Dois mil anos se passaram desde que o Cristo veio até nós e nos ensinou como fazer para salvar a nossa alma da condenação eterna, enquanto persistir a ignorância em nossa mente e a manutenção de nossas ações dentro dos caminhos largos do mal.
Jesus ensinou que devemos deixar de entrar por essa porta larga que leva aos prazeres da carne que o mundo pode nos oferecer. Essa porta nunca fecha e ela mantém a nossa alma hipnotizada nos prazeres efêmeros que o mundo material oferece, sem termos conhecimento ou aceitarmos que todos voltaremos ao mundo espiritual e que seremos julgados sem corrupção, pois esta é a mecânica da vida criada por Deus.
Todos seremos julgados no mundo espiritual por nossas obras praticadas no mundo material, e voltaremos inúmeras vezes à esta dimensão para reparar o mal que foi feito, pagando centavo por centavo.
Jesus ensinou que também existe outra porta que se encontra aberta. É uma porta estreita que leva aos caminhos certos do Pai, que o nosso livre arbítrio deve aceitar e assim rejeitar os apelos que faz o nosso corpo para agir egoisticamente em busca de prazeres.
Essas duas portas estão abertas na dimensão material para a escolha do nosso livre arbítrio. Se escolhemos a porta estreita que leva aos caminhos do Pai, salvaremos a nossa alma do eterno retorno a este vale de lágrimas que é o planeta Terra, considerado um orbe que funciona como escola e/ou hospital para as almas simplórias. É o espaço físico onde sempre estaremos voltando até pagar o último centavo de nossas dívidas, enquanto persistirmos na ignorância ou na rebeldia, que tenhamos ou não consciência delas.
Aqueles que pela fé seguem Jesus e entram pela porta estreita, fazem a grande obra de expiação dos erros, começam a fazer o Caminho da Vida eterna indo para a proximidade do Pai. Àqueles que permanecem entrando pela porta larga em busca dos prazeres efêmeros do mundo material, são julgados no retorno ao mundo espiritual e voltam para pagar as dívidas contraídas ou parcialmente pagas. Não existe tempo aprazado para a conclusão desse pagamento, por isso se diz que a eternidade é o limite. Mas cada um pode, com seus próprios esforços, concluir suas dívidas e salvar suas almas desse eterno retorno num menor tempo.
Estamos agora alcançando a consciência de que vivemos rodeados de pessoas descrentes ou descuidadas que ignoram voluntariamente o trabalho missionário do Cristo que veio nos ensinar sobre o Pai universal e Sua vontade quanto o agir fraterno de todos os Seus filho.
Todos nós somos, a humanidade, criados por Deus à Sua imagem e semelhança. Mas enquanto estiver gente optando em entrar pela porta larga na vida material, estarão enquadrados como animais brutos, predadores até de nós, que escolhemos entrar pela porta estreita e nos tornar Seu templo vivo. Nos tornamos membros da família universal e construímos o Reino de Deus a partir de nossos corações.
Segundo o pensamento de Bernardo Küster (Uma estratégia revolucionária publicada há 40 anos), publicado pelo Youtube em 16-10-23, e que transcrevo de forma resumida para se tornar mais objetiva com meus cortes e minhas considerações quando sinto a necessidade.
É preciso entender um elemento importante da ideia do Joaquim de Fiore que vai se conectar com tudo. Um negócio chamado Evangelium etern, o Evangelho Eterno. Esse é um negócio seríssimo, pois segundo Joaquim de Fiore, os Evangelhos que nós conhecemos, Marcos, Mateus, Lucas e João, eles são temporais, são históricos e não são eternos, não são palavras para sempre.
Parece mais uma leitura em Apocalipse 146 diz: “E viu outro anjo voando pelo Céu e tinha o Evangelho Eterno para pregar aos habitantes de toda nação, tribo, língua e povo. Daqui que ele tirou a concepção do Evangelho Eterno.
