Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
04/09/2013 00h01
COMPREENSÃO DA MISSÃO (4) – DAR FRUTOS

Seguindo na análise minuciosa da mensagem recebida em fins de agosto, destaco agora o texto seguinte:

Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.

Agora chega uma espécie de complementação do “amar aos outros” como condição de ser discípulo de Cristo: dar frutos!

Isso quer dizer que o ato de amar não pode ficar na ociosidade, na contemplação. Exige que haja frutos, haja trabalho, realizações. É uma condição que deve estar associada uma a outra, amar e dar frutos.

Faço agora uma reflexão sobre isso e procuro lembrar, desde quando eu assumi ser discípulo de Cristo, que decidi amar aos outros e colaborar na construção do Reino de Deus, quais foram os frutos que produzi? Fiz amigos, fiz filhos, fiz companheiras... Esses parecem que são os meus principais frutos. Pode ser contestado, mas isso todo mundo não faz? Acontece que nesses meus frutos eu procuro injetar o Amor Incondicional, uma forma de nutrir que leva ao desenvolvimento pessoal material e espiritual. Todas as pessoas que estão no meu círculo, amigos, parentes e companheiras, recebem de forma justa o quinhão de Amor que posso lhes dar, respeitando os devidos limites do tempo e do espaço... Não posso estar com todos ao mesmo tempo e a minha ausência da vida de alguns pode parecer muito dolorosa.

Devo fazer constantemente uma avaliação na seara que o Senhor destinou para mim, para ver a qualidade e quantidade de meus frutos. Devo ser habilidoso, pois o Pai quer muitos frutos, mas quanto mais fruto eu produzo menos tempo eu tenho para cada um deles. Assim eles entram no sofrimento devido a ausência, a saudade, que pode se transformar em desgosto, em ressentimento. Se isso acontece, é como uma verdadeira praga nos campos do coração. O Amor que eu procuro injetar em cada coração, se não estiver limpo do egoísmo, vai deteriorar a natureza desse amor e se transformar até no seu oposto, o ódio. Tal qual o leite, ao ser depositado numa vasilha suja, logo azeda e estraga.

Cada fruto que eu produza, devo logo procurar limpar o seu coração da sujeira do egoísmo, mostra a natureza do meu trabalho na seara do Senhor, de produzir o máximo de frutos com o uso do Amor Incondicional, e que a ausência de perto dele em determinados momentos vai ser uma necessidade e uma constante. Que essa ausência com o sofrimento que traz, sirva de motivo para júbilo junto a mim, mesmo distante, com a compreensão que esse é o meu trabalho no cumprimento da vontade de Deus e que se a pessoa existe como um fruto meu, é porque assim estou fazendo a vontade do Pai.

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em 04/09/2013 às 00h01
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03/09/2013 00h01
COMPREENSÃO DA MISSÃO (3) – TUDO SERÁ FEITO

            Prosseguindo na análise minuciosa da mensagem recebida em fins de agosto, destaco agora o texto seguinte:

Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo que quiserdes e vos será feito.

            Essa promessa parece ser mirabolante, como um gênio da lâmpada mágica que está pronto a fazer todos os nosso desejos. Mas não é bem assim. Devo prestar atenção ao “Se” que antecede a frase: “Se permanecerdes em mim.” O que isso significa? Que devemos permanecer nas palavras de Jesus, cumprir o que Ele ensina. Parece simples, mas não é. Tenho experiência pessoal do quanto procuro cumprir a Lei do Amor ensinada por Jesus e não consigo, me considero ainda muito atrasado frente ao Mestre. Por outro lado, quando me comparo com a maioria das pessoa ao meu redor, vejo que estou bastante adiantado. Isso quer dizer que pouquíssimas pessoas permanecem em Jesus, cumprem com fidedignidade as suas palavras; então pouquíssimas pessoas estão nessa condição de tudo pedir e tudo será feito.

            Ainda tem outra questão. Somos inclinados a pensar que essa pessoa na condição adquirida de pedir tudo, que ela vai pedir tudo que tenha necessidade para a sua vida material, que peça dinheiro e bens materiais os mais diversos para que logo seja rico e não tenha mais dificuldades com a vida. Muito engano, esse é um pensamento mundano. Quando permanecemos em Jesus e cumprimos a Sua palavra, nos afastamos dos interesses mundanos e nos engajamos na evolução espiritual, principalmente a evolução de toda a humanidade, seremos construtores do Reino de Deus. Então essa pessoa jamais irá pedir algo para seu benefício pessoal, e sim para dar condições de efetivar a vontade de Deus, e nesse sentido tudo lhe será atendido.

