Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
03/03/2013 21h51
DIA DE LUZ NO DESERTO

            Recebi ajuda ontem, sábado, para vencer a viagem de ida e volta para Caicó sem cair nas tentações da gula. Bem que eu recebi uma ajuda espiritual. O carro que sempre para em Santa Cruz para o café da manhã, ontem saiu mais cedo, quando passou pelo local ainda estava fechado. Eu estava pensando comer frugalmente, mas nunca se sabe quando se estar no meio da tentação. Portanto, o fato de não ter tomado o café da manhã me fortaleceu no retorno, para eu nem ao menos entrar no restaurante, apesar do carro ter parado no local de refeições que sempre para, na viagem de volta. Ao chegar no apartamento chupei apenas picolés que me restauram a glicose gasta. Percebi que estava acontecendo coisas que me deixavam isolado do mundo. Meu notebook ficava sempre apagando e eu não conseguia o utilizar. Antes da viagem, na sexta feira, deixei com o técnico, com o compromisso de i pegá-lo quando chegasse de viagem. Acontece que quando estava no caminho o celular descarregou, desligou e sem deixar nenhum aviso que isso iria acontecer. Estava pensando em descer do ônibus, ligar para o técnico, pegar um táxi e ir pegar o notebook. Não foi possível, eu teria que ir até o apartamento, pois todos os meus contatos estão na memória do celular e eu teria que o ligar novamente. Coloquei na tomada, tentei ligar, mas sem sucesso. O aparelho ficava apenas acendendo luzes sem fazer a inicialização. Pensei nos aparelhos alternativos que eu tenho em casa e fazer a comunicação. Outro celular que tenho como alternativa estava descarregado e não consegui encontrar o carregador. O tablet que tenho comigo, o carreguei e foi a maior dificuldades para encontrar o telefone que ele tem na programação. Acontece que a agenda de endereços está no celular. Recorri ao e-mail e passei a informação as pessoas mais próximas, para explicar a razão do meu isolamento pelo celular. Resolvi ficar calmo com a situação e permanecer o resto do sábado com esse isolamento imprevisto, pelo menos por mim.

            Agora o evento mais significativo aconteceu neste domingo. Estava me preparando para sair para o trabalho, como já havia combinado. Resolvi antes assistir um filme, “O Ritual”, que eu tinha na programação, já que acordara cedo. O filme trata da formação de padres para serem exorcistas. No meio do filme eu percebo a profundidade da luta entre o bem e o mal nos resquícios da mente. Logo faço a comparação com tudo que estou enfrentando atualmente, da luta constante e dolorida para colocar na prática a vontade de Deus instalada em minha consciência. Parei o filme neste ponto, pois sentia enorme vontade de conversar com Deus. Dobrei meus joelhos ao lado da cama e passei a agradecer a Deus pela compreensão que Ele me trazia, sobre os caminhos e obstáculos que eu teria que enfrentar no caminho que Ele me destinara. Eu rezava em voz alta, mas de repente as palavras fluíam da minha boca e eu me sentia mais na condição de ouvinte do que de falante. Era como se o Espírito de Deus, o Espírito Santo, estivesse organizando as palavras na minha mente e fizesse sua expressão por minha boca, independente da minha vontade. Foi um momento extático, de luz na minha consciência. Senti as lágrimas rolarem sem eu saber o motivo. Quando me recobrei dessa condição, percebi que não poderia mais trabalhar agora pela manhã. Adiei o compromisso para a tarde e continuei dando seguimento aquela doce influência que chegara à minha mente. Tinha acabado de comprar sete livros, que estavam coincidentemente ao meu lado. Percebi que era aquela leitura destinada a esta situação. Foi um preparo de Deus para tudo ser assim estabelecido. A compra dos livros, do DVD, o isolamento momentâneo, o momento propício. Vi que eu tinha que iniciar a leitura imediata de todos os livros que estavam ali, e para marca-los como especiais, veio a minha mente a palavra “Logos” que eu coloquei na lombada aberta do livro ao lado do meu nome. Passei a fazer a leitura inicial de cada um deles e fazer o registro da informação que ele queria me transmitir. Esse registro e publicarei no espaço de amanhã para não ficar muito extensivo este.

            Depois dessa experiência fui fazer exercício, cuidar do meu corpo como estou cuidando do meu espírito. Coloquei um CD com meditações espirituais e outro com músicas evangélicas, gospel. Durante o exercício físico vinham as intuições e logo eu as registrava na agenda para não as perder, sabia que eram intuições divinas para a condução do meu trabalho e que eu não as poderia perder, de deixar de realizá-las.

            NO DESERTO... MEU LAR! Será o título de outra postagem colocando a experiência que estou tendo agora com o meu lar nessa condição de deserto.

