Com este mesmo título estou repassando uma nota colocada por uma colega, professora universitário, que serve bem para nossa reflexão.
Estamos vivendo um pesadelo inimaginável no Brasil.
Hoje, o colega médico Dr. Ricardo Ariel Zimerman, um dos mais conceituados médicos do país, sofreu o constrangimento de uma busca e apreensão. A Policia Federal levou seu celular e computador, seus instrumentos de trabalho, inclusive, para o atendimento de pacientes. Aparentemente, a justificativa esdrúxula é sua participação no estudo acerca da proxalutamida junto com o Dr. Flávio Cadegiani, outro profissional brilhante.
Médicos, empresários, advogados, professores, jornalistas estamos, todos, sendo perseguidos, ameaçados, constrangidos, cancelados e até presos.
Nunca fomos terroristas.
Nunca roubamos nosso país.
Nunca praticamos corrupção.
Nunca assassinamos alguém.
Nunca recebemos doação ilegal de patrimônio como sítios ou casas de praia.
Nunca fizemos palestras superfaturadas para fazer lavagem de dinheiro.
Nunca falamos mal da nossa pátria no exterior.
Nunca assaltamos bancos.
Nunca sequestramos pessoas.
Nunca depredamos o patrimônio público.
Nunca pisamos ou queimamos a bandeira brasileira.
Nunca patrocinamos ou apoiamos líderes facínoras.
E de que crimes somos acusados?
Alguns, por defenderem a liberdade, a família, a vida.
Outros, por apoiarem um presidente que trouxe prosperidade, que acabou com privilégios de uma casta que recebia favores ou patrocínios milionários dos cofres públicos.
E muitos, nos quais incluo milhares de colegas médicos devotados à vida, por entenderem que a ciência não é feita de verdades absolutas. A mesma “ciência” que até hoje, lamentavelmente, é monopólio de grupos com interesses ideológicos ou financeiros.
A todos eles deixo registrado meu respeito, meu apoio, minha gratidão pelo exemplo que têm dado em face de tantas adversidades.
Não desistiremos. Estamos mais vivos, mais fortes, mais unidos, mais atentos.
Não seremos ovelhas mansas a esperar pelos lobos…
Mayra Pinheiro
Médica e professora universitária
Este é um sentimento de revolta de uma maioria silenciosa, na qual me incluo. O país está infestado de bandidos, mesmo que usem toga ou qualquer veste, acadêmica ou eclesiástica. Como membro de uma universidade, UFRN, vejo com tristeza que a instituição que deveria ser um titã na busca da verdade, da justiça e da solidariedade com quem não tem grau acadêmico e na maioria das vezes até a alfabetização. Mas esses “bandidos”, aparentemente tão bem instruídos, que pensam manipular a mente e a vontade de pessoas inocentes e que lutam pela sobrevivência, que estendem a mão para aqueles que eles não chegam nem a imaginar, que são os mesmos responsáveis por suas misérias.
Por isto estou alinhado 100% ao pensamento da colega Mayra Pinheiro, pois deu voz ao nosso pensamento silencioso. E aqui deixo o meu aplauso efusivo e sei que ao lado diversos outros aplausos se manifestem, mesmo que seja silenciosos.
Francisco Rodrigues
Médico e professor universitário.
Reflexões tomando como base o pensamento da professora Lúcia Helena Galvão, divulgado em seu “Diálogo fictício sobre Deus em O Livro dos 24 Filósofos”, publicado no Youtube em 01-01-2021 e colocando as minhas próprias interferências quando considerar conveniente, e deixando aos leitores espaços para demais considerações.
Oitava frase:
“Deus é um amor que se esconde cada vez mais à medida que se o possui”
É interessante porque existe uma relação muito clara entre a superficialidade e a ostentação.
Não é à toa que existe aquele ditado popular que diz: “o carro que faz muito barulho está vazio”.
A ostentação, aquela coisa explosiva que demonstra emoções bombásticas, em geral não está associada a sentimentos mais profundos.
Você não imagina um grande mestre, um sábio, alguém que tenha verdadeiramente um grande amor pela humanidade, fazendo declarações tão pomposas e barulhentas assim. São discretos, sóbrios. Quanto mais o amor é possuído, mais ele é discreto. Ele vai aprofundando, ele vai se integrando, vai mergulhando em cada célula do nosso corpo. E cada célula do nosso corpo se compromete em beneficiar.
A ostentação é própria do passageiro, passional e intranscendente.
Enquanto que o verdadeiro amor é como a respiração. Serena e quase imperceptível. Mas fica impregnado em tudo aquilo que ele toca. E gera completude.
A ideia do amor, segundo Platão, é aquilo que nos falta para sermos completos.
Cada coisa que nós somos capazes de amar vai nos tornando mais completos. Até chegarmos à Unidade.
Cada coisa, cada ser, cada momento.
