Após o meu aniversário de 71 anos completos em 20-10-2023, passei a viver o primeiro dia dos meus 72 anos em 21-10-2023.
Fazendo uma reflexão numerológica, percebo que 72 corresponde ao número isolado 9. O número mais considerado por mim como o principal representante do meu ser é o 3 e seus derivados, 6 e 9. Considerando o 3 como principal, verifico que ele multiplicado por ele mesmo vai gerar o 9 que assim pode ser visto como a súmula do meu Eu. Então, a idade que estou começando a viver a partir desta data atual representa a súmula do que eu sou: 9.
Por outro lado, o número 9 também representa a súmula do número da Besta, 666, somando todos, 6+6+6 = 18 = 9. Seis significa o número do homem, pois foi no sexto dia que o Pai o criou.
A numerologia parece indicar que eu estou indicado para fazer o confronto com a Besta, nesta atual fase da minha vida, já que eu estou firmemente determinado em fazer a vontade do Pai seguindo as lições do Mestre Jesus, que é o meu comandante nesta batalha espiritual.
Toda essa dinâmica quem comanda é o Pai que deixa se expressar os seres de Sua criação com o devido respeito pelo livre arbítrio de cada um, seja dirigido ao mal ou ao bem. Eu tenho a determinação de seguir no bom combate ao lado do Cristo o dia do meu aniversário foi escolhido por Deus para fazer uma mensagem tanto para mim como para a minha companheira. Ela sempre se esforça para fazer o aniversário para todos os membros da família, como se fosse uma missão. Neste dia do meu aniversário, por mais que ela quisesse fazer o melhor possível, não conseguiu. Nem mesmo alimentação, um simples jantar conseguiu fazer. Fiquei o dia todo em jejum sem ter me programado para tal. Logo percebi que era Deus que estava atuando, mostrando para ela que os aniversários que ela sempre está a promover para todos os membros da família, não devia trazer orgulho ou vaidade, pois tudo se faz pela vontade de Deus. Esta era a prova, por mais esforço que tenha feito para fazer o meu aniversário, não conseguiu.
Logo eu percebi o que o Pai estava ensinando e eu era simplesmente o cordeiro que estava sendo imolado. Mas, tal como o Cristo, eu não reclamei da situação, apesar de sentir a fome como nunca, ter pedido até uma farofa de ovo e não ter sido atendido pela humilhação que a outra sentiria dentro de uma situação dessa. Senti desejo de eu mesmo fazer o alimento que o meu corpo estava querendo, mas entendi que este jejum era parte da lição e que eu deveria ficar onde Deus estava querendo, devia fazer a Sua vontade.
No dia seguinte, sábado, ela continuava querendo comprar um bolo e sem conseguir. Entendi mais uma vez que a ação do Pai continuava e que eu deveria permanecer em jejum. Mas como fui à casa da minha irmã e ela havia prepara do um almoço, eu fui atender ao meu corpo. Depois, refletindo melhor, eu fiz errado. Eu deveria ter ficado sem me alimentar ou pelo menos ter comido o mínimo possível, pois Deus também agiu na cozinha da minha irmã, fazendo ela preparar um jantar de qualidade inferior ao que ela é capaz de fazer, mesmo tendo ao eu dispor material de primeira qualidade. No momento não entendi isso e terminei fazendo a vontade do meu corpo comendo muito além do que era preciso. À noite fui a um culto em igreja evangélica procurando saber o que Deus queria com esse caminho que abriu para mim. Percebi que Ele queria que eu desse o testemunho de como Ele opera em nossas vidas, mas como a Igreja estava em festa o momento que me foi dada esta oportunidade já estava tarde, muitas mulheres com crianças no colo, achei que não seria conveniente para elas gastar mais tempo com meu depoimento que deveria fazer mais efeito sobre mim do que sobre elas. Mas agora reconheço que mais uma vez fiz errado e Deus estava certo. Era para eu dar o meu depoimento naquela igreja cheia de mulheres carentes com filhos pequenos nos braços. Eu deveria ter dito que havia sido enviado pelo Pai de todos nós para dizer o que Ele estava fazendo em minha vida, para minhas irmãs, que querem fazer a Sua vontade e que passam tanta dificuldade. Diria que a minha mãe também era como elas. Eu era uma criança de 5 anos que minha mãe não podia criar e deixou para fazer a isso a minha avó, que tinha mais condições financeiras, pois era dona de um bordel, onde ganhava o seu dinheiro suado com o trabalho das mulheres que se prostituíam, com um forró que organizava nos fins de semana e com a venda de bebidas alcoólicas. Eu desde cedo passei a trabalhar dentro de casa, fazendo tudo o que era necessário para manter a casa limpa, pratos lavados e a medida que crescia, vendia confeitos e cigarros nas portas dos cinemas e entregava galões de água trazido das cisternas nos meus ombros para as casas das pessoas que precisavam. Felizmente ela me afastava das atividades profissionais do bordel e me matriculou num colégio católico onde tive contato com o Cristo. Vim servir à Marinha em Natal e consegui passar no vestibular de Medicina. Deus me preparou para ser psiquiatra, professor da universidade e entender o que Ele queria na minha vida. Hoje eu vim aqui dizer isso para vocês. Que tenham coragem como a minha mãe teve, de criar os seus filhos com a luz do Cristo ou deixar com alguém que tenha mais condições de fazer isso, se for conveniente, pois Deus é quem sempre está no comando, basta a gente seguir os melhores caminhos que Ele coloca à nossa disposição. Hoje estou totalmente dentro da vontade dEle, como um cordeiro obediente. Ontem foi o dia do meu aniversário e como um cordeirinho passei o dia de fome, pois Ele queria dar uma lição à minha companheira. E eu obedeci, da mesma forma que Jesus obedeceu quando se submeteu feito um cordeirinho a subir naquela cruz para dar uma lição à humanidade.
