O Amor é o sentimento mais forte que existe no universo, uma força tão intensa e construtora com harmonia que chega a ser confundido com Deus. Dentro de nós, seres humanos, esse sentimento passa por uma evolução, desde o instinto caracterizado pelo automatismo, passando pela sensação, a percepção do sentir, a emoção com seus polos de dor e prazer, até o sentimento, representado majoritariamente pelo Amor. Quando adquirimos a consciência dessa evolução, procuramos direcionar nosso comportamento para ações do bem, mas isso não é uma tarefa fácil. Podemos lembrar do esforço que o apóstolo Paulo fazia para sair desse condicionamento instintivo que chegou a dizer: “Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse eu faço”.
Para fazer uma reforma íntima e possamos deixar o homem-velho, é preciso uma reprogramação para o controle dos impulsos dos instintos, para superar as emoções e as cargas dos desejos, sempre com o foco da conquista do Amor, o mais forte dos sentimentos.
Nessa fase de esforço para consolidar a conquista do Amor, podemos nos sentir como prisioneiros dos instintos, uma vinculação atávica com os pais, familiares, grupo social protetor e as pessoas que atendem as nossas necessidades fisiológicas.
Na historiografia dessa evolução até o sentimento do Amor, podemos colocar como destaque o desejo de posse, a ambição pessoal, a escolha de um parceiro, e a direção das amizades. Tudo isso está focado no egoísmo. É tão forte esse egoísmo que podemos imaginar que “O homem é tão egoísta que foi preciso falar-lhe de uma recompensa em outra vida, para que ele praticasse o bem.”
Para a construção de uma personalidade saudável é preciso construir esse alicerce com o Amor, com um comportamento equilibrado, satisfação estética das necessidades e engrandecimento espiritual. O místico Omar Khayyan, que se diz a reencarnação do poeta persa Omar Khayan, tem uma frase que diz: “O afeto, amor, compreensão – eis os alicerces da vida. Escrevemos com amor o poema da adolescência. Com a música do amor, orquestramos a grande canção da existência. E tu, cético diante da ternura, impermeável ao sentimento, aprende esta verdade: a vida é amor, e nada mais”.
Como saber que somos vítimas do primarismo dos instintos? Basta ficar atento ao despertar das paixões subalternas, tais como: ciúme, inveja, ira, vingança, insegurança, medo, ressentimento... vejamos o exemplo que veio do passado, em nosso pais, com os cangaceiros do sertão, e o exemplo atual que vem do oriente médio, com guerras constantes e celeiro de terroristas.
Estamos na fase de transição dos instintos para os sentimentos, para o Amor. Estamos ainda sob a ditadura do Ego que comanda nossas aspirações, e daí surgem os conflitos por mau direcionamento das forças íntimas. É importante lembrar que o processamento cerebral para viabilizar os pensamentos e as ações no campo material se faz na confluência dos chacras frontal e coronário sobre a glândula pineal. Isso constitui a mente inferior que deve abrir canal para a mente superior, aquela associada ao Eu, ao espírito, e que deve estar sintonizado com os valores do bem.
O Amor como é compreendido e aplicado hoje, na atualidade, ainda é muito contaminado pelo desejo, pelos valores românticos. Isso se torna um tipo de instrumento de escravidão, gerador de tormento por causa do apego, da posse, da insatisfação. Só podemos nos libertar dessa escravidão pelo processo de racionalização que pode ser potencializado pela psicoterapia, e daí para o descondicionamento das forças instintivas. Assim desenvolveremos o Amor puro como energia criativa e reparadora.
O escritor Victor Hugo dizia que “O homem tem o amor por asa, e por jugo o desejo. O homem não é um círculo concêntrico; é uma elipse de dois focos. Um, está representado pelos atos; o outro pelas ideias. A humanidade tem dois polos, o verdadeiro e o belo.
Existem técnicas que podemos seguir para a edificação do Amor em nossas vidas: gerar pensamentos de auto confiança e gravá-los pela repetição; construir programas de evolução moral e fixa-los pela convicção; correção dos hábitos viciosos, de usar as pessoas como coisas; e valorizar a a experiência e vivenciá-la, evitando sempre a autocompaixão.
Joana de Ângelis já dizia que: “Deus te colocou no melhor lugar para o teu progresso moral e espiritual. O lar que tens, o trabalho em que te encontras, a cidade onde resides, são oportunidade de treinamento para a tua evolução”.