Haveria um sentido espiritual que estaria ainda escondido por debaixo das palavras do Evangelho, um Evangelho oculto. Dizia ainda que estaria por ser conhecido, mesmo que ele não negasse a autoridade, a importância, a inspiração dos quatro Evangelhos canônicos que estão aqui. Mas ele dizia que tinha um Evangelho ainda maior, uma coisa mais sublime, mais espiritual, melhor, que deveria ser revelada ainda que, como ele dizia, “a mensagem permanente espiritual do Evangelho de Cristo escondida sobre a letra”.
Então, sob o sentido da letrados Evangelhos existiria ainda um Evangelho substancial, e a pregação desse Evangelho começaria a dar a luz a uma igreja espiritual que ele fala da idade do Espírito da Era do Espírito não seria separada do papado nem nada, só que ela seria completamente purificada e quase autônoma. O papado hierarquia seria quase desnecessário. Se a igreja católica e os seus sacramentos como foram concebidos por Cristo, são relativos, se eles são temporais e eles não vão perdurar para sempre até o fim dos tempos, e se os Evangelhos que nós conhecemos e a verdade do Evangelho não tem um sentido real e eterno para como diz a Igreja, para todos em todos os lugares, se os Evangelhos não têm este sentido, eles seriam superados por uma nova Revelação.
Assim como o Antigo testamento foi substanciado por um novo, o novo também seria transformado e superado pelo mais novo testamento do espírito. Isso tem uma consequência gravíssima que talvez o Joaquim de Fiore não tenha intencionado, não tenha revisto, não tenha querido essa coisa. É a ideia que a partir dali tomou conta até hoje de que a verdade não é absoluta. Se a Igreja não é para sempre, se os sacramentos não são para sempre, se nem os Evangelhos são para sempre, são apenas temporais, coisas que vão ser superadas, a verdade não é absoluta. A verdade é válida na sua época, como dizia o dito latino: “O bom é necessário em seu tempo”. Se os tempos mudarem a verdade vai acompanhar também. Quando chegar a Era do Espírito Santo nós vamos aqui para uma nova verdade mais exaltada, mais perfeita. Ou seja, a verdade se modifica com a situação.
Joaquim de Fiore pregava, ou pelo menos as consequências das suas ideias levavam a acreditar que a verdade se modifica com a situação do momento. Havia uma verdade que era superior a da Igreja, que era a verdade do Espírito; haveria uma verdade superior a do Filho, que era a verdade do Espírito; haveria uma igreja melhor que a igreja de Cristo, a Igreja Espiritual. Por isso a igreja é relativa, era apenas como diziam os latinos, entre o Pai e o Espírito, a Igreja estava ali no meio, mas teve o Pai, muito bom, obrigado; teve o Filho, ótimo, lindo esse tempo, mas agora Filho Cristo, com licença, vem aqui o reino do Espírito Santo.
Segundo o pensamento de Bernardo Küster (Uma estratégia revolucionária publicada há 40 anos), publicado pelo Youtube em 16-10-23, e que transcrevo de forma resumida para se tornar mais objetiva com meus cortes e minhas considerações quando sinto a necessidade.
Um teólogo polonês dizia o seguinte: ninguém teve consciência disso, dessa ideia que uma idade vai sendo gestada dentro da outra, ninguém teve mais consciência disso do que Karl Marx quando elaborou a sua interpretação da história, descrevendo a maneira como cada período era gerado no ventre do anterior. Então, no ventre da idade do Pai, nasce a idade do Filho, no ventre da idade do Filho nasce a idade do Espírito Santo.
Ele diz que o socialista nasce no ventre do burguês, o burguês nasceu no período feudal. Como no nascimento, há um tempo em que a mãe e o Filho convivem no mesmo corpo. Isso é muito verdade. Depois disso em Hegel, antítese da tese, antítese síntese, vai ver isso em Shellin, vai ver isso na Revolução Francesa, vai ver isso em todos os movimentos revolucionários antigos e modernos.
