Considero a amizade o patamar das relações fraternas, a base onde circulam os cidadãos do Reino de Deus. O primeiro degrau na escalada humana em direção à angelitude, obedecendo sempre a Lei do Amor.
Por isso achei interessante um texto que encontrei na internet e que reproduzo aqui na íntegra:
“Um professor perguntou, certa vez, a um de seus alunos qual era o significado da palavra amigo. O menino não soube de pronto responder. Ficou por alguns momentos em silêncio e, por fim, repetiu a palavra amigo separando devagar as sílabas.
O professor, porém, insistiu: vamos! Responda-me. Que significa a palavra amigo?
Ao fim de dois ou três minutos, então, o jovem respondeu:
- Penso que amigo é uma pessoa que nos conhece perfeitamente, sabe da nossa vida e, apesar de tudo, ainda nos quer muito bem!
- Bravo! – exclamou o mestre – eis uma resposta que me parece simples e perfeita. Um dos tesouros mais preciosos na vida é a boa amizade! – terminou dizendo ele com vibração.
- A amizade redobra as alegrias e reparte as penas em duas metades. A amizade é um raio de sol que ilumina a vida. Não há rosto por mais imperfeito, nem espírito por mais sofredor, que um relâmpago da verdadeira amizade não possa tornar encantador. A amizade é um sentimento raro; só são capazes de senti-lo aqueles que são capazes de inspirá-lo.
- Eis as palavras do escritor Malba Tahan, elevando à sublimidade este laço bendito que nos une ao próximo. Talvez apenas a arte, tocada pelo condão da espiritualidade, consiga trazer em versos pronunciáveis, o que a amizade significa para o espírito.
- Eis um poema de autor desconhecido:
“Pode ser que um dia deixemos de nos falar
Mas enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo
Pode ser que um dia o tempo passe
Mas, se a amizade permanecer,
Um do outro há de se lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos,
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos,
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe.
Mas, com amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente,
Sendo único e inesquecível cada momento,
Que junto viveremos, e nos lembraremos para sempre.”
A dádiva de um coração amigo é sempre acolhida com benevolência. Ter amizade é ter coração que ama e esclarece, que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida.
A amizade pura é uma flor que nunca fenece.
Sei que esse texto está fora de compasso em alguns trechos, mas tirando os erros de concordância e da compreensão dos personagens, o conteúdo sobre a amizade é perfeito e eu não poderia, por ver esses erros minúsculos, deixar de transmitir tão maiúscula mensagem.
Que a flor da amizade sempre exale dentro de mim o seu perfume, nas horas mais difíceis, onde as emoções incendiadas tendem a carbonizar a razão; que o recanto protegido do meu coração, jamais deixe chegar qualquer chama nociva a flor que dentro dele cultivo.
Cada vez mais me conscientizo que estou tentando fazer a vontade de Deus, apesar de reconhecer as minhas inúmeras dificuldades que retardam ou impedem o que é preciso fazer. Sei que estou no caminho coreto, apesar de criticado por tanta gente, e isso parece ser uma incoerência, pois dizem que a voz do povo é a voz de Deus.
Essa máxima popular merece um estudo a parte, pois seria a vontade de Deus o povo ter votado para soltar Barrabás e crucificar Jesus? Seria a vontade de Deus o comportamento nefasto dos sacerdotes do templo para incriminar um inocente?
Por outro lado, tudo que acontece no mundo tem a permissão de Deus, até os atos mais criminosos. Cada qual é quem deve verificar o que é certo e errado e evitar entrar por caminhos errados. Jesus estava fazendo a sua missão, estava no caminho certo. Barrabás e os sacerdotes entraram em caminhos equivocados, foram de encontro à lei do Amor, e por isso tem que pagar o preço. Barrabás já estava encaminhado para pagar a sua dívida aqui mesmo entre os homens. Os sacerdotes fogem do castigo com uso de artifícios falsos, mentirosos, fogem da lei dos homens, mas não conseguem escapar da lei do Amor.
Cada um que esteja sintonizado com o Criador, passa a receber intuitivamente as suas instruções nos momentos mais difíceis, ou então é testado naquilo que pretende seguir.
