Após tantas iniquidades praticadas em nosso país, a democracia foi atingida de forma acintosa, destruidora. O país entrou em regime de exceção, onde foi dito que a eleição seria tomada e que nós éramos “manés”. Agora temos um presidente ex-presidiário tirado da cadeia, descondenado arbitrariamente e colocado no poder como o sistema das trevas queria, com o apoio de todas as instituições em todos os níveis, cooptadas pelo apelo da corrupção.
Entre os Estados brasileiros, Curitiba foi quem mais se destacou lutando com e pela Justiça e em defesa da Democracia. Elegeu parlamentares diretamente envolvidos na luta patriótica em defesa do Brasil, mas as trevas continuam agindo descaradamente para eliminar toda essa reação, anulando o mandato desses parlamentares e até organizando esquemas para eliminar fisicamente um senador da república.
Porém, mais uma vez surge de Curitiba um movimento de reação para o resgate da democracia para se opor ao Foro de São Paulo, o movimento que coordena no continente as forças comunistas/socialistas conduzidas pelas trevas. Reproduzirei abaixo a nota que faz esse anúncio.
Nota pelo resgate da democracia
Nasce o Foro de Curitiba, um movimento popular democrático idealizado por médicos, advogados, desembargadores e jornalistas, que visa combater a ideologia comunista que se arrasta desde a Escola de Frankfurt, passando pelas ideologias de Antônio Gramsci até chegar ao Foro de São Paulo. O Foro de Curitiba é baseado em valores éticos, morais, princípios cristãos, e reforçamos a luta pelo direito de todo cidadão à liberdade. Em Curitiba se deu início a maior operação de combate à corrupção no país e, por essa razão, a capital paranaense será celeiro desse movimento de consciência coletiva. Em 1955, Plínio Salgado, um dos patronos do conservadorismo no Brasil, obteve mais votos que Juscelino Kubitschek nas eleições presidenciais, cravando uma Curitiba conservadora no período em que o comunismo engatinhava no Brasil com os ideais de Prestes.
Expressamos o nosso apoio ao presidente Jair Messias Bolsonaro e à sua anistia. A inelegibilidade do capitão, precede o maior movimento de união da direita no Brasil. Bolsonaro despertou nos brasileiros um sentimento de patriotismo nunca visto em nossa história e junto a isso o surgir da consciência política.
O Foro de Curitiba reconhece a dedicação de todos os patriotas que estiveram nos acampamentos na frente dos quartéis, de todos que foram às ruas pela nossa liberdade e democracia. Uma batalha vencida não define a guerra. Seguiremos unidos e seremos a geração que mudará a história deste país. Tentaram parar uma onda e o efeito colateral será um Tsunami que começa a partir da Capital do Paraná a mais temida pelos comunistas. Em meio à crise moral brasileira, nasce o Foro de Curitiba.
O Foro será realizado nos dias 25 e 26 de agosto, em Curitiba e em breve terá suas inscrições abertas.
At; Ascom, FORO de Curitiba
Importante que nós, pessoas esclarecidas, de mente aberta, não cooptadas pelas iniquidades das trevas e boas intenções nos corações, estejamos unidos dentro deste movimento, de forma presencial ou virtual. Como o movimento é baseado em princípios cristãos, certamente que tem a mente do Cristo intuindo para o que deve ser feito. A Nova Ordem do Cristo deve se apresentar a todos os patriotas como uma opção de seguir o Caminho da Verdade apontado pelo Mestre, sem quaisquer desvios ideológicos. Que nossa voz se faça presente e com eco dentro do movimento.
Ave Cristo!
Em pleno processo de destruição do Estado de Direito que existia no Brasil, vejo a população como se estivesse no “olho do furacão” os a maioria das pessoas segue suas vidas como se nada de grave estivesse acontecendo.
Encontrei o texto nas redes sociais e que reproduzo abaixo, que mostra, apesar da verdade dos fatos, um tipo de esquizofrenia, citando dois autores como autores, ou não entendi bem quem escreveu.