            ESPIRITUALIDADE E SAÚDE, um trabalho que posso realizar uma vez por mês, com um colega que tem um programa na televisão e que já participei na condição de médico.

            FORÇAS, é um ensaio que devo preparar para conceituar e comparar as diversas forças do universo, dando uma hierarquia básica.

            ONDE ESTÁ MINHA IGREJA? Outro texto que devo desenvolver na forma de ensaio, ressaltando a importância de cada pessoa na concepção de templo de Deus.

            POSIÇÃO CONSCIENCIAL, fazer uma crônica do meu percurso na procura de encontrar um lugar conveniente ao meu pensamento na relação com Deus.

            ABECEDÁRIO DO DISCÍPULO CRISTÃO, viabilizar CDs e textos que mostrem os principais aspectos do nosso racional frente ao emocional nos diversos obstáculos que a vida no traz.

            COMO AVALIZAR SEUS TESOUROS, colocar texto e questionário para ser avalizado ações no bem que cada um realiza, na perspectiva evangélica.

            QUAL É A SUA FÉ? Texto para colocar para os colegas do meu departamento na Universidade, uma forma de trabalhar o que racionalmente cada um entende por fé e se a possui ou não.

            Depois de tantas experiências positivas neste dia só posso o catalogar neste espaço como um dia de luz, um dia de luz no deserto!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 03/03/2013 às 21h51
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02/03/2013 00h01
UMA VITÓRIA NO DESERTO

 

            Quando Jesus estava seus 40 dias no deserto recebia visita das tentações a cada momento pra provar sua resistência. Nada comparado a Ele, não quero essa equiparação pois sei da sua elevação moral e espiritual muito superior a minha. Mas, seguindo os seus exemplos, é que me deixei envolver por esse deserto mental que pretendo ficar nessa Quaresma, caracterizado mais pela solidão no lar em que moro. Tenho que desenvolver minhas atividades do cotidiano, mas sempre procurando deixar minha mente vazia de interesses mundanos e cheia da presença de Deus com o objetivo de testar minhas convicções frente à missão que entendo estar na minha consciência como vontade de Deus. Já tive vários enfrentamentos e sempre sou derrotado na testagem do bem com o egoísmo, com os prazeres individuais. A caridade é uma delas, sempre estou sendo derrotado, não consigo encontrar o caminho para a prática da caridade de forma natural, humana, solidária, fraterna. Surge um sentimento de... vergonha... ou medo de estar sendo usado por pessoas maldosas? Não sei ao certo, mas é uma falha enorme que identifico na minha estrutura mental. Também a gula, sempre estar me derrotando quando abro espaço para ela, como aconteceu no sábado na viagem para Caicó. Fui derrotado, comi de forma exagerada e sofri logo em seguida as consequências. Mas logo tento corrigir o erro, desde segunda feira, dia 25-01-13, entrei em jejum absoluto, tomando só água. Somente na manhã do quarto dia permiti comer algumas frutas para logo em seguida retomar o jejum no qual estou até agora, no sexto dia. É exatamente outro sábado onde vou a mesma viagem para Caicó e enfrentar a mesma pressão da gula, na ida e na volta. Acredito que estou preparado para o embate e confiante que dessa vez vencerei.

            Mas o que quero destacar aqui foi uma visita que tive ontem e que testou os meus princípios e dessa vez fiquei orgulhoso, pois meu comportamento foi digno de um filho de Deus coerente com a missão que pretende executar. A irmã da mulher pela qual eu desenvolvi a última paixão carnal me procurou. Disse que a sua irmã, que tinha me deixado para viver maritalmente com um companheiro em sua cidade do interior, estava em dificuldades. Seu companheiro não convivia mais com ela e a mesma estava com medo de tudo e de todos, chegava a dormir com uma faca de lado para se defender. A filha de cinco anos, desse relacionamento, estava ao seu lado e correndo riscos. Pedia desculpas por ter vindo me ocupar, sabendo que eu tinha tantos afazeres, mas perguntava como eu podia ajudar. Percebi que nenhum sentimento negativo aflorou em meu coração, nem indiferença para o caso. Senti que ali estava uma “pessoa da minha família” que Deus com os seus mecanismos fez com que assim acontecesse e que eu fosse testado para ver se a considerava mesmo da família. Aí estava o grande teste da Família Universal que o Pai quer implantar na terra, quer saber se eu estou a altura dessa missão ou se o meu empenho nesse trabalho é pelo potencial sexual que posso usufruir dele. Pois bem, sem nenhuma perspectiva sexual, sem nenhum desejo consciente ou inconsciente por uma relação carnal, eu me sinto cheio de compaixão, motivado para ajudar aquela irmã que ontem deitava comigo e que hoje passa tanta dificuldade. A família dela agora é minha família, e a minha família também é sua família. Ela está chegando a Natal neste fim de semana e prometi no domingo procurar falar com ela e ver o que posso fazer nesse clima de família, e reforcei isso para a sua irmã quando saiu me agradecendo pela atenção e interesse, que ela não ficasse inibida em me procurar, pois ela era também minha família.