Enfim, a nossa meta fundamental é conquistar o Amor, apesar da longa transição a partir dos instintos, onde essas forças parecem mais como nossos adversários. Mas atingirmos a plenitude do Amor, veremos que podemos ser uma irradiação co-criadora com as forças divinas com as quais intercambiamos energias. Estaremos sintonizados com o equilíbrio universal onde crescemos e nos sutilizamos, uma identificação plena com a vida, a paz e a integração.
Lembremos mais uma vez o escritor Victor Hugo: “Deus é a plenitude do céu; o Amor é a plenitude do homem.”
A cada dia temos mais informações de assaltos, de agressividade no lar, nos campos de futebol... cada dia temos a impressão que estamos vivendo na selva, sendo espreitado a todos momento pelas feras que procuram nos atacar.
Por outro lado, vivemos também em sociedade onde construímos leis para garantir os direitos plenos da cidadania. Todos somos convocados a viver em harmonia e para ajudar nessa forma de comportamento, temos a lei do desarmamento para evitar que num impulso emocional cometamos alguma reação fatal.
Nesse contexto, vivemos em dois ambientes simultaneamente: na selva e na civilização. Isso termina sendo útil para as feras, pois agem como tal e se beneficiam das leis dirigidas aos cidadãos. A reclamação é geral, principalmente na área policial: “Nós prendemos os bandidos e no outro dia a justiça solta. O bandido volta para as ruas disposto a fazer o mesmo, roubar, até matar, pois sabe que volta logo para o crime. E somos os principais alvos, pois somos aqueles que o persegue e tentamos prendê-lo”.
Realmente, a voz da polícia está correta e é quase unanimidade. Eles são alvos por estarem no posto de vigilância contra as ações deles, mas nós, que vivemos desarmados dentro e fora de casa, somos presas fáceis, somos observados para em qualquer descuido que tivermos sermos atacados pela matilha. Não podemos recorrer da justiça, pois se reagimos em legítima defesa, logo a fera exige os direitos da cidadania e o pobre cidadão é quem vai pagar o direito de reação, vendo a justiça enquadrar a fera como um cidadão que foi atacado por outro.
Esse é o exemplo que estamos vendo ao nosso redor a cada instante. Eu nunca andei armado nem tenho armas dentro de casa. Votei sim na campanha do desarmamento, mas hoje faço uma revisão do meu pensamento e penso em adquirir uma arma para não ser morto como uma ovelha, mesmo dentro de casa, sem poder para defender a minha vida e a vida de quem estiver sobre a minha segurança.
Sou cristão, defendo o direito da vida, mas defendo também o direito da minha própria vida. Afinal Jesus, o meu Mestre, ensinou que devemos amar ao próximo como a si mesmo. Então a minha referência de amor para poder amar ao próximo, sou eu mesmo. O bandido que se torna o meu próximo a quem eu devo amar, mas não deve chegar ao cúmulo de entregar a minha vida a ele sem defesa. Seria não cumprir a lição de Jesus que eu devo amar como a mim mesmo.
Tenho o amor ao próximo e até a uma fera, mas desde que ela esteja domesticada e não queira tirar a minha vida. Não quero ficar como acontecia nos circos romanos, com os primeiros cristãos indefesos, simplesmente correndo das garras dos leões e sendo inevitavelmente estraçalhados por eles. Se é uma fera e quer me destruir, e eu tenho possibilidade de estar armado para me defender, então eu me armarei e me defenderei. Acredito que o meu Mestre não me reprovaria por isso, mesmo sabendo que aquela fera está revestida por uma pele humana.
Mais uma vez vou abordar o sentimento da gratidão, por ele ser muito importante na difícil arte de perdoar. Muita gente tem muita dificuldade de fazer isso, e quando lembramos o que de bom aquela pessoa nos fez, e que nos fez agora mal e que temos dificuldade de perdoar, somente a lembrança dos benefícios trazidos por ela é capaz de nos dar forças e justificativas para o perdão. Lembra aquela história dos dois amigos que caminham pelo deserto, e que um registra o que o outro faz de bom no mármore para nunca esquecer, e o que fez de ruim na areia para o vento do esquecimento logo dissipar.
Encontrei um texto na net que fala sobre a gratidão de um ponto de vista científico que achei interessante e reproduzo abaixo, na íntegra:
A Neurociência explica o poder da Gratidão no nosso corpo.
Quando geramos sentimentos de Gratidão em nossos pensamentos, ativamos o sistema de recompensa do cérebro, localizado numa área chamada Núcleo Accumbens. Este sistema é responsável pela sensação de bem-estar e prazer do nosso corpo.