Foi isso que aconteceu comigo quando estava na rodoviária de Caicó, esperando o transporte para voltar para Natal. Estava lendo justamente o livro de Joana de Angelis que adotei para fazer o curso de psicologia do autodescobrimento na Cruzada dos Militares Espíritas. De repente fica perto de mim um senhor, aparentemente embriagado e que fica a olhar o livro que eu estava lendo. Não me incomodei, e continuei com minha leitura. Ele achou pouco por estar visivelmente interagindo comigo na leitura do livro, mesmo que eu não dissesse nada, e passou a apontar diretamente as linhas de leituras do livro, impedindo a minha visão. Fiz um gesto de aborrecimento e afastei o livro do alcance dos seus dedos. Ele disse apenas que gostava de ler. Eu não respondi nada, retirei um texto religioso que tinha dentro do livro e dei para ele sem dizer nada. Ele se afastou um pouco, ficou olhando para o texto que eu lhe dei, não sei se estava lendo.
Voltei a minha leitura e prestei atenção ao conteúdo do que eu estava lendo, justamente nesse momento:
“... O indivíduo tranquilo, porque portador de confiança em si mesmo, não se atormenta quando enfrenta situações novas e desafiadoras, agindo com serenidade, sem a preocupação exagerada de parecer bem, de fazer-se detestado, de eliminar o outro ou de sobrepor-se a ele... É natural e espontâneo, aberto aos relacionamentos interpessoais, respeitador das ideias e condutas do outro, embora não abdicando das suas próprias nem as mascarando para agradar, ou exibindo-as para impô-las...”
Eis minha leitura. Vejo isso muito claro como um teste que Deus colocou para ver se eu, que vou dar aula sobre esse tema, estou pronto para aplicar seu conteúdo no meu comportamento. Acredito que eu não tenha sido muito falho no meu contato interpessoal com esse estranho, com uma situação nova. Acredito que eu não poderia ser mais fraterno, pois havia identificado uma possível embriagues nesse próximo. Se isso fosse verdade, o meu gesto fraterno não iria trazer nenhum benefício para ele e talvez fosse prejudicar ainda mais o meu esforço para aprender como dar uma boa aula no dia designado. O ponto falho é que eu não confirmei com uma tentativa de interação mais direta, se ele estava de fato embriagado como eu estava pensando. Talvez nesse ponto eu tenha sido falho mesmo, pois se ele não estava tão embriagado como eu pensava, poderia ter colaborado com ele de alguma forma, e talvez ele tivesse me ensinado algo que o Pai tinha mandado ele dizer... quem sabe?
Sempre no dia de hoje, dia do trabalho, os trabalhadores são convocados a sair nas ruas com bandeiras, cartazes e camisas para exigirem a correção dos erros que seus patrões ou as circunstâncias provocam em suas vidas, quanto aos salários ou às condições de trabalho na qual labutam. Sempre vejo coerência naquilo que é pedido ou exigido e aquilo que realmente acontece na vida deles, mesmo que exista algum tipo de exagero.
Porém, neste ano as coisas foram muito diferentes. Este é um ano que o país atravessa uma forte crise política e financeira por incompetência administrativa e principalmente por forte corrupção em todos os cofres estatais. Essa situação se abate com certeza nos trabalhadores, quer seja no nível de desemprego, na alta da inflação ou na impossibilidade de corrigir os salários.
No entanto, não se observa nenhuma manifestação contra essa incompetência e essa corrupção que foram a geratriz de todos os problemas na área do trabalho. Daí percebermos como é maléfica a associação dos interesses dos trabalhadores com os interesse político-partidários. Ficam os trabalhadores como marionetes de suas lideranças que são cooptadas pelas lideranças de suas facções trabalhistas. O fruto da corrupção passa a alimentar os dirigentes tanto políticos como sindicalizados, a verdade fica escamoteada em função desses interesses deletérios e a massa que se sente privilegiada ou ameaçada de perder os privilégios enchem as ruas com suas bandeiras e brados, as vezes com violência, sempre usando óculos de uma só lente. Felizmente essas pessoas não correspondem à maioria da nação; infelizmente a maioria da nação não tem a consciência crítica de usar óculos com duas lentes, que possam ver seus benefícios, mas também os prejuízos que talvez a aquisição desses benefícios esteja trazendo à nação. E isso não significa que só usam esses óculos seletivos aqueles ignorantes que não sabem ler. Pelo contrário, são aquelas pessoas consideradas de bom estudo e grau cultural, com doutorados ou reconhecidos pela verve artística, que causam os maiores estragos com sua visão caolha. Isso porque as suas palavras tem o poder de induzir ao erro grande parte da maioria que não consegue colocar nos olhos nenhum tipo de óculos, que lutam para sobreviver sob a motivação instintiva do estômago.
