Há tantos caminhos por onde seguir
Alguns de portas largas, outras estreitas
Prazeres diversos, sofrimentos inesperados
Como chegar na tal felicidade?
Sou ingênuo, pueril, ignorante
Já entrei em tantos caminhos errados
Fiquei no escuro, em becos sem saída
Mas sempre um anjo me trazia um pouco de luz
Preciso de alguém que me ame, me guie
Me aponte o caminho que devo seguir
A verdade, que não me iludam
A vida, que não quero perder
O meu Pai sondou meu coração
E não encontrou mágoas ou raivas
Somente tristeza, angústia, solidão
Por tanto amar e pouco ser amado
Vendo o Pai, do destino a injustiça
Deu-me o mapa da sabedoria
De saber no labirinto da vida
Qual o caminho e o porquê do sentir
Acabou a tristeza e a solidão
Sei agora o caminho a seguir
Sei que amar atrai a felicidade
E ser amado é a essência do amor que exalo
O tempo passa, inexoravelmente
Nos traz para um mundo efêmero
Cheio de fantasias que se realizam ou não
Cheio de sentimentos, dores, alegrias
Minha alma observa o passar do tempo
Dentro de um corpo feito de barro
Que se modifica a cada dia
Subindo ao cume, descendo ao vale
Quantas emoções nesta viagem coletiva
Com tantos e tantos ao redor
Que o tempo traz para perto ou leva para longe
E pinta a vida com lágrimas e risos
Oh tempo! Que na vê, não ouve os passageiros
Não para quando estamos felizes
Não acelera quando tristes ficamos
Pouco informa quando vai nos deixar
Agora estou, com ele a meditar
Nos amores que tive e que logo perdi
Nos sonhos que ficaram ara trás
E em que porto irei atracar
Sei que levarei comigo as memórias
Dos amores maiores e também dos menores
Que encheram o meu coração
E pintaram em minh’alma o rosto de Deus
Nós somos o santuário de Deus. O espírito de Deus mora em nós. Quem destruir o santuário de Deus terá a sua consequência.
A alma daquele cujo santuário de Deus foi destruída por negligência, perversidade, iniquidade ou mesmo ignorância do irmão obcecado pelas tinturas do mal, aquele terá sua alma mais próxima de Deus e a alma deste terá que pagar na justiça divina, as consequências do que fez.
O campo de concentração que se criou em Brasília devido os atos de vandalismo praticados no dia 08-02-23 pelas forças do mal, queriam dispersar e macular as manifestações pacíficas de patriotismo, que exigiam das autoridades terrenas e implorando as autoridades divinas, por justiça, verdade e liberdade, seguindo as lições do Cristo. Este ato pacífico em Brasília foi cruel e injustamente coibido por aqueles irmãos em cargos de poder, mas sintonizados com o poder das trevas, para manter centenas de inocentes em campo de concentração, moderno nas instalações e antigo nos objetivos, justificado por falsas narrativas e amparado pelo cerceamento da defesa.
Cada irmão que está nessa situação de injustiça, independente da idade, sexo ou etnia, todos eles são templos de Deus em seus corpos. Esses gestores que usam o mal como ferramenta, também possuem o espírito de Deus em seus corpos, mas este ficou eclipsado pela cegueira das trevas. Não sabem o prejuízo que estão levando às suas almas e o benefício que, sem quererem, estão levando às vítimas de seus ódios disfarçados e generalizados.
Quando a pessoa perde a sintonia divina, por deixar, por seu livre arbítrio, as trevas cobrirem o espírito de Deus em sua alma, perde dessa forma a condição de filha de Deus, mesmo que seja temporário, até o momento que ela consiga encontrar um raio de verdade que possa lhe libertar da hipnose maligna.
Esta é a missão que nós, filhos de Deus, consciente de nossa paternidade e consequentemente de nossa irmandade, fraternidade, devemos ter com os irmãos, tanto com os que sofrem os efeitos das iniquidades como com aqueles que as produzem.
Nossas orações individuais e coletivas não devem ser interrompidas, pelo contrário, devem ser mais fervorosas, derramando todo o amor que o Pai nos oferece continuamente em benefício de nossos irmãos que estão desamparados nas ondas do mal, quer como vítimas, quer como algozes.
Não é somente em Brasília que tem um campo de concentração real. Todo o Brasil está coberto de iniquidades, tornou-se um campo de concentração nacional, onde as iniquidades são elogiadas e a verdade não é reconhecida, por falta de discernimento. Por isso os algozes surgem por toda a parte e podem estar bem próximos de nós, um amigo, um parente... Por isso a nossa provação como filhos de Deus é a mais genérica que podemos encontrar na história da humanidade. Por isso a nossa fé na providência divina deve ser a mais forte e genérica possível.
