Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
14/12/2015 09h38
DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA

            Foi essa a orientação que Emmanuel deu a Chico Xavier no começo de sua atuação como o principal mentor dele, num diálogo que foi realizado mais ou menos assim:

            - Está você realmente disposto a trabalhar na mediunidade com Jesus?, perguntou o orientador espiritual.

            - Sim, se os bons espíritos não me abandonarem, respondeu o médium.

            - Não será você desamparado, “disse-lhe Emmanuel”, mas para isso é preciso que você trabalhe, estude e se esforce no bem.

            - E o senhor acha que eu estou em condições de aceitar o compromisso?

            - Perfeitamente, desde que você procure respeitar os três pontos básicos para o serviço...

            Porque o protetor se calou, o médium perguntou:

            - Qual é o primeiro?

            A resposta veio firme:

            - Disciplina.

            - E o segundo?

            - Disciplina.

            - E o terceiro?

            - Disciplina.

            Como todos temos algum tipo de mediunidade mais destacada (acredito que a minha seja mais intuitiva, como estou sentindo agora a motivação de fazer esse texto sobre o que acabei de ler), eu posso me colocar na posição de Chico Xavier e absorver para mim a lição que Emmanuel deu para ele sobre a disciplina. Sem esquecer dos três primeiros itens que ele também orientou: trabalho, estudo e esforço no bem.

            Desses três itens o que faço com mais desenvoltura é o estudo. Também realizo trabalhos no campo material em grande extensão e procuro me esforçar na ação do bem. Mas eu percebo que já tenho uma boa base de conhecimentos e que posso aplica-los no esforço do bem com mais intensidade. No entanto isso não acontece, esse esforço no bem se depara com a preguiça e outros fatores ligados ao Behemot, e assim, pouca coisa é realizada nas ações do bem, quando comparo com o meu potencial.

            Para sair desse impasse é importante seguir com muita persistência a disciplina que Emmanuel orientou. Devo fazer um projeto daquilo que posso fazer, do que já estou capacitado, do que a minha intuição aponta como necessário dentro do caminho que escolhi percorrer.

            Um novo ano se aproxima, um tempo apropriado para implementar essa ideia. Fazer uma programação de tudo que posso fazer no campo espiritual, inspirado pelo meu Anjo da Guarda e demais mentores espirituais que sintonizam com o meu pensamento, e publicar neste espaço como forma de ser acompanhado e talvez orientado por meus leitores, os espíritos encarnados que também sintonizam no bem.

            Vamos ver o que me trará 2016!

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em 14/12/2015 às 09h38
 
14/12/2015 00h59
SEMELHANTE A MENINOS

            Li uma lição do Cristo, escrita por Mateus (11:16-19) que ainda não havia prestado muita atenção e até me pareceu uma coisa nova:

            A quem hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos sentados nas praças, que gritam aos seus companheiros: tocamos a flauta e não dançais, cantamos uma lamentação e não chorais. João veio; ele não comia nem bebia, e disseram: ele está possesso de um demônio. O Filho do Homem vem, come e bebe, e dizem: é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos devassos. Mas a sabedoria foi justificada por seus filhos.”

            É um texto de difícil alcance para minha cognição. Como a sabedoria foi justificada através dos seus filhos? Podemos pensar que a atitude das crianças que tocavam flauta na praça do mercado para seus companheiros dançarem, mas que não dançavam, mostra uma atitude sujeita a uma condescendência, aceita para estabelecer regras de convivência.

            Do mesmo modo, muitos cristãos hoje em dia são justamente como essas crianças – aceitam e fingem obedecer regras de procedimento rígidas ou permissivas, mas, clandestinamente não cumprem. Mas esta não é a correta atitude cristã que devemos assumir. A correta atitude consiste em seguir o jeito de Jesus reagir e fazer coisas em todas as situações da vida. Prescrições morais apenas não são suficientes! Precisamos de sabedoria, inteligência, acompanhados de um amor prudente que deve guiar nossas atitudes cristãs.

