Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
10/09/2015 23h59
FOCO DE LUZ (69)

            Em 10-09-15, as 19h, na escola estadual Olda Marinho, foi realizada mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, com a presença das seguintes pessoas: 01. Paulo 02. Edinólia 03. Radha 04. Cíntia 05. Francisco 06. Samir 07. Ivanilson (Balaio) 08. Clarice 09. Nivaldo 10. Netinha 11. Josineide 12. Ezequiel e 13. Luzimar (no final da reunião por motivos de trabalho). Foi lido o preâmbulo espiritual A GRANDE ROMAGEM, uma passagem de Paulo que fala da romagem de Abraão e que todos são convidados por Deus para essa romagem. A ata da reunião anterior foi lida e aprovada sem correções. COMUNICADOS: Francisco informa que organizou os primeiros volantes da Mega-Sena Comunitária, já tem doze apostadores e começará a correr a partir do próximo sábado; diz que a síndica do Shopping de Artesanato Mãos de Arte aceitou a proposta da cessão de uma das salas desocupadas para o funcionamento da AMA-PM e que agora está esperando apenas o aceite da empresa Harmony que é sediada em Fortaleza; informa também sobre a prestação de contas do mês de agosto que apresentou um saldo total de 5.092,01. Ivanilson informa que fez contato com a Federação de Surf e que vai convidar um membro para comparecer na próxima reunião; a Associação se comprometeu com o carro de som, cadeiras, mesas e uma tenda para o torneio que acontecerá no próximo dia 27-09. Edinólia informa que a escola está com necessidade de cobertura de professor em uma sala de aula de 16h30m as 17h30m e que elea e Cíntia assumiram um dia na semana e que falta preencher mais três dias; também informa da existência de computadores sem uso na escola e que precisa ser avaliado a sua funcionalidade e operacionalidade. Ezequiel informa sobre a teimosia de alguns alunos que vão jogar na praia e sugere que iniciemos uma reflexão sobre o que fazer no período do carnaval. Clarice informa que os documentos para levar ao cartório estão na fase de conclusão e que na próxima reunião ela virá com sua irmã que é advogada e que mostrará o resultado final para ser levado ao cartório. Radha informa que o grupo de mulheres não se reuniu como foi planejado, mas irá ver com Graça a possibilidade de já ser iniciado os trabalhos na casa de alguma sócia, na capela ou no Shopping do Artesanato. Paulo diz que mandou confeccionar copos personalizados no valor de 15,00 reais para ser comercializado por 20,00 reais, com o lucro para a Associação; também irá produzir um documento para a direção do HUOL solicitando o comodato de um terreno baldio ao lado do estacionamento na Rua do Motor, para a construção da sede provisória da Associação. As 20h30m sem outros assuntos a reunião foi encerrada. Cíntia conduziu a oração do Pai Nosso e Ezequiel orou por dois amigos da comunidade que estão em dificuldade com a saúde. Posamos todos para a foto oficial e participamos do lanche.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 10/09/2015 às 23h59
 
09/09/2015 23h59
CONCUPISCÊNCIA DA CARNE

            Francisco de Assis era muito rigoroso com os desejos da carne, principalmente com o sensualismo, a concupiscência. São Boaventura, no texto da Legenda Maior de São Francisco, escrito nas Fontes Franciscanas e Clarianas, diz o seguinte no capítulo V – A austeridade de vida; e como as criaturas lhe davam conforto:

  1. Portanto, quando o homem de Deus percebeu que a seu exemplo muitos se animavam com espírito fervoroso a carregar a cruz de Cristo, a chegar à palma da vitória pelo cume de invicta virtude. Atendendo, pois, àquela palavra do Apóstolo: os que são de Cristo crucificaram sua carne com os vícios e concupiscências (Gl 5,24), para trazer a armadura da cruz em seu corpo, freava com tanta rigidez de disciplina os apetites dos sentidos que mal comia as coisas necessárias ao sustento da natureza. De fato, dizia que era difícil satisfazer a necessidade do corpo e não ceder a inclinação dos sentidos. Por causa disto, no tempo da saúde, mal e raramente admitia alimentos cosidos e, quando os admitia, ou lhes ajuntava cinza ou tornava insípido o sabor do condimento pela mistura de água. Que direi a respeito de beber vinho, quando até água, quando se queimava com o ardor da sede, mal bebia à saciedade? Inventava meios de abstinência mais rígida e a cada dia crescia no exercício dela; embora já atingisse o ápice da perfeição, como quem está sempre iniciando, inovava alguma coisa para punir a concupiscência da carne com tormentos. – Ao sair, por causa da palavra do Evangelho, conformava-se aos que o acolhiam na qualidade dos alimentos; quando, porém, retornava a casa, observava rigorosamente a sobriedade da abstinência. E assim, tornando-se austero consigo mesmo, humano para com o próximo, submisso em tudo ao Evangelho de Cristo, não só abstendo-se, mas também comendo, oferecia o exemplo de edificação. – A terra nua era o leito para seu corpo cansado, e muitas vezes dormia sentado, colocando à cabeça um pedaço de madeira ou pedra; contente com uma túnica pequena e pobre, servia ao Senhor na nudez e no frio (2Cor 11,27).
  2. Interrogado uma vez como podia com veste tão fina proteger-se do rigor do frio do inverno, respondeu no fervor do espírito: “Se fôssemos tocados interiormente no desejo pela chama da pátria do alto, suportaríamos facilmente este frio exterior”. Detestava a moleza da veste, amava a aspereza, afirmando que por causa disto João Batista foi louvado pela palavra divina. Se por acaso sentia maciez numa túnica dada a ele, tecia-a interiormente com cordinhas, porque dizia que a moleza das vestes, segundo a palavra da Verdade, deve ser procurada não nas cabanas dos pobres, mas nos palácios dos príncipes. Aprendera por experiência própria que os demônios temem a aspereza, mas se animam a tentar mais fortemente com as coisas deliciosas e macias. – Donde, numa noite, como tivesse um travesseiro de penas colocado à cabeça por causa da enfermidade da cabeça e dos olhos, fora do seu habitual costume, o demônio entrou naquele travesseiro, perturbou-o e inquietou-o até à hora das Matinas, afastando-o de muitos modos do empenho da santa oração, até que ele, chamando um companheiro, mandou que o travesseiro fosse levado com os demônios para fora da cela. E, saindo o irmão com o travesseiro da cela, perdeu as forças e o movimento de todos os membros, até que, à voz do santo pai que em espírito sabia o que acontecia, lhe foi restituído plenamente o primitivo vigor do coração e do corpo.

Eis como pensava Francisco em relação aos desejos e necessidades do corpo. Tinha o corpo como inimigo. Tenho um pensamento diferente, apesar de sentir que os desejos do corpo devem ser controlados para evitar o exagero. Sofro isso com relação à alimentação, sempre estou exagerando pela quantidade em obediência aos desejos da carne. Mas, por outro lado, eu considero o corpo como um bem precioso que o Pai colocou sob minha responsabilidade e não posso tortura-lo por ele expressar seus desejos e querer controlar os interesses do espírito. Tenho que aprender a controla-lo sem tortura-lo, e talvez essa seja uma tarefa bem mais difícil.