Na idade do Pai, seria religiosamente o período da Lei, do Medo, do Sistema Sacerdotal, da Sinagoga e da carne. Na época do Filho, que era a época do Joaquim de Fiore, era a importância sobre o clero, sobre a Igreja organizada. Nessa época tinham começado as Cruzadas, estava nascendo a Santa Inquisição. Você tinha muita força dentro da Igreja e muita Majestade também. Nós estamos no auge da época da Escolástica. A realidade sacramental tornava a Lei desnecessária, a Lei antiga, e por causa da Graça, agora na época do Filho, não é época de boas obras, mas a época da fé que vai gerar boas obras, a época da fé.
Não é uma época de autonomia, mas é uma época em que o clero representa para todos a presença de Deus. É a época do Filho, é a época da igreja de Roma, da hierarquia, dos libertos do pecado, do começo do dia e da mistura da carne com o espírito através do próprio sacramento, da ordem.
O período do Espírito Santo é onde aquele ideal monástico do homem fechado no mosteiro, sendo guiado quase que diariamente pela oração e pelo Espírito Santo, pela contemplação. Era o último período da história, segundo ele, em que as graças concedidas ultrapassariam todas as graças, do antigo período, do Pai e até mesmo ultrapassariam as graças do período do Filho. É o tempo do Espírito Santo, segundo Joaquim de Fiore, em que não haveria submissão ao Estado e não haveria sequer submissão às autoridades eclesiásticas. Veja a semelhança com o Boff, da igreja horizontal ou comunitária.
A contemplação pareceria ser considerada a atitude mais correta em vez das obras e o amor no lugar da Lei.
Segundo alguns biógrafos do Joaquim de Fiore, essa concepção que Ele criou dessa Igreja quase autônoma, quase sem hierarquia, foi ocasionada por causa da atmosfera apocalíptica muito parecida com hoje todo mundo achar que vai acabar o mundo. Lá também ele achava que ia começar o fim do mundo porque Jerusalém caiu nas mãos dos muçulmanos de vez. Caiu nas mãos de Saladino na terceira Cruzada.
A Cruzada de Jerusalém que falhou, em 1187 caiu nas mãos dos muçulmanos. O mundo caiu em crise com aquilo, com o fracasso das Cruzadas, a perda de Jerusalém e as heresias imensas que estavam surgindo, dos cátaros, dos albigenses, dos valdenses... tinha uma atmosfera apocalíptica muito grande na época como muitos acham que hoje também tem. E eu também não nego que a situação é inspiradora para isso.
Segundo o pensamento de Bernardo Küster (Uma estratégia revolucionária publicada há 40 anos), publicado pelo Youtube em 16-10-23, e que transcrevo de forma resumida para se tornar mais objetiva com meus cortes e minhas considerações quando sinto a necessidade.
Isso parece inofensivo. Tudo isso acontece quando Joaquim de Fiore estava na Terra Santa, no Monte Tabor em Israel, onde ocorreu a transfiguração de Jesus. Joaquim estava em oração e teria uma espécie de visão, de êxtase místico e teria recebido uma espécie de revelação onde ele conseguia ver como num momento toda a história da humanidade e via uma concordância profunda entre o Antigo e o Novo Testamento e o desenrolar da história. Ele via a história como a Trindade na eternidade que de algum modo se transpunha na história. Então ele concebeu a história em três dispensações, momentos, idades ou eras: Era do Pai, Era do Filho e Era do Espírito Santo (as 3 idades do mundo)
O primeiro período, Era do Pai: Adão > Abraão (Sinagoga, Sistema Sacerdotal) com a Lei, o Medo. Elemento: água, Luz das Estrelas, Casados (carne).
O segundo período, Era do Filho: Elias > Cristo (Igreja de Roma, Sistema Hierárquico) com a Graça, a Fé e os Libertados. O elemento; Vinho. Aurora, Sacerdotes,(carne + Espírito.