Quando o cérebro identifica que algo de bom aconteceu, que fomos bem sucedidos e que existem coisas na nossa vida que merecem reconhecimento e somos gratos por isso, ocorre liberação de dopamina, um importante neurotransmissor que aumenta a sensação de prazer. Por isso, pessoas que manifestam Gratidão vivem em níveis mais elevados de emoções positivas, satisfação com a vida, vitalidade e otimismo.
A Gratidão deve ser construída pelo nosso pensamento. Construa o reconhecimento interno pensando em suas conquistas. Por outra via neural, a Gratidão estimula vias cerebrais para a liberação de outro hormônio chamado Ocitocina, que estimula o afeto, traz tranquilidade, reduz a ansiedade, o medo e a fobia.
Exercitar o sentimento da Gratidão dissolve o medo, a angústia e os sentimentos de raiva. Fica mais fácil controlar os estados mentais tóxicos e desnecessários.
O nosso cérebro não é capaz de sentir, ao mesmo tempo, Gratidão e infelicidade.
Você é que faz a escolha.
Ocupe seu espaço interno e exercite diariamente a Gratidão. Para fazer com que seu dia comece de forma positiva, já pela manhã experimente pensar nos diversos motivos que você tem para sentir Gratidão.
E termine seu dia refletindo sobre as realizações que lhe deram prazer.
Gratidão é o Amor em forma de reconhecimento!
Cultive a Gratidão em seu coração e viva mais e melhor!
Os dados científicos confirmam o que sentimos na prática, na condução de nossas vidas. Temos apenas que focar a nossa atenção naquilo que recebemos de positivo das pessoas ao nosso redor, para que, ao acontecer algo negativo, alguma ferida, alguma dor, tenhamos motivos suficientes para a Gratidão.
Depois de muita racionalização quanto ao meu comportamento político dentro da sociedade, ouvindo a mente e o coração, decidi seguir com honestidade as lições do Cristo, como uma forma de regulamento ou estatuto partidário. Isso me torna um militante cristão, mesmo que não seja dentro de um partido registrado oficialmente no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Essa decisão tem fortes implicações... Como eu me considero um militante político dentro da comunidade se não estou registrado no órgão responsável? Como vou lutar para conquistar o poder se não é feito este registro? Afinal, todo partido político tem como objetivo central a conquista do poder. Tenho que ter alguma explicação para isso, senão poderei ficar à margem do processo natural das coisas.
Imagino que a militância cristã que segue as lições do Mestre Jesus, obedece a um princípio superior, ao Criador, a Deus, Pai de todos nós. Todo o poder emana dEle e o poder que aspiramos em conquistar é a capacidade de fazer a Sua vontade. Portanto, um poder subalterno como o TRE não pode ser colocado como prioridade nas ações.
Existe uma proposição no mundo espiritual, onde a vida real acontece, que o Brasil está destinado a ser o “Coração do mundo e Pátria do Evangelho”. Para isso acontecer é necessário que a atuação política dentro da nação seja majoritariamente cristã. As pessoas e grupos que atuam com essa intenção devem fazer uma melhor integração e contribuir com mais eficácia para a construção dessa sociedade evangélica.
Esta militância cristã irá construir uma sociedade mais justa e solidária, amante da verdade, obediente a Deus, formada por famílias que praticam o Amor Incondicional, não existe exclusivismo do amor na formação do núcleo conjugal, a não ser quando o casal decide que será assim e estão ambos dispostos a cumprir com fidelidade a decisão.
O grande empecilho que observo no atual contexto social, é a disseminação dos valores egoístas com práticas nocivas e criminosas como furtos de toda espécie, principalmente a corrupção no meio político e administrativo.
O regime republicano que foi implantado por força de um golpe militar e que persiste até hoje, alimenta o apetite egoísta de quem assume o poder e passa a agir de forma corrupta em benefício próprio, dos seus parentes e amigos. O povo sempre usado como massa de produção, tem suas veias abertas e cada vez mais sugadas para os bolsos dos famigerados detentores do poder em todos os níveis. Estamos na vergonhosa posição de pais que paga os impostos mais caros do mundo, com os serviços públicos severamente sucateados, que não temos consistência quanto aposentadoria ou os diversos aspectos da Dignidade Humana, enquanto somos dirigidos por uma elite incapaz de trazer justiça e harmonia na sociedade.