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/09/2015 às 23h59
 
08/09/2015 23h59
FASCINAÇÃO

            No estudo espiritual que realizo nas terças feiras na AMRN, o tema desenvolvido foi a obsessão, entre elas a fascinação. Apesar de ter sido o leitor do texto, fiquei distante da discussão durante todo o tempo, fazendo reflexões se aquilo que estava sendo dito podia se aplicar a mim. Será que todo o pensamento que tenho em favor do Amor Incondicional não passa de uma fascinação? Será que durante todo esse tempo que dura cerca de 30 anos, eu tenha me debatido com uma ideia que não é minha e que não consigo ver a falsidade de seus argumentos? Que a prioridade do Amor Incondicional sobre o amor romântico que constrói as famílias nucleares, sofre um vício na sua base que é a introdução da sexualidade onde não deveria acontecer? Que a minha mudança de trajetória de vida, em busca de uma família ampliada, de uma família universal como base do Reino de Deus, é apenas uma quimera, uma ilusão, uma fascinação?

            Vou reproduzir o texto que foi lido nesta reunião para que meus leitores possam participar de minhas preocupações, e se for conveniente colocar para mim suas opiniões, o que para mim seria muito grato.

            239. A fascinação tem consequências muito mais graves que a obsessão simples. É uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio, relativamente às comunicações. O médium fascinado não acredita que o estejam enganando: o Espírito tem a arte de lhe inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse absurdo salte aos olhos de toda gente. A ilusão pode mesmo ir até ao ponto de o fazer achar sublime a linguagem mais ridícula. Fora erro acreditar que a este gênero de obsessão só estão sujeitas as pessoas simples, ignorantes e baldas de senso. Dela não se acham isentos nem os homens de mais espírito, os mais instruídos e os mais inteligentes sob outros aspectos, o que prova que tal aberração é efeito de uma causa estranha, cuja influência eles sofrem.

            Já dissemos que muito mais graves são as consequências da fascinação. Efetivamente, graças à ilusão que dela decorre, o Espírito conduz o indivíduo de quem ele chegou a apoderar-se, como faria com um cego, e pode levá-lo a aceitar as doutrinas mais estranhas, as teorias mais falsas, como se fossem a única expressão da verdade. Ainda mais, pode levá-lo a situações ridículas, comprometedoras e até perigosas.

            Compreende-se facilmente toda a diferença que existe entre a obsessão simples e a fascinação; compreende-se também que os espíritos que produzem esses dois efeitos devem diferir de caráter. Na primeira, o Espírito que se agarra à pessoa não passa de um importuno pela sua tenacidade e de quem aquela se impacienta por desembaraçar-se. Na segunda, a coisa é muito diversa. Para chegar a tais fins, preciso é que o Espírito seja destro, ardiloso e profundamente hipócrita, porquanto não pode operar a mudança e fazer-se acolhido, senão por meio da máscara que toma e de um falso aspecto de virtude. Os grandes termos – caridade, humildade, amor de Deus – lhe servem como que de carta de crédito, porém de tudo isso, deixa passar sinais de inferioridade, que só o fascinado é incapaz de perceber. Por isso mesmo, que o fascinador mais teme são as pessoas que veem claro. Daí consistir a sua tática, quase sempre, em inspirar ao seu intérprete o afastamento de quem quer que lhe possa abrir os olhos. Por esse meio, evitando toda contradição, fica certo de ter razão sempre. (Livro dos Médiuns – Allan Kardec)

            São estas lições desse texto que merece uma profunda reflexão de minha parte, pois estou incluído naqueles que defendem uma ideia que para os outros parece absurda. Será que os meus argumentos estão contaminados por uma falsa verdade e o meu intelecto não consegue distinguir? Essa é uma dúvida que, colocando o meu intelecto como vítima, fica claro que ele não pode decidir. Por isso tenho que submeter esses meus pensamentos ao público, de colocar essa pretensa verdade que adquiri sobre a mesa, para ver se realmente ela ilumina ou traz mais confusão e discórdia, onde deveria existir concórdia e compreensão.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/09/2015 às 23h59
 
07/09/2015 23h59
ACONSELHAR A VERDADE

            Parece ser uma ação positiva, aceita e incentivada por todos, o aconselhamento da Verdade. No entanto, a Verdade pode ir de encontro a diversos interesses, preconceitos ou mesmo a plena ignorância, e dessa forma ser atacada com violência e até com desenlace fatal, como aconteceu com Sócrates e Jesus.