Hoje, domingo, sinto que ainda estou no processo de imolação e que devo conter os desejos da minha carne, até sentir que a lição que Ele quer dar esteja completa. Interessante que nesta lição que o Pai estar dando tem uma forte sintonia com aquela dada através de Jesus. Também Ele foi imolado na sexta-feira, passou o dia do sábado na tumba mortuária e veio à ressurreição no domingo, para uma nova forma de vida. Talvez isso seja o que Deus deseja de mim, que eu venha para uma nova forma de vida a partir de hoje, neste domingo.
Ficarei atendo às Suas ações.
Segundo o pensamento de Bernardo Küster, publicado pelo Youtube em 16-10-23, e que transcrevo de forma resumida para se tornar mais objetiva com minhas considerações quando sinto a necessidade.
A mudança no centro de decisão da Igreja é o ponto focal do Sínodo da Sinodalidade. Este é o real perigo que ninguém está falando ou enxergando, apesar de uma voz ou outra comentando com ênfase e a atenção que merece, pois estão preocupados com as questões mais polemicas que no meu entender são secundárias.
Estas aulas são embasadas por diversos documentos, livros, que pouca gente tem oportunidade ou tempo para ler. Eu li, reli, anotei e marquei todos os trechos interessantes.
O perigo é real e eminente. Isso é preocupante, mas há algo muito pior e grave que pode sair dessa “Caixa de Pandora”. No mito grego de Pandora foi uma mulher criada e enviada pelos deuses para destruir Epimeteu que era um forte Titã, inimigo dos deuses. Os deuses pegaram uma caixa de presente, deram para Pandora para ela atingir Epimeteu, seu marido. Mas Epimeteu nunca deu a ordem para Pandora abrir. Mas a tentação consumiu Pandora e abriu a caixa e ali ela liberou os males e todos os infortúnios do mundo. Uma caixa plena de incertezas perigosas.
Nesse momento da nossa fé católica existe uma “Caixa de Pandora” que está prestes a ser aberta, que é o Sínodo da Sinodalidade. Tão grande é este perigo que parece estão fazendo um esforço deliberado para manter os fiéis no escuro, sem noção alguma do que está prestes a acontecer. Eu, por exemplo, tinha a intenção de cobrir o evento todo direto de Roma, ficar o mês de outubro até o dia 29 quando acaba. Eu passaria para todos as informações exclusivas, entrevistas, etc. em primeira mão enquanto eu estivesse lá. Mas isso não deu certo, pois tive minha credencial de jornalista ignorada, o meu pedido de credencial que eles dão para todos, foi simplesmente ignorado. Isso não aconteceu nos Sínodos anteriores. Isso é grave e nunca aconteceu e ainda mais, o próprio Papa Francisco pediu silencio aos membros do Sínodo, impedindo que eles desse entrevista a qualquer meio de comunicação que não fosse o Vaticano, que não poderiam falar nem antes nem depois com qualquer meio. Essa e muitas outras coisas indicam que este não é o Sínodo do diálogo como estão querendo vender para todos.
