Iniciei hoje o curso de extensão universitária na Cruzada dos Militares Espíritas, com o título “Autodescobrimento e Dependência Química – A cura interior”. Foi programado para 30 pessoas e compareceram 7 que conosco, eu, Olga e Edinólia, contabilizamos 10 pessoas.
Apresentei a estrutura do curso e entrei no assunto da primeira aula, que foi situar o estudo dentro do campo das diversas formas de estudo da psicologia. Falei que a Psicologia Transpessoal é a tendência mais moderna dentro da Psicologia, coerente os ideais holísticos, de ver o homem em sua integridade. É definida por Abraham Maslow, um dos seus fundadores, como a quarta força da Psicologia, antecedida pelo Behaviorismo (Pavlov), Psicanálise (Freud) e Humanista (Sartre). Vai além das dimensões do Ego que é explorado pelas psicologias anteriores, e explora outras esferas conscienciais de uma forma mais ampla, além do indivíduo, nas condições não comuns da consciência, ultrapassando o estado de vigília.
A Psicologia Transpessoal considera a Alma com a base dos fenômenos humanos e foi desenvolvida por Kubler Ross, Grof, Raymond Moody Jr., Maslow, Tart, Viktor Frankl, e Coleman.
A Psicologia Espírita se encaixa dentro da Psicologia Transpessoal, dentro da quarta força. Defende que, sem uma visão espírita da existência física, a própria vida permaneceria sem sentido ou significado. O Reducionismo em Psicologia, torna o ser humano um amontoado de células sob o comando do Sistema Nervoso Central, vitimado pelos fatores da hereditariedade e pelos caprichos aberrantes do acaso.
A Engenharia Genética e a Biologia Molecular começam a detectar a energia como fator causal para a construção do indivíduo, que passa ser herdeiro de si mesmo, nos avançados processos das experiências da evolução. Os conceitos materialistas aferrados ao mecanismo fatalista, cedem lugar a uma concepção espiritualista para a criatura humana, libertando-a das paixões animais e dos atavismos que ainda lhe são predominantes.
Começamos a ver a mecânica evolutiva em duas perspectivas: a primeira é bem conhecida pela academia, se refere a evolução sofrida pelos seres vivos desde o seu aparecimento nos mares primitivos, na forma de coacervados e que se aglutinaram ficaram complexos e formaram as mais diversas formas de vida, uni a pluricelulares, vegetais e animais. A segunda é pouco percebida do ponto de vista material, se refere a evolução que o Espírito deve fazer ao longo das diversas existências.
Freud e Jung possibilitaram uma visão mais profunda do ser humano com a descoberta e estudo do inconsciente e dos arquétipos, respectivamente, que permitiram a penetração da investigação nos alicerces da mente, constatando a realidade de uma energia além da biologia como explicação para os comportamentos variados dentro da mesma árvore genética, com fisiologia e psicologia opostas, bem ou mal dotados.
Na formação da personalidade da criança existem os fatores hereditários, sociais e familiares, que decorrem de necessidades da evolução. O processo reencarnatório utiliza essas circunstâncias para propiciar ao Espírito (energia construtiva da biologia) um lugar adequado para aqueles que necessitam de recursos compatíveis para o trabalho de autoiluminação, de crescimento interior.
O lar é o espaço por excelência onde ocorre a integração da hereditariedade-família-sociedade e leva significativa influência ao ser, cujo resultado será o equilíbrio ou a desordem moral, a harmonia física ou psíquica correspondente ao estágio evolutivo no qual se encontra.
O autodescobrimento favorece a recuperação, quando o indivíduo está em estado de desarmonia. Favorece o crescimento se ele é portador de valores intrínsecos latentes. A ignorância do que se é, do caminho que deve percorrer para atingir determinada meta, leva aos conflitos de natureza destrutiva, ou fugas espetaculares para estados depressivos. Mergulhos em neuroses, psicoses e obsessões de várias ordens que dominam e inviabilizam a evolução.
O autodescobrimento favorece a identificação dos limites e das dependências nocivas, as aspirações verdadeiras e as falsas, o embustes do Ego, as imposturas da ilusão; fortalece o positivismo nas decisões a tomar, define a execução de um propósito novo, e procura o propósito da divindade, de plenitude e perfeição.