Defendendo a Verdade como ela se apresenta para mim, vejo que o retorno do Brasil ao Regime monarquista constitucionalista, onde o rei seja o chefe do estado, com os seus poderes limitados pela constituição, para evitar possíveis abusos da casa real, é o mais conveniente nesses primeiros passos. Teríamos uma família educada para defender a nação, pois esta é considerada a sua família, diferente de tantas famílias que se apossam do poder presidencial e sugam os recursos da nação ao máximo enquanto estão no exercício do poder. Mesmo após deixarem o poder, estas famílias presidenciais do regime republicano, ainda continuam a usufruírem de grandes regalias até a morte. Portanto, ao invés de estarmos com gastos apenas com uma família, temos diversas famílias sob o guarda-chuva do estado.
O regime monarquista também é aquele que mais se aproxima das lições que Jesus ensinou sobre a construção do Reino de Deus. Não é uma pessoa eleita para presidente com o uso de tanta corrupção que vampiriza o suor de quem forma a sociedade, que irá ser um digno representante do seu povo.
Parece que esse primeiro passo, da realização da Monarquia Constitucionalista no Brasil, é necessário para começarmos a caminhada para a construção da família universal, tendo o nosso país como o coração do planeta, tendo todos nós como súditos de Deus, principalmente o nosso rei.
Já fui engajado político, militante, num partido chamado PDT (Partido Democrático Trabalhista). Fiquei tentado a iniciar essa militância política no PT (Partido dos Trabalhadores), mas a minha intuição afastou-me do que hoje considero o partido mais nocivo para o Brasil.
Mas no PDT, apesar de ter exercido cargo de liderança dentro do partido, e de ter assumido cargo de confiança na Prefeitura de Natal, devido a essa militância, vi que meus ideais políticos estavam longe de serem colocados em prática. O egoísmo da natureza animal corrompiam os valores morais da natureza humana mais espiritualizada.
Terminei por deixar a militância política, vi que não poderia conquistar um cargo político pelo voto, uma fatia do poder, atuando com honestidade em torno do slogan que eu colocava com prioridade: Dignidade Humana.
Atualmente estou vendo e sentindo o desastre econômico e moral que o PT levou o Brasil. Despertei com mais atenção para as ações políticas de Direita e de Esquerda, para o modo de ser Socialista ou Capitalista. Vejo o germe da corrupção que contaminou o país, a grande maioria da população, principalmente aquelas pessoas que conseguem se eleger. Vejo a mentira, a omissão, corroendo o comportamento das pessoas que defendem os dois lados da questão política, principalmente os esquerdistas socialistas, responsáveis por ditaduras assassinas de tanta gente, que geraram tanto ódio na sociedade humana.
Sei que o homem é um animal político, que deve estar engajado de alguma forma, mas como escolher qualquer um lado se ambos são corrompidos pelos efeitos do egoísmo (ambição, mentira, corrupção, ira, até o cúmulo do assassinato)?
Apesar de tudo isso, sei que minha atuação sempre será política, mesmo que diga com todas as letras que não farei jamais nenhuma ação política, que me afaste dos partidos, não vote, não proteste, não critique. Isso por si só já é uma ação política, pois irá beneficiar quem estiver no poder, quer seja um governo positivo ou negativo.
Então, tenho que encontrar a melhor forma do meu comportamento estar dentro dos meus critérios ideológicos, ver quem está atuando com a verdade, quem não tem medo de deixar transparente os seus atos e pensamentos, quem não tem interesse em ludibriar os povos de sua nação ou qualquer outro ao redor do planeta.
Com esse critério de Verdade que uso como filtro para identificar pessoas ou grupos com ações solidárias dentro da comunidade, vou encontrar uma personalidade inesquecível nascida há dois mil anos: Jesus de Nazaré. Este ensinava sobre o Amor, e dizia que Ele mesmo, o seu comportamento, era o Caminho, a Verdade e a Vida. As suas principais lições foram escritas por outras pessoas muito tempo depois da sua morte, das quais algumas foram escolhidas para compor o Evangelho. Foram mal interpretadas e usadas como mecanismo de ódio, em contradição com o foco no Amor Incondicional que Ele ensinou e exemplificou.
As lições de Jesus são consistentes, mesmo que suas lições sejam desconfiguradas por muita gente, inclusive religiosos, ao longo do tempo e até hoje. A minha militância política seguindo a lógica do meu ideal, deve seguir as lições do Cristo e contribuir para a formação de uma nova sociedade, justa e solidária, amante da Verdade e sintonizada com a vontade de Deus, na construção do Reino dos Céus. Com o uso da lógica e coerência, poderei identificar pessoas e grupos que procuram seguir com honestidade os princípios cristãos.