Posso ser acusado por essas pessoas que aqui critico que também posso estar usando óculos que somente foca na minha maneira de ver o mundo. Acontece que posso trazer os resultados do mundo que eu vejo para ser analisado por todos os interessados de forma lógica, considerando as lições da história e a capacidade refletiva do presente para o futuro. Fazendo isso de forma coerente, transparente e sem subterfúgios, a verdade irá aparecer e poderemos concluir que contra os fatos não há argumentos.
Espero que essa paixão açodada que tomou conta de boa parte de nossa intelectualidade, desperte para a verdade que está sendo parida à fórceps pela justiça, e que eles venham somar suas vozes ao brado do povo revoltado nas ruas como antes faziam, principalmente a universidade brasileira nas famosas reuniões da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
Foi lida pela primeira vez a reflexão da semana anterior no núcleo NCM e colocada a proposta de assim ser feito em cada reunião, para que todos aproveitem a atividade como um curso de espiritualidade e reforma íntima. Foi aceito por todos. Após a leitura do tema do dia PURIFICAÇÃO ÍNTIMA, uma orientação do Apóstolo Tiago, cada um deu a sua opinião, sendo obedecida a ordem crescente da idade. As crianças, E. e P. como sempre não tiveram ainda condições de comentar, mas P. ainda ensaiou uma reflexão colocando de forma coerente as incoerências do seu comportamento, de falar uma coisa e fazer outra. A. e C. fizeram a interpretação do texto, mas sem aplicação no próprio comportamento. Ci., L. e N. não quiseram comentar. R. ainda tentou fazer os comentários, mas encontrou muita dificuldade devido ao caráter íntimo da reflexão. J. conseguiu elaborar uma reflexão, mas também ressaltando a dificuldade do tema. Si., Co., So. e M., comentaram a dificuldade de abordar um assunto de foro íntimo dentro de uma reunião. F. concordou com a observação de todos quanto a dificuldade de expressar de público questões de foro íntimo. Disse que isso era uma prova que nossa mente se encontra cheia de pensamentos de natureza animal, pois evoluímos dos macacos sendo o Chimpanzé, o Gorila, o Orangotango e o Bonobo, os nossos parentes animais mais próximos, são considerados nossos primos, principalmente o Chimpanzé e o Bonobo. Mas não devemos ficar amedrontados por isso, pois foi assim que Deus nos fez. O que Ele espera de cada um de nós é que não sejamos de duplo ânimo, quer dizer, falar uma coisa e fazer outra. Devemos ser capazes de controlar os pensamentos ruins que chegam na mente para que eles não se realizem, pois aí cometeremos os pecados. E se isso acontecer, devemos ser capazes de dizer a verdade, senão cairemos no pecado do duplo ânimo, como orientou o texto. F. cita o exemplo do seu comportamento com Si. logo que se conheceram. Tudo o que fizeram e por onde iam estava de acordo com a lei de Deus, e por isso eles podiam dizer a qualquer pessoa, caso fossem perguntados, pois se assim não fizessem cairiam no pecado do duplo ânimo. A pessoa que perguntou iria fazer uma imagem diferente daquela que eles na realidade eram. Esse é o duplo ânimo. Para todos a pessoa é de uma forma, mas ele age conscientemente de outra maneira. Para esses é que o apóstolo Tiago disse para purificar o coração, pois se os pensamentos ruins não ficam na mente, o coração se torna purificado; por outro lado, se os pensamentos ruins ficam na mente, eles terminam por se realizar. Às vezes é necessário a confissão deles com o Padre, o Terapeuta, ou com alguém da máxima confiança, se não houver condições de denuncia-los de público, pois só assim nos fortaleceremos com a ajuda do Espírito Santo de Deus e não faremos aquilo que nos tornará de duplo ânimo. Neste momento da reflexão caiu uma forte chuva e o local da reunião passou a receber agua por cima e por baixo. Fizemos a corrente fraterna de mãos dadas e Mi. fez condução da oração do Pai Nosso seguido da Ave Maria. Todos nos confraternizamos com abraços e passamos a degustar a ceia da noite.