Tendo oportunidade de ler a Carta Encíclica do Papa Leão XIII de 28-12-1878, e vendo a oportuna aplicação aos dias de hoje, resolvi dividi-la com meus leitores de forma fracionada.
EXORTAÇÃO AO EPISCOPADO
Prevenir as crianças.
33. Quanto a Vós, Veneráveis Irmãos, que reconheceis perfeitamente a origem e o carácter dos males que nos assolam por toda a parte, tratai com todas as veras e com todo o esforço do vosso espírito de espalhar e fazer penetrar profundamente nas, almas a doutrina católica. Esforçai-vos por que todos os cristãos acostumem seus filhos desde a mais tenra idade a amar a Deus e a respeitar a Sua santa vontade, a inclinarem-se perante a majestade dos príncipes e das leis, e refrear as paixões e a conservar escrupulosamente a ordem que Deus estabeleceu na sociedade civil e na sociedade doméstica.
Não apoiar o socialismo.
34. É necessário, além disto, que trabalheis para que os filhos da Igreja Católica não ousem, seja debaixo de que pretexto for filiar-se na seita abominável, nem a favorecer. E também que por ações nobres e pela honradez do seu comportamento mostrem como a sociedade humana seria feliz, se cada um dos seus membros brilhasse pela retidão dos seus atos e pelas suas virtudes.
Fomentar as associações de proletários sob a tutela da Igreja.
35. Finalmente, como se procuram sobretudo sectários na classe dos homens que exercem oficio, que alugam o seu trabalho e que, cansados da condição de trabalhadores, são muito facilmente seduzidos pela esperança das riquezas e pelas promessas de fortuna, parece oportuno sustentar as sociedades de artistas e operários, que, fundadas debaixo da proteção da Religião, ensinam a todos os associados que se contentem com a sua sorte e suportem o trabalho com paciência e os persuadam a que tenham uma vida sossegada e tranquila.
Confiança em Deus.
36. Favoreça os Nossos esforços e os Vossos, Veneráveis Irmãos, Aquele a quem somos obrigados a atribuir o princípio e o êxito de todo o bem. Aliás, nestes dias em que celebramos o Nascimento de Nosso Senhor, encontramos motivos de esperança de um socorro muito próximo. Efetivamente, esta nova salvação que Cristo recém-nascido trouxe ao mundo já envelhecido e quase decomposto pela enormidade de seus males, Ele nos ordena que a esperemos também; e aquela paz anunciada aos homens pelos Anjos, também prometeu que no-la dava. “A mão do Senhor não se retirou para não nos poder salvar, nem aos seus ouvidos se obstruíram para não nos poder ouvir” (Is 59,1). Nestes dias, pois, de feliz auspício, Nós vos desejamos a Vós, Veneráveis Irmãos, e a todos os fiéis das Vossas Igrejas, todas as felicidades e todas as alegrias; e Nós rogamos com instância Àquele que dá todos os bens — “para que de novo apareça aos homens a benignidade de Deus nosso Salvador” (Tito 3,4), que, depois de nos ter arrancado do poder do Nosso terrível inimigo, nos elevou à nobilíssima dignidade de filhos.
37. E a fim de que os Nossos votos sejam mais pronta e completamente realizados, juntai-Vos a Nós, Veneráveis Irmãos, para dirigir a Deus fervorosas orações; invocai também a proteção da bem-aventurada Virgem Maria, Imaculada desde a origem, e de S. José seu esposo, e dos bem-aventurados Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, em cuja intercessão temos a maior confiança. Entretanto, como penhor dos favores celestes, Nós Vos damos do fundo do coração, no Senhor, a Bênção Apostólica, a Vós, Veneráveis Irmãos, ao Vosso clero e a todos os povos fiéis.
Dada em Roma, junto de S. Pedro, aos 28 de dezembro de 1878, primeiro ano do Nosso Pontificado. Leão XIII Papa.
Excelente posição desse Papa, com discernimento, coragem e sabedoria, para reconhecer o verdadeiro inimigo de nossas almas, as quais tem o dever sagrado dado pelo Cristo de nos defender. Infelizmente, hoje, o inimigo obteve grandes avanços sobre a nossa tolerância apostólica e chega a se representar através do mais alto cargo eclesiástico. Mas, estamos na país previsto para ser a “Pátria do Evangelho e o coração do mundo”. Nós, mesmo sem cargos eclesiásticos, ou mesmo fora da Igreja Católica como eu, temos o dever como cristãos filhos de Deus, de lutar pelo Reino dos Céus que Jesus nos ensinou a construir dentro dos nossos corações e junto com nossos demais irmãos, traze-lo para a realidade material.
Tendo oportunidade de ler a Carta Encíclica do Papa Leão XIII de 28-12-1878, e vendo a oportuna aplicação aos dias de hoje, resolvi dividi-la com meus leitores de forma fracionada.
