Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
14/05/2022 00h01
VIDA APÓS A MORTE (22) – EXPERIÊNCIA FRUSTRADA

            Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.



- Meu pai trabalhava no aeroporto. Ele me segurava nos braços, me mostrava os aviões e me fazia adivinhar qual era tal avião. E eu dizia: “Um dia, vou viajar pelo mundo com meu pai.” Era a visão quando eu era criança. Ele é meu melhor amigo. Sinto que ele está tentando entrar em contato comigo.



- Prazer, Aman.



- Muito prazer.



- Cada leitura começa de forma diferente, então quero que relaxe e veja o que acontece. Eu sei que houve algumas pessoas que você perdeu de forma repentina, inesperada. Conhece alguém que foi assassinado também? Não que faleceu, alguém que foi assassinado. Isso faz sentido? Sim? Não? Pode dizer que não. Sinto que não é só um amigo. Parece alguém mais próximo. Um irmão, faz sentido? Algo assim? Certo, não...



- Está mais ou menos certo. Mas continue...



- Seria correto dizer que ele tem uma condição dentro de si? Algo que não podemos mudar. Entende?



- Na verdade, não.



- Certo. Não estou conseguindo. Ele não gosta de gente intrometida.



- Sim, é verdade.



- Eu tento forçar, mas ele me empurra. Por isso está sendo difícil. Ele me deixa saber só o que quer que eu saiba. Mas sei que vocês eram como irmãos, como unha e carne, entende? Não está feliz. O que vou fazer é parar, porque sei que não vou conseguir. Tenho que ser sincero. Porque quanto mais forço, mais fico desconfortável. Por mais que fosse um rapaz simpático, estávamos forçando demais. Isso pode fechar portas. O que tentamos dizer às pessoas é: se abra. Vejamos quem aparece, e talvez consigamos algo. Não posso ser egoísta e dizer: “Você tem que aparecer.” Todos vivenciam essas energias de forma diferente.



- Sei que o mundo espiritual vai me ajudar a me conectar com ele. Ao mesmo tempo, quero me tornar um médium de transe. É algo que estou explorando. (Cliente refletindo)



Uma experiência de contato com os seres do mundo espiritual sem sucesso. O médium fez contato com alguns seres, mas não fez sentido com as memórias do que o cliente esperava. É como se a mente do médium estivesse pronta para captar essas informações transcendentais, mas os seres que se aproximaram não tinham o que dizer ao cliente, do que ele esperava. O médium procurava captar mais informações e o espírito se mostrava não colaborativo, algo irritado. O médium viu que não houve sucesso nessa tentativa. Isso mostra que essas comunicações dependem mais do mundo espiritual. Mesmo que o médium esteja disponível, que exista um cliente interessado, mas se não aparecer aquele espírito que é esperado, a comunicação esperada não acontece.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/05/2022 às 00h01
 
13/05/2022 01h01
VIDA APÓS A MORTE (21) – USO DE MAQUINÁRIO

            Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.



CÍRCULO FAMILIAR DA NICOLE



A mediunidade física, de forma tradicional, leva facilmente de 10 a 20 anos para se desenvolver completamente. Porque você não pode desenvolvê-la sozinho. Precisa de um círculo. Um grupo de pessoas afins que façam sessões todas as semanas, no mesmo horário, no mesmo lugar, e que ama o mundo espiritual. Quando você entra no círculo, tem que fazer um compromisso. Não pode fazer mais nada na terça feira à noite. Eu não vou a aniversários. Não vou a festas do trabalho. Eu sempre vou ao círculo. Nosso papel é garantir a segurança do médium e estabilizar a energia. Quando o mundo espiritual quer produzir fenômenos, eles tiram um pouco de energia de nós, porque precisam disso para a manifestação ou criação de sons, ou qualquer outra coisa que eles queiram criar ou curar. Então, eles tiram um pouco dessa força vital de nós. O círculo é ainda mais importante que o médium físico. Então, trabalhamos juntos como uma equipe, com uma outra equipe no mundo espiritual. Os médiuns físicos trabalham com um grupo de comunicadores do outro lado chamado de equipe espiritual. Alguns o chamam de controle. Os comunicadores espirituais são pessoas que viveram na Terra e morreram. O médium entra em estado de transe. O comunicador espiritual entra nesse corpo e usa a voz do médium para se comunicar. Ele fala através do corpo do médium. É sempre um prazer unir os dois mundos. (Médium explicando e informando sobre o “SILVER CLOUD”  Seance Áudio Recording – Sistema de registro de áudio da sessão)



- Tem um garotinho chamado Tommy que tem nove anos, é animado e cheio de energia. Se você olhar para a história, todos os médiuns físicos tinham ao menos uma criança na equipe e tem um motivo. Porque o trabalho do Tommy na sala é deixar as pessoas à vontade.



- Sou o Tommy e sou muito importante. (Médium com voz de criança)



Há cerca de um ano, Freda começou a se apresentar e ela é a responsável, nas sessões e demonstrações de transe, por fazer a comunicação dos entes queridos.



- É sempre um prazer compartilhar o amor e a cura, queridos. (Freda – Seance Áudio Recording).