            Eu, na condição de discípulo de Jesus, um discípulo precário, cheio de imperfeições, já sei que posso pedir ao Pai e ser atendido. Não em tudo que eu quero, que eu ache que é importante, pois o meu grau de sabedoria também é precário e pode muito bem não ser conveniente para ninguém aquilo que eu desejo ou que ache importante para a coletividade. A minha própria missão é um exemplo. Tenho muitas dúvidas de como a implementar, se estou realmente certo, se posso duvidar daquilo que Deus colocou na minha consciência... dentro dessa confusão toda, a minha maior necessidade é adquirir sabedoria para sair desse emaranhado racional de dúvidas e preconceitos sem perder de vista o que Deus quer de mim. Por isso, o meu pedido mais veemente ao Pai no estágio atual em que me encontro, é para receber sabedoria, para que eu possa caminhar sem entrar nos desvios da rota. Esse é o meu tudo que quero agora e que submeto a vontade do Pai.

 

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em 03/09/2013 às 00h01
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02/09/2013 00h01
COMPREENSÃO DA MISSÃO (2) – DISCÍPULO DE JESUS

            Seguindo na análise minuciosa da mensagem recebida em fins de agosto, destaco agora o texto seguinte:

Nisso todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.

            Jesus não exigiu nenhuma outra condição para sermos considerados seus discípulos a não ser a condição de amarmos uns aos outros. Não é necessário estar filiado a qualquer templo religioso, a qualquer orientação filosófica. Simplesmente assim, amar uns aos outros! Porém a nossa herança egoística associada à condição animal é forte obstáculo a essa realização. Temos que obter a compreensão do nosso objetivo evolutivo quanto o aprimoramento do espírito, que é nossa principal meta, e deixar em segundo plano as exigências que a carne tem para se manter no mundo das aparências.

            Na minha trajetória em busca de um sentido para a vida, cheguei a ter contato com as lições de Jesus. Reconheci nEle uma autoridade moral ímpar, impressão essa ratificada por todos avatares que tive conhecimento e que chegaram a saber de Jesus. Então procurei absorver suas lições de Amor, como fazia na academia, entendia como uma verdade inconteste pela crítica racional e parti para a sua aplicação como era a orientação, a partir da transformação do meu próprio coração. Ele disse que se eu agisse dessa forma, como seu discípulo, amando aos outros, ao próximo como a mim mesmo, eu estaria contribuindo para a construção do Reino de Deus.

            Eu sei que não tenho nenhuma carteirinha de identificação como discípulo de Jesus, mas sei que isso não é preciso. Basta eu conseguir amar aos outros, quem quer que seja esse “outro”, para assim eu ser identificado como seu discípulo. Mesmo que a pessoa nunca tenha ouvido falar de Jesus, mesmo que tendo ouvido não queira seguir suas lições, não queira ser o seu discípulo, isso não importa. O que importa é o que eu devo fazer para ser reconhecido por mim mesmo, por Jesus e pelas pessoas de boa vontade, que eu sou um autentico discípulo.

            Tudo isso está a nível de minha consciência, de minha intenções e motivações. Mas para levar isso para as ações é um outro aspecto. Reconheço que ainda possuo muitas imperfeições que impedem essa livre expressão de amor aos outros. Timidez, vergonha, medo, egoísmo, julgamentos... enfim, uma infinidade de obstáculos que fazem do meu ato de Amor, um ato fraco e nebuloso. Assim, ainda considero a minha identidade como discípulo do Cristo, fraca e nebulosa.

            Mas sei que Ele é paciente e tolerante, sabe de minhas convicções e de que estou tentando melhorar a cada dia. Sei que Ele aceita essa identidade precária que ainda possuo à espera que ela fique cada dia mais visível.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 02/09/2013 às 00h01
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01/09/2013 00h01
COMPREENSÃO DA MISSÃO (1) – AMAR AOS OUTROS

            O trabalho que terei nestes primeiros dias de setembro é desenvolver a compreensão que tenho em função da minha missão e das últimas lições que recebi no mês de agosto, com base no Evangelho segundo João. Serei minucioso ao máximo no intuito de retirar das minhas ações qualquer motivação instintiva, egoísta, da minha condição animal e deixar exposta à crítica a raiz dos meus pensamentos, para que meus leitores me auxiliem num provável desvio ético da lei de Deus.

            Dou-vos um novo mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar uns aos outros.

            Este mandamento dito por Jesus de forma direta e objetiva é o meu foco principal. Não disse Ele a quem amar, que deveríamos ter preferência por “a” ou por “b”... Simplesmente amar uns aos outros. Mostrou o Seu exemplo pessoal, que na Sua vida entre nós nunca excluiu ninguém, a todos acolheu.