De qualquer forma, considero o conteúdo aquilo que pensa a população brasileira que pensa com liberdade, que não tem rabo preso ou está em conluio com os novos aprendizes de ditadores. Vejamos.
A CONVOCAÇÃO DO GEN. BRAGA NETO
*CARTA BOMBÁSTICA POSTADA NO "BRASIL PELO EXARNET", BLOG FECHADO DO EXÉRCITO.*
Meus amigos de trincheiras, em um momento de instabilidade nacional em que o País passa, eu colocarei aqui alguns pontos muito importantes que estão engasgados na garganta.
Com 41 anos de Carreira Militar, desde que ingressei ainda em nosso glorioso Regime Militar Democrático, aos 18 anos, no Exército e por meritocracia cheguei a General de Brigada do Exército, e agora sigo atuando pelo Comando de presidir o nosso Clube Militar.
Eu nunca vi o que está acontecendo com a nossa Pátria.
Entre tantas preocupações e anseios que a Sociedade necessita nesses tempos difíceis e sombrios que passamos, ainda existem aqueles que insistem em nos provocar e nos intimidar pelas Vias Radicais e Ditatoriais.
Esse Tribunal que se diz ser supremo, afronta a Nação de uma forma irresponsável, podando e talhando os Direitos Constitucionais adquiridos na constituição de 1988. Querendo mostrar uma força que nós, Militares desconhecemos.
E há aqueles que dizem ainda que: "Os 21 anos de Ouro foram de trevas e repressores".
Mas então eu coloco aqui a pergunta: "O que estamos vivendo agora?" "DEMOCRACIA"?
Em um gesto covarde e absurdo de um homem que se acha Deus Supremo, aplica inquéritos de censuras a liberdade de imprensa, e de seu povo que absolutamente não quer mais esses homens no Poder e tem o poder e direito de manifestar-se.
E simplesmente dois bandidos de toga se acham no direito de reprimir e cassar pessoas, Jornais, Jornalistas, e Generais, como se fossem animais selvagens.
Querendo amordaçá-los com suas focinheiras escrotas de autoritarismo barato.
Isso é um absurdo!
Quero alertá-los que dentro do Clube que estou a servir, isso caiu como um martelo no centro dos Generais, que já se levantaram e intimaram até mesmo o chefe de Estado que esteve conosco semana passada.
Viu-se no próprio Presidente da República, o temor e o medo de se expressar contra essa corja de canalhas.
Sabendo disso Senhores, o próprio Chefe de Estado, se assim posso usar essa expressão: "Está em um mato sem cachorro".
Alguém terá que parar esses inescrupulosos homens deuses.
Nós juramos defender a Pátria! Começou em 1964. Os senhores meus amigos sabem muito bem. Uma coisa leva a outra!!!
Assim estou expressando meu maior sentimento de repúdio a esse Supremo Tribunal da vergonha. Será que também vão invadir minha casa?
Nem em uma Ditadura mais opressora, viu-se o que está acontecendo em nosso País. Uma população que está acomodada em berço esplêndido e ao mesmo tempo oprimida ao seu maior medo. "O direito de se expressar".
Nós das FFAA sabemos muito bem o que devemos fazer para impedir tudo isso, mas agora cabe saber o que a Sociedade de bem deseja.
Porque quero já alertá-los, se isso começar, não terá mais volta, e todos nós sabemos muito bem disso.
Convoco aqui, como Chefe de Instituição Militar, uma grande mobilização dos nossos amigos oficiais patriotas e que essa carta se espalhe para todos vocês e se unam ao meu sentimento, porque depois que as lagartas se moverem, não reclamem de quem tem o poder de verdade de recuperar essa Nação.
Mais uma vez alerto que: Quando tudo está parado e sequestram o direito de um Presidente de governar, não há mais o que fazer, a não ser agirmos em prol e em defesa da Nação.
