Por ocasião de uma nota publicada em 14-11-2018 que circula nas redes sociais, assinada pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Frente Nacional de Prefeitos (FNP) – nota conjunta CONASEMS-FNP, teremos oportunidade de verificar a narrativa e em seguida o contraponto e procurar onde está a verdade.
O programa Mais Médicos e a saída dos profissionais cubanos do país. 14-11-2018.
O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) lamentam a interrupção da cooperação técnica entre a organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o governo de Cuba, que possibilitava o trabalho de cerca de 8.500 médicos no Programa Mais Médicos. Com a decisão do Ministério da Saúde de Cuba, anunciada nesta quarta-feira, 14, de rescindir a parceria, mais de 29 milhões de brasileiros serão desassistidos.
Os cubanos representam, atualmente, mais da metade dos médicos do programa. Por isso, a rescisão repentina desses contratos aponta para um cenário desastroso em, pelo menos, 3.243 municípios. Dos 5.570 municípios do país, 3.228 (79,5%) só têm médico pelo programa e 90% dos atendimentos da população indígena são feitos por profissionais de Cuba.
Além disso, o Mais Médicos é amplamente aprovado pelos usuários, 85% afirmam que a assistência em saúde melhorou com o programa. Nos municípios, também é possível verificar maior permanência desses profissionais nas equipes de saúde da família e sua fixação na localidade onde estão inseridos.
Cabe destacar que o programa é uma conquista dos municípios brasileiros em resposta à campanha “Cadê o Médico?”, liderada pela FNP, em 2013. Na ocasião, prefeitas e prefeitos evidenciaram a dificuldade de contratar e fixar profissionais no interior do país e na periferia das grandes cidades.
Com a missão de trabalhar na atenção primária e na prevenção de doenças, a interrupção abrupta da cooperação com o governo de Cuba impactará negativamente no sistema de saúde, aumentando as demandas por atendimentos nas redes de média e alta complexidade, além de agravar as desigualdades regionais.
Para o g100, grupo de cidades populosas, com alta vulnerabilidade socioeconômica, a situação é ainda mais devastadora. Com o objetivo de reduzir a carência por serviços de atenção básica nessas cidades, o g100 é utilizado como critério para priorizar o recebimento desses profissionais.
Diante disso, o Conasems e a FNP alertam o Governo recém-eleito para os iminentes e irreparáveis prejuízos à saúde da população, inclusive para a parcela que não é atendida pelo Mais Médicos.
Sendo assim, as entidades pedem a revisão do posicionamento do novo Governo, que sinalizou mudanças drásticas nas regras do programa, o que foi determinante para a decisão do governo de Cuba. Em caráter emergencial, sugerem a manutenção das condições atuais de contratação, repactuadas em 2016, pelo governo Michel Temer, e confirmadas pelo Supremo Tribunal Federal, em 2017.
O cancelamento abrupto dos contratos em vigor representará perda cruel para toda a população, especialmente para os mais pobres. Não podemos abrir mão do princípio constitucional da universalização do direito à saúde, nem compactuar com esse retrocesso.
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)
Frente Nacional de Prefeitos (FNP)
Confira a nota conjunta CONASEMS-FNP
Esta nota não leva em consideração fatos importantíssimos relacionados a contratação desses profissionais cubanos, que deixarei a resposta por quem tem mais propriedade no próximo texto.
Estamos testemunhando o que pode ser o início da transformação da Terra, de planeta de Provas e Expiações para planeta de Regeneração. Para que isso acontecesse foi necessário um choque de realidade na consciência das pessoas de bem, que percebessem o alto grau de corrupção e degradação moral, com a destruição dos valores familiares, que ameaçavam o Brasil, o país predestinado a ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho.
Passada a eleição para presidente, vimos que o candidato foi eleito com características de milagre, pois não tinha nenhum dos predicados que garantiriam sua vitória, nem mesmo a participação nos debates, já que foi impedido por ordem médica por estar se restabelecendo de uma facada em plena rua, quando fazia uma caminhada com os seus apoiadores.