Jesus é o modelo e terapeuta, uma ponte entre os mecanismos das Psicologias Humanista e Transpessoal com a Doutrina Espírita, conduzida por Joanna de Ângelis sob a mecânica de Divaldo Franco. Colabora com aqueles que se empenham na busca interior, no autodescobrimento, e ajuda a superar os problemas do corpo, da mente e do Espírito.
Em 10-03-16 foi realizada mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, nas dependências da Capela de Santana, na Rua do Motor, com a presença das seguintes pessoas: 01. Elita 02. Marize 03. Radha 04. Edinólia 05. Ana Paula 06. Aninha 07. Graça 08. Paulo Henrique 09. Francisco 10. Costa 11. Esdras 12. Marcia 13. Maria. Foi lido inicialmente o preâmbulo espiritual com o título “Conforto”, a partir de uma frase de Jesus registrada por João (12:20). Em seguida foi lida a ata da reunião anterior que foi aprovada por todos. INFORMES. Paulo diz que identificou cerca de 10 mães de luto e foi feito o convite para comparecer a esta reunião, mas existe muita dificuldade pelos ressentimentos e ideias de vingança. Foi combinado que seria feito uma reunião no próximo dia 22-03-16 no posto de saúde comunitária, contando com a psicóloga, psiquiatras e direção do estabelecimento para tentar viabilizar a formação de um grupo terapêutico/operativo com as pessoas vítimas de violência. Costa diz que será realizada no próximo dia 12-03-16, sábado, o evento em comemoração ao Dia da Mulher, em frente ao Clube Pâmpano, que terá distribuição de lembrancinhas, chocolate, palestra e um culto de ação de graças, com encerramento previsto para as 18h. Informou também que realizará uma intervenção social no quiosque localizado no calçadão da praia, pois está na eminência do local ser ocupado por traficantes de drogas. A AMA-PM apoiará a ação patrocinando o material de construção necessário para recuperar o imóvel e administrando sua função de apoiar o turismo e comercializar os produtos confeccionados pela Associação. Graça informa que no dia 19-03-16, no período de 8 às 11 horas será realizada uma caminhada promovida pela igreja católica com o apoio do Posto de Saúde Comunitária e da AMA-PM, com panfletos, carro de som e alunos dos cursos de música. Francisco informa que foi realizada a reunião no departamento de medicina clínica (HUOL), base de operações do Projeto Universitário Foco de Luz, onde ele participou junto com Damares, Rosário e Paulo Henrique, para dar seguimento a questão do colégio Olda Marinho quanto a dificuldade para a realização de nosso trabalho em suas instalações. Rosário informou sobre a reunião que teve na Secretaria de Educação para avaliar a situação, e que recebeu naquele momento o convite extraoficial da direção da Escola Padre Monte para que este nosso trabalho fosse realizado naquela escola. Assim, todos decidimos ir de imediato até a escola Padre Monte e contatar com a direção dessa Escola e conhecer suas instalações. Ao chegar na escola encontramos o Prof. Carlos, coordenador administrativo, que de imediato avisou a Profa. Queiroz, diretora do Estabelecimento, que acabara de sair. Ela voltou à escola, e juntos com a Profa. Rafaela e o Prof. Israel, que estava se apresentando para trabalhar na escola, fizemos uma rápida reunião de apresentação de nossas intenções e fomos visitar as instalações. Combinamos uma reunião na próxima semana, dia 15-03-16, terça-feira, as 10h, com a direção da escola e a direção da AMA-PM e Projeto Foco de Luz. Combinamos também para fazer a reunião da Associação e do Projeto do dia 17-03-16 já nas instalações da Escola Padre Monte. Como o Prof. Carlos mostrou muito interesse na participação desse trabalho, mas como tem uma atividade fixa na quinta-feira, foi combinado que a nossa reunião poderia ficar sendo realizada nas quartas-feiras a partir do dia 23-03-16. Por ter chegado o nosso horário de 22:30h, a reunião foi encerrada, Graça fez a condução da oração do Pai Nosso, posamos para a foto e degustamos o lanche trazido por Paulo Henrique.