            Estou no meio do tempo que tenho que passar aqui neste deserto, mas o resultado desse teste me deixou muito animado frente ao Criador. Diz que estou apto a cumprir a missão que Ele me determinou, mesmo que envolva ações íntimas e até de conotação romântica, mas não deixa e nunca deixará de estar subordinada ao amor incondicional e a ele prestar serviços!

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em 02/03/2013 às 00h01
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01/03/2013 06h23
MAIS OU MENOS

            Algumas vezes sou chamado de radical porque tento praticar a vontade de Deus com toda integridade. Mas está lá em Deuteronômio 11,18-19, onde o Senhor diz: Incuti as minhas palavras em vosso coração e em vossa alma! Atai-as, como sinal, a vossas mãos, e ponde-as como faixas em vossas cabeças. Ensinai-as a vossos filhos, falando-lhes delas, seja quando estiverdes sentados em casa, seja andando pelos caminhos, tanto ao deitardes quanto ao levantardes”.

Entendo assim que “Incutir” quer dizer fazer a Palavra de Deus entrar lá dentro do nosso coração. Não posso ficar somente na pregação, na leitura, claro que é necessário lermos e meditarmos a Palavra de Deus, mas é também necessário que a vivamos na prática com intensidade e integridade. Não posso ficar em cima do muro, mais ou menos. Devo querer viver totalmente dentro da Lei de Deus. cumprindo a Sua vontade. Por isso, o Senhor nos exorta ao falar da construção de uma casa. Uma pessoa que construiu a casa sobre a rocha, aconteça o que acontecer: vendavais, tempestades, chuvaradas, ela [casa] permanece firme; por outro lado, aquele que a construiu sobre a areia, no primeiro vendaval, na primeira chuvarada, a casa já ruiu. E como diz a Palavra: “a ruína foi completa”. Entendo que a construção da casa sobre a rocha corresponde a construir minha vida sobre a vontade de Deus e assim ficar resistente a qualquer tempestade que surja no horizonte. Quem não segue a vontade divina, ou fica na condição de mais ou menos, não encontra firmeza nas bases emocionais para resistir as mínimas chuvaradas.

Acontece que eu tenho essa determinação de seguir a vontade de Deus, reconheço o que Ele quer de mim, em nenhum momento da minha caminhada eu vejo sinais de que estou no caminho errado, pelo contrário, todos os escritos que eu leio e até mandam para mim, termina por se encaixar nesse meu propósito divino. Sinto que tenho uma construção sólida, que estou fazendo a vontade de Deus. O problema é que pessoas que decidem me acompanhar nessa jornada, permanecem com sentimentos que não se ajustam a Lei de Deus, do Amor incondicional, e dessa forma gera situações desconfortáveis de conflitos entre nós. Como eu estou assentado em bases firmes, avanço na minha caminhada, mas meus parceiros ficam paralisados, envolvidos na tempestade de suas emoções correndo o risco de desabar.

Este meu período no deserto é o momento que tenho de colocar com toda a clareza, em todos os aspectos, quais são os fundamentos que orientam minha vida e que consistem na vontade de Deus para mim, consiste em minha missão. É o momento de eu ser testado frente a qualquer outro interesse, se tenho condições de levar a frente esse propósito, sabendo que fazendo isso estou “esquecendo de mim” para lembrar de Deus. Toda minha vaidade, orgulho ou pretensão, deverão ser abatidas pela humildade, honestidade, transparência, como aconteceu no último sábado quando perdi a batalha com a gula e fui atingido nos meus brios de homem. Coloquei de forma pública algo tão íntimo e vergonhoso, pois entendo fazer parte de minha missão essa transparência das minhas ações, pois o meu comportamento é a principal lição que devo demonstrar na comunidade para a qual a vontade de Deus quer melhorar os relacionamentos.

Este é o momento de cada pessoa que também está envolvida comigo, principalmente os que estão mais próximos na caminhada, que ombreiam comigo no dia a dia, de fazerem esse exame de consciência íntimo, de qual seja a vontade de Deus para suas vidas e assim descobrindo a seguirem com coragem e determinação. Assim ficarão também em bases sólidas, e qualquer decisão que precisemos tomar, com certeza resistiremos as tempestades que se formarem ao redor.  