            Então, a flauta toca, diz regras de relacionamentos, de casamento, de pais, de filhos, de compaixão, tolerância, perdão... mas ninguém dança, ninguém obedece, apesar de todos fingirem cumprir. Aceitam essas regras, quer sejam rígidas ou permissivas, e fazem o que seus desejos egoístas motivam.

            O correto modo de fazer as coisas, conforme o Cristo ensinou, é sim, sim; não, não. Se defendo um comportamento como correto, se minha flauta canta dessa forma, então devo dançar conforme essa música.

            Este é o motivo pelo qual defendo a transparência nas ações, é o motivo pelo qual chego a dizer verdades que ferem os ouvidos de quem pede uma resposta. Não vou dizer tudo que faço ou vou fazer a quem está próximo, se sinto que essa verdade vai trazer prejuízo, mas se a pessoa pergunta algo que pode ter uma resposta dolorosa é porque deve se sentir segura para suportar o peso da verdade.

            Vale a pena lembrar que toda a dificuldade que a Verdade traz é com respeito aos interesses do Behemot. Se pudéssemos dar um sonífero e deixá-lo dormir uma boa parte do dia, iríamos perceber que a verdade não nos traria sofrimento, pelo contrário, traria mais chances de reforçar dentro da gente os valores do Amor Incondicional.

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em 14/12/2015 às 00h59
 
13/12/2015 00h59
O PREÇO DE SER DIFERENTE

            Este é o título de um livro de Mônica de Castro, ditado pelo espírito Leonel. Tem a seguinte apresentação de Luiz Gasparetto:

            Quando a sociedade estabeleceu um modelo de normalidade, criou uma guerra antropológica com a natureza humana.

            A diversidade natural é real e em torno dela age a funcionalidade da ecologia, que trabalha em favor do progresso de todos.

            Cada um de nós é único, com um temperamento original relativo às necessidades essenciais do progresso pessoal e coletivo. Quem resolve seguir o modelo se ilude bloqueando a expressão de sua alma, criando insegurança, doença, desilusão e sofrimento.

            Os iludidos dão mais importância às aparências do que à verdade, que prioriza os valores eternos do espírito.

            Servos do mundo, sofrem o mundo.

            Em razão disso, quem assume sua verdade e age de acordo com os valores da Vida, mesmo enfrentando o preconceito e pagando O PREÇO DE SER DIFERENTE, passa credibilidade, obtém respeito e se realiza.

            Porém os escravos do preconceito estão se candidatando no futuro a experimentar as mesmas experiências que criticaram, a fim de aprender a conviver com as diferenças.

            FRATERNIDADE é o resultado da capacidade de apreciar as diferenças.

            Não cheguei a ler o livro ainda, não sei do que se trata, mas essa apresentação conseguiu também apresentar aquilo que eu estou fazendo na vida e que tento explicitar neste diário.  

            Tem dois aspectos que é preciso ressaltar dentro dessa observação: primeiro, que foi necessário a criação de um modelo de normalidade baseado em leis para colocar limites na besta (Behemot) que vive dentro de nós e que extrapola suas funções, de cuidar de nosso corpo, para prejudicar o corpo e interesse do próximo. Nosso espírito que evolui num caminho diferente, não pode deixar que isso aconteça.

Segundo, a Natureza em toda extensão, foi criada por Deus e nela podemos ver representada a Sua própria estrutura física em todos os detalhes. Portanto, tudo que existe tem um propósito divino, mesmo que não possamos compreender de imediato.  

            Com essa compreensão posso viver dentro do mundo material e ao mesmo tempo administrar minha evolução espiritual. Devo reconhecer o monstro que vive dentro de mim, que foi colocado pelo Criador para proteger o meu corpo, e também reconhecer a existência e a prioridade do espírito no seu caminho evolutivo.

            Reconhecer que a minha estadia na Terra tem o objetivo de aprender como aplicar o Amor nas relações que surgem na vida, principalmente as afetivas, as íntimas, pois é aí que reside o maior interesse do Behemot. Aprender a aplicar o Amor, significa aprender a domesticar o Behemot dentro de mim. Saber que ele está sempre atento ao que acontece ao redor, que reage com desejos aos prazeres da vida e com agressividade aquilo que ameaça. Temos que controlar qualquer uma dessas reações e que tendem a prejudicar quem está próximo.