As distonias são definidas como movimentos involuntários, repetitivos, lentos, que provocam torções ou posturas corporais anormais.
A consciência deve ter harmonia com o corpo, pois o espírito é quem deve, através do perispírito, comandar cada célula do corpo humano. Quando existe a harmonia dentro desse relacionamento espírito-corpo, verificamos a harmonia vibratória em cada célula, e assim o equilíbrio celular é alcançado, atingindo a forma orgânica perfeita e um psiquismo equilibrado. Quando essa harmonia não existe, os erros metabólicos surgem, a desorganização molecular se instala e as doenças se manifestam.
Vamos observar três níveis de causalidade para as distonias: física, emocional e moral. A distonia física é a mais conhecida, está no campo da neurologia, onde se observam as torções, mioclonias e tremores. A distonia emocional está no campo das doenças mentais, e o quadro que mais se identifica é o Transtorno afetivo bipolar, onde o tônus emocional ora vai para o lado da depressão, ora para o lado de mania. A distonia moral é a mais sutil, mas nem por isso a menos prejudicada. Está relacionada com a mentira e que pode tomar proporções enormes como um dragão de maldade na forma de corrupção política que corrói a vitalidade de um povo.
As distonias são os reflexos da dissonância do Espírito com o corpo, gerando as enfermidades. Existe uma verdadeira guerra bioenergética onde o Espírito através do seu campo vibratório constrói o perispírito, uma estrutura semi-material capaz de influenciar diretamente cada uma das 100 trilhões de células do corpo, incluindo as 20 bilhões de célula. Quando a maquinaria orgânica fica descompensada as colônias microbianas invadem o corpo, os macrófagos, células de defesa do corpo, se mostram sem energia e assim a invasão maléfica se consolida.
Dessa forma, a causa primeira e essencial da distonia do Espírito é a perda das vibrações harmônicas, do ritmo e da energia que leva a falência do DNA, o gerente orgânico do corpo. Surgem assim as doenças infecciosas, doenças neurológicas, transtornos psicológicos, dependências, distúrbios fóbicos e doenças psiquiátricas.
A psicogênese desses distúrbios não se encontra na hereditariedade ou nos fatores estressantes, socioeconômicos, emocionais ou psicossociais, como se poderia imaginar numa avaliação apressada. A causa real reside no ser espiritual, cuja vibração original direciona a evolução corporal.
O Espírito com a energia dos pensamentos de forma harmonizada com a lei de Deus, vai provocar uma ação mental ou física, sintônica com os objetivos propostos, que sendo positiva vai conectar bem o perispírito, potenciar os núcleos dinâmicos do corpo e assim vitalizar a saúde. Por outro lado, se a energia dos pensamentos não está harmonizada com a lei de Deus, o mesmo procedimento energético irá agora causar desconexão dos núcleos dinâmicos do corpo e assim induzir as doenças.
Sendo a origem dos conflitos no ser pensante, é importante que seja trabalhada a qualidade do pensamento, o direcionamento das aspirações, e das atitudes próximas ou remotas. Lembrar que estamos dentro de um cosmo pensante, diversificado, onde o nosso pensamento é simplesmente um pequeníssimo foco, que interage com os campos de força diversificados, sintonizando com os equivalentes vibratórios e se tornando hospedeiro de mentes enfermiças, num processo de obsessão, se não tivermos cuidado.
Quando já existe comprometimento sério do ser pensante, é necessário a realização de um tratamento que vise entender o equilíbrio, buscar o bem estar, a interiorização de ser e o desenvolvimento do pensamento amorável. É uma ação que visa a reparação do Modelo Organizador Biológico, a energia pensante que modela o corpo e suas funções.
Para se alcançar esse intento é necessária uma disciplina diária onde se persiga uma elevação moral e renovação espiritual, com a introspecção, alegria, reflexão, oração e cultivo de ideias superiores. Dessa forma podemos recompor o equilíbrio psicofísico, originado na energia vibratória pensante do Espírito que influencia cada célula do corpo pela estrutura semi-material do perispírito, focado no dínamo energético do Modelo Organizador Biológico.