No dia 02-12-24, na reunião do Conselho Consultivo da AMA-PM, realizada no HUOL sob o patrocínio do Projeto Foco de Luz, recebemos como convidada a sra. Tatiana, uma escoteira que veio falar sobre os Desbravadores, jovens escoteiros que trabalham associados à Igreja Adventista.
Nesse dia nós estávamos esperando a visita do coronel Hélio, que viria para vermos a nossa possibilidade de trabalho conjunto no campo político e espiritual. O texto anterior fora preparado dentro dessa expectativa, mas se encaixou muito bem com os nossos propósitos.
Todos nós encaramos a situação como mais uma manifestação da vontade de Deus, articulando os diversos aspectos da vida para facilitar nossas acoes como seus instrumentos. E isso foi confirmado com a própria atitude da convidada, se mostrando deveras interessada em participar conosco com todo o seu potencial, voluntário e profissional.
Ao chegar em casa e estando a trabalhar no escritório, chamou a minha atenção um livro na estante em cuja lombada estava escrito o título: “Trigo de Deus”. É um livro espírita psicografado pelo médium Divaldo Franco de autoria do espírito Amélia Rodrigues.
Peguei o livro para dar continuidade à sua leitura como sempre faço com a leitura de meus diversos livros. Chega a um ponto da leitura que eu paro, deixo marcado com um clips e vou em busca de outro, fazendo o mesmo procedimento. Dessa forma a maioria dos meus livros estão marcados com clips, o local onde eu parei para esperar outro momento em que eu retome a leitura.
Foi o que aconteceu agora com este livro que havia interrompido a leitura em 02-03-13. Retomei a leitura nesta data de 02-12-24 na página 37, no capítulo 9, com o título “Ela dorme...”.
Se referia a filha menor do chefe da Sinagoga local, Jairo. A menina estava muito doente e o pai, Jairo, procurou o Mestre para que Ele a curasse. O Mestre assentiu e quando chegaram na casa de Jairo, já estavam todos chorando, pois a menina havia morrido. Jesus não se incomodou com o choro desesperado de todos na casa e pediu para Jairo O levar para o quarto da menina e pedir para as pessoas saírem.
Foi quando o Mestre chegou perto da menina, tocando-a com doçura e impondo energia a meiguice da voz o Senhor falou-lhe tomando-a pela mão: Menina, levanta-te (Talitha, Koum)!
Nesse momento fiz a conexão com a presença de Tatiana em nossa reunião. Fiquei a refletir que, certamente, no futuro, Tatiana lembrará desse momento inesquecível do nosso encontro sob os auspícios do Espírito Santo, na formação da egrégora divina na qual faz parte o nosso Mestre Jesus.
Foi a sua expressão de alegria de estar no meio de nós, de se mostrar disponível para colaborar com todos os seus recursos com os nossos projetos cristãos, que mostrou como funciona a semente de mostarda na comparação com o Reino de Deus.
Um ateísta diz facilmente que tudo isso é obra do acaso, que nós não temos um Pai espiritual, um Criador inteligente, eterno e imutável em seu poder criativo. Pois é isto exatamente o que penso, não sou órfão de meu Pai espiritual e reconheço o seu amor e bondade por mim, procurando com Sua inteligência compensar a minha ignorância, preparando lições ao longo dos anos para serem aplicadas no momento oportuno.
Assim é a fé. Nós damos o passo para alcançar o degrau que o Pai coloca para nós subirmos. A cada momento isso acontece. Como somos filhos ainda muito carentes, ignorantes de muita coisa importante da vida, o Pai nos observa constantemente e ver os passos que queremos dar, em qual direção queremos ir.
Ele observou que temos vocação política, criamos o Projeto Foco de Luz, a Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM) e a Cooperativa Comunitária. Procura nos colocar em situação que possamos desenvolver nossos talentos dentro da dimensão política que abrange todos os interesses da vida coletiva
A política bem desenvolvida, obedecendo aos critérios éticos, se torna a prática de elaborar um conjunto de medidas e diretrizes para atingir as metas específicas no atendimento às necessidades da sociedade como um todo. Com base na fraternidade, na justiça, na honestidade, será formulado um conjunto de projetos com objetivos claros, alocação de recursos, implementação dos talentos humanos para alcançar os resultados da melhor harmonização comunitária, na construção da sociedade, do Reino de Deus anunciado pelo Mestre Jesus.
