adormeçamos espiritualmente e perca a capacidade de integrar o exército do Cristo, Satanás procura afastarmos de Deus, fazendo com que nosso amor por Ele esfrie, soltando bombas de iniquidades.
Tive a comprovação desse fato assistindo ontem a uma live de um padre que foi excomungado. Era um padre que procurava seguir a verdade de acordo com as regras da Igreja Católica, da qual ele era um sacerdote. Porém, em entrevistas públicas deixava transparecer as críticas que fazia a alguns malfeitos que acontecia dentro da Igreja, inclusive por seus superiores. Então foi organizado um tribunal para o seu julgamento cheio de iniquidades que levou na sua excomunhão. Tanto é verdade que essas pessoas que organizaram este tribunal estavam cheias de iniquidades, que o próprio juiz que conduziu o julgamento logo depois foi preso pela polícia federal devido a desvio de recursos da Igreja.
Logo em seguida esse padre discorria sobre como se sentia no momento, uma pessoa que não acreditava em Deus da forma que a Igreja Católica ensina e que o cristianismo presta um desserviço à sociedade, trazendo mais malefícios que benefícios e por isso não se considera mais um cristão e não aconselha ninguém a seguir Cristo.
Percebi exatamente o que o Cristo disse naquele momento, naquela época e que Mateus registrou. As bombas de iniquidades espalhadas por todos os ambientes, até dentro das Igrejas, fizeram esfriar o amor de uma pessoa que já havia se consagrado ao sacerdócio, quanto mais de uma pessoa que não tem uma formação tão sólida.
Satanás sabe que se for bem-sucedido em levar-nos a priorizar outras coisas, materiais, como família, necessidades corporais, desejos, emprego, ele conquistará espaço em nossa vida. E esse espaço é a área que ele usará como base para avançar em seu ataque para derrotar Deus destruindo nossas almas, a criação divina.
No exemplo do padre excomungado através de iniquidades, o Cristo perdeu um aliado e Satanás cooptou mais uma pessoa para minar o exército do Cristo. Percebi que o padre não é uma pessoa má, que não usa a mentira como arma de ataque ou de vingança, mas está atacando frontalmente a natureza mística do nosso líder espiritual e consequentemente a estratégia divina que faz o combate ao maligno.
O amor por Deus deve ser a força motivadora de nossa vida. Tem que ser algo que nos consuma, fazendo com que tudo o mais fique em segundo plano. Não podemos servir a Deus com o coração dividido. Temos de amá-lo de todo o coração, alma e mente, com todas as forças. Temos de amar a Deus muito mais que a nós mesmos ou à nossa família.
Sei que ainda não estou neste nível de combatente ao lado de Cristo, este que demonstrou em todos os momentos como um filho obediente deve agir, até mesmo chorando e suando sangue na perspectiva do cálice de sofrimento que iria sorver, para cumprir a vontade do Pai.
O mundo que vivo está cheio de hedonistas. Os espíritos do egoísmo, da ganância, da lascívia e da cobiça estão à solta. Sei que não pratico tantas iniquidades quanto eu vejo ao redor, mas hoje mesmo estou planejando com a família um momento de lazer na praia. Não seria o momento de colocar a vontade de Deus em primeiro plano?
Falta em mim a sabedoria para conduzir essa reflexão e a coragem para a colocar em prática, se o resultado for contrário aos meus desejos materiais.
No Youtube tem uma série de vídeos que mostram a vida de Jesus. Vou reproduzir o trecho do diálogo que o Mestre tem com Nicodemos, um mestre israelita, para nossas reflexões...
- Rabi, sabemos que é mestre vindo da parte de Deus. Ninguém pode fazer o que o Senhor faz se não estiver com Ele.
- Nicodemos, preste atenção. Em verdade te digo que se alguém não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.
- Nascer de novo? Como pode um homem nascer de novo se já ficou adulto e cresceu? Não podemos retornar ao ventre materno e recomeçar...
- Nicodemos, ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da água e do Espirito. Quem nasce do homem tem a natureza humana e quem nasce do Espírito Santo tem a natureza dEle, que é espiritual. Por isso você precisa nascer de novo. O vento sopra aonde quer, ouve-se a sua voz, mas ninguém sabe de onde ele vem e nem para onde ele vai. A mesma coisa acontece com todos que nascem do Espírito.
- Não entendo...
- Você é um mestre em Israel e não compreende. Esse é o problema. Você ensina e fala daquilo que não sabe. Nós falamos daquilo que sabemos e vimos, mas vocês não aceitam nosso testemunho. Se falando das coisas terrenas você não crer, imagina das coisas celestiais. Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu único filho para que todo que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
- Mas quem merece tamanho sacrifício?
- Ele não fez isso para julgar o mundo, Nicodemos, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Basta crer e você não será julgado.
- É só isso? Crer?