Sei que todos nos comportamos na vida obedecendo as prioridades que elegemos como as mais importantes. Muitas vezes as pessoas agem na ignorância de estar agindo dentro das prioridades que elas elegem até sem saberem que existiam outras opções. Talvez isso seja o mais comum, entre nós, humanos. Mas existe uma boa quantidade de pessoas que já elegeram suas prioridades e sabem disso. Acredito que eu me inclua entre estes. Acontece que, apesar de eu ter conhecimento das minhas prioridades, pouca gente sabe quais são, precisaria que eu informasse com bastante atenção. Mesmo assim, por algum motivo emocional, intelectual ou cultural, a pessoa pode ter ouvido quais são minhas prioridades e mesmo assim continuarem equivocadas quanto a isso. Foi o que aconteceu após um convite que fiz a pessoa da minha mais alta estima, para participar junto com meu filho, de um curso que irei começar na próxima sexta-feira, dia 11-03-16, na Cruzada dos Militares Espíritas. Foi essa abaixo a resposta que recebi:
“Obrigada pelo convite, mas não vou. Acredito que E. também não. Creio que se já estivéssemos certos de participar e as meninas fossem convidadas após, possivelmente não iriam. Mas entendo suas atuais prioridades.”
Essa resposta mostra a dicotomia extrema do meu mundo do mundo das pessoas que estão mais próximas de mim. Primeiro, a minha compreensão quanto ao comportamento das “meninas” que não iriam caso não tivessem sido convidadas primeiro, é diferente. Acredito que elas viriam sim, se fosse confirmado que a vinda delas não iria causar constrangimento em ninguém. Digo assim e posso estar errado, mas é o que avalio que iria acontecer, pois elas mesmas abriram mão de vir ao curso se assim fosse preciso para minha atual convidada participar. Eu fui quem achei que não seria justo, agir dessa forma exclusiva. Também, acredito que minha atual convidada não iria aceitar dentro dessas circunstâncias. Enfim, a incompatibilidade da permanência de todas dentro do curso foi formada. Mas a sua última palavra naquela mensagem de recusa, foi esclarecedora quanto ao motivo: prioridades.
Minha atual convidada ainda percebe erroneamente que minha prioridade com as “meninas” tem um cunho romântico ou sexual. Não percebe que minha prioridade comportamental é fazer a vontade que Deus colocou em minha consciência, de construir relacionamentos com base no Amor Incondicional. Caso todas entendessem essa minha prioridade que eu tenho tanta certeza, muitos conflitos seriam mitigados e poderíamos nos aproximar de forma mais fraterna. Iriam ver que eu me aproximo de A ou B porque naquele momento foi o que a força do Amor Incondicional apontou, não quer dizer isso abandonar ninguém ou privilegiar quem seja. A pessoa que no momento esteja sendo o foco de minha atenção, amanhã poderá ter que suportar a minha ausência, pois poderei estar junto de outra pessoa, talvez fazendo o mesmo que estava fazendo consigo.
Este é o sonho que eu acalento, de construir uma grande família com base no Amor Incondicional, sem os vícios do amor romântico, sem excluir ninguém e de ninguém tendo ciúmes. Mas eu não consigo esse propósito com nenhuma das companheiras que ficaram ou que estão bem próximas de mim. Cada uma tem suas particularidades, de serem mais competentes em determinadas áreas, como inteligência, fraternidade, serviços, espiritualidade... mas nenhuma chegou perto da sintonia comigo quanto percebe minhas prioridades e sintonizar com elas na ação prática junto de mim.
Parece que eu tenho que desenvolver algo mais importante para essa compreensão ser atingida, algo que eu ainda não sei o que é, pois uso de toda minha inteligência e transparência com a verdade, de sinceridade, mas não consigo atingir essa meta. Talvez seja isso que Deus espera de mim, e talvez eu conseguindo isso consiga sair da solidão em que vivo. Mas não tenho queixas, reconheço as minhas dificuldades intelectuais e rogo a Deus que permita um pouco de sabedoria para melhorar a minha performance enquanto instrumento da Sua vontade.
Estava na reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz no Departamento de Medicina Clínica, discutindo a questão do Colégio Olda Marinho, quando foi informado que a direção do Colégio Padre Monte se mostrou interessada em nos acolher em suas dependências com o nosso trabalho, ao saber das dificuldades que estava havendo. Dessa forma combinamos com os presentes nesta reunião para irmos de imediato na Escola Padre Monte e falar com a direção, agradecer a confiança no nosso trabalho e visitar as instalações.