Observamos que as lições que o Cristo trouxe para nós estão bem conhecidas pela maioria das pessoas. No entanto, poucas pessoas reconhecem a sua importância prática e a necessidade de coloca-las na prática. Isso pode ser feito por ações políticas, mas geralmente envolve o poder e a prática de gerenciar recursos públicos. Nesse momento os instintos animais que todos possuímos, surgem na mente e vem o desejo de desviar parte desses recursos para nossos próprios interesses, prejudicando as pessoas que acreditaram nos nossos propósitos, em nossa honestidade.
Este é o grande desafio que temos de vencer. Proteger a verdadeira ideologia cristã no coração, na mente e no comportamento de cada irmão que pretende seguir com obediência à vontade do Pai.
Neste dia estamos recebendo como visita em nossa reunião do Concelho Consultivo da AMA-PM, um irmão da área militar que está desempenhando um trabalho político sintonizado com a vontade do Pai.
Veremos com ele a possibilidade de unir nossos talentos para incrementar com mais penetração na comunidade, no bairro, cidade e nação, a ideologia cristã. Acreditamos que o seu talento militar venha ressuscitar o trabalho dos antigos Templários que se transformaram na Ordem de Cristo em Portugal e que vieram evangelizar o Brasil com suas caravelas identificadas com a cruz de Malta e cheias de padres jesuítas sob o comando do mestre da Ordem, Pedro Álvares Cabral.
Esses Templários/Ordem de Cristo, tinham por objetivo proteger os cristãos dos diversos inimigos que tinham ao redor, de forma que a sociedade cristã pudesse se desenvolver de forma ética e fraterna, com todos os talentos sendo colocados ao serviço da vontade de Deus.
UFRN/HUOL/CCS/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Conselho Consultivo em 02-11-24
Imagino que o filho do estupro não sabe quem é o pai, e talvez nem o queira conhecer, talvez tenha absorvido a raiva que sua mãe gerou pela violência do que aconteceu na sua origem. Mas ele sabe que tem um pai biológico.
Agora, quanto a nossa paternidade espiritual? Sabemos que tudo que existe tem uma causa, um criador. Portanto, nós, seres humanos, também temos um Pai comum.
Com essa compreensão, iremos procurar descobrir quem é esse Pai espiritual que nos deixa enquanto humanidade, irmanados nesta Terra.
Observamos no desenvolvimento das diversas sociedades humanas, desde as mais antigas, aquelas até dentro da idade da pedra, essa busca pelo divino.
De acordo com os estudos e graus de civilização, existem diversos deuses para diversas culturas. Mesmo que esses deuses não coincidam uns com os outros, mas o sentido é o mesmo: encontrar um Pai universal, com nomes como Krsna, Buda, Alá, Jeová, Deus, etc.
Somos todos filhos do mesmo Pai a procura do nome para darmos a Ele e a forma de reverencia-Lo, obedece-Lo.
Mas tem pessoas que não acreditam em Deus, no Criador de tudo, não importa o nome que dermos a Ele. Como poderíamos entender essas pessoas? Filhos sem Pai? É possível?
Não, não é possível entender que um filho seja gerado sem pai, quer seja biológico, quer seja transcendental.
Já vimos que alguns filhos de estupro não querem nem saber dos seus pais biológicos, absorveram o trauma psicológico e físico da mãe e o preconceito da cultura ao redor. Não são esses filhos que não querem saber do Pai espiritual parecidos com esses filhos do estupro?
Não está aqui a intenção de causar qualquer tipo de abuso a essas pessoas, mas sim de procurar ajudar. Essas pessoas não estão em situação de deficiência comparados com nós que nos consideramos filhos de Deus? Eles se consideram órfãos dessa paternidade. A orfandade é um conceito que implica necessidade para o órfão, na educação, na subsistência... não é assim?
Qual a causa do órfão da divindade que parece ser mais grave do que o órfão biológico? Porque este se considera órfão, mas sabe que tem um pai, vivo ou morto. E aquele nem se considera órfão, pois imagina que nunca teve um Pai espiritual. Este não se torna uma pessoa mais necessitada?
Frederico Reis desde jovem se mostrava sensível aos ensinamentos que recebia e considerava corretos, dentro da verdade e da justiça. Quando adolescente, tinha sonhos ancorados nas diversas revistas em quadrinhos que gostava de ler. Sempre brincava de mocinho e bandidos com suas tampas de garrafas, onde procurava fazer com que o bem sempre ganhasse e ficava contrariado quando as tampas do mal conseguiam ganhar.
Imaginava que iria encontrar a mulher ideal, com ela casaria, teria filhos e viveriam felizes para sempre.