DIREITO DE PROPRIEDADE
28. Quanto à tranquilidade da sociedade pública e doméstica, a sabedoria católica, apoiada nos preceitos da lei natural e divina, a isso provê muito prudentemente com suas doutrinas e ensinos sobre o direito da propriedade e sobre a partilha dos bens que são arranjados para as necessidades e utilidades da vida. Porque os sectários do socialismo, apresentando o direito de propriedade como uma invenção humana que repugna à igualdade natural dos homens, e reclamando o comunismo dos bens, declaram que é impossível suportar com paciência e pobreza e que as propriedades e regalias dos ricos podem ser violadas impunemente. Mas a Igreja, que reconhece muito mais útil e sabiamente que existe a desigualdade entre os homens, naturalmente diferentes nas forças do corpo e do espírito, e que esta desigualdade também existe na propriedade dos bens, determina que o direito de propriedade ou domínio, que vem da própria natureza, fique intacto e inviolável para cada um.
Condenação da rapina.
Desvelo pelos pobres.
29. Ela sabe, efetivamente, que o roubo e o latrocínio foram proibidos por Deus, autor e defensor de todos os direitos, de tal forma que nem sequer é permitido desejar os bens doutrem, e que os ladrões e roubadores, assim como os adúlteros e idólatras, são excluídos do reino dos céus. Mas entretanto a Igreja, esta piedosa mãe, nem por isso despreza o cuidado pelos pobres nem se descuida de prover às suas necessidades, porque, abraçando-os com a sua ternura maternal e sabendo que eles representam o próprio Jesus Cristo, que considera como feito a EIe o bem que por qualquer for feito ao mais ínfimo dos pobres, os tem em grande consideração; ela os ajuda por todos os meios possíveis, toma a seu cargo mandar levantar por todo o mundo casas e hospícios para os receber, sustentar e tratar, e os toma debaixo da sua proteção.
30 Além disso, impõe como rigoroso dever aos ricos dar o supérfluo aos pobres e ameaça-os com o juízo de Deus que os condenará aos suplícios eternos, se não acudirem às necessidades dos indigentes. Enfim, atenta e consola o coração dos pobres, quer apresentando-lhes o exemplo de Jesus Cristo que, “sendo rico, quis fazer-se pobre por nós” (2 Cor 8,9), quer lembrando-lhes as suas palavras, pelas quais declara felizes os pobres e ordena-lhes que esperem as recompensas da felicidade eterna.
31. Quem não verá, na verdade, que é este o melhor meio de apaziguar a antiga questão entre os pobres e os ricos? Porque, a própria evidência das coisas e dos fatos bem o demonstra, desprezado ou rejeitado este meio, terá de acontecer necessariamente uma de duas Coisas: ou a maior parte do género humano será reduzida à ignominiosa condição dos escravos, como o foi por muito tempo entre os pagãos, ou a sociedade será agitada por perturbações continuas e desolada pelos roubos e assassínios, como muito recentemente ainda tivemos o desgosto de ver.
Exortação aos povos e autoridades.
32. Sendo isto assim, Veneráveis Irmãos, Nós, a quem incumbe, há pouco tempo, o governo de toda a Igreja, depois de termos mostrado desde o princípio do Nosso Pontificado aos povos e aos príncipes, acossados pelo furor da tempestade, o porto onde encontrariam um abrigo seguro, impelidos agora pelo gravíssimo perigo que está ameaçando, fazemos de novo ressoar a seus ouvidos a palavra apostólica para a salvação dos mesmos, bem como para a salvação de seus Estados. Nós lhes pedimos, nós lhes rogamos instantemente que aceitem o magistério da Igreja tão benemérita dos Estados, debaixo do ponto de vista da prosperidade pública, e que atentem bem que os interesses do Estado e os da religião, estão de tal forma unidos entre si, que tudo quanto se fizer perder a esta última, outro tanto enfraquece o dever dos súditos e a majestade do poder.
E quando reconhecerem que, para afastar esta peste do socialismo, a Igreja possui uma força como nunca tiveram nem as leis humanas, nem as repressões dos magistrados, nem as armas dos soldados, tratarão de restituir logo à Igreja a condição e liberdade tais, que possa exercer esta força tão salutar para o bem comum de toda a sociedade humana.
Esse cooptação ao comunismo/socialismo parece uma infecção mental que adquirimos ao introjetar dentro das consciências de pessoas ingênuas, com pouco potencial de discernimento, mentiras e falsas narrativas. Uma vez a pessoa encantada por propostas tão justas, semelhantes aquelas ensinadas pelo Cristo, entrega parte de sua vida a trabalhar no sentido que essas propostas se realizem, mesmo à custa de muito sangue como acontece nas diversas revoluções espalhadas pelo mundo. É importante que o povo e as autoridades tenham consciência dessa ameaça e se alie à Igreja Católica, única combatente a esse tipo de ameaça à humanidade ao longo do tempo.