Que pena, que pena, que nos tiraram esse poder institucional. Será que teremos que ver o País ser dominado por completo por meia dúzia de raposas Comunistas e não fazermos nada? Onde está a sociedade que não nos outorga isso?
Ao mesmo tempo que a sociedade está cansada de tantas falácias e declarações nossas, nós também estamos cansados de ver o País afundar sem poder mover o pino da granada.
Me perdoem as palavras ríspidas e diretas, mas o momento é oportuno em se fazer esse alerta urgente!
Meus amigos de farda, levantemo-nos agora e estejamos em QAP total de prontidão.
Um grande abraço a todos. Nosso exército nunca dorme!
Aço, selva.
General de brigada Gilberto Pimentel
Presidente do Clube Militar.
SOMOS TODOS FFAA,
Este é um texto que resgata a integridade das FFAA, dentre os seus membros que são maioria, mas não tem capacidade de decisão. Não importa pedir para a população pedir o que precisa, pois isso já o fizemos. Enchemos as ruas de verde e amarelo, como um campo de girassóis, mas nada aconteceu. Nossa liderança preferiu atuar nas “quatro linhas” enquanto o adversário “deitava e rolava” fora das “quatro linhas”. Acredito que foi uma batalha perdida, pois os nossos generais que possuem hombridade e coragem não tiveram a ousadia suficiente enfrentar a pressão também fora das quatro linhas, com a vantagem de que estaria ao lado da maioria do povo brasileiro, como constantemente demonstrávamos em todas as cidades que tínhamos condições de nos manifestar.
Agora, não é mais o nosso momento. Já nos expressamos suficientemente. As forças trevosas chegaram perto de nós e conseguiram nos prender as centenas, inclusive velhos e crianças, e nada foi feito para consertar a barbárie. Agora estamos encurralados, para quem clamávamos como defensores se mostraram parte da alcateia que nos sufoca, oprime e mata.
Agora só podemos aguardar o que nosso comandante espiritual vai decidir, se ainda temos condições de ser a pátria do Evangelho e o coração do mundo ou se nós que seguimos os seus conselhos teremos que nos refugiar nas montanhas mais uma vez.
Ave Cristo! Os que vão viver para sempre te glorificam e saúdam.
Geraldo Ferreira, médico e presidente do sindicato dos médicos do RN publicou um texto que circula na net que é importante reproduzirmos aqui para a nossa reflexão...
Apoio, desaprovação, drogas, aborto, criminalidade, identitarismo, sexualidade, renda, toda temática do pretenso progressismo ocupa as páginas da mídia, regularmente com pesquisas e respaldo estatístico. Palavras e Números podem ser usados para disseminar engano, o erro e a mentira. Artemus Ward escreveu: “Não são bem as coisas que não sabemos que nos causam problemas. São as coisas que sabemos que não são assim.”