            Ao cumprir esse mandamento de Jesus, eu tenho a impressão que sou um foco de Amor que se desloca perante a vida. Quem estiver mais próximo se torna o maior beneficiário desse Amor, é para ser assim. No entanto eu tenho sérias imperfeições que me tornam imperfeito nesse cumprimento. Por exemplo: estou dirigindo e paro num sinal de trânsito. Logo chegam diversas crianças, adolescentes, velhos, moços, enfim, uma série de necessitados a estender a mão. Antes que a caridade assuma minhas ações amorosas e deixe o Amor se manifestar no cumprimento do mandamento, a minha mente é invadida por pensamentos críticos ou de julgamento moral. Penso em diversas alternativas, que essas pessoas vão usar minhas moedas para o uso de drogas, que estão sendo usadas como escravas por outras pessoas inescrupulosas, que querem simplesmente aumentar o seu rendimento financeiro já que possuem os benefícios que o governo oferece com o meu próprio dinheiro tirado dos impostos... Esse tipo de pensamento faz com que a minha mente se feche e o amor ao outro não consiga se expressar. Sinto mais raiva do que compaixão!   

            Tem outro aspecto que faz minha incompetência na aplicação do mandamento. É o meu condicionamento ainda aos desdobramentos do amor romântico, que exigem exclusividade nessa relação com o outro. Sei que a pessoa que está comigo é beneficiária de todo o Amor que sou capacitado em oferecer naquele momento. Mas caso aconteça de uma ocorrência com outra pessoa, fico intimidado em mudar o foco para ver qual a necessidade que surgiu naquele momento porque não quero “machucar” quem está perto de mim, pois essa pessoa ainda está profundamente envolvida no amor romântico. Sei que estou errado, o Amor Incondicional que é quem opera o mandamento de Jesus, não pode ficar intimidado e bloqueado por quem quer que seja, por nenhuma circunstância, por nenhuma outra forma menor de amar. O máximo que procuro fazer é mostrar a incoerência na aplicação do Amor quando isso acontece e motivar ao máximo minhas companheiras para que consigam expressar com prioridade o Amor Incondicional que nos aproximará cada vez mais, e não o amor romântico que tende a nos afastar com o efeito do tempo, assim como um material que enferruja.

            Esta é a consequência principal do mandamento de Jesus: a inclusão de todos no Amor. A exclusão e ciúme fortemente presente no amor romântico, é a principal dificuldade que enfrento na aplicação do mandamento, não por mim, considero que eu venci essa tendência do amor romântico e coloco à sua força em função do Amor Incondicional. Mas o mesmo não acontece com minhas parceiras e por não querer machucá-las termino por ser displicente com o mandamento do Mestre.

            Ao mesmo tempo em que ensino as minhas companheiras a conviverem comigo na prática do Amor Incondicional, eu também procuro me esforçar para melhorar a ação desse Amor no meu comportamento, ser mais pragmático e assertivo naquilo que reconheço ser a lei de Deus e que precisa ser cumprida com coragem, honestidade, justiça e firmeza.

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em 01/09/2013 às 00h01
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31/08/2013 07h36
MISSÃO PRECÍPUA

            Ainda impressionado com a mensagem que recebi ontem de uma fonte leiga sobre a missão que Deus nos dá, procurei no Google com esse mesmo título para ver o que referendava essa lição. Encontrei o Portal RELIGIÃO DE DEUS, DO CRISTO E DO ESPÍRITO SANTO – A religião ecumênica do Brasil e do mundo, o seguinte.

            Missão Precípua – Salvar vidas e almas para Deus, pelo conhecimento da Verdade Divina e da prática da Caridade do Novo Mandamento do Cristo Ecumênico (Evangelho segundo João, 13:34-35: “Dou-vos um novo mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar uns aos outros. Nisso todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”).

          Continua João em 15:7-17: Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo que quiserdes e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos. Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como eu também guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor. Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos conceda. O que vos mando é que ameis uns aos outros.

            Não poderia ser mais clara a missão principal que tenho que seguir. Aceito de todo o coração, imbuído da compreensão que o Pai permitiu que eu adquirisse, da necessidade de a cumprir com as atribuições que o nosso avanço científico, tecnológico e filosófico permite que aconteça sem sair do cumprimento da Sua vontade, pelo contrário, de melhor operacioná-la na construção do Seu Reino.

            Para que se entenda o que estou querendo dizer com essa “atualização” dos ensinos de Jesus para o melhor cumprimento da vontade do Pai, na construção do Reino de Deus entre nós, materializados, é necessário que eu faça uma minuciosa interpretação à luz do que o Pai já colocou em minha consciência.

            Farei no próximo mês a análise detalhada e necessária dessa lição recebida hoje... “quando setembro vier.” Deu até um toque poético na minha promessa.

            Quero finalizar este mês ressaltando os agradecimentos que tenho ao Pai, por ter recebido tão fortes e importantes ensinamentos que sei fazer parte da Sua vontade, pois assim Ele já colocou em minha consciência. Ressaltar também a minha vontade, em pleno exercício do meu livre arbítrio, de servir aqui nesta Terra como instrumento da Sua vontade.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 31/08/2013 às 07h36
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