O terceiro período, Era do Espírito Santo: São Bento > Joaquim de Fiore (Igreja Espiritual, Sistema Comunitário) com Graça Abundante, Caridade, Amigos. Elemento: Óleo, Plenitude do Dia, Monges (100% Espírito).
A Era do Pai vem da criação, tem o ápice em Abraão, a Era do Filho vem de Elias e tem o ápice em Cristo e a Era do Espírito Santo começaria com São Bento no século V e teria se ápice na época de Joaquim de Fiore, em 1260, precisamente, que era a data que ele queria.
As características centrais da Era do Pai, era a Era das Sinagogas, época do sistema Sacerdotal, dos Levitas, da tribo escolhida, da Lei dura, do medo, da servidão, do elemento água que significa a purificação e o inesperado, época das luzes das estrelas, ou seja, uma noite com poucas luzes, e a época dos casados em que a transmissão da Aliança e dos seus benefícios pela carne. A Era do Pai como concebia Joaquim de Fiore, tinha uma espécie de parábola: começava, tinha seu ápice e depois caía. Começava com Adão tinha o seu ápice em Abraão e acabava lá no profeta Elias.
A Era do Filho começava com o profeta Elias quando estava acabando a gestão do rei Uzias, um pouco antes do profeta Elias. Começava com o rei Uzias, tinha seu ápice em Cristo e ela acabava no tempo de Joaquim de Fiore. Elas tinham intersecções como em círculos concêntricos, o último, a Era do Espírito Santo chega a fazer intersecção com a primeira, a Era do Pai. Ele chamava principium, depois frutífco e depois finis. O Princípio, a Frutificação e depois o Final.
A terceira Era começaria com São Bento, teria o seu ápice com as ideias que viriam em 1260, segundo Joaquim de Fiore que seria o ápice e elas iriam caindo, caindo, até a vinda do Anticristo e o fim do mundo.
Essa era a ideia de Joaquim de Fiore a respeito dessas três Eras.
A Era do Filho seria caracterizada pela Igreja de Roma, por um sistema hierárquico, onde reinaria não mais a Lei, mas a Graça, não o medo, mas a Fé, não seríamos mais servos, mas libertados por Cristo. O Elemento não era mais água, mas o vinho da alegria, da Eucaristia, da Vida. Mais a Luz das Estrelas, aquela noite com pontinhos de luz, mas seria a aurora, que é o começo do dia. Então, é aquela Luz que vem vindo no horizonte e seria um sistema misto, um sistema sacerdotal em que você mistura a carne do sacerdote com o Espírito Divino. Ou seja, a Era do Filho seria o auge em Jesus.
A terceira Era teria começado em São Bento no século VI, que é pai do monasticismo e o seu auge seria o ano de 1260, um pouquinho depois da morte de Joaquim de Fiore, cerca de 58 anos depois da sua morte. Já não é mais uma Igreja Romana, é uma Igreja absolutamente Espiritual. Não é mais um sistema hierárquico, vertical, mas um sistema comunitário, circular ou sinodal. Se formos observar os documentos do Sínodo, iremos ver uma Igreja Sinodal, circular, não tem hierarquia mais, está nos documentos, proposta de trabalho deles. É uma igreja comunitária, da graça abundante, transbordante, a igreja da caridade ou dos carismas, em que cada um exerce o seu ministério como diz o Leonardo Boff, de forma livre; é a igreja dos amigos, não é mais a igreja dos libertados; é a igreja daqueles que se reconhecem; o elemento é o óleo porque é o símbolo do Espírito Santo que queima no coração dos fiéis e já não é mais apenas o começo do dia, mas é o meio-dia, é a plenitude do dia. E o tipo não é mais a carne e o Espírito, mas é a vida monástica, de inspiração monástica, 100% espiritual. É só o Espírito comandando tudo.