Este intercambio do mundo material do espiritual cada vez fica mais sofisticado, mais prático e dentro de breve tempo mais natural e corriqueiro. O uso de máquinas como computadores e gravadores serão usados como apoio em trabalhos de pesquisa.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/05/2022 às 01h01
 
12/05/2022 00h01
VIDA APÓS A MORTE (20) – RECEPÇÃO NO CAMPO MENTAL

            Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.



18H-19H



LEITURA MEDIÚNICA EM GRUPO



Boa noite, pessoal. Como estão? Tudo bem? O amor, como a vida, é eterno. E cada um de nós é mensagem viva do espírito. Sinto que estou sendo puxado em duas direções ao mesmo tempo. O cavalheiro de pernas cruzadas, - Seu pai está no mundo espiritual?



- Está.



- Seu pai devia gostar de tabaco. Mas está numa lata, sabe? E parece que estou colocando o tabaco aqui. Então deve ser num cachimbo.



- Isso mesmo.



Quando trabalho publicamente, recebo muita gente. Peço ao espírito que esteja comigo. Posso ver o espírito, senti-lo, ouvi-lo ou apenas identifica-lo, mas então transmito uma mensagem para quem entender a informação. Não é possível falar com todas as pessoas, mas o que é possível é levar a presença do espírito para todos. (Médium)



- Sabe o que eu vi? Se lembra de fotografias tiradas em um zoológico?



- Eu tenho algumas.



- Você tem?



- Minha família.



- Porque vi fotos em um zoológico e alguém que tirou uma foto com macacos.



- Eu tirei.



- É mesmo? Não é maravilhoso? Porque, de repente, eu quis segurar o macaco ou os macacos. Você está horrorizada, querida.



- Sim! Estou.



- De repente, quero rir um pouco. E tem algo a ver com família e vida. O amor deles está com vocês, agora e para sempre. Amor, amor e amor para todos. Muito obrigado a todos.



Você realmente vê a ascensão do espiritualismo e dos médiuns em tempos de estresse, trauma ou dúvida sobre o mundo a nossa volta. A partir de meados do século 19, houve a ascensão da ciência como uma força poderosa que definiu o mundo em que vivemos. Há naturalistas, como Charles Darwin, que basicamente nos dissecou como criaturas de biologia e mecânica. Isso coloca a ciência diretamente em conflito, não só com a religião, que ainda é poderosa, mas com as ideias das pessoas sobre quem são no mundo. Então, vemos cientistas começando a dizer: “Podemos fazer a ponte entre o mundo mecânico e físico e o mundo mais espiritual? Isso dá um impulso à ascensão do próprio espiritualismo organizado. Então surgiu a igreja espiritualista como alternativa às religiões tradicionais. A religião era totalmente baseada na fé. Mas, aqui, podemos conectá-lo diretamente, ou até fisicamente, com o outro mundo. (Médium)



Esta forma de mediunidade difere da que praticamos aqui no Brasil, aqui no Rio Grande do Norte, acredito, pois em Natal, nos centros espíritos que participei, o espírito se aproxima do médium e passa as informações que deseja através do corpo do médium. No trabalho registrado neste documentário, o médium recebe informações no seu campo mental, dos espíritos que desejam se comunicar com alguma pessoa da plateia. Assim, neste serviço, os espíritos interagem com o campo mental do médium e passam informações que devem ser combinadas com as experiências de alguma pessoa do grupo, e que estão ali justamente para receberem essas informações. Essa diferença não causa qualquer abalo na crença do mundo espiritual, mesmo a pessoa não tendo qualquer sensibilidade, como eu, de captar qualquer informação que venha dessa dimensão.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/05/2022 às 00h01
 
11/05/2022 00h01
CORRENDO COM A NATUREZA

            Eram 14 horas quando cheguei no apartamento situado na Praia do Meio. Tinha um compromisso de aula as 17 horas. Essas três horas eram suficientes para eu fazer uma corrida até a Praia do Forte, que fica cerca de um quilômetro de distância.



            O dia estava nublado, mas naquele momento fazia sol. Coloquei o calção e o chapéu protegendo a cabeça e comecei a corrida. Ia pela beira da praia, como sempre faço. As nuvens cobriram o sol e começou a chover. Fiquei contente, gosto de sentir a Natureza de todas as formas e a chuva sempre é bem-vinda para mim. Alimenta meus traços melancólicos, longe depressão, pelo contrário, me sinto mais perto do Criador e de suas criaturas, viventes ou não.



            Prestei atenção aos “maçaricos”, pássaros pequenos que gostam de correr na praia e que mantinham no momento uma postura impávida, de frente para onde a chuva chegava, mostrando as suas penas como um casaco protetor presenteado pelo Criador. Não se incomodavam de fugir de mim, como faziam em dias ensolarados. Se mostravam mais curiosas que atemorizadas, por que alguém com roupas e chapéu preto que corria assim, despreocupado, por dentro da chuva que espantava todos os outros humanos que naquele momento frequentavam a praia.