PESQUISAS COMO ARMAS DE TAPEAÇÃO
“Sempre houve lugar no mundo para os mentirosos, trapaceadores e embusteiros”, escreve Gerardo Herrera em A Arte do Engano. A falta de pensamento estatístico é uma das mais graves deficiências do sistema educacional. Dados estatísticos são um sistema de análise que permite tomar as melhores decisões, servem para orientar uma melhor competitividade nos negócios, entender melhor a realidade e interpretar os acontecimentos cotidianos de uma sociedade complexa. H. G. Wells uma vez advertiu: “ O pensamento estatístico será um dia tão necessário para uma cidadania eficiente como as habilidades de ler e escrever”. Mas Gerardo Herrera avança: “A estatística não é um instrumento exclusivo do Estado, é também um recurso persuasivo de empresários do marketing, de indústrias, movimentos sociais e ambientalistas, de acadêmicos interessados em convencer seus colegas, de jornalistas com conflitos de interesse e em geral por todos aqueles beneficiados pela moderna arte do engano.” A desinformação desempenha um papel significativo nas bem-sucedidas realizações de estratégias. Falácias, sinaliza Thomas Sowell, não são simplesmente ideias malucas, mas abstrações plausíveis e lógicas. E é a sua plausibilidade que lhe rende apoio político. As ideias falaciosas buscam suporte para que se transformem em políticas ou programas governamentais. Desmascará-las não é fácil, quase sempre, bem diante dos fatos, as fake news encontram um jeito de distorcer a realidade para que se adaptem a ilusões. O uso mentiroso e seletivo da verdade pode ser tão perigoso quanto a mentira. Ryan Holiday cita as regras antigas que ancoravam as notícias: se o veículo é legítimo, a história que ele dá também é; se a história é legítima, os fatos dentro dela também são; se o assunto da história é legítimo, então o que as pessoas estão falando sobre ele também é. Hoje, a mídia não é mais governada por um conjunto de padrões editoriais e éticos. Padrões de verificação, confirmação e checagem se embaralharam quando as fontes passaram a ser veículos que trabalham e sobrevivem do tráfego de internet, onde a sobrevivência exige um misto de sensacionalismo e imponderação, comprometendo um processo chamado “delegação de confiança”, onde um confiava no trabalho do outro que fazia com que uma história que se apoiasse noutra fosse confiável. A militância em que se transformou a mídia, com o uso da linguagem política em qualquer abordagem a que se proponha leva necessariamente à perda da verdade como objeto. Orwell disse uma vez: “a linguagem política é projetada para fazer mentiras soarem verdadeiras”, e advertiu que existem ideias tão absurdas que apenas um intelectual seria capaz de acreditar. E a manipulação e a mentira se sofisticaram. Em 1954 foi publicado nos Estados Unidos um livro que se tornou um clássico, Como Mentir Com Estatística, seu autor Darrell Huff. Lembra-nos Disraeli: “Existem três tipos de mentiras: as mentiras, as mentiras deslavadas e as estatísticas.” Inundados diariamente por pesquisas publicadas pelas mídias, normalmente feitas por Institutos pertencentes ou ligados aos próprios veículos de comunicação, a sociedade mergulha num cipoal de deslizes e trapaças que apresentam um mundo deformado, longe da realidade manifesta. Médias, relações, tendências e gráficos nem sempre são o que parecem, podem ser usados para apelar, inflar, confundir ou levar a simplificações descomedidas. Sem honestidade, os números são torturados a provar o que não corroboram. Uma pesquisa bem arrumada funciona melhor do que uma bem elaborada mentira, ela engana, mas a culpa não pode ser atribuída a quem a publica. Médias salariais referentes a raça ou sexo são usadas politicamente como sinais de discriminação e necessidades de leis e políticas de proteção. Ocorre de que se amostra estiver viciada, ou adendos importantes não forem levados em conta, como cargas horárias ou postos de trabalho ocupados, nada mais teremos a não ser um ar falso de precisão científica. Para se ter uma estatística confiável há que se ter como amostragem um grupo representativo do qual todas as fontes de tendenciosidade, tanto visíveis quanto invisíveis, foram removidas. Uma pesquisa de opinião é uma batalha duríssima contra fontes de tendenciosidade. Não é necessário que uma pesquisa seja manipulada para que os números sejam distorcidos, a inclinação da amostra pode manipular a pesquisa automaticamente. Média é um truque que pode ser usado para influenciar