No entanto, temos que nos conscientizar que a batalha que se desenvolve aqui no plano material é consequência das estratégias que se desenvolvem no plano espiritual. A estratégia das forças trevosas está baseada na mentira, como motor das energias destruidoras ao redor dos seres cooptados, que usam tanto com a tentativa de enxovalhar a personalidade de pessoas que fazem oposição, como iludir com falsas narrativas ou benefícios de falsas intenções aqueles que não tem oportunidade ou interesse de analisar o contraditório.
Está bem esclarecido que a verdade é a única estratégia das forças do Cordeiro de Deus, que já ensinava quando estava materialmente entre nós, que a “verdade nos libertaria”. Portanto, nós, que nos consideramos cristãos, não podemos condenar quem quer que seja sem identificar onde está a verdade ou a mentira.
Vejo nos últimos dias um esforço dos partidos de esquerda em destruir a reputação do juiz Sérgio Moro, alegando que o ex-presidente está preso injustamente, sem provas, apenas por querer se livrar eleitoralmente do ex-presidente e assumir um cargo político no novo governo. Essa narrativa não tem o mínimo de sustentação para quem está observando o cenário político com imparcialidade, como eu, que votei pela primeira vez no candidato Lula para ele se eleger presidente, e logo me arrependi quando vi que ele portava a mentira no caso do Mensalão, que fazia com que seu partido aprovasse o que quisesse e deixava o Congresso acabrunhado e sem forças de resistência por ter sido cooptado pela corrupção. Da mesma forma aconteceu em vários cenários da administração, desde a doação de bolsas de todos os tipos, facilidades para escolas e universidades, polpudas vantagens para artistas e meios de comunicação, até favores na área da justiça, com a indicação de pessoas totalmente incapazes para o exercício do cargo, mas que faziam “vista grossa” por incompetência ou por cooptação aos bilhões de dólares que foram enviados para países de mesmo alinhamento político.
Felizmente, as forças do Cordeiro conseguiram colocar nas mãos do juiz Sergio Moro o fio da meada da corrupção para que os criminosos fossem identificados, punidos e a população pudesse despertar conscientemente para o que estava acontecendo.
Não serão as narrativas de “torturas da ditatura militar” acontecida no passado como eles relatam, que irão anular o resultado que as forças do bem conseguiram até aqui e que precisa do nosso apoio cristão para ir avante. Mesmo porque já sabemos onde se aloja a mentira.
Concedei-nos, Senhor, serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos, e sabedoria para distinguir umas das outras.
Esta singela oração é a âncora que desperta para a espiritualidade os membros dos grupos de mútua ajuda, principalmente Alcoólicos Anônimos, que foi quem primeiro usou, no início e final de cada reunião.
Serve como reflexão íntima daquilo que a pessoa percebe como negativo dentro de si, e que pode ou não modificar. A patologia, por exemplo, aprende que adquiriu a doença do alcoolismo e sendo uma doença crônica, incurável, vai ter que saber conviver com ela durante toda a sua vida. Vai ser necessário ter serenidade para aceitar esse fato e coragem para evitar o primeiro gole que desencadeia a doença. Ele pode não ter forças para curar a doença, mas pode ter forças para evitar tomar o primeiro gole.
Da mesma forma esse pedido da oração serve para ajustar o seu comportamento dentro dos seus diversos relacionamentos, familiar, profissional, e social de forma geral. Muitos problemas, conflitos, que foram gerados ocasionaram traumas incontornáveis, que a pessoa deve ter a serenidade para suportar e entender, o comportamento de tal pessoa em função daquilo que ela se sente prejudicada, vitimada, desonrada. Aqueles conflitos que podem serem perdoados, deve ter coragem de ir até a vítima, com humildade, e justificar seus atos em função do alcoolismo, implorando pelo perdão, que está seguindo uma linha de recuperação que sugere que isso seja feito.