Parece paradoxal para os seres que amam da forma que o Pai requer, ficar em silêncio frente ao barulho ostensivo das forças do mal, da ignorância, como acontece no mundo e principalmente no Brasil. Aqui, uma facção reconhecidamente maléfica para a sociedade e para os indivíduos, conseguiram através de uma invasão nas instituições e redações dos meios de comunicação, também nas universidades, Igreja Católica e até nas altas cortes judiciais do país, tentar sufocar o movimento dos cidadãos livres e conscientes, sintonizados com o bem, em mudar esse estado de coisas e manter na presidência alguém sintonizado com a Verdade e com os valores cristãos, bem mais próximos da vontade de Deus. Não seria o momento de nós também sairmos em defesa, abrir a voz para que ajudássemos aqueles que têm boa vontade mas estão hipnotizados no meio da algazarra que essas pessoas maléficas produzem?
O estudo do corpo humano dentro da Academia está focado no aspecto físico. Esta aula tem o objetivo de mostrar outras dimensões que compõem o corpo humano e que tem sua importância no acolhimento e cuidado com nossos pacientes.
INTRODUÇÃO
Estamos sempre abertos a aquisição de novos conhecimentos, principalmente na escola e particularmente na Universidade. A aquisição de conhecimentos nos ajuda a evoluir individualmente e ser mais apto em ajudar o próximo, principalmente nossos pacientes, que nos procuram com esse objetivo.
O conhecimento que é adquirido a cada momento, flui da realidade que está ao nosso redor, perceptível pelos sentidos ou por aparelhos tecnológicos. Portanto, todo conhecimento que aceitamos como a verdade da existência é aproveitado para a construção de paradigmas.
A Imaginação é uma função importante dentro de nossa racionalidade. Através dela podemos construir teorias, organizar o conhecimento, reconhece-lo com verdade, justifica-lo e ampliá-lo para além da percepção dos órgãos dos sentidos e dos aparelhos tecnológicos.
O Espírito é uma dessas construções dentro da imaginação. Geralmente não conseguimos percebê-lo pelos órgãos dos sentidos ou pela tecnologia. Algumas pessoas chamadas médiuns, têm esse nome por fazerem a mediação entre a dimensão material e a espiritual, conseguem perceber os espíritos e suas manifestações. Através dessas pessoas tomamos conhecimento do mundo espiritual (1,2,3) e sua implicação com o mundo material, principalmente com o nosso corpo, objetivo desta aula.
O corpo físico tem origem nos diversos elementos da matéria, organizados na forma de vida, conforme os estudos da evolução biológica (4). Entre os seres mais evoluídos do ponto de vista racional, nos encontramos no topo da escala. A função mental, dessa forma mais sofisticada, surge na consciência e é considerada pela visão materialista como produto da função dos bilhões de neurônios presentes no cérebro.
A visão espiritualista, pelo contrário, considera que o cérebro é simplesmente um instrumento a ser operado pelo Espírito. Dentro dessa perspectiva, o cérebro funciona como uma máquina filmadora que precisa de um operador para ser colocada em ação. Assim, é o cérebro que necessita da ação do Espírito, o operador, para ser o corpo encaminhado para as devidas ações de importância para o próprio Espírito. (5).
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A dimensão espiritual não apresenta uma diferença métrica com o mundo material. Tudo depende de vibrações, imbricando um mundo com o outro que, vibrações que podem ou não serem perceptíveis pelos sentidos ou máquinas.
O Espírito na relação com o corpo necessita de uma estrutura, de um veículo ou elo intermediário confeccionado com o material da mesma natureza planetária onde o corpo está inserido. Esta estrutura recebe o nome de Perispírito (6) que faz a ponte célula a célula do corpo com o Espírito.
A visão materialista tende a negar a existência do Espírito, mas existem alguns fatos observados que colocam em cheque essa negativa. Por exemplo, Experiências de Quase-Morte (EQM) onde a pessoa passa por um estado de morte clínica, mas consegue recuperar a função vital e relata tudo que aconteceu à sua volta enquanto o corpo estava inerte, clinicamente morto (7); Experiências anômalas de pessoas que relatam ter visto ou ouvido pessoas falecidas, geralmente parentes; e a técnica da hipnose onde a pessoa aceita sugestões e a sua consciência passa a relatar vivências acontecidas em outras épocas e que podem ser comprovadas e/ou usadas em terapias (8); obras psicografadas por médiuns transmitindo fielmente o pensamento e a arte de inteligências situadas no mundo espiritual (9).
Como existem seres inteligentes nas duas dimensões, material e espiritual, a comunicação interdimensional pode ser realizada e para isso depende das pessoas que possuem os atributos da mediunidade, ou, principalmente, que tenham a disposição mental de colocar com firmeza a dimensão espiritual nos seus paradigmas existenciais. Esta disposição consciencial chamamos de fé, de uma crença em algo que não é perceptível pelos sentidos, mas que tem uma sólida base racional, coerente, lógica.
Uma das principais formas de comunicação é a prece (10) que é praticada nas diversas religiões. Devido a sua importância, teremos uma aula específica, tratando da sua qualidade, eficácia, ação e valor.