a opinião pública. Quando se fala de média, carece definir se está se falando de média aritmética, mediana ou modal, o uso dos valores de uma dessas médias pode ser feito para favorecer resultados deturpados. Significância e desvio da média são igualmente fundamentais. Sem esses conhecimentos, números brutos, números relativos, amostras viciadas, médias não identificadas podem ser fonte de confusão ou mentiras deliberadas. Estatísticas sociológicas e comportamentais tem sido cada vez mais fabricada e desvirtuada para favorecerem comportamentos e pleitearem políticas públicas para realidades inexistentes no cotidiano, mas concebidas engenhosamente por um falso viés científico. Liberação de drogas, aborto, criminalidade, identitarismo, sexualidade, renda, toda temática do pretenso progressismo ocupa diariamente as páginas da mídia, sempre com pesquisas e respaldo estatístico para as teses a que se alia aquele veículo de comunicação. Darrell Huff cita que a falsificação de resultados é tão alarmante que levou um médico a dizer jocosamente, antes que aquilo seja desmascarado, “use logo o novo medicamento, antes que seja tarde demais”. As sutilezas da estatística são empregadas, hoje mais do que nunca, para gerar sensação, deformar a realidade, simplificar se for inconveniente ou confundir os desprevenidos”, alerta Herrera. " Na vida política a mentira é necessária”, dizia Platão, porque não se pode governar sempre pela força. Palavras e Números podem ser usados para disseminar o engano, o erro e a mentira. Artemus Ward escreveu: “Não são bem as coisas que não sabemos que nos causam problemas. São as coisas que sabemos que não são assim.” A imposição de uma visão do mundo lança mão da manipulação de palavras, imagens e números, desvendar a verdade é tarefa melindrosa num mundo em que a mentira é parte da realidade.
Dr. Geraldo Ferreira - Médico e Pres. SinmedRN
Pura verdade! É assim também que fazem com pessoas. Vejamos o exemplo do presidente Bolsonaro, que teve o seu mandato bombardeado diariamente por essa estratégia mentirosa e corrupta, capaz de destruir física e moralmente os seus alvos sob o olhar hipnotizado de uma população incapaz de ver por onde é manipulada. A mentira é a principal arma das trevas e quando os portadores da luz se tornam manietados pelas falsas narrativas apoiadas por estatísticas tendenciosas, só o poder divino é capaz de nos restaurar a dignidade humana que começamos a perder. Que sejamos capazes de apelar para o poder do Pai seguindo as lições do Mestre.
Ave Cristo!
Godofredo sabia que tinha uma missão dada pelo Pai, de construir o Reino de Deus ao seu redor, a partir da purificação do egoísmo do seu coração. Sabia que para fazer isso devia aplicar o amor incondicional em todos seus relacionamentos, fazendo ao outro justamente o que gostaria que fizessem consigo. A sua vida devia ser transparente para todos aqueles que se aproximassem dele, mesmo que seu comportamento fosse em alguns aspectos totalmente contrários à cultura mundana, que privilegia mais a família consanguínea, nuclear, do que a família espiritual, universal. Ele sabia que iria viver uma vida de constantes batalhas, tanto de adversários externos, quanto, principalmente de adversários internos. E estes adversários internos são representados para todos os seres humanos, na forma de instintos que preservam a vida, que são aquelas 7 cabeças do monstro energético que habita em nós, o Behemoth.
Vivendo esse paradigma, Godofredo encontrou-se com sua amiga que mora em outro município, que veio para ficar consigo uma noite em seu apartamento. O amor incondicional era o pano de fundo desse relacionamento, mas o motor que fazia tudo se desenrolar era a libido exacerbada que desejava o prazer do ato sexual. Mas Godofredo estava atento, para não sair da bússola comportamental do Cristo. Sua amiga se mostrava temerosa desse afeto de Godofredo desembocar no ato sexual. Godofredo não poderia agir de forma que causasse constrangimento, mesmo sabendo que por trás das defesas e esquivas de sua amiga, existisse também o desejo dentro dela. Mas Godofredo não podia ser o desbravador de tais obstáculos, jogando contra eles a força dos seus instintos. Não, ele devia e assim fez, de observar onde estava o fator psicológico que dava mais segurança à sua amiga. Descobriu que era a espiritualidade e fez a proposta de se fazer o Evangelho no Lar, algo que ela já havia comentado que tinha interesse em aprender para praticar em sua casa.