Não ficam somente aí os benefícios da oração da serenidade quando ela é seguida em todos os meandros da vida. Mesmo eu não sendo alcoólico, frequento semanalmente uma reunião de AA e procuro aplicar a oração dentro dos meus diversos relacionamentos. Foi e está sendo bastante útil nessa campanha política que enfrentamos no último mês. Diversos amigos mostraram uma forte convicção em votar e apoiar o candidato que eu via como negativo. Consegui suportar uma avalanche de argumentos que eu sabia fazer parte de uma narrativa destrutiva, que os fatos de destruição do Brasil não eram considerados. Suportei com serenidade essas tentativas de modificar a minha opinião, de aceitar o amigo com a sua opinião que para mim era equivocada. Para quem eu sabia que estava na situação de obstinação, que poderia avaliar com neutralidade outros argumentos, eu colocava o que pensava, com os argumentos que eu possuía, sem causar constrangimentos ou repulsa. Hoje, passado o momento eleitoral, continuo respeitando a posição de quem votou contrário, e procuro a coragem para realizar o trabalho que deve ser feito para apoiar as propostas positivas do candidato vitorioso. Acredito que esta posição, com a colheita dos frutos que virão, servirá para corrigir o pensamento, que ainda continua distorcido, das pessoas de bem.
Observando o comportamento da sociedade brasileira antes e depois da eleição presidencial, podemos imaginar que o presidente eleito, que foi contrário a todas ações de uso da máquina estatal em favor do comunismo/socialismo, poderia ter se pronunciado da seguinte forma, conforme está circulando nas redes sociais:
As mazelas vão durar muitos anos, infelizmente.
O Brasil foi aparelhado para o socialismo/comunismo baseado em pilares sustentáveis, como seja:
"Ganhamos, acabamos com o PT!" Não...
Tire esse pensamento da cabeça agora!
O PT está caído, sim, mas está muito longe de deixar de ser uma ameaça.
Já se perguntou porque o pior candidato de um partido, envolvido até o pescoço em corrupção, cujos principais líderes estão todos na cadeia, recebeu 44 milhões de votos?
A resposta é simples. Conquistamos a presidência, mas o PT e suas variáveis ainda dominam tudo que leva até lá.
A esquerda ainda detém enorme influência e poder. Jamais subestimem um grupo que ganhou 4 eleições, passou 13 anos com acesso a reservas quase infinitas de dinheiro e colocou seu pessoal em absolutamente TODAS as engrenagens da máquina estatal.
A esquerda ainda domina: meio acadêmico, meio artístico, meio cultural, movimentos sociais e a grande parte do meio político.
A influência deles é tão grande, que me fizeram, praticamente, o culpado da facada que levei.
Fizeram de uma matéria esdrúxula de jornal, sem provas, uma acusação que foi parar no TSE e ficou uma semana em destaque. Fizeram meus apoiadores se passarem por bárbaros descontrolados noticiando ataques claramente forjados.
Acham mesmo que eles perderam esse poder só por que não chegaram à Presidência?
Se não tivessem esse poder, teríamos ganho com 80% dos votos.
O povo sabia que não queria o PT, mas a destruição da minha imagem foi colocada em prática por todo o sistema.
Perdeu-se milhões de votos por conta de calúnias divulgadas pela esquerda com tamanha intensidade que faria Goebbels se sentir um estagiário na xerox do DCE.
Ganhei a eleição para Presidente, mas a máquina está toda podre e comprometida. Não irá deixar-me governar e fazer as reformas que o País precisa, sem apoio de vocês.
Irão sabotar-me desde o primeiro dia.
Todas as mudanças na área econômica serão anunciadas pelo sistema como uma tentativa de prejudicar os pobres e retirar direitos do trabalhador.
Todas as mudanças na área social serão anunciadas como uma tentativa de assassinar LGBTs/Mulheres/Negros/Pobres/Nordestinos.
É assim que a esquerda joga.
Estou recebendo o Brasil no pior estado que um Presidente já recebeu, serei criticado pelos seus acertos e massacrado pelos seus erros. Tentarei não errar.
O primeiro ano será bem difícil.