 

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em 01/03/2013 às 06h23
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28/02/2013 00h01
PECADOS NÃO CONFESSADOS

            Como conciliar o relacionamento de um amante incondicional com as pessoas que querem o relacionamento, mas ainda estão presas de forma majoritária aos sentimentos românticos? Os conflitos sempre irão surgir do choque dessas duas formas de amar. Os amantes tentam evitar o conflito omitindo ou mesmo negando, mentindo sobre os pensamentos ou sobre o que faz. Isso é uma forma de empurrar o problema para a frente e que um dia vai explodir com mais prejuízos emocionais.

            Também sei que para que haja a harmonização dos amantes é necessário que ambos tenham a honestidade, transparência de tudo que pode acontecer na vida de cada um. E que se querem o relacionamento afetivo, íntimo inclusive, um certo grau de desconforto irá existir até se atingir o nível adequado da harmonização, quando todos já sentem o amor incondicional. Mas que esse desconforto não seja motivo de conflito, pois todos sabem em que situação está vivendo. Sabem de seus pensamentos contrários, do que pensam fazer e até do que realizam que vão de encontro ao que foi acertado. Neste caso é cometido um erro, imaginário ou real, quando o amante pensa ou realiza algo que não foi previamente aceito, é cometido um pecado contra o companheiro. Isso pode ser alimentado, a pessoa diz que aceita a relação verbalmente, mas no íntimo sente e realiza de forma contrária. Enquanto isso não for consertado a relação estará sendo corrompida cada vez mais.   

            Uma solução para limpar esses pecados do coração é a sua confissão. Deve ser feito um exame de consciência e dizer ao companheiro(o) que pecados cometeu com a maior exatidão possível, com honestidade total, quantas vezes o cometeu, o que pensa a respeito disso. Somente assim a força desse pensamento contrário ao amor incondicional ira diminuir, pois ele se verá a luz do sol, a consciência querendo uma coisa e esse monstro inconsciente que vem à superfície, querendo outra. Agora, se isso não for feito, o monstro mesmo contido pela vontade, ficará dentro da mente criando situações e oportunidades para boicotar o amor incondicional, principalmente na parte do ciúme, exclusivismo e intolerância.

            Na fase de ajuste das ações e sentimentos entre os amantes, os pecados não confessados se tornam uma grande barreira para que relacionamento honesto, fraterno e harmônico acontecer, como prever o amor incondicional.

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em 28/02/2013 às 00h01
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27/02/2013 12h52
INCOMPATIBILIDADES

            Acredito que no Reino de Deus exista uma condição que todo cidadão deva praticar: a transparência das ações. Isto é uma condição aparentemente fácil para quem deseja seguir com honestidade a Lei do Amor. Mas para quem ainda vive num planeta de expiação como a Terra, onde o mal ainda predomina em nossos corações, isso pode ser extremamente difícil. Estou percebendo isso com mais clareza, nesse período de permanência no deserto. Como tentamos escapulir de conflitos com mentiras! A omissão até que é tolerável, muita coisa que experimentamos ou que fazemos não interessa a terceiros. Mas se alguém chega a nos perguntar algo, é porque já demonstra interesse. Desde que a revelação disso não traga prejuízo para outra pessoa, é nosso dever dizer a verdade, mesmo que isso gere conflitos. Caso o conflito ocorra com a revelação de uma verdade, é porque não há aceitação entre o que as duas pessoas pensam e se elas não estão dispostas a aceitarem uma convergência de opinião, com sinceridade no coração, a convivência harmônica é incompatível.

            Pode ser que uma pessoa queira conviver com outra, mesmo sabendo de comportamentos que não aceita, mas isso não é salutar, pois quando o comportamento acontece o conflito surge de automático. Mesmo que essas pessoas se amem, é importante que fiquem afastados, pois a convivência levará a conflitos constantes, perda da qualidade de vida e até transformação do sentimento positivo do amor, em raiva, ressentimento e até ódio!

            Este é um dilema sério que acontece comigo que amo de forma incondicional com as minhas companheiras que amam de forma romântica. Eu defendo e atuo com a inclusão de todas; elas defendem e atuam com a exclusão de todas. Totalmente incompatível! Cada uma quer ser única, ter toda a atenção; eu quero dar atenção a todas, sem excluir ninguém, nem do passado, do pressente ou do futuro. Totalmente incompatível! Vejo cada vez com mais clareza, que um amante incondicional como eu jamais poderá viver com harmonia com ninguém, se ele nunca encontrar outra pessoa que pense e que sinta também como ele, com o amor incondicional.

            Nessa situação, tenho que morar sozinho, sem ninguém a compartilhar o meu lar, pois até agora não encontrei ninguém que tenha também esse amor incondicional no coração. Nem ao menos contatos ocasionais como namorados poderão ser tolerados, se nesses pequenos momentos ainda surgir os conflitos. O amor romântico deve estar totalmente subordinado ao amor incondicional, pois senão qualquer tipo de contato de natureza romântica será perniciosa.

 

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em 27/02/2013 às 12h52
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