LEITURA INDICADA
Nossa vida, neste campo material, necessariamente é organizada como famílias, desde que entramos no mundo pela participação dos nossos pais. A cada filho que nasce de uma recente união de homem-mulher, uma família nuclear é formada automaticamente.
Este formato que pode ser bem estudado e entendido de forma didática, na prática enfrenta muitas dificuldades de conceituação. O interesse do par inicial que gerou um filho, formou uma família nuclear, pode voltar o interesse para outra pessoa, homem ou mulher, e também gerar um filho. A cultura não permite que essa terceira pessoa com o filho gerado venha a fazer parte da família nuclear preexistente, o que seria mais racional, coerente. Isso gera uma injustiça social com formação de filhos bastardos, criticados, humilhados e muitas vezes ignorados e deixados à própria sorte.
Para evitar essa injustiça social é importante que sejamos honestos com nosso potencial humano e animal, de desenvolver o amor e também os instintos. Saber que o sentimento de amor que caracteriza nossa natureza humana, deve sempre entender que esta é a maior força que possuímos, que se aplica nos relacionamentos em “não fazer ao outro aquilo que não desejamos para nós”.
A força instintiva que caracteriza nossa natureza animal não acata o compromisso de fidelidade conjugal, de desejos sexuais exclusivos ao companheiro(a). Que cada um, independente da honesta promessa de se comportar dentro da fidelidade sexual, pode em algum momento sofrer uma derrota e os desejos superarem os compromissos assumidos.
Existindo essa possibilidade de sexo fora do contexto da família nuclear e com a geração de filho, que este não seja penalizado, nem o(a) parceiro(a) que foi incluído. Como evitar a injustiça?
No compromisso inicial onde o par de forma com o objetivo de construir a família nuclear, que essa possibilidade seja esclarecida e que, surgindo uma relação sexual fora da família nuclear e com a geração de filho, que estes, filho e pai ou mãe, sejam incluídos na família nuclear original.
Este novo compromisso levaria a uma mudança radical na estrutura social tal como a entendemos e praticamos hoje. As famílias nucleares se tornariam imensas, com a possibilidade de cada parceiro(a) incluir a qualquer momento outro membro, que tenha ou não gerado filhos. O cimento que deve unir e aglutinar todos os participantes deve sempre ser o amor, que está sempre acima de qualquer interesse, e sempre mantendo a bússola comportamental, de “não fazer ao outro aquilo que não queremos para nós”. Este é o freio que impede que os desejos sexuais instintivos decaiam numa libertinagem sexual sem respeito aos sentimentos do próximo.
Nossa vida intelectual é cercada de narrativas que são construídas com diversos propósitos. Alguns são coerentes com a racionalidade, com a lógica e com a verdade. Outros procuram usar os princípios da racionalidade e da lógica, mas se afastam da verdade, com propósitos inocentes ou maldosos.
Inocentes quando as pessoas que constroem essas narrativas distorcidas na mente dos outros, não sabem ou intuem os prejuízos que irão causar na construção dos paradigmas enviesados na consciência de quem acredita neles.
Maldosas quando as pessoas sabem que as narrativas que propagam são falsas, mas que trarão benefícios para elas, mesmo que deixem malefícios para a coletividade, impedindo o fluxo evolutivo em direção à perfeição.
A Universidade como instituição, cuja missão é a busca do conhecimento que esteja próximo da verdade e da sua aplicação no aperfeiçoamento da humanidade em harmonia com o meio ambiente, deve usar o máximo da racionalidade entre seus membros para se afastarem das falsas narrativas, se aproximarem daquelas mais verdadeiras, e, principalmente, contribuir para a construção da narrativa que se mostre mais próxima da verdade.
Este é o objetivo pelo qual a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), através dos seus departamentos e disciplinas, elabora este projeto em busca da verdade de nossas raízes históricas no campo imanente associado aos fatos de natureza transcendental.
O projeto tem como princípio que a vida ocorre na natureza em duas dimensões: uma dimensão material, física, imanente, e a outra espiritual, abstrata, transcendental. Para construir uma narrativa mais próxima da verdade, isso não seria possível sem a consideração dessas duas dimensões, imbricadas, inter-relacionadas.
Procuraremos respeitar todas as conquistas do método científico na aquisição de conhecimentos, considerando sempre o poder de nossa racionalidade humana para discernir o que está próximo ou distante da realidade.
Um projeto com esta dimensão não pode ficar restrito no âmbito local ou regional. Quanto mais amplo seja construído este trabalho racional, aberto à críticas e sugestões, mais condições ele terá de oferecer à comunidade humana um produto que atenda as necessidades da evolução individual e coletiva.
Construir um conhecimento que sirva para o espírito humano acelerar o caminho da perfeição, corrigindo defeitos, conquistando virtudes, sintonizado com o fluxo da evolução, harmonizado com os diversos entes da natureza.