Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
25/12/2020 18h49
PARABÉNS, MESTRE

            Parabéns, Mestre, por seu aniversário. Quero agradecer assim como milhões de pessoas ao redor do mundo, pelo desenvolvimento do seu trabalho junto a nós, a pedido do Pai. A missão de ensinar sobre o amor, como entender e como praticar.

            Mas tem muitas coisas a esse respeito, Mestre, que não consigo compreender... Como o Pai criou um monstro dentro de nós, o Behemoth, que tem a responsabilidade de garantir a nossa sobrevivência biológica, mas que promove exageros em nossa mente em busca de um prazer ou segurança, atropelando todos que estiverem pela frente. Não é essa atitude que gera o egoísmo, a fonte de todos os males? O Pai não poderia criar o Behemoth já com limitações para evitar fazer mal ao próximo? Assim, não seria necessário tanto sacrifício da tua parte, Mestre, de vir ao mundo cheio de egoísmo para ensinar as lições do amor e ser por isso tão torturado.

            Mas, sabedoria pertence ao Pai. Algo deve existir por trás de tudo isso que Ele quer nos ensinar. A partir da obediência do filho mais evoluído, Mestre, ter aceito a descer de dimensão paradisíaca para nossa dimensão tão primitiva, para ensinar um elemento muito importante, essencial, que muitos até hoje não entendem e principalmente, não praticam.

            Tantos crimes, genocídios, foram cometidos em teu nome, Mestre, mesmo depois que partistes de nossa dimensão. Até hoje o egoísmo ainda impera, tuas lições não são aplicadas pela maioria, nem mesmo dentro das igrejas que levam teu nome. 

            Tudo adquire a perspectiva de uma guerra tanto no campo material quanto no espiritual. Hoje, sofremos os efeitos dessa guerra. É dia do seu aniversário. Acostumamos nesta data reunir os parentes, principalmente, e comemorar de forma fraterna. Agora, pelos efeitos do vírus, Covid-19, estamos sofrendo um distanciamento social, dificultando a fraternidade.

            Enfim, Mestre, sei que o teu trabalho entre nós não foi em vão. Algo precisa maturar no processo evolutivo que estamos engajados, acredito. Talvez devamos passar e repassar diversas vezes essas lições que nos ensinastes, Mestre, até que o sofrimento das consequências dos erros cometidos, nos aproxime da Verdade, da importância do Amor como maior força do universo e a essência do Criador.

            Depois de tantos anos, séculos, a maturação chega para alguns e outros não. Forma-se dois grupos, dois exércitos. Um segue a tua orientação, Mestre, pois já entendemos suficientemente as tuas lições. O outro permanece na ignorância, nas ilusões das mentiras, das falsas narrativas. Mas o progresso evolutivo conforme as leis do Criador devem fluir. Este momento decisivo desta batalha deve preparar a Terra para entrar em sua fase evolutiva de planeta de regeneração. Reconheço os detalhes técnicos de tudo isso, o seu papel com Governador do planeta e como comandante da batalha que enfrentamos. 

            Todos temos um papel a desempenhar nessa luta, desde o papel mais simples, de ser uma mera vítima das consequências, ou de ter recebido uma missão, de qualquer um dos comandantes envolvidos. 

            Tu, Mestre, é meu comandante. Qual minha missão? Que queres que eu faça? Eis o meu presente! 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 25/12/2020 às 18h49
 
24/12/2020 19h57
LIÇÕES DE 2020

            Circula nas redes sociais um texto interessante que faz a gente refletir sobre muitas situações que acontecem ao nosso redor e podem nos envolver e causar consequências. Vejamos.

1) Governos são totalmente capazes de fazerem o impensável, e de maneira repentina, sem nenhum plano de saída, nenhuma consideração para com custos econômicos e socais, e com total desconsideração pelos mais básicos direitos individuais.

2) Nenhuma constituição efetivamente protege os cidadãos e garante seus direitos básicos. Elas se tornam irrelevantes quando governos declaram uma emergência.

3) O lobby empresarial é bem menos poderoso do que se imaginava.

4) vários políticos se importam muito mais com seu poder pessoal do que com a opinião pública.

5) As pessoas, em grande parte, são muito menos preocupadas com suas liberdades do que era de se imaginar.

6) A esquerda progressista nunca realmente esteve preocupada com os pobres, e nunca esteve comprometida com liberdades civis. Nem sequer se preocupa com a privacidade individual e com a educação infantil.

7) A compreensão de conceitos econômicos básicos é algo raro.

8) Não existe um "consenso científico". Cientistas da mesma área discordam entre si, e às vezes até radicalmente, e muitas vezes por motivos puramente políticos.

9) A estrutura da lei, do direito e do estado é perfeitamente capaz de sofrer alterações dramáticas e até mesmo repentinas. As cortes superiores protegem os políticos e não os cidadãos.

10) A mídia perdeu completamente o manto da imparcialidade e da informação. Ela agora reporta apenas a narrativa que lhe interessa, e suprime todos aqueles que tenham uma visão distinta.

11) Credenciais profissionais são úteis, mas deixaram de ser decisivas para qualquer debate. Pior: passaram a ser usadas como armas.

12) A maioria das pessoas não possui a mais mínima ideia de como ler estatísticas e de como analisar números; para muitas, dados são apenas abstrações.

13) Praticamente nenhum grupo político ou grupo de interesse está genuinamente preocupado com os pobres, com a classe trabalhadora e com os grupos marginalizados — ao menos, não o bastante ao ponto de colocar os interesses deles acima da mera politicagem. 

14) Muito frequentemente, os "princípios" que as pessoas proclamam ter não passam de uma falsa sinalização de virtude, apenas para parecerem virtuosas e compassivas nas redes sociais.

15) A propagação da verdade está em desvantagem em relação à propagação de erros e mentiras.

16) A ciência já conhecida e estabelecida pode perfeitamente ser esquecida em uma geração.

17) Por mais que nossas instituições aparentem ser inteligentes e impressionantes, elas não foram criadas e nem muito menos são administradas por pessoas igualmente inteligentes.

18) O mercado é ainda mais impressionante do que eu jamais sonhei. A rapidez de empreendedores em se adaptar a condições exigentes e contrárias, ao ponto de nos manter vivos e com entretenimento, é algo que beira a ficção.

19) A saúde psicológica da maioria das pessoas está diretamente ligada aos seus direitos de posse e às suas liberdades. Tire uma, ou as duas, e as pessoas se desintegram emocionalmente.

20) A coragem moral individual é o tesouro mais precioso de uma sociedade. É tão rara quanto poderosa. No final, foram alguns poucos indivíduos quem se arriscaram para nos trazer informações relevantes sobre tudo e foram alguns poucos indivíduos que se arriscaram para nos manter alimentados e entretidos.

            O cenário não é muito promissor. Como faremos para cumprir a agenda evolutiva que é lei na natureza? Acredito que seja a partir dessas reflexões e tomadas de posição que possamos redefinir nossos caminhos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 24/12/2020 às 19h57
 
23/12/2020 19h02
VINHA DE LUZ (23) - OLHAI POR VÓS

            Jesus já advertia: olhai por vós, para que não aconteça que vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez e dos cuidados desta vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. (Lucas, 21:34).

            Em geral, nós nos interessamos por tudo quanto diz respeito ao bem-estar imediato da existência física, descuidando da vida espiritual, e nos sobrecarregando de vícios e exageros de toda a sorte. Este é o domínio do Behemoth, o monstro criado por Deus dentro de nós, para nossa proteção corporal. Sim, ele é um elemento importante, senão Deus não o teria feito. Porém não pode ter suas ações descontroladas, sem limites, pois isso termina sendo o inverso de sua missão, de proteger o corpo. 

Vejamos o exemplo da glutonaria. A pessoa ingere alimentos de forma demasiada atendendo os desejos imediatos do Behemoth. O alimento extra se acumula no corpo na forma de gorduras que termina levando a pessoa a obesidade, a facilitação de outras doenças e a aproximação da morte. Assim, a ação final que seria proteger a pessoa, termina o inverso, aproximar a pessoas da morte. 

Por isso a lição do Mestre tem muita sabedoria.  Nosso espírito deve olhar por nós, isso é, a responsabilidade maior, quando este assume a racionalidade, é colocar freios nesses desejos do Behemoth, para evitar prejuízos tanto para o seu próprio corpo, como para o corpo do próximo, a quem devemos amar como se fosse a nós mesmos.

            Falou assim Jesus, pois observava o quanto nós temos tempo de sobra para nos envolver com atitudes prazerosas, exageradas, adquirindo aflições no vasto noticiário dos planos inferiores, e nunca encontramos tempo para momentos de meditação elevada.

O interesse desviado da noção espiritual da evolução e compromisso com Deus, deixa a mente conduzida pelos instintos do Behemoth. Fixa com interesse as ondas destruidoras de ódio e treva que assolam nações, mas não vê, comumente, as sombras que o invadem, as falsas narrativas que lhe aprisionam. Vasculha os males do vizinho e não percebe os que lhe são próprios.

            Não cuida senão de alimentar convenientemente o veículo físico, mergulhando-se no mar de fantasias ou encarcerando-se em laços terríveis de dor, que ele próprio cria, ao longo do caminho.

Depois de plasmar escuros fantasmas e de nutrir os próprios verdugos, clama, desesperado, por Jesus e seus mensageiros, quando não está fixado no mal, sem mínimo arrependimento do mal que causou.

O Mestre, porém, não se descuida em tempo algum e, desde muito, recomendou vele cada um por si, na direção da espiritualidade superior. Domestique o Behemoth que o Pai criou dentro de você.

Sabia o Senhor quanto é amargo o sofrimento de improviso e não nos faltou com o roteiro, antecedendo-nos a solicitação, há muitos séculos.

Retire-se cada um dos excessos na satisfação egoística, fuja ao relaxamento do dever, alije as inquietações mesquinhas - e estará preparado à sublime transformação.

Em verdade, a Terra não viverá indefinidamente, sem contas; contudo, cada aprendiz do Evangelho devemos compreender que o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada pessoa.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 23/12/2020 às 19h02
 
22/12/2020 00h21
INVICTUS

            Ao ser apresentado à obra de Napoleon Hill, “How to own your own mind” (Como ser dono de sua própria mente) encontrei publicado o poema abaixo de William Ernest Henley, que vale a pena reproduzir e refletirmos.

INVICTUS

Das entranhas dessa noite que me cobre

Negra como breu, que tudo envolve

Agradeço ao Criador, onde quer que esteja

Por minha alma inconquistável.

Nas garras cruéis das circunstâncias,

Não estremeci nem bradei em pranto.

Sob os repetidos golpes do acaso,

Tenho a cabeça banhada em sangue, mas erguida.

Para além desse lugar de ira e lágrimas,

Paira apenas o horror das sombras,

Ainda assim a ameaça dos anos

Encontra-me e há de deparar com meu Eu destemido.

Não importa quão estreito o portão,

Quão carregada de punições a lista,

Sou o senhor do meu destino,

Sou o capitão de minha alma.

            Observamos como o contexto descrito pelo poeta se aproxima do que nós vivemos no Brasil e no mundo. A investida das trevas através da detonação da bomba biológica que cobre nosso planeta de trevas, de autoritarismo, de falsas narrativas, de corrupção, e ameaça sem escrúpulos nossa liberdade e o direito de viver. 

            O poeta descreve o que cada um vive, em qualquer lugar do planeta, essa ameaça sutil contra nossa liberdade e a vida. Os agentes das trevas estão implementando o terror o quanto podem. Aqui no Brasil vivemos o exemplo mais caricato dessa perversidade. Poderes institucionais funcionando ao reverso para tentar implementar suas práticas e se manter no poder. 

            Mas, os teleguiados do mal, não conseguem entender que somos criados por Deus com um espírito inconquistável. Mesmo que esteja por alguns momentos, anos ou milênios mergulhados na ignorância, um dia a verdade surge e essa coragem aparece contra as mentiras, crueldades, horror e sombras.

            Acontece hoje no planeta. Muitos já adquirem a consciência da verdade e se assumem como senhores dos próprios destinos e capitães da alma. Não importa mais os golpes recebidos, as lágrimas, suores, punições e sangue derramado. O Eu destemido agora sabe que caminha em direção ao Pai, no caminho reto da evolução fraterna, e todos que queiram obstruir esse caminho, se não se arrependerem e clamarem pela misericórdia do Cristo, irão sentir a justiça de Miguel. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 22/12/2020 às 00h21
 
21/12/2020 00h21
CIRCULO DO MAL DE HITLER (37) – O MAL IMPLÍCITO 

            Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.

XXXVII

            Ao contrário de Goebbels que quer uma política explícita contra os judeus, outros, como Heinrich Himmler, querem fazer o oposto. Ele prefere discrição e enganação.

            Após brigas de rua em Munique, centenas de judeus e comunistas foram presos como agitadores. Himmler faz uma coletiva de imprensa defendendo essas prisões. Alega que foram presos para a própria proteção. Afirma que os judeus em custódia não estão sendo discriminados.

            Heinrich Himmler, líder da SS, diz que judeus são cidadãos alemães como quaisquer outros alemães. É estranho Himmler dizer isso, já que ele é antissemita desde os anos 20. Ele estava ansioso para garantir que a política antissemita não fosse evidente nem divulgada demais, pois eles não sabem o que o povo alemão pensará.

            Enquanto Himmler passa a impressão pública de lei e ordem, nos bastidores a realidade é bem diferente. Um campo de concentração é construído especificamente para deter inimigos do nazismo, perto de Munique, em Dachau. A maioria é de adversários políticos da esquerda e alguns ativistas judeus. Em questão de dias, os nazistas provocam uma orgia de violência contra os prisioneiros, resultando na morte de quatro judeus. Muitos mais morrerão.

            Quando o campo de concentração de Dachau foi aberto, as condições não eram boas. Lá estavam pessoas consideradas inimigas da Alemanha, que haviam minado o país durante 15 anos. Os prisioneiros são agredidos, pendurados com as mãos para trás, são chicoteados, e alguns morrem no campo.

            Himmler sabe que muitos alemães podem desaprovar essa brutalidade, então ordena que a escala de violência seja acobertada. A violência, a tortura e as execuções que aconteceram nesses campos foram totalmente encobertas. Ele reconhece a importância de manter suas ações em sigilo, escondendo os verdadeiros horrores. Isso é algo que ele fará com crescente sucesso. 

            Contrário a seus dois rivais, Goebbels quer levar sua campanha contra os judeus a um público maior ainda. Ele tenta convencer Hitler de que precisa do controle de toda a rede de estações de rádio. E inicia um ataque contínuo ao homem em seu caminho: Göring.

            Goebbels desaprova o estilo de vida de Göring. Não gosta da extravagância, da opulência e coisas assim. Ele se torna uma figura ridícula, cômica e extravagante, caricata, com seu peito largo cada vez mais cheio de medalhas em seus uniformes opulentos e ridículos.

            O estilo de vida extravagante de Göring o tornou alvo fácil de ataque para Goebbels, que envenena Hitler contra o Reichsmarschall. Tentou persuadir Hitler de que a ostentação, o estilo de vida não era nacional-socialista, certamente não socialista.

            Mas Goebbels tem que tomar cuidado para não ser tão obvio. Por causa do estilo de governo de Hitler, qualquer ataque contra um colega ou adversário dentro do partido ou governo tinha de ser indireto. Era crucial usar a técnica da omissão relevante. Você não menciona a pessoa pelo nome, diz: “Muitos no partido e no governo estão descontentes com toda a ostentação. Estamos perdendo de vista os verdadeiros propósitos e princípios.”

            E Goebbels manipula Hitler com perfeição. Quando Hitler discursa no partido atacando a grandiosidade, não há dúvidas de que é um ataque velado ao seu Reichsmarschall.

            Goebbels está muito feliz por Hitler atacar a ostentação, pois vê isso como uma crítica a Göring. Em seu diário naquela noite, Goebbels alegremente escreve que Hitler, mentalmente, já abriu mão de Göring, que ele agora é um zé-ninguém, uma piada. Goebbels está empolgadíssimo. Conquista duas vitórias, já que Hitler comanda que Göring entregue sua rádio prussiana. Goebbels superou um importante rival, e agora tem controle total das ondas de rádio alemãs.

            Mas Göring é um homem perigoso. Como comandante da polícia prussiana, Göring transforma essa organização na Polícia Secreta do Estado, a Gestapo. Ela se torna uma rede muito poderosa de coleta de informações, que tenta conseguir informações de todo mundo, inclusive de membros do círculo íntimo de Hitler. A Gestapo cerca Goebbels, observando seus passos, cada movimento, esperando que ele cometa algum erro.

            Sem saber que está sendo espionado, Goebbels avança com suas ambições de propaganda. Com a rádio sob seu controle total, ele quer garantir que todos sintonizem. Queria que todos tivessem um rádio, ou pelo menos cada cortiço tivesse um rádio para ouvirem. Uma forma pela qual Goebbels espera unir a Alemanha fazendo com que todos compartilhassem alguns programas diariamente, e no intervalo, haverá pequenas peças de propaganda.

            E o que Goebbels faz? Primeiro ele atualiza todo o hardware de transmissão para transmitir para o máximo de casas. Depois, ele ordena produção em massa de rádios, e no primeiro ano disso, são produzidos um milhão de novos rádios. O consumidor alemão fica feliz, pois acha que é um exemplo de economia em expansão. Eles têm esse novo bem de consumo. Mas era Goebbels se inserindo na casa das pessoas. E para garantir que as pessoas ouvissem, ele coloca “guardas de rádio” nas vizinhanças para garantir que as pessoas ouçam as transmissões do partido.

            Depois, Goebbels visa os impressos. Ele cria a Lei dos Editores. Ela oficialmente tira os poderes editoriais dos donos de jornais e os passa para o Estado. Ele juntava editores e correspondentes dos principais jornais e lhes dava um resumo de como deveriam abordar os diferentes assuntos.

            Agora Goebbels tem todas as ferramentas para propagar as conquistas e ideologias nazistas a toda a Alemanha.

            As entranhas do poder quando caracterizadas no mal, não respeitam limites quando qualquer elemento observa uma chance de conseguir uma fatia maior. É o império da lei do mais forte, sem nenhum constrangimento ético. Se isso ocorre dentro do círculo íntimo onde poderia se imaginar algum tipo de companheirismo, de camaradagem, mas nunca fraternidade, imagine com o povo que eles agora representam, que foram eleitos baseados em falsas narrativas.

Também pode ser observado nas entranhas do mal a tendência ao mal explícito ou ao mal implícito. É o que se observa nas atuações de Goebbels e Himmler, respectivamente. Ambos são nefastos, mas o mal implícito é pior. Ao mal explicito, as pessoas de boa tendência, de mente critica, podem reagir de forma contrária, como aconteceu com muitos alemães que não aderiram ao Boicote promovido por Goebbels contra os judeus. Por outro lado, o mal implícito desenvolvido por Himmler é o pior, pois fingindo ser amigo da vítima, essa termina sendo amigável e defendendo os atos que só mais tarde podem ser identificados como o mal. Identificamos esse mal implícito aqui no Brasil nos atos de Lula enquanto presidente. Distribuía bolsas e outras benesses à população carente enquanto por outro lado desviava pela corrupção para os próprios bolsos e de seus comparsas, de crime e de ideologia. Até hoje, acusado, punido e preso por esses crimes, ainda tem diversas pessoas honestas que o defendem. Nem falo dos comparsas encastelados em posições estratégicas na administração pública, pois esses sentem ter perdido o seu provedor e temem a mão da justiça humana chegar até eles. Um temor que pode ou não ser realizado, mas acredito que eles não consideram a justiça divina, pois senão não teriam se envolvidos em tantas iniquidades.

 Esse é mal da corrupção parece contaminar todos os candidatos a algum tipo de cargo. Também somos vítimas aqui no Brasil dessa condição, em todas as esferas do poder. Felizmente, tivemos uma grata surpresa com o último presidente eleito, sem falsas narrativas, sem corrupção.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/12/2020 às 00h21
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