            Sim, a imagem que os pássaros percebiam está correta. Eu realmente estava correndo por dentro da chuva. Não conseguia distinguir o que havia à minha frente, a não ser que estivesse bem próximo, tudo estava turvo como se eu tivesse correndo dentro das nuvens. Felizmente eu não corria o risco de esbarrar em ninguém, não havia mais ninguém correndo ou andando na praia. Quando eu encontrava alguém no caminho, essas pessoas estavam protegidas por diversos guarda-sóis usados para os banhistas aproveitarem os dias de folga com os seus petiscos e bebidas, agora transformados em guarda-chuvas.



            A chuva molhava o meu chapéu e suas abas caiam sobre meus olhos, dificultando ainda mais a minha visão, mas eu conseguia seguir em frente, sentindo bem forte a Natureza ao meu redor.



            Fui até o Forte dos Reis Magos e fiz a volta, sempre correndo e sentindo a chuva, que diminuía algumas vezes, mas não parava. Neste retorno, a chuva e o vento fizeram um dueto de competência. Sentia os pingos da chuva que agora se tornavam mais grossos e impulsionados pela força do vento parecia um projétil que atingia a minha pele e feria a areia da praia, formando buracos rasos, mas que chegavam a incomodar a passagem contínua dos meus pés descalços sobre eles. Dirigi os meus passos para onde as ondas quebravam na areia, pois elas deixavam o terreno liso e agradável às minhas pisadas. Teria apenas de ter mais cuidado com os espetos de pau e cacos de vidros que pessoas menos cuidadosas deixavam sobre a areia. Já fui vítima certa vez de uma perfuração por espeto de churrasco numa dessas corridas que eu fazia nesta mesma praia.



            Estava chegando de volta ao apartamento. Meu cansaço era inferior à minha alegria de estar tão sintonizado com a Natureza que considero o corpo do físico do Criador. Agradeci por ter sido criado, por ter a graça da consciência imortal e que estarei sempre a existir em tantas dimensões e oportunidades que o corpo físico do Criador me ofereça, dentro da sua proteção e inteligência.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/05/2022 às 00h01
 
10/05/2022 00h01
VIDA APÓS A MORTE (19) – MEDIUNIDADE MENTAL

            Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.



PIONEIROS DA MEDIUNIDADE



A mediunidade física é rara, porque ser um médium físico é algo inato. O mundo espiritual explica que temos uma vibração mais forte no espírito. Mas nem todos que tem essa vibração se reconhecem como médiuns físicos. Então, eu tive a sorte de descobrir isso. Quando eu era criança, nos mudamos para uma chácara numa aldeia. Eu recebi uma visita no meu quarto. Tinha uma garota no meu quarto. Era uma menina em pé, no meu quarto. Ela me disse o nome dela e falou que estava enterrada no jardim. Eu contei aos meus pais. Eles não eram muito abertos a tudo isso. Meses depois, meus pais planejavam replantar o jardim. Quando tiraram todos os arbustos, tinha o túmulo dessa garota. Então o mundo espiritual disse: “Você nasceu para ser uma médium física.”



A mediunidade física é uma grande raridade. Mas todos, até certo ponto, têm uma habilidade dentro de si de se conectar com o mundo espiritual. Hoje vamos ver como atingir um estado de consciência para identificar o espírito. O que precisamos fazer é atingir esses diferentes níveis para podermos começar a ter experiências de outra forma. Seu parceiro vai escolher a palavra na qual queremos que se concentre para fazer o exercício.  (Colin Bates, Médium e Instrutor)



- Amizade



- Amizade



Sinto que a qualidade de confiança é um tipo de profunda comunhão com a vida.



Quando eu tinha 16 anos, minha mãe tinha muitos assuntos pendentes com o pai dela. Ela nunca se despediu do meu avô. Por isso queria ir a uma igreja espiritualista. Então fomos juntos. Ela recebeu uma mensagem, e eles deram todas as informações sobre ela não poder se despedir do pai. e isso foi transformador para ela. Porque ela pôde se libertar das memórias e se curar através dessa possibilidade de unir os dois mundos. Fiquei tão impressionado que fiz do ministério espiritual o trabalho de minha vida.



Confesso que nunca assisti uma demonstração de mediunidade física. Já presenciei a mediunidade mental, fui a diversos centros espíritas e fui testemunha dos trabalhos que envolvem a comunicação com os seres que estão do outro lado, que precisam de ajuda. Também li inúmeros livros, assisti filmes com esta temática e isso fortaleceu cada vez mais os paradigmas que incluem a importância do mundo espiritual. E acredito também que o mais importante não seja nem a mediunidade física, apesar de ser a mais impactante para nossos sentidos e racionalidade. O que acredito ser mais importante é a mediunidade mental, aquela que traz informações do mundo espiritual, que consola os que aqui se sentem sozinhos e os que procuram conhecimento através dos livros psicografados quanto conteúdo eu já consegui através dessa mediunidade mental, de seres de grande sabedoria e que dividem comigo e com todos que a procuram os seus conhecimentos. Isso nos deixa mais confortáveis com as dificuldades que enfrentamos por aqui e que temos uma destinação que extrapola essa dimensão material e nos aproxima do Criador.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 10/05/2022 às 00h01
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