Daqui a um ano, em outubro de 2024, o Papa vai decidir se acata ou não os pedidos feitos pela Assembleia Sinodal, que são Bispos, padres e leigos que começaram a se reunir neste outubro. Esses documentos que estão sendo discutidos nós não temos acesso, apenas o que sai pela mídia do Vaticano. Não temos livre acesso à informação. Temos menos de um ano para nos preparar e agir contra os males que podem estar por vir desse Sínodo, e pode ser tarde demais.
Independente do que pode vir desse Sínodo, a Teologia da Libertação já está vencendo, está em vantagem, por enquanto, uma larga vantagem. Vejamos ao redor, ao Sínodo, as paróquias e dioceses do Brasil que estão infestadas da Teologia da Libertação e todo seu relativismo. As filas de confissão estão vazias, as filas de comunhão estão cheias de gente cometendo sacrilégios e pecados mortais.
A fé católica já não é a maioria no Brasil. Nos anos 50 nós éramos 90% da população, agora somos 49%. Só que desses 100 milhoes de católicos no Brasil apenas 8% vão à missa aos domingos. Aí tem missa afro, missa criola, canto maçônico, maus bispos, maus padres, gente que não fala do céu, inferno, purgatório, etc.
Nós leigos precisamos nos educar, articular e agir em compromisso com a Igreja e em defesa dela.
Catequese significa ressoar a Palavra de Deus. Os ensinamentos do Cristo, escritos pelos evangelistas e escolhidos pela Santa Igreja Católica, fazem parte da Bíblia na forma do Novo Testamento. Este precisa ser ressoado ao longo dos séculos com a finalidade da construção do Reino de Deus, reconhecendo Deus como o Pai universal e que devemos agir fraternalmente com o irmão da forma que o Pai deseja, convertendo o nosso coração conforme os ensinamentos do Mestre.
A catequese mesmo que esteja muito distante na minha mente, após esses 71 anos já vividos, me levou a aprofundar a Verdade sobre Deus como meu/nosso Pai universal, o ser humano como o conjunto dos meus irmãos com os quais formarei a família universal dentro da natureza material.
Tenho como base o Keligma que é o anúncio da vida, paixão, morte e ressurreição do Mestre, na vida eclesial, familiar e social.
A idade mínima para iniciar a catequese é de 9 anos. Não tenho lembrança qual a idade que comecei a minha catequese na infância. Lembro apenas, auxiliado por um retrato, da minha primeira comunhão, com uma vela na mão.
O catecismo é o texto e a catequese é o processo de evangelizar e aprofundar a fé, que é feita em quatro etapas: Inicial, Primeira Eucaristia (Comunhão), Pré-Crisma e Crisma, que é o recebimento do Espírito Santo como os apóstolos O receberam no dia de Pentecostes.
Os dons do Espírito Santo são inumeráveis e sempre adaptáveis às nossas necessidades. A tradição bíblica identificou sete principais que preciso captá-los e aplica-los na minha vida cotidiana.
Sabedoria, discernir o que Deus espera de mim, ter o desejo da sabedoria de Deus como sempre peço a Ele quando tenho oportunidade, na expressão do amor incondicional, infinito.
Inteligência para me ajudar no discernimento da Verdade, no entendimento aprofundado do que o Pai me quer ensinar através de Suas palavras expostas em qualquer mídia que Ele ache conveniente enviar, e que eu tenha rapidez suficiente para não deixar passar essas oportunidades.
Coragem, força para permanecer fiel ao Evangelho e ousar testemunhar o Cristo para os outros da minha convivência diária e profissional, sem medo dos preconceitos ou ataque das sombras.
Conselho, ouvindo e entendendo Deus para ser guiado por Ele, em todos os momentos que Ele se manifestar para mim e nos momentos que eu O procurar, principalmente através da oração e meditação.
Conhecimento, obtido através das leituras, principalmente, mas sempre atento a obter por outras fontes que o Pai enviar. Devo criar mais oportunidades para divulgar este conhecimento.
Continuarei sintonizado com Pai através Espírito Santo e seguindo as lições que o Mestre deixou, pois a estas correspondem o Evangelho vivo do seu esforço de vir até aqui no mundo material, entre nós, para divulgar o Caminho da Verdade por onde nos conduziremos para a Vida eterna ao lado do Pai.
Pai, esta é a minha primeira oração anual referente ao meu aniversário, do dia que vim à luz após a formação do meu corpo biológico pela ação dos meus pais.
Mas aprendi, Pai, que é a Ti que devo o maior respeito e obediência, mesmo que isso tenha sido facilitado para mim, pois tive pouquíssimo contato com o meu pai biológico, até sua lembrança não me vem à mente com clareza. Portanto, Pai, eu penso bem mais em Ti do que nele.