- Só. Porém, as pessoas amam mais as trevas do que a luz, porque a luz expõe o que elas fazem de mal. Só quem pratica a verdade se aproxima da Luz e Suas obras sejam vistas claramente.
Jesus quer mostrar a Nicodemos que a humanidade vive envolta em trevas, dominada pelo Behemoth, o monstro criado por Deus para proteger a nossa individualidade corporal. Por isso, seguindo os instintos animais que dão energia a esse monstro de sete cabeças que reside dentro de nós, agimos como qualquer animal irracional, sempre em busca dos interesses egoístas que o corpo exige, atacando o próximo de todas as formas que a inteligência superior do espécime humano apresenta. Esse homem que nasceu da carne e vive hipnotizado pelos interesses da carne, precisa saber da prioridade do espírito criado por Deus que também habita este homem e que deve ter a responsabilidade com o Pai, de se comportar como um filho do Criador e irmão de todo ser humano que é o seu próximo, agindo com ele como se estivesse agindo consigo mesmo.
Como Deus percebeu que a humanidade não conseguiria sair dessa escravidão mental que as trevas proporcionaram em sua consciência, decidiu enviar o Seu filho mais evoluído espiritualmente para mostrar o Caminho com a luz da Verdade, para que o espírito humano, acreditando, pudesse refazer os seus passos e se dirigir em direção ao Pai, em busca da Vida eterna do espírito.
Mesmo assim, com este filho divino chegando até nós, dando suas lições e praticando os milagres que somente um filho com a proximidade de Deus como Jesus tem, poderia realizar, não conseguiu convencer a muitos que se beneficiam das iniquidades que as trevas lhes trazem. E isso não aconteceu somente na época em que Jesus estava entre nós. Até hoje isso acontece ao nosso redor, apesar de tantas igrejas proliferarem pelo mundo. Basta ver o que acontece em nosso Brasil, um país indicado para ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho, se encontrar totalmente dominado pelas trevas, onde a Verdade não tem o direito de se expressar.
Lendo a vida de Santo Tomás de Aquino, um trecho com relação a opinião contrária dos pais quanto ao seu destino, me chamou a atenção...
Não haverá a recear, porém, a oposição declarada da família? Os projetos dos condes de Aquino sofrerão completo malogro caso o futuro abade do Monte-Cassino se mostre decidido a ficar simples Irmão Pregador. Por isso, quando, durante umas férias passadas em Roccasseca, Tomás se abre com seus pais, Lindolfo opõe-lhe uma recusa categórica – fiel aos poderosos interesses que o determinaram a consagrar o filho mais novo à Ordem de São Bento.
Este obstáculo previsto não inutiliza, de forma alguma, a resolução tomada pelo estudante de Nápoles. Mais tarde, Tomás de Aquino dará, na Summa Theológica, a explicação do seu ponto de vista a tal respeito: “Quando os pais – diz – não estão em situação tal que tenham grande necessidade dos serviços dos filhos, quando estes podem, omitindo o consentimento dos pais ou contrariando mesmo a sua vontade expressa, entrar em religião, porque, depois de ter ultrapassado a puberdade, cada um é livre e tem o direito de escolher o seu próprio estado, sobretudo se se trata do serviço de Deus – vale mais obedecer ao Pai das nossas almas, para que vivamos, que aos geradores da nossa carne.
Portanto, fiz logo a conexão desse trecho, com o meu próprio estado de alma. Quando o Pai falou em minha consciência para eu seguir o Caminho da Verdade indicada pelo Cristo, mesmo que (quase) ninguém tenha visto essa Verdade da forma que a vi. Mesmo assim eu fui adiante e projetei encontrar a Vida Eterna ao lado do Pai, no final de minha jornada.
Dessa forma, refiz a minha trilha, os paradigmas pelos quais seguia, e fui pelo novo Caminho na companhia do meu “pet” de sete cabeças que mora dentro de mim. É aquele animal mitológico, energético, o Behemoth, criado por Deus dentro de todos nós para vigiar e lutar pela preservação e continuação do corpo biológico.
Este animal energético, invisível, adquire vida pela força dos instintos e tenta direcionar o nosso comportamento para garantir a nossa sobrevivência pessoal, mesmo que isso prejudique a todos ao redor.
Neste ponto encontramos o confronto entre a alma criada por Deus e que deve agir fraternalmente com todos os irmãos, fazendo ao próximo àquilo que desejamos ser feito a nós. O corpo de carne criado por nossos pais biológicos possui o Behemoth com suas sete cabeças em busca de vantagens pessoais, mesmo que desobedeçam a vontade do Pai. Este foi o dilema encontrado por Santo Tomáz de Aquino e que também encontrei em minhas reflexões. Apesar da diferença de espiritualidade que apresentamos, a mesma decisão eu tomei: obedecer ao Pai que criou a minha alma que tem a vida eterna, do que obedecer ao pai que criou a minha carne que tem vida efêmera.