            Ninguém pode se salvar se for opor-se com franqueza a qualquer povo ou comunidade no sentido de impedir muitos atos contrários à Lei do Amor Incondicional. Foi isso que Jesus fez e por isso sofreu. Parece não haver outro jeito. Quem combate honestamente pela Verdade, se quer ser salvo por algum tempo, deve viver a vida privada, nunca interferir com a vida pública.

            Acontece que não é bem assim que devemos proceder. O próprio Mestre já nos advertia que não podíamos deixar a luz debaixo da mesa, do alqueire, e a quem muito é dado a muito será cobrado. Tudo isso sinaliza para que, a Verdade que venhamos perceber não fique restrita, deve ser ampliada pela comunidade. Somente dessa forma o Reino de Deus pode ser construído, mesmo que traga em si o sangue dos pioneiros.

            O caminho será aplicar na vida privada a Verdade reconhecida. Se o Amor Incondicional é compreendido e reconhecido como a principal lei que cria, rege e administra a realidade universal, então devo aplica-lo na minha vida privada e defende-lo nas relações públicas.

            Por isso já posso dar grandes provas, não somente palavras, mas o que já consigo aplicar obedecendo a Lei do Amor em detrimento de todos os preconceitos e moral contrária que prevalecem ao meu redor. Devo contar o que me aconteceu e continua acontecendo, e essa é a finalidade deste diário. É a minha “luz” colocada sobre a mesa.

            Sinto que para obedecer à Lei do Amor essas informações sobre meus atos na vida privada e pública, devem ser publicadas com a maior amplitude possível, para ver se alguém coloca argumentos contrários, mais verdadeiros que os meus, e assim eu possa corrigir desvios nos quais eu tenha entrado.

            Procuro a ninguém dar um amor exclusivo, pois isso foge da incondicionalidade do Amor verdadeiro. Se as pessoas que se relacionam comigo procuram um amor exclusivo, logo ficam sabendo que não irão encontrar ele comigo. Não é o romantismo, a paixão, ou qualquer força efêmera que irá me tirar do foco do eterno, do mais importante. Essa é a minha verdade que procuro sempre sintonizar com a Verdade real, e nunca com a verdade de quem comigo queira se relacionar, inclusive intimamente.

            Por enquanto a minha pena é de morar sozinho. Não cheguei ainda ao ponto de ser crucificado ou beber cicuta, como aconteceu com Jesus e Sócrates, respectivamente. Mas sei que estou em risco. O aconselhamento da Verdade é uma atitude de perigo na sociedade em que ainda vivemos. Sofro retaliações sutis ou exageradas a todo momento, por aquelas pessoas que vivem ao meu lado, mesmo sabendo quem sou, o que penso e o que faço, ainda se ressentem de algo que imaginam eu deva fazer como obrigação legal ou moral. A liberdade de ir ou vir, para qualquer lugar, com quem quer que seja, é uma imposição do Amor Incondicional. Todas as minhas relações se estabeleceram nessa base, por eu ter essa liberdade de ir e vir, e agora ninguém pode por motivos secundários, querer anular essa característica importante do Amor. Mesmo que o argumento seja forte, como o de cuidar de um filho gerado, mas a mãe sabia qual era o pai que estava escolhendo para seu filho, que não iria ter esse cuidado integral como todas esperam ter, pela própria pressão instintiva da maternidade. Geralmente é daí que partem as retaliações mais fortes, geralmente no abuso dos meus recursos materiais, extrapolando a lógica e a coerência daquilo que eu já faço obedecendo a legalidade e as necessidades. Sou criticado, isolado, excluído e até levado aos pés da justiça.