Ao ouvir a proposta que Godofredo fazia, sua amiga se mostrou mais confiante e buscou dentro da sua bolsa um livro que havia trazido, O Evangelho Segundo o Espiritismo. Pediu para que Godofredo conduzisse todos os passos que segundo o seu amigo seria a prece inicial, a leitura com reflexão de um texto do Evangelho e a prece final. Assim Godofredo fez. Após a prece inicial ele abriu aleatoriamente o livro, pedindo aos mentores espirituais que estavam presentes e que tinham interesse na evolução deles, apontasse o melhor tema para discussão naquele momento.
O trecho escolhido caiu no início do capítulo, Os Trabalhadores da Última Hora. Godofredo fez a leitura por duas vezes, mostrando onde estava os erros e os acertos, tanto dos trabalhadores que reclamavam da injustiça de terem sido pagos com o mesmo valor daqueles que chegaram depois, no término do dia de trabalho e receberam o mesmo valor, quanto do patrão que mostrou sua bondade com os trabalhadores da última hora, oferecendo a eles o mesmo valor dos primeiros.
Foram considerados os diversos pontos de vista colocados pela lição do trecho, associando ao Reino de Deus, que somos convidados a qualquer momento de nossa vida, em qualquer momento histórico ou qualquer local, cidade, país existente no mundo. Sabemos que, se concordamos em ir trabalhar na seara do Senhor, para construir o Seu reino de amor, iremos receber o mesmo valor que os primeiros trabalhadores receberam.
Após as devidas reflexões da implicação da parábola em nossas vidas atuais, Godofredo fez a prece final, agradecendo ao Pai e a todos os presentes espirituais, encarnados e desencarnados que estavam presentes nessa singela reunião. Tanto os mentores espirituais colocados em maior nível evolutivo, quanto aqueles espíritos desejosos de sexo que chegaram atraídos pelo alto nível vibracional dos desejos libidinosos. Mas receberam uma lição importantíssima para seus espíritos retomarem o Caminho da Vida eterna que o Mestre apontou, seguindo sempre a bússola comportamental de não fazer nada ao outro fora daquilo que desejamos ser feito a nós.
Tendo ambos participado desse simples Evangelho no Lar, ficaram calados um ao lado do outro, com simples toques corporais, sem qualquer avanço para áreas erógenas. Estava aberto o período de sinalização para o possível aprofundamento desses afetos e que poderiam culminar no ato sexual. Mas essa sinalização não ocorreu, e Godofredo bem interpretou os conflitos existentes na alma de sua amiga e que não seria conveniente nenhuma tentativa de avançar esse sinal, pois estaria fora da rota apontada pela bússola comportamental do Mestre.
Após Godofredo ter se sentido vitorioso em tal teste no enfrentamento da libido, percebeu que associado a esse teste havia outro que esperava uma resposta. Este era um teste ético, onde a filha do primo, já falecido precocemente, mas que tanto o ajudou a estudar e adquirir o status que hoje detém, estava precisando de ajuda para atenuar suas grandes dificuldades com a vida. Com ela Godofredo não tinha nenhum apelo libidinoso, mas o apelo ético era forte. Godofredo decidiu que apesar de suas dificuldades financeiras do momento, ele não poderia deixar de ajudar, proporcionalmente, aquela ajuda solicitada à distância.
Feito tudo isso, apesar da turbulência que os instintos provocavam nesse ponto da jornada de Godofredo, ele sentia que não havia desviado do Caminho que o Mestre ensinava e agradeceu pela bússola comportamental que agora possuía, pois em qualquer momento, por mais tenebroso que fosse o trajeto da jornada a ser percorrido, ele não correria o risco de sair do Caminho da sua missão, construir a família universal, o Reino de Deus e se aproximar do Pai.