Apesar de ninguém está nos esperando, fomos muito bem recebidos e o coordenador administrativo telefonou para a diretora que de imediato compareceu para conversar conosco.
Apresentamos a origem do nosso trabalho, reforçamos a nossa orientação exclusivamente cristã, que Deus é o nosso patrão e motivador, e que podemos receber ajuda de qualquer pessoa ou instituição, sem atrelar a Associação a qualquer político ou igreja. Todos se mostraram satisfeitos e combinamos voltar na próxima terça-feira, dia 15-03-16 para num pequeno grupo apresentar os nossos projetos e conhecer os projetos da escola, para uma possível integração e construção de novos espaços. Na quinta-feira seguinte já faríamos uma reunião regular dentro do colégio e colocaríamos a proposta de mudar o dia da reunião para a quarta-feira, no mesmo horário, para viabilizar a participação do coordenador administrativo, pois ele é uma peça chave no nosso trabalho.
Em seguida ele nos levou para ver toda a estrutura física da Escola. Notamos que a Escola é bem maior que a Escola Olda Marinho, mas que necessita de um mutirão para a limpeza de muito mato
Acredito que o projeto que tenho para aplicar dentro dos jovens possa ser realizado nessa escola. O difícil será arranjar um patrocinador para pagar aos diversos jovens dentro desse projeto. Tem a Secretaria de Segurança e o Rotary como prováveis patrocinadores.
Enfim, começaremos o trabalho em novas bases e tudo patrocinado pela mão firme de Deus, pois vendo que nós estávamos acomodados naquela Escola mais simples, construiu as circunstâncias para que nosso potencial de trabalho fosse melhor explorado.
Estava em Caicó no sábado, depois do trabalho que realizo a cada semana e não percebia que o horário de 15:00h que marcava o relógio, era a hora de pegar o ônibus e voltar para Natal. Estava fazendo outras atividades, que não consigo lembrar bem quais eram. Lembro que no sonho eu estava no taxi querendo resolver alguma questão, numa espécie de bar ou restaurante.
...
Não consegui descrever todo o sonho no dia 07-03-16, como havia iniciado, já com dificuldades em resgatar muitas lembranças. Mas pelo menos eu sabia o enredo final e a informação que queria passar. Agora, dia 09-03-16, dois dias depois, as lembranças do sonho estão totalmente perdidas. O que consigo resgatar é uma espécie de nuvem tênue de imagens que não traz sentido nenhum. O que lembro como lição que naquela hora eu entendia que devia ser, é que estou envolvido com muitos trabalhos e que preciso desempenhar um trabalho mais rigoroso, com menos tempo de repouso. Sei que o meu corpo muitas vezes exige repouso, que eu termino por cochilar na mesa de trabalho ou em qualquer lugar que escolho para produzir.
Sabendo disso o que tenho que fazer? A espiritualidade me adverte num sonho, traz com certeza as advertências do mundo espiritual, onde durante o sonho eu deva ter também essas orientações, que estão guardadas dentro das minhas intuições, e que a Espiritualidade Superior, responsável pelo meu progresso e das pessoas ao meu redor, permitiu que o contexto fosse colocado no simbolismo do sonho para que eu tivesse a percepção material com mais nitidez.
Agora, de posse dessa informação que devo fazer? Repito! Parece que devo aumentar o esforço para realizar todo o trabalho que tenho à minha frente. Mas será que tenho energia suficiente para fazer isso? A força espiritual não será suficiente para realizar esse projeto que está em minhas mãos? Tem algo que fala contra essa perspectiva. Estou em plena Quaresma, época que o meu espírito deve tomar as rédeas do meu comportamento e realizar aquilo que me sintoniza mais com o mundo espiritual, com a vontade do Pai. Um parâmetro para testar a força do meu espírito é com relação a alimentação. Tenho uma meta bem delineada a cumprir. No começo eu vou bem, mas geralmente não consigo superar o desejo do alimento quando estou em meios propícios, com muita alimentação, com muita gente comendo e me incentivando a comer e criticando a forma do meu jejum. Sofro recaídas e depois tento recuperar o peso aumentado.
Essa é uma boa prova de que o meu espírito ainda não é forte suficiente para enfrentar provas difíceis e sair delas vitorioso. Mas continuarei tentando...