            Agindo dessa forma eu termino extrapolando as regras de normalidade que foram impostas pela sociedade e geralmente com o objetivo de controlar as ações destrutivas e negativas do Behemot. Para as pessoas que ainda não adquiriram essa compreensão do Behemot e a força para controla-lo, essas leis e normas ainda são necessárias. Mas para aqueles que estão no processo avançado de controle do Behemot, isso não passa de preconceitos e assim nos tornamos “diferentes” da norma social.

            E este é um peso extra que devemos conduzir no caminho da nossa evolução, nós todos que já chegamos a esse estágio, de reconhecer nossos monstros, de poder domesticá-los e de saber da importância que é seguir o caminho que o Pai nos orientou e que nós aceitamos.

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em 13/12/2015 às 00h59
 
12/12/2015 00h59
FOCO DE LUZ (81)

            Em 10-12-15 foi realizada mais uma reunião da AMA-PM e projeto Foco de Luz, na Escola Olda Marinho, as 19h, com a presença das seguintes pessoas: 01. Edinólia 02. Radha 03. Paulo Henrique 04. Antônio Sergio (coord. Do terço dos homens) 05. Gelry 06. Francisco Rodrigues 07. Lenira 08. Luci 09. Francisco Roberto 10. Washington 11. Netinha 12. Carlos Eduardo 13. Lívia 14. Francisca Venâncio 15. Balaio 16. Costa 17. Vera Lúcia 18. Danilay 19. Ezequiel 20. Ana Paula 21. João Maria 22. Sued 23. Francisca 24. Damiana. Foi lido o preâmbulo espiritual com o título “Ergamo-nos” e aprovada a leitura da ata da reunião anterior com duas alterações, incluir o nome de Washington e Lenira que participaram da reunião anterior e incluir o nome de Netinha e a filha que participaram dos trabalhos de etiquetação para o bazar. Foi lido a prestação de contas do mês de outubro que teve receita de 727,00, despesa de 749,60, e balanço total de 5.774,85 sendo 1.970,80 em dinheiro; prestação de contas de novembro que teve a receita de 1.937,00, despesa de 734,00 e balanço total de 6.107,67 sendo 3.180,80 em dinheiro; prestação de contas do bazar realizado 06-12-15 com receita de 2.265,40, despesa de 655,15 e lucro de 1.610,25. COMUNICADOS: Balaio informa que um dos garotos patrocinados para o surf foi classificado em 4º lugar; Radha informa que vai providenciar a ligação da luz junto com Washington para a loja cedida pelo Mãos de Arte; Paulo informa que os adolescentes da Academia Pré-Militar já estão utilizando as dependências da Escola Olda Marinho para suas atividades. Foi sugerido que pelo menos um dos integrantes participem regularmente das reuniões da Associação para integração mútua; Ezequiel sugere que se faça um cadastramento das pessoas da comunidade interessadas em emprego para que a Associação auxilie nos seus aproveitamentos. FESTA DO NATAL: Washington formaliza sua proposta de sair uma comissão composta por ele, Paulo e Ezequiel para solicitarem apoio para a festa aos comerciantes da orla marítima, principalmente; Paulo disse que já foi encaminhado os ofícios para viabilizar a infraestrutura do evento. que já foi visto a casa de apoio que irá funcionar no local, mesas, tendas e cadeiras e que Paulo Góis com sua equipe irá ficar responsável pela alimentação. Ana Paula colocou a questão da confecção da árvore de Natal como uma questão de honra evangélica da Associação e combinou com Ezequiel, Costa, Washington (que ficou de doar o pisca), Gelry e Antônio para se reunirem no próximo sábado as 8h na Praça Maria Cerzideira; Sued ficou responsável pelo montagem do som a partir das 18h, contará com a ajuda de João Maria nas canções natalinas e irá viabilizar um coral com todos os presentes na festa, quando todos cantarão sob sua regência a música “Raridade”. Gelry lembrou que a Associação ainda poderia voltar a SEMSUR e solicitar o material que não foi utilizado na ornamentação da cidade, pois ainda poderíamos fazer alguma coisa com esse material, e ficou acertado que ele iria junto com Paulo e Antônio verificar essa possibilidade. As 20:30h foi encerrada a reunião, João Maria que ainda falou do evento do Terço dos Homens que irá ocorrer com uma rifa, fez a conversa com o Criador e conduziu a oração do Pai Nosso. Todos posamos para a foto oficial e degustamos o lanche da noite.