Sei hoje pelo que o Mestre me revelou, que És o Criador de tudo que existe, incluindo a mim e meus pais biológicos.
Aprendi que colocastes na minha criação a Tua essência na forma de uma fagulha divina que jamais se extingue, que me acompanha pelas diversas fases de aprendizagem material e espiritual, desde a fase em que eu dormitava na matéria dos cristais, passando pelos vegetais, reino animal e até me encontrar aqui no estágio racional, onde já aprendi tanta coisa, mundana e divina.
Estou disposto a seguir o Caminho da Verdade compreendendo a Vida eterna, me aproximando cada vez mais da Tua intimidade, com a purificação da minha alma.
Sei que estou procurando fazer a Tua vontade, como o Cristo ensinou, mas ainda muito distante da competência que Ele demonstrou. Sei que ainda tenho na minha intimidade muita impureza de atos que consciente ou inconscientemente ainda pratico. Sei que minha inteligência é lenta e a sabedoria frágil para que eu possa discernir onde se encontra a Verdade e como posso caminhar sob ela e ensinar aos meus irmãos como fazer.
Sei que estou no clímax de uma das batalhas da guerra espiritual milenar, que o Cristo veio até nós ao Teu pedido, Pai, para nos ensinar tudo que está acontecendo, para que possamos nos livrar da influencia do mal, do pecado, da ignorância. Tenho agora este conhecimento que salvou a minha alma dos grilhões do pecado, dos instintos materiais que induzem o egoísmo nefasto que tanto aflige a nossa atual sociedade, como em todos os momentos da história.
Sei que Tu me preparastes, Pai, para eu me encontrar onde estou, com um título acadêmico, trabalhando em uma Universidade e capacitado e ajudar as pessoas que se tornam doentes no corpo e principalmente na alma.
Procuro agir com harmonia com todos ao redor, mas ainda sinto que sou incompetente com o fragor das emoções que surgem em momentos de disputa, de conflitos, de interesses e de deficiências genéricas.
Sei o que é preciso fazer, mas não sei por onde começar. O Mestre me ensinou que é preciso orar e vigiar, mas continuo sendo falho em ambos. Não sei orar convenientemente com a inspiração de minha alma, sinto que existem diversos bloqueios que não fazem fluir o meu pensamento junto ao Pai; também não sou um bom vigia, estou sempre caindo em armadilhas que reduzem o meu poder de praticar a caridade conforme necessito fazer para ajudar na minha purificação interna.
Portanto, Pai, veja como ainda me encontro perdido, mesmo com tanto conhecimento adquirido, com tantas boas intenções... por isso, Pai, renovo mais uma vez, neste momento, o pedido que sempre faço a Ti: dá-me inteligência rápida, sabedoria e coragem, para fazer aquilo que o meu livre arbítrio já decidiu que devo fazer – a Tua vontade.
No dia 13-05-2023, às 17h, no espaço do Santuário do Corcovado aos pés do Cristo Redentor, ocorreu a Consagração do Brasil ao Sagrado Coração de Jesus, feita pelo S.A.I.R. Dom Bertrand de Orleans e Bragança, chefe da Casa Imperial do Brasil, tornando efetivo o patrocínio do Divino Redentor sobre nossa Nação.
Dom Bertrand recitou, genuflexo e pausadamente o texto da Consagração...
Senhor Jesus Cristo, Redentor nosso, eis-nos diante desta Vossa majestosa imagem que Vos representa com os braços em cruz, para consagrarmos ao Vosso Sacratíssimo Coração o Brasil, Terra de Santa Cruz.
Vós, Senhor, tendes em Vossas mãos o destino das nações. Vós julgais os povos com justiça, dando a cada qual, ainda nesta terra, o castigo por seus crimes e a recompensa pela fidelidade aos Vossos Mandamentos; mas vós, mesmo indignado pela culpa dos homens e das nações, Vos deixais aplacar pela penitência e pela conversão, desviando a Vossa ira e convertendo-a e m bênção.
Assim foi, misericordiosíssimo Senhor, quando vistes a França prestes a se precipitar nos erros de um século de verdadeiras trevas disfarçadas de luzes e que lhe poderiam obscurecer a glória de filha primogênita da Igreja; Vós, então, revelastes a Santa Margarida de Maria de Alacoque o remédio que poderia preservar aquela nação dos horrores da Revolução: a Consagração feita pelo Rei ao Vosso Sacratíssimo Coração.