É preciso tomar o poder de influência da esquerda e devolvê-lo ao povo.
O povo tem que se informar por fatos e não por narrativas cuidadosamente construídas por intelectuais em universidades.
Voltarei ao assunto sobre onde estão instalados os inimigos e como desentocá-los.
Não há como acabar com a divisão no País, se não acabarmos com quem está nos dividindo.
Comemoremos a vitória, foi gigantesca. Mas não percamos a noção da realidade. Estamos só no começo.
Esta é uma verdade. Todos nós que lutamos para mudar a realidade corrupta do país, sabemos o quanto sofremos de discriminação por apoiar um candidato que foi “carimbado” como o pior, que não iria respeitar minorias, que iria arrebentar a sociedade com toda violência possível. Essas pessoas que se conduziam com esse pensamento, não faziam um pensamento crítico de que o principal adversário desse candidato tão massacrado por tudo e por todos, era prisioneiro da justiça em diversos níveis e que durante 13 anos de governo deixou o país entregue a pior crise de sua vida.
Sim, nós sociedade, não devemos perder o foco da verdade e da liberdade.
Foi feito uma pergunta ao médium espírita Divaldo Franco, sobre a importância que o Brasil deverá ter no futuro próximo. Merece nossa reflexão. Vejamos a pergunta e a resposta.
P. O espiritismo diz que o Brasil seria um dos principais países dos novos tempos com grandes responsabilidades espirituais. Como seria isso?
R. A tese é de Humberto de Campos, post-mortem, através do médium Francisco Cândido Xavier, no livro, “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”. Trata-se de uma destinação histórica para o povo brasileiro. Não se assemelha a uma nova Israel, ou a um novo povo escolhido, mas a uma civilização futura, rica de esperanças e de paz. Isto, porque o Brasil é um país que não tem karmas coletivos. Nossos dois grandes karmas são a escravidão negra e a Guerra do Paraguai. A escravidão negra foi condenada pela Princesa Isabel e era uma herança portuguesa. A Guerra do Paraguai foi uma reação à intolerância do governante paraguaio quando mandou aprisionar um navio brasileiro. Mas o nosso país resgatou essa dívida moral com o Paraguai através da Usina de Itaipu, que abriu grandes possibilidades para a pátria irmã. Então, o Brasil é um país que se destina, pelo fato de não ter grandes karmas, a ser doador de diretrizes e exemplos de dignificação humana. A nossa miscigenação produziu um povo afável, generoso, que não guarda ressentimentos, e como não temos guerras históricas, não temos ódios históricos.
Esta tese mostra boa correspondência com as mudanças históricas que acontecem com as sociedades, onde algumas, insignificantes, passam a ter uma maior influência sobre as outras. O Brasil também não demonstra até o momento nenhuma capacidade moderna, belicosa, financeira, de assumir a liderança mundial. Mas, por outro lado, podemos ser considerados a pátria do Evangelho, pois a grande maioria dos seus cidadãos são cristãos. O que observamos, apesar disso, há um ataque maciço das forças do mal, na forma da mentira, da corrupção, no incentivo à violência, à luta entre classes, entre as minorias, com base na deturpação da transformação escolar visando a destruição do país.
Talvez isso tenha sido necessário, do país se tornar envolvido pelas iniquidades, pela corrupção, para os homens de bem que ainda não estejam hipnotizados pelas forças do mal, levantem o nível de consciência para sair dessa situação.
A última eleição para presidente ocorrida no Brasil, parece ter sido um exemplo disso, onde um candidato, sem boa articulação política e até com dificuldade no nível interpessoal, sem o apoio da imprensa, do poder financeiro, consegue vencer a eleição, mesmo sem ir as ruas ou participar de debates, pois o povo é quem estava fazendo por ele. Isso parece um bom sinal, de que Deus tenha permitido tamanha crise no Brasil, para que o país mostrasse o seu potencial humano e conseguisse o que era considerado impossível. Mas, para a sociedade, o trabalho não termina com o resultado da eleição.