 

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em 12/12/2015 às 00h59
 
11/12/2015 00h59
TERAPIA FAMILIAR AMPLIADA (8)

            Vejo que tenho que setorizar a família ampliada na qual atuo, pois existem transtornos patológicos que estão dispersos. Posso considerar que o centro de tudo sou eu, já que pretendo me movimentar sempre com harmonia onde for mais necessária a minha atuação. Então vou setorizar privilegiando o espaço geográfico da seguinte forma: CM (Ceará Mirim), ND (Nova Descoberta), CS (Cidade Satélite), SC (Santa Catarina) e SII (Soledade II).

            Além desses setores compostos pelos diversos grupos, existem as mulheres que Deus colocou no meu caminho e que por sintonia se viabilizou a conjunção dos corpos. Ao acontecer isso, essa conjunção carnal, de alguma forma que ainda não compreendo em totalidade a essência, essa pessoa passou a fazer parte da minha estrutura de vida, pois naquele momento se tornou parte carne da minha carne, como está citado com outro viés, pela Bíblia. Essas pessoas não podem ser consideradas neutras para mim, somente porque o tempo mudou os seus atributos biológicos e agora o Behemot não tem interesse por ela. Ele pode não ter, mas o meu espírito tem, ele sabe que essas pessoas fazem parte da minha história, que devem também ser consideradas dentro desta família ampliada que estou colocando como um dos principais objetivos que o Pai quer que eu desenvolva, como a construção de uma espécie de maquete de como será o Reino dos Céus. Sei que não posso colocar nenhuma delas dentro de nenhum dos setores, a não ser, talvez, o setor biológico, pois não iria despertar o ranço do Behemot existente nas mulheres dos outros setores. Elas tem que ficar na minha órbita individual, mesmo que não convivam comigo, e sem nenhuma tentativa de mantê-las clandestinas; o espírito da Verdade deve estar sempre presente em todas as ações que realizo, principalmente nessas de cunho evangélico e de que estão dentro dos principais objetivos da minha missão frente ao Pai.

            A descrição da Terapia Familiar começou com o setor de CM, mas tenho que entrar de forma mais constante nos setores mais necessitados, como acontece agora com o setor de ND. Por esse motivo passarei a usar como denominação o título deste texto, pois estarei tratando de qualquer um setor, sempre com mais destaque para o mais necessitado. Os demais setores estão estabilizados dentro da normalidade, sem transtornos que necessitem uma atuação terapêutica mais profunda. Portanto, terei que identificar sempre o setor onde estarei atuando, evitando citar nomes para não interferir com a vida íntima de ninguém, porém descrevendo a minha atuação e os resultados que serão alcançados, pois isso está dentro das atribuições que assumi frente ao Pai.

            Sinto que no momento o setor mais comprometido é o de ND com o afastamento do trabalho de duas pessoas e alto nível de ansiedade, neurose e conflitos. A terapia do Evangelho se faz muito necessária, mesmo porque e terapia medicamentosa que está sendo empregada até o momento, apesar de aliviar os principais sintomas, como depressão, ansiedade e até psicose, não se mostram capazes de levar o grupo a um estágio de harmonia e fraternidade.

            Estou consciente da minha capacitação médica, principalmente na área psicológica e psiquiátrica na qual tenho formação, mas acima de tudo isso está a minha formação evangélica, obtida de forma autodidata, mas administrada pelos valores da minha consciência, e sintonizada com a Lei de Deus.

            Sei que entrarei o ano com essa responsabilidade extra junto ao setor de ND, e que também deverei ser mais efetivo junto aquela mulher (que já falei sobre ela em textos anteriores) que me fez entrar pela primeira vez nesse caminho que considero hoje ser o que Deus determinou como minha missão.

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