A vida se desenvolve nos planos material e espiritual, conforme o nível evolutivo em que nos encontramos. A idade biológica que mostramos aqui na materialidade pode muito bem destoar da idade espiritual que possuímos, podendo uma criança aqui encarnada ser um espírito bem mais experiente e evoluído do que um idoso prestes a desencarnar. Para ser uma pessoa bem instruída no processo da vida, é importante o conhecimento dessa acoplação do mundo espiritual ao material, da paternidade espiritual com o Criador dos universos e da necessária compreensão de que somos todos irmãos e que devemos fazer a vontade do Pai, como o Mestre, Jesus de Nazaré ensinou.
Assim, todos que estamos aqui encarnados no mundo material, temos uma missão a cumprir, que tenhamos ou não consciência disso. Alguns tem a missão de pagar por algum delito praticado em vivências passadas; outros de aprender ou de ensinar algo necessário ao processo evolutivo. De qualquer forma, seja qual for o que estejamos fazendo, corrigindo, pagando ou expiando, sempre estamos aprendendo e ensinando.
Eu acredito que tenho uma missão associada ao aprendizado e ensinamento, relacionado com as lições que o Cristo veio nos ensinar. Devo absorver o ensinamento do Cristo na forma que Ele ensinou, como o Caminho da Verdade em direção à Vida eterna, na proximidade com o Pai. Dessa forma, não posso colocar nenhum obstáculo para entender e praticar a pureza da lição. Entendo o Pai espiritual como o Deus, o Criador de todos e de tudo; entendo que por isso devo agir com fraternidade com todos, fazendo ao próximo aquilo que desejo ser feito a mim. Entendo que a energia do Pai se expressa no amor incondicional, e que agindo assim estou construindo a família universal hierarquicamente superiora à família nuclear, consanguínea, e me tornando cidadão do Reino de Deus a partir da limpeza do egoísmo em meu coração.
Aplicar esse conhecimento adquirido como verdade essencial, acima de qualquer preconceito ou bloqueio de qualquer natureza, fez me afastar da cultura em que me insiro, passando a viver num Reino que não é deste mundo. Isso implicou em quebrar as regras do casamento em que eu vivia, respeitando o amor exclusivo à minha esposa, como foi os meus votos no casamento. Percebi que agora eu estava fazendo um voto mais forte, com o Cristo, com o Pai. Deveria trocar o amor exclusivo a uma pessoa, pelo amor inclusivo ao próximo, seja de qual natureza ou gênero ele seja, homem ou mulher. No caso de ser mulher, havia um problema: acompanhava o desejo instintivo de aprofundamento da relação afetiva que podia chegar ao nível sexual. Poderia ser esse um motivo para interromper o fluxo do amor incondicional? Usei a bússola comportamental que o Mestre ensinou, de fazer ao próximo aquilo que desejamos ser feito a nós, ou o seu inverso, de não fazer ao próximo aquilo que não desejamos para nós. Fazendo assim, e vendo que, se essa bússola apontasse para a realização do comportamento, qualquer que fosse ele, eu devia fazer.
Isso me tornou um pária social, dentro da nossa cultura, onde todos mantêm, hipocritamente, um falso relacionamento com o amor exclusivo no ambiente familiar. Eu assumi o amor inclusivo dentro do meu relacionamento conjugal, contando tudo a minha esposa e dando a ela a mesma liberdade de relacionamentos que eu passei a ter.
Tudo isso me afastou da cultura deste mundo no qual vivemos e passei a me sentir dentro do mundo espiritual, do Reino que não é deste mundo. Desenvolvo meu trabalho de médico e professor com esse pano de fundo espiritual, deixando em cada relação com o próximo um amigo, mesmo que tenha com alguns um forte apelo instintivo. Desenvolvo um trabalho na comunidade da Praia do Meio como um laboratório onde procuramos servir aquelas pessoas, ajudando na sobrevivência digna do corpo físico e na evolução moral da alma.
Assim entendo a minha missão, engajado neste projeto cristão, onde o maior foco é contribuir com a evolução biológica e espiritual dos meus irmãos, sem qualquer pretensão de receber qualquer tipo de benefício material por este trabalho.