Quando começou a refletir sobre os ensinamentos que recebia da Bíblia, sobre a paternidade universal de um Deus único e que deveria fazer a Sua vontade, como qualquer filho obediente faz com o pai biológico, viu que teria de modificar a sua própria narrativa de vida para que sua crença não se tornasse dissonante com a realidade de vida que passou a considerar como correta.
Assim, depois de muita luta interna, trocou a forma de amar com exclusividade desde que oficializou o casamento com sua primeira esposa, e passou a amar de forma a incluir qualquer pessoa que o Pai colocasse em seu caminho. Da mesma forma, obedecendo ao sentimento de justiça, deu o mesmo direito a sua esposa, mesmo que isso tivesse causado forte resistência dos seus preconceitos machistas.
Devido a essa nova forma de pensar o seu relacionamento conjugal se tornou instável, mesmo a sua esposa tendo aceito suas novas condições e ter praticado o que ele fazia, de se relacionar intimamente com outras pessoas, indo até a paixão e ao ato sexual, se fosse conveniente.
Mas, chegou num ponto crucial onde o conhecimento da sua esposa, das suas namoradas, que ele não omitia nem mentia, fez com que ela perdesse a paciência e a tolerância e o expulsasse de forma violenta de sua casa.
Pacífico como sempre foi, Frederico saiu de casa sem levar nada, apenas suas roupas, alguns livros e o carro com o qual se locomovia. Passou a conviver com outras mulheres, sempre informando em primeiro lugar como era o seu comportamento, no que acreditava e no que fazia para cumprir a vontade do Pai e pertencer a família universal dentro do Reino divino instalado no seu coração. Apesar de sempre expulso quando essas mulheres percebiam que não podiam modificar a sua forma de pensar, Frederico nunca recusou a convivência com mais uma mulher que quisesse tentar essa forma diferente de relacionamento.
Foi assim que, convivendo em união estável com mais uma mulher, teve contato com outra mulher bem mais jovem, e dentro dos seus critérios de vida teve o relacionamento sexual. Essa mulher engravidou, mas confessou que tivera um relacionamento anterior com um homem casado. Portanto, não tinha certeza de quem seria o filho.
Frederico conversou com ela e deu segurança de que o filho que iria nascer teria um pai. Ele providenciaria o teste de DNA para saber se o filho era dele, e ele assumiria a paternidade com todos os deveres legais e emocionais. Caso o filho não fosse dele, a mãe informaria ao verdadeiro pai. Se ele assumisse a paternidade, mesmo com toda a dificuldade por ser uma pessoa casada, Frederico seria o padrinho e também manteria uma ajuda. Se por algum motivo o verdadeiro pai não pudesse ou não quisesse assumir a paternidade, Frederico então assumiria a paternidade com todos os direitos e deveres do pai biológico. Continuaria a se relacionar com a mãe de forma fraterna, com amizade íntima, se fosse do desejo e interesse de ambos.
O filho nascido nesse contexto, teria a informação verdadeira de sua condição de vida, a medida que fosse tendo capacidade de refletir sobre o acontecido com a sua geração biológica. Frederico passou a ter uma relação de amante com a mãe, mas sempre com o fundo sentimental do amor, colaborando para a sua evolução espiritual e profissional. Sabendo que devido a diferença de idade, a mãe poderia ser sua filha ou neta, Frederico sempre a deixava ciente dessa condição e que ela tinha sua completa liberdade de se relacionar com outras pessoas, sem nenhum preconceito e que procurasse cumprir a principal lei de Deus, como ele fazia.
Foi dentro dessas condições que a mãe encontrou uma pessoa da sua idade, de boa índole, se apaixonaram, e ela informou tudo que aconteceu e estava acontecendo na sua vida. A pessoa compreendeu e resolveram casar dentro do contexto cultural em que viviam, da fidelidade conjugal, do amor exclusivo.
Resolveram fazer uma reunião com os principais envolvidos em suas vidas para esclarecer de forma transparente, honesta e justa os relacionamentos que deveriam prevalecer entre eles. Se reuniram o casal recém-casado, Frederico e o pai biológico. Ficou bem claro a natureza de fidelidade do casamento da mãe, que ela não teria mais intimidades sexuais com ninguém, obedecendo a fidelidade conjugal com o marido. O marido, por sua vez, teria a confiança no pai biológico e no pai oficial do seu enteado, e ambos teriam contato com o filho quando fosse conveniente para todos. E ambos garantiram que não teriam qualquer comportamento de indução à intimidade sexual, mesmo que esse desejo surgisse de forma automática em suas mentes, e que o atual marido, como todos os presentes seriam considerados como irmãos, e que estariam todos conscientes da presença do Pai em suas vidas.