            Por tudo isso o aconselhamento da Verdade apoiado no comportamento prático, traz no seu bojo esses prejuízos materiais e emocionais constantes e só o que me conforta é eu sentir que estou obedecendo com honestidade a Lei do Amor.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 07/09/2015 às 23h59
 
06/09/2015 23h59
GRANDES IDEIAS

            A evolução humana está sempre acontecendo em função de ideias que surgem e que se mostram melhores que as anteriores. Como a nossa natureza tem origem animal, vivemos a evolução biológica ao lado de todos os seres vivos da Natureza. Isso implica dizer que somos portadores de todos os instintos animais criados pelo Senhor para garantir a sobrevivência em qualquer meio, por mais hostil que ele seja. Essa constante luta pela sobrevivência vai aperfeiçoando os corpos a partir do aperfeiçoamento dos membros e órgãos em destaque no caminho da evolução que cada um escolheu ou teve a oportunidade de seguir.

            O cérebro é o órgão que nós humanos escolhemos (ou melhor, a Natureza definiu) como prioridade na nossa evolução. É a complexidade dos neurônios em quantidade e qualidade que processam informações com uma competência maior que o melhor dos computadores, que vão dar capacidade de fazermos diagnósticos do mundo, mais próximo da verdade, e usarmos o livre arbítrio associado à vontade do Criador, ultrapassando assim as limitações impostas pelos instintos de sobrevivência individual e corporal.

            Podemos entender que o mundo material é apenas um reflexo do mundo espiritual, uma escola onde devemos aprender a conviver com um corpo falível e temporário, que serve de instrumento escolar para o espírito, assim como o caderno e o livro servem de instrumento de aprendizagem para o estudante.

            Jesus procurou nos ensinar uma grande ideia, ensinar sobre o Amor e a forma de aplica-lo em nossos relacionamentos como base para a construção de uma sociedade justa e fraterna, do Reino de Deus.

            Verificamos que as grandes ideias nunca são colocadas de súbito. As que se assentam sobre a Verdade sempre tem precursores que lhe preparam os caminhos. Depois, em chegando o tempo, Deus envia um homem ou mulher com a missão de resumir, coordenar e completar os elementos esparsos, de reuni-los em corpo de doutrina. Desse modo, não surgindo bruscamente, a ideia, ao aparecer, encontra espíritos dispostos a aceitá-la. Foi isso que aconteceu com a ideia cristã, que foi pressentida muitos séculos antes de Jesus e dos essênios, tendo por principais percussores Sócrates e Platão.

            Sócrates, como o Cristo, nada escreveu, nenhum escrito deixou. Como Cristo teve a morte dos criminosos, vítima do fanatismo, por haver atacado as crenças que encontrara e colocado a virtude real acima da hipocrisia e do simulacro das formas; por haver combatido os preconceitos religiosos. Do mesmo modo que Jesus, a quem os fariseus acusavam de estar corrompendo o povo com os ensinamentos que lhe ministrava, também ele foi acusado, pelos fariseus do seu tempo, por proclamar ser filho de Deus, falar da imortalidade da alma e da vida futura após a morte do corpo físico. Assim como a doutrina de Jesus só a conhecemos pelo que escreveram seus discípulos, da de Sócrates só temos conhecimento pelos escritos de seu discípulo Platão.

            O homem tem chegado a um ponto em que a luz emerge por si mesma de sob o alqueire. Já está maduro bastante para encará-la de frente, e tanto pior para os que não ousem abrir os olhos. Chega o tempo de se considerarem as coisas de modo amplo e elevado, não mais do ponto de vista mesquinho e acanhado dos interesses de seitas e castas, como é o caso da família nuclear associada ao amor romântico e todos os seus traços egoístas, como o ciúme, exclusivismo, possessão, como base da sociedade perversa e violenta que vivemos.

            A grande ideia do Reino de Deus já possui os precursores suficientes para ela ser colocada em prática. Basta colocar em prática a grande ideia do Amor Incondicional, sem nenhum tipo de contaminação.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 06/09/2015 às 23h59
Página 664 de 932