Tragicamente, justíssimo Senhor, o remédio que oferecestes aquela nação não foi aplicado em tempo, e o mundo viu, estupefato, a que extremos de barbárie podem se precipitar os homens, quando inflamados pelo furor revolucionário.
À vista desse exemplo claríssimo da Vossa bondade e da Vossa justiça e querendo implorar a Vossa proteção contra erros tão funestos, nossa Piedosa antecessora, a Rainha Dona Maria I, fez erguer na então Capital de todos os seus reinos a esplendorosa Basílica da Estrela, a primeira do mundo dedicada ao Vosso Sacratíssimo Coração.
O Brasil, que ainda não se emancipara de Portugal, recebeu os efeitos benignos daquele voto de sua Rainha, que se irradiaram pela nossa história e deverão se irradiar até a consumação dos séculos, desde que a nossa nação permaneça fiel à Vossa lei.
E para que não nos faltasse, depois da emancipação, um glorioso monumento ao Vosso Sacratíssimo Coração, nossa veneranda bisavó, a princesa Dona Isabel, ao ser aclamada com o título de “A Redentora”, lembrada das palavras da Sagrada Escritura non nobis, Domine, non nobis, sed nomini tuo da gloriam (não a nós, Senhor, não a nós, mas pela glória de teu nome) quis que fosse erguido neste local este maravilhoso Santuário em Vossa honra, sob o título de “Cristo Redentor”.
E neste mesmo Santuário, quando não tínhamos mais um imperador no Trono, as autoridades então constituídas, unidas aos Bispos, consagraram especificamente o Brasil ao Vosso Sacratíssimo Coração.
São tantas as bênçãos que por esses atos solenes derramastes sobre a Terra de Santa Cruz, Senhor, que somente na eternidade poderemos louvar-Vos e agradecer-Vos.
Mas, Senhor, ai de nós! A nossa nação, em vez de desde já começar a Vos louvar e agradecer tanto quanto é possível neste mundo, tantas vezes se afastou dos Vossos Mandamentos, tornando-nos merecedores de Vossa ira.
Sim, Senhor, humildemente confessamos que a nossa nação já não pode mais se jactar de seguir fielmente a Vossa lei, porque as nossas leis se afastaram gradativamente de Vós, quando aprovaram uma série de normas que levam à fatal dissolução da família e à profanação dos dias santificados, quando permitiram tantos insultos à Vossa Divina Majestade, e, sobretudo, quando Vos negaram o culto público e oficial que estamos obrigados a tributar-Vos. Por todos esses pecados Vos pedimos perdão, Senhor, e aqui estamos para, por este ato solene, reparar tantas iniquidades.
Vós dissestes, Senhor, que o Vosso jugo é suave e que o Vosso fardo é leve, porque sois manso e humilde de coração. Como seríamos felizes, Senhor, se a nossa nação pudesse tomar novamente sobre si o Vosso jugo e o Vosso fardo. Então seríamos aliviados em nossas fadigas e acharíamos descanso para nossas almas.
Por essa razão, nós, que pela morte de nosso saudoso irmão o Príncipe Dom Luiz fomos elevados por Vós à Chefia da Casa Imperial do Brasil, por este ato, em continuidade com nossos predecessores, especialmente a Rainha Dona Maria I e a Princesa Dona Isabel, Vos Consagramos novamente o Brasil, pedindo-Vos que nele reineis, ou seja, que as nossas leis se conformem à Vossa Lei, que as nossas autoridades se submetam a Vós, que a nossa nação volte a Vos prestar um culto público e oficial que aplaque a Vossa ira, afaste os Vossos merecidos castigos e atraia sobre nós as Vossas bênçãos.
Aceitai, Senhor, esta humilde homenagem que prestamos ao Vosso Coração Sacratíssimo. Embora privados da Coroa e do Trono, somos o depositário, em virtude da legitimidade dinástica, das esperanças de Restauração do Brasil autêntico; somos o herdeiro daqueles Soberanos sob cujos nomes a Vossa Santa Cruz foi plantada neste solo e o Vosso Evangelho foi levado aos seus habitantes originários; somos, enfim, aquele que tem a responsabilidade de representar a continuidade histórica e, portanto, a fidelidade do Brasil à sua vocação Católica. Neste 13 de maio, data plena de significado para o Brasil por comemorarmos os 135 anos da Lei Áurea, perante esta Vossa Santa Imagem e junto a tantos brasileiros que aqui vieram para conosco Vos prestar este ato público, de louvor, ação de graças, reparação e consagração ao Vosso Sacratíssimo Coração, pela intercessão de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Vos imploramos instantemente, Senhor: VENHA A NÓS O VOSSO REINO.