Esse cálculo que ele conseguiu de datas para 1260 que seria o auge da Era do Espírito Santo se baseava na existência de 21 gerações depois de Cristo.
Segundo o pensamento de Bernardo Küster (Uma estratégia revolucionária publicada há 40 anos), publicado pelo Youtube em 16-10-23, e que transcrevo de forma resumida para se tornar mais objetiva com meus cortes e minhas considerações quando sinto a necessidade.
Essas ideias do Leonardo Boff não são inovadoras, ele não descobriu a pólvora aqui. Como diria o Rei Salomão, “não há nada de novo debaixo do sol”.
Lembremos uma frase do cardeal emérito de Guadalajara: “A Teologia da Libertação é um experimento intelectual, centro-europeu, mas com sua prática na América Latina”. Ela foi concebida na Europa, na universidade, no convento, em vários lugares. Todo o povo da América Latina que bolou essa porcaria estudou lá. Ela se espalhou na América Latina de forma bem-sucedida, só que agora o ovo da serpente que foi bolada ali está voltando para a Europa neste Sínodo pretendendo ir para o mundo inteiro. Fez um balão de ensaio aqui e joga de volta para a Europa.
Vamos falar das origens reais dessas ideias, não apenas da Teologia da Libertação, mas das que estão rondando o Sínodo, já que a Teologia da Libertação deriva de outra heresia muito perniciosa que é o Modernismo. É falado em alguns círculos, mas o leigo não conhece.
Vamos fazer uma viagem de 800 anos atrás. No ano de 1135 na Calábria que fica no sul da Itália para falar de Joaquim de Fiore. É uma das figuras mais importantes do fim da Idade Média e uma das mais controversas, polêmicas e perigosas. É um homem de muitas faces. Ele foi um monge, abade, chefe deum mosteiro da Ordem de São Bernardo de Claraval e faleceu em 1202. Muitos dos seus textos foram elogiados por papas e depois condenados. Ele foi o primeiro a conseguir criar uma ideia que pudesse se contrapor a ideia de Santo Agostinho a respeito da história presente na Cidade de Deus.
As ideias de Joaquim de Fiore serviriam depois e como servem até hoje, como base de muitos dos movimentos revolucionários de agora, como também na Idade Média. Diversos pensadores, filósofos, citam Joaquim de Fiore como a matriz do pensamento revolucionário e um dos criadores do milenarismo. Foi escrito acerca disso a “posteridade espiritual de Joaquim de Fiore”, dois volumes de 600 páginas cada. Mostra o espírito joaquinista rondando a Igreja como está agora presente neste Sínodo.
Qual a diferença entre a concepção histórica de Joaquim de Fiore e de Santo Agostinho que viveu no século V e Joaquim 600 anos depois, (1135-1200).
Santo Agostinho na Cidade de Deus, por exemplo, conseguiu com sua ideia prevenir qualquer tentação cristã de instaurar um paraíso cristão nesta Terra pelos esforços humanos. Ele via no milênio, mil anos de Cristo, o paraíso de forma figurada e não literal. Portanto, os mil anos seria um símbolo de perfeição, era uma plenitude dos tempos que começaria com Cristo e continuaria com o mundo através da Igreja até o Juízo Final que seria a transformação da história por Deus, no casamento do Céu e da Terra com a descida da Nova Jerusalém, como está no final do Apocalipse.
Joaquim de Fiore mexeu nisso. Não era mais uma interpretação alegórica, figurada, mas uma interpretação literal dos mil anos de Cristo. Os mil anos de Cristo aconteceriam na história, neste futuro, neste mundo que estamos vivendo. Não é o momento que Deus vai mudar tudo, é o momento que o desenrolar da acoes históricas, claro, com a ajuda de Deus, mas que vai acontecer neste mundo. Não vai haver uma transformação da realidade presente, mas uma elevação, uma transfiguração do mundo. Não, vai haver apenas uma mudança contínua, progressiva, até a perfeição.