Frederico terminou a reunião argumentando que estava muito contente e orgulhoso do pensamento, sentimento e comportamento que todos demonstraram nessa reunião, pois cada um com suas dificuldades pessoais e preconceitos culturais, estavam construindo uma célula da família universal, sendo aquele filho gerado, adotado e aceito com todo amor possível de todos, o vetor dessa realização.
Todos concordaram que esse filho poderia ser considerado o filho da consonância com o Reino de Deus.
Pai, para Ti volto a minha face, para Ti dirijo os meus olhos. Vou aproveitar a oração feita por Sara e registrada no Livro de Tobias, como inspiração para o que vou Te falar hoje, Pai, entendendo que é esta a Tua vontade quando deixou chegar às minhas mãos esse texto, neste momento, que tanta necessidade tenho de obter sabedoria.
Peço, Pai, que me livre do laço malicioso das trevas que podem chegar perto de mim travestidas com as Tuas graças. Deixa-me aqui na Terra para que eu procure fazer dentro de minhas capacitações adquiridas ou ganhas de Ti, sempre a Tua vontade e não a minha, a não ser para preservar o corpo que serve como meu instrumento.
Tu sabes Pai, que nunca tive intenção em usar nenhuma mulher como objeto de prazer sexual. Mas Tu vistes como fui criticado na viagem que fiz a Areia Branca para sepultar o corpo da minha tia. Fui criticado pela minha primeira esposa que jogou sobre mim toda carga de maldade que faço com as mulheres, por me comportar conforme entendo que seja a Tua vontade. Tu sabes Pai, o quanto peço sabedoria para não cometer injustiças, trazendo prazer ao meu corpo e imaginando que seja a Tua vontade. Mas não consigo ter outra compreensão, de que outra é a Tua vontade, pois entendendo cumprir a lei máxima de amor incondicional e amar ao próximo como a mim mesmo, não vejo onde eu esteja errado, trocando o amor exclusivo para determinada pessoa pelo o amor inclusivo para qualquer pessoa, sem nenhuma barreira cultural, preconceituosa, e que possa incluir o próprio ato sexual, com todo seu potencial de gerar novas vidas, desde que todos os envolvidos estejam dentro da aura do Teu Reino. Compreendi hoje que não posso contrair matrimônio com quem quer que seja, pois está implícito nesse contrato a fidelidade conjugal a qual entendo que não permite de forma ampla a construção do Teu Reino. Mesmo que a pessoa declare que aceite a minha forma de pensar como dela. O máximo que posso fazer é admitir a união estável com essa pessoa que diz estar de acordo comigo, e mesmo assim devo ficar atento a quebra desse compromisso e trazer instabilidade para o relacionamento. Por esse motivo, quando percebem que não mudo a minha forma de me comportar e que isso traz sofrimentos para elas, levantam as críticas pesadas que ouvi durante a viagem para Areia Branca. Mas, como elas podem querer que eu mude a minha forma de pensar e de agir, entendendo que esta é a Tua vontade, por outra forma de pensar e agir que é a vontade delas? E se elas já sabiam de minhas intenções e comportamento antes de se tornarem íntimas comigo, porque aceitaram isso, sabendo que eu dizia que era um aspecto imutável do meu comportamento, pois estava ancorado, Pai, na Tua vontade? Somente um argumento forte o suficiente para mostrar que a Tua vontade é outra, é o que faria eu mudar de opinião, recuar nos meus passos, pedir perdão à minha primeira esposa e pedir que ela me acolhesse se ainda fosse possível.
Eu chego a me comunicar com os que folgam, mas sempre atento em encontrar uma oportunidade de mostrar o Caminho da Verdade aos meus irmãos, como uma caridade que posso fazer a eles que se encontram perdidos sem saber. Mas nunca fiz comércio com aqueles que tratam com iniquidades as coisas públicas ou privadas.
Estou me sentindo cada vez mais sobrecarregado com as cargas de responsabilidade que chegam até mim e que estou absorvendo entendendo que é a Tua vontade que está fazendo com que tudo isso aconteça. Peço apenas Pai, o que sempre estou a pedir: inteligência rápida, sabedoria e coragem para colocar em prática os encaminhamentos